Quem dera fosse brincadeira, mas a verdade é que o aplicativo de mensagens WhatsApp deixará de funcionar em alguns sistemas operacionais até dezembro de 2016. O anúncio foi feito pela própria empresa em seu <a href="https://blog.whatsapp.com/10000617/Suporte-do-WhatsApp-para-aparelhos-celulares?">blog</a>.De acordo com a publicação, a suspensão do aplicativo em alguns aparelhos surgiu através da constatação de que quando o Whatsapp iniciou, em 2009, “a maneira com que as pessoas utilizavam smartphones era bem diferente do que é hoje”.Na época, quem comandava o mercado de smartphones era os sistemas operacionais desenvolvidos pela BlackBerry e Nokia, enquanto Google, Apple e Microsoft, responsável por 95% das vendas atuais de aparelhos celulares, totalizavam, em 2009, apenas 25%.Com esta mudança, de mercado e de comportamento, e mirando no futuro, a equipe do Whatsapp optou por suspender o suporte do aplicativo para algumas plataformas de celular.Veja se o seu aparelho entra na lista:<ul>	<li>BlackBerry, incluindo BlackBerry 10</li>	<li>Nokia S40</li>	<li>Nokia Symbian S60</li>	<li>Android 2.1 e Android 2.2</li>	<li>Windows Phone 7.1</li></ul>A Empresa considerou a decisão como difícil de ser tomada, mas necessária. O objetivo da ação é o de oferecer aos usuários melhores maneiras de se comunicarem através do aplicativo, evolução que não seria possível se o Whatsapp continuasse oferecendo suporte às antigas atualizações. “Por mais que estes aparelhos celulares tenham feito uma importante parte em nossa história, eles não possuem a capacidade requerida para que possamos expandir os recursos de nosso aplicativo no futuro”.Portanto, se o seu aparelho entra na lista dos sistemas que terão o WhatsApp suspenso, a única maneira de continuar usufruindo do serviço é adquirindo um novo aparelho celular que se encaixe no perfil exigido pela empresa.

WhatsApp não vai mais funcionar em todos os aparelhos; confira

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<img attr-cid="policy:1.1429436" attr-version="policy:1.1429436:1732220986" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.1429436/WhatsApp.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Com o novo mecanismo, um texto com o que é falado nas mensagens aparecerá logo abaixo da mensagem de voz. (Reprodução)

Você sabia que o Brasil envia quatro vezes mais áudios de WhatsApp do que qualquer outro país no mundo? Nesse cenário, é comum que usuários do aplicativo recebam mensagens de voz em momentos inesperados, durante reuniões ou em locais com muito barulho.

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Pensando nisso, a Meta, empresa dona do WhatsApp, do Instagram e do Facebook, anunciou que irá habilitar o recurso de transcrição de áudios para todos os seus usuários. Com o novo mecanismo, um texto com o que é falado nas mensagens aparecerá logo abaixo da mensagem de voz.

<img attr-cid="policy:1.3201969" attr-version="policy:1.3201969:1732220986" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3201969/WhatsApp Image 2024-11-21 at 17.26.44.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
A transcrição começa a ser liberada oficialmente nesta quinta-feira (21) (Divulgação/Whatsapp)

A transcrição começa a ser liberada oficialmente nesta quinta-feira (21), mas o recurso já estava sendo ativado para alguns usuários como teste há alguns dias. A modalidade pode ser ativada em cinco idiomas: português, inglês, espanhol, russo e hindi. Segundo a Meta, há previsão de que o recurso seja disponibilizado globalmente em alguns meses.

Em nota, a empresa afirma que as transcrições serão geradas no dispositivo do usuário para que mais ninguém, nem mesmo o WhatsApp, possa ouvir ou ler mensagens pessoais. "As transcrições serão renderizadas no dispositivo, portanto as mensagens de voz pessoais permanecem criptografadas de ponta a ponta", diz o grupo.

A meta diz que o recurso facilitará a conversa entre usuários em momentos em que não é possível escutar um áudio.

<h2>Como ativar?</h2>

Por enquanto, a transcrição de áudio fica desativada de forma automática. Os usuários que desejam utilizá-la devem fazer a ativação seguindo o passo a passo abaixo:

- Abra o aplicativo do WhatsApp;

- Toque em 'Configurações';

- Toque em 'Conversas';

- Ative ou desative a opção 'Transcrição de mensagens de voz';

- Ao ativar a opção 'Transcrição de mensagens de voz', selecione o 'Idioma de transcrição'.

COMO RECEBER TRANSCRIÇÕES DE MENSAGEM DE VOZ?

- Ative a transcrição de mensagens de voz no celular;

- Toque e segure uma mensagem de voz e, em seguida, toque em 'Transcrever';

- Toque no ícone em formato de seta para exibir a transcrição completa.

A Meta explica que pode levar um tempo até que a transcrição de uma mensagem de voz fique disponível.

Caso o usuário receba uma mensagem de que a transcrição está indisponível, é possível que o idioma configurado para a transcrição não seja o mesmo da mensagem recebida ou algumas palavras não sejam reconhecidas (possivelmente devido a barulho ao fundo).

Por estar em fase de testes, é também possível que as transcrições apresentem erros.

WhatsApp lança recurso que transforma áudios em mensagens de texto

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tecnologia

A primeira edição do Pequi Summit foi realizada nesta quinta-feira (19), promovida pela TV Anhanguera e Grupo Jaime Câmara, em parceria com a Meta, empresa que administra o Instagram, Facebook, Threads e WhatsApp. O evento foi uma conversa entre os veículos de comunicação, influenciadores goianos, e representantes da plataforma, para compartilhar boas práticas de criação de conteúdo orgânico, para garantir resultados nas redes sociais.

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As palestras foram ministradas pelo head de conteúdo da Meta no Brasil, Rafael Déa, com 20 anos de experiência em mídia e monetização de produtos digitais, como na ESPN e Globosat. Também contribuiu, do setor de relacionamentos com Criadores de Conteúdo, Figuras Públicas e Grupos de Mídia da Meta, André Maranhão, que tem mais de 13 anos de experiência em mídia e tecnologia, com passagem na área de Negócios Internacionais do Grupo Globo.&nbsp;

Além deles, o diretor de Programação da TV, Carlyle Ávila também participou da conversa. Ao POPULAR, Carlyle explicou que o evento abriu espaço para a TV e os jornais estarem juntos com os influenciadores. “A comunidade de influenciadores é relevante e significativa hoje para Goiás, e tem uma quantidade grande hoje de pessoas que estão passando a ter uma repercussão nacional. Isso que é bacana, estimular essa troca de conhecimento nesse cenário de comunicação ”, disse.

O evento foi dividido em dois momentos. O primeiro deles foi interno, para os colaboradores da casa, a fim de debater o “mercado digital dentro da própria empresa”, disse Carlyle. O segundo, foi “a gente compartilhando isso com o mercado externo, que é a cidade de Goiânia”, disse, ao receber os influenciadores para uma verdadeira aula de engajamento e produção de conteúdo voltada para as plataformas da Meta.

Os palestrantes ensinaram sobre como estratégias de conteúdo se aplicam a cada um das redes sociais, abordando como estas podem ser canais de monetização e engajamento. Com isso, os participantes puderam firmar novas parcerias e colaborações, promovendo o crescimento profissional de todos no cenário digital.

TV Anhanguera realiza evento sobre criação de conteúdo digital

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REDES SOCIAIS

Pessoas em situação de vulnerabilidade social com mais de 60 anos interessadas em entender melhor o mundo digital têm até sexta-feira (30) para se inscrever na segunda etapa do programa Cidadão Tech, uma iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). A política pública, que começou no início deste ano, visa promover a inclusão digital e estimular o uso consciente, sustentável e seguro da tecnologia. Dados oficiais mostram que em Goiás está aumentando o acesso de pessoas idosas à internet, mas são elas as mais vulneráveis em relação a golpes e notícias falsas.

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A experiência inicial em cinco cidades - Goiânia, Catalão, Mineiros, Santo Antônio do Descoberto e Senador Canedo - foi um sucesso. Vânia Bareicha, superintendente de Transformação Digital da Secti, explica que foram atendidos cerca de 150 alunos, com idades entre 60 e 95 anos, com 60 horas de aulas. “Tínhamos uma meta de atingir 75% de formandos e ultrapassamos esse objetivo. Em Senador Canedo, por exemplo, todos os 36 alunos vão receber seus certificados e em Mineiros, 93% dos 28 matriculados inicialmente.”

A técnica de enfermagem aposentada, Maria Santos Souza, 66 anos, moradora da Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia, soube do curso de inclusão digital no Abrigo Sagrada Família, instituição da OVG onde faz pilates e hidroginástica. “Me ajudou bastante porque estou com dificuldade de memorizar. Os instrutores têm boa vontade, são acolhedores. Se depender de mim, o curso não pode acabar porque o resultado foi muito positivo.” Maria conta que as duas filhas vivem em outras cidades e ela não tinha a quem recorrer.

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Vânia revela que o mais impactante foi o agradecimento. “Eles nos agradeceram por terem sido lembrados porque se sentem esquecidos.” Maria de Fátima Arriel de Souza, 66, que mora no Jardim Olímpico, em Goiânia, elogia a iniciativa e conta que está se sentindo amparada. “Aprendi muito. Eu tinha medo de mexer no celular, me sentia insegura, mas os instrutores me ajudaram a não cair em golpes.” Ela e a colega Maria Santos dizem que a interação com os outros alunos e a convivência fizeram muita diferença no cotidiano delas.

“Queríamos entregar uma experiência humana e mais perto da realidade deles possível e atingimos esse ponto”, diz Vânia. O curso, explica, possui três eixos: alfabetização e socialização digital; serviços e proteção online; e aplicações práticas das tecnologias digitais. Foi um plano construído pelos próprios alunos. “Tem uma parte de redes sociais e eles não quiseram Instagram e Facebook, optaram pelo Tik Tok e Whats App. Alguns queriam até o Tinder”, conta a superintendente, rindo. As aulas, revela, são movimentadas, com muito barulho e interação. “Eles sofrem no dia a dia porque os filhos não têm tempo de ajudá-los e os netos não têm paciência.”

<h2>Inscrições</h2>

Em razão do período eleitoral, a segunda etapa do programa Cidadão Tech será realizada até dezembro deste ano nos mesmos municípios onde os cursos foram oferecidos na primeira fase. Além de Goiânia, há vagas para Mineiros, Catalão, Santo Antônio do Descoberto e Senador Canedo. As inscrições ficam abertas até sexta-feira (30) em qualquer unidade dos Centros de Referência de Assistência Social das cidades mencionadas ou pelo site goias.gov.br/inovacao/programa-cidadao-tech/.

As aulas começam no dia 2 de setembro. No dia 5, às 10 horas, em Goiânia, haverá o lançamento oficial da segunda fase e formatura dos alunos da capital e de Senador Canedo que frequentaram as aulas na primeira etapa. A cerimônia será na sede da OVG, parceira do programa. Os concluintes dos demais municípios vão receber os diplomas pessoalmente pela equipe da Secti.

<h3>Cresce o número de vovôs conectados em Goiás&nbsp;</h3>

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada neste mês de agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que no Brasil o grupo de pessoas com mais de 60 anos é o que mais cresce no acesso à internet. Em 2016, menos de um em cada quatro (24,7%) idosos acessava a rede. Em 2019, 44,8% desse público tinha contato com a internet, e em 2023 ficou em 66%, uma expansão de 21,2 pontos porcentuais.&nbsp;

Em Goiás, que segundo a Pnad, tem o maior porcentual de pessoas do País, acima dos 10 anos, que utilizam a internet (93,3%) - a média nacional é de 88% - o avanço dos idosos no mundo digital também impressiona. Embora seja o menor porcentual (74,6%) em 2023, na série histórica que começou em 2016, esse grupo foi o que mais cresceu. Naquele ano eles ocupavam apenas 21,5%.

O mesmo cenário foi verificado em pesquisa divulgada em março deste ano pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Estudo realizado pela Offer Wise Pesquisas mostrou que o porcentual de pessoas com mais de 60 anos no Brasil navegando na rede mundial de computadores cresceu de 68%, em 2018, para 97%, em 2021. Entre os interesses do grupo pela internet estão economia, política, esportes e outros assuntos (64%), contato com outras pessoas (61%) e busca de informações sobre produtos e serviços (54%). A grande maioria (84%) utiliza o telefone celular como meio de acesso.&nbsp;

Por estarem cada vez mais conectados, são os idosos os principais alvos de quadrilhas especializadas em crimes cibernéticos. Em 2024, até junho, a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos recebeu mais de 21 mil denúncias desse tipo. “Os golpes sofridos por idosos nos preocupou muito, por isso criamos o programa Cidadão Tech. Em 2024 queremos impactar 300 idosos que vivem em vulnerabilidade social”, afirma Vânia Bareicha, da Secti.

Inscrições para cursos gratuitos de inclusão digital para pessoas com mais de 60 anos estão abertas

Conectados

Goiás tem o maior porcentual do País de pessoas de 10 anos ou mais que utilizam internet. Em 2023, das 6,4 milhões de pessoas nessa faixa etária, 6 milhões (93,3%) acessaram a internet. O porcentual goiano está acima da média nacional de 88%. O número cresce desde 2016, ano em que a informação começou a ser aferida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Goiás registrou 71% de pessoas de 10 anos ou mais utilizando a internet. O aumento do uso de celulares ajuda a explicar o cenário atual, mas especialista chama a atenção para experiências diferentes entre os usuários.

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Com relação à frequência de utilização da internet, Goiás foi o 3º Estado mais bem colocado do Brasil, levando em consideração as pessoas utilizam a internet todos os dias, com registro de 95,9%, ficando atrás apenas de Rondônia (96,8%) e do Distrito Federal (96,1%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que é a mesma usada para levantar informações sobre desemprego e renda. O período de referência é dos últimos três meses anteriores à entrevista.

Com relação à idade dos usuários, chama a atenção a faixa etária de 60 anos ou mais, que apresentou o menor porcentual de utilização da internet (74,6%). Entretanto, vale destacar que os idosos também tiveram o maior crescimento ao longo da série histórica, passando de 21,5%, em 2016, para 74,6%, em 2023. O mesmo aconteceu em relação ao nível de instrução dos usuários. Apesar de o grupo das pessoas sem instrução e fundamental incompleto terem apresentado o menor porcentual de utilização da internet (83,2%), ele também registrou o maior crescimento porcentual quando comparado 2016 (47,2%) e 2023 (83,2%).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/goias-ganhara-segundo-presidio-exclusivo-lgbtqiapn-1.3165166" target="_blank">Goiás ganhará segundo presídio exclusivo LGBTQIAPN+</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/38-2-dos-municipios-goianos-n-o-alcancam-meta-do-ideb-1.3165155" target="_blank">38,2% dos municípios goianos não alcançam meta do Ideb</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/desafios-pos-pandemia-ainda-persistem-no-ensino-medio-em-goias-1.3165149" target="_blank">Desafios pós-pandemia ainda persistem no Ensino Médio em Goiás</a></div>

<h2>Meios</h2>

Em Goiás, o principal meio pelo qual a população acessa a internet é pelo celular (99,2%), sendo que 43,9% das pessoas utilizaram somente o telefone móvel para acessar a internet no ano passado, o que demonstra a centralidade do equipamento na inclusão digital. Para se ter ideia do avanço do uso de celulares no Estado, em 2023, 92,3% das pessoas de 10 anos ou mais possuía um celular. Esse é o segundo maior porcentual do País, perdendo apenas para o Distrito Federal (93,5%). A média nacional ficou em 87,6%.

O uso de televisões para acessar a internet seguiu a tendência dos celulares, passando de 11,2%, em 2016, para 45,8%, em 2023. Ao mesmo tempo, o porcentual de domicílios goianos com acesso a serviço de televisão por assinatura caiu e, em 2023, foi o menor da série histórica: 19,4%. Os motivos apontados para não ter o serviço foram a falta de interesse (59,6%) e o custo elevado (26,9%). Na contramão das televisões e dos celulares, o uso de computadores e tablets caiu praticamente pela metade ao longo da série histórica. O número foi de 61%, em 2016, para 34,6%, em 2023.

Em relação à finalidade do uso da internet, a maioria das pessoas afirmou utilizá-la para conversar por chamadas de voz ou vídeo, para enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail e para assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes. “São dados bastante ilustrativos sobre o que vem acontecendo no Brasil”, aponta Edson Vieira, superintendente estadual do IBGE.

Professor de Marketing da Universidade Presbiteriana Mackenzie e doutor em Administração pela Universidade de São Paulo (USP), Altair Camargo alerta que apesar do avanço da democratização do acesso à internet por meio do celular, os usuários continuam vivenciando experiências diferentes, que variam de acordo com fatores como a velocidade da internet e o tipo de aparelho utilizado, o que cruza com a renda e o grau de instrução dos usuários. “Temos operadoras telefônicas que oferecem, por exemplo, acesso gratuito ao WhatsApp, o que facilita o acesso. Entretanto, quando falamos de serviços que demandam uma internet mais rápida e outros equipamentos, percebemos que o acesso ainda é mais nichado”, avalia.

<h3>Sem acesso</h3>

O IBGE também estimou que 429 mil pessoas não utilizaram a internet no ano passado em Goiás. Desses, 55,1% referiram que o motivo da não utilização foi que não sabiam utilizá-la. Na sequência, 21,2% apontaram a falta de necessidade e 10,1% relataram que o serviço de acesso à internet ou equipamento eletrônico necessário era caro. Camargo frisa que, atualmente, as pessoas que não usam a internet passam por mais dificuldades de acesso a contas bancárias, agendamento de serviços de saúde, emissão de boletos, dentre outros. “Acabam ficando excluídos de uma série de atividades sociais”, pontua.

O número converge com as 493 mil pessoas de 10 anos ou mais que não tinham celular para uso pessoal em 2023 no Estado. Do total, 30,6% afirmaram que não possuíam o aparelhos por não saberem usá-lo, 19% relataram falta de necessidade e 17,3% disseram que o celular ou serviço era caro. Foi verificado que pessoas negras e sem instrução ou com ensino fundamental incompleto possuem menos aparelhos do que as brancas e mais instruídas.

Ao mesmo tempo, Goiás apresentou progresso no que diz respeito ao acesso gratuito à internet em locais públicos. O avanço mais significativo foi no acesso gratuito à internet em praças ou parques públicos, que passou de 3,6%, em 2022, para 8,6%, em 2023. “Nesse sentido, não basta só oferecer a internet. Ela também tem de funcionar e o poder público precisa comunicar à população que ela existe, além de ensinar o cidadão a usá-la”, finaliza.

<img attr-cid="policy:1.3165184" attr-version="policy:1.3165184:1723857870" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3165184/170824-vidt_conectados.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
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