A defesa do médico ginecologista Joaquim de Souza Lima Neto, de 58 anos, preso preventivamente na manhã desta terça-feira, 23, por suspeita de abusar sexualmente de pacientes, defende a possibilidade de haver um acordo de pessoas para prejudicá-lo. O advogado Simplício José de Sousa Filho disse à reportagem que ainda está apurando a origem das denúncias para em seguida se pronunciar publicamente. O médico nega o crime.Segundo a defesa, não é a primeira vez que Joaquim sofre um processo do tipo. Em 2005 ele teria sido acusado de abusar de uma paciente e foi absolvido por falta de provas. “Se trata de alguém que tem 35 anos de profissão e não está no mercado por acaso. Vamos fazer o possível e o impossível para demonstrar a idoneidade dele”, defende Simplício. Já em 2015, de acordo com informações da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), o médico foi condenado por um caso semelhante ao que é investigado agora. No entanto, a defesa recorreu e o processo ainda está em tramitação. A Deam investiga três denúncias de mulheres que dizem ter sido abusadas sexualmente pelo ginecologista durante consultas e exames médicos. O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) disse que vai apurar o caso.-Imagem (1.1445248)