Atualmente, quase três milhões de pessoas em todo País aguardam na fila o atendimento agendado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os segurados tiveram seus benefícios suspensos e precisam passar por perícia para retomar os recebimentos. O problema é que muitos só estão conseguindo o agendamento para os meses de março ou abril de 2026. A autônoma Cely Batista Alves, que teve seu auxílio-doença suspenso, só conseguiu agendamento para março. Até lá, ficará sem o benefício. Ela conta que quebrou o joelho em 2015 e, de lá pra cá, teve várias complicações que resultaram em problemas como artrose, além de bico de papagaio e hérnia de disco na coluna. Há um ano, Cely também caiu e trincou dois ossos da nuca e ainda foi diagnosticada com uma fibromialgia. Ela conta que ficou com benefício suspenso por seis meses neste ano. Depois, voltou a receber apenas R$ 570, sem entender que descontos haviam sido feitos. No mês de outubro, recebeu R$ 1.570, mas seu auxílio voltou a ser suspenso neste mês. “Depois que quebrei o joelho, fiquei um ano em tratamento, nunca mais consegui o movimento da perna como era antes e não tenho força nela”, diz.