O fim dos benefícios tributados para empresas de eventos, turismo e lazer, contidos no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), pode ameaçar a recuperação do setor, o mais castigado pelas medidas de distanciamento social, durante a pandemia da Covid-19. É o que alegam representantes de várias entidades destes segmentos, que estiveram nesta quarta-feira (7) no Congresso Nacional para pedir aos parlamentares a manutenção do programa. Segundo eles, estas empresas ainda se recuperam de dois anos sem atividades e muitas estão endividadas. O Perse foi instituído em 2021 para tentar reduzir os prejuízos do setor, através de ações emergenciais e temporárias. O programa concedeu alíquota zero de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), do PIS/Pasep e Cofins para as empresas contempladas.