Um inquérito policial militar foi aberto na Corregedoria da PM para investigar a ação dos quatro policiais do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT), que mataram um refém e um assaltante durante abordagem em Senador Canedo, no sábado (25).Em entrevista à TV Record, que foi apresentada para a reportagem a um questionamento feito via assessoria de imprensa, o comandante geral da PM, coronel Divino Alves, disse que avalia preliminarmente que houve erro na ação policial. “Pelas imagens, o que nós verificamos ali, sem efetuar pré julgamentos, eu particularmente entendo, enquanto comandante geral da corporação, que houve erro por parte do meu efetivo quando dessa abordagem. Agora, o desenrolar do inquérito policial militar é que vai esclarecer essa situação. Quando eu digo erro, não significa que houvesse dolo na ação, a intenção, digo que houve erro no procedimento adotado ali, naquela situação”O coronel ainda garantiu que se prontificou a conversar com os familiares e teria tentado entrar em contato através de um policial amigo em comum com os parentes da vítima. “Uma vida se perdeu e enquanto pessoa, enquanto comandante geral dessa instituição, eu me vejo também na obrigação de levar aos familiares o sentimento de dor da minha instituição”, afirmou Alves. Os policiais da GPT envolvidos no caso não eram de Senador Canedo. Eles realizavam um serviço de patrulhamento na cidade em formato de hora extra remunerada.