O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) afirmou, em nota, que irá apurar o caso do médico ginecologista suspeito de abusar sexualmente de pacientes em um hospital de Goiânia. Três mulheres procuraram a delegacia para denunciar a conduta do médico Joaquim de Souza Lima Neto, de 58 anos, que acabou preso na manhã desta terça-feira (23). A entidade afirma que dará “prosseguimento às providências cabíveis” assim que tiver posse da documentação relacionada ao caso e que a apuração dos fatos ocorrerá de forma ágil, “em razão da gravidade do que já foi divulgado”.De acordo com as pacientes, Joaquim praticava atos libidinosos durante consultas ginecológicas. Em uma delas, ele teria chegado a proticar sexo oral.Os três casos ocorreram em dezembro do ano passado. No entanto, o médico já havia sido condenado por violação sexual mediante fraude, em 2015, a fazer serviços comunitários e pagar multa. O ginecologista recorreu da pena em liberdade e aguardava o julgamento do recurso exercendo normalmente a profissão.A reportagem tentou contato com advogado do médico por telefone, mas ele não atendeu as ligações.Confira a íntegra da nota:"O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE GOIÁS – CREMEGO, informa à toda a classe médica e à população em geral que, cumprindo o seu dever legal de fiscalizar o exercício da medicina e zelar pelo respeito à ética médica e à dignidade da pessoa humana, irá apurar os fatos noticiados na imprensa nesta manhã, relativos à prisão do médico ginecologista J.S.L.N., suspeito de abusar sexualmente de pacientes.Comunica que dará celeridade à apuração de tais fatos em razão da gravidade do que já foi divulgado, e que, quando da posse da documentação concernente, dará prosseguimento às providências cabíveis."