Além de continuar expandindo para novas áreas do território goiano, a irrigação também deve ganhar cada vez mais recursos tecnológicos. O CEO da Pivot, Cauê Campos, informa que o objetivo atual da empresa é utilizar as tecnologias disponíveis no mercado para aprimorar o sistema, deixando-o ainda mais eficiente. Segundo ele, um dos desafios é levar os serviços de internet para os pivôs comercializados pela empresa. “A partir disso, eles poderão ser monitorados totalmente de forma remota”, destaca. Hoje, através da inteligência artificial, a tecnologia permite avisar para o produtor a quantidade certa de água que ele precisar jogar na planta. Um dos desafios é a infraestrutura nas propriedades. Cauê lembra que a empresa já conseguiu dobrar a oferta de mão de obra capacitada para seus serviços, através da instalação de um centro de treinamento em Unaí (MG). “O mercado agrícola nunca esteve tão aquecido no País, com recordes de vendas de máquinas e equipamentos”, ressalta. Para Bruno Marques, da Irrigo, a irrigação atual vem quebrando o paradigma de que retira um grande volume de água nos períodos mais críticos de seca. Ela garante água também nos períodos de déficit hídrico, como veranicos no período chuvoso, mas não resulta em desperdício dos recursos hídricos, que devem ser utilizados dentro de seus limites ecológicos para garantir a sustentabilidade para todos os usos, enfatiza. O produtor Fernando de Paiva diz que esta eficiência no uso da água também é garantida com a constante modernização dos equipamentos, visando um melhor retorno econômico.