Os impactos da atual jornada de trabalho mostrados em pesquisa nacional, que está em fase final e será lançada em julho, mas com os resultados já disponíveis divulgados, são vividos a cada dia pela operadora de caixa de uma atacadista e estudante no período noturno A.L. “Falta tempo até para dormir”, diz ela, que prefere não se identificar diante da polêmica causada por proposta de mudança dessa escala no Brasil, que tramita na Câmara dos Deputados. O estudo mostra que a maioria de empregadores e supervisores é contrária à proposta. 🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp A.L. é branca, tem 32 anos, mora em Aparecida de Goiânia e conta que sempre enfrentou longas jornadas trabalhando em grandes redes de lojas em shopping centers. Em 2018, ficou desempregada, precisava muito garantir o sustento e conseguiu a vaga atual, em que recebe R$ 1.680 por mês. “Precisava comer”, resume. Seus deslocamentos são de ônibus para o trabalho e depois para o Câmpus Samambaia da UFG, onde estuda.