Sem comunicação via rádio entre o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) e entre as viaturas desde abril deste ano, a Polícia Militar deve começar o ano com o serviço em funcionamento.É o que garante nota da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) enviada ontem ao POPULAR.Na sexta-feira, quando dois militares foram baleados em um confronto com assaltantes no Setor Pedro Ludovico, o jornal recebeu mensagem via WhatsApp de que “cada viatura na rua seria uma ilha”, sem comunicação com o Copom e portanto, sem condição de pedir reforço quando necessário.Na mensagem, os militares denunciavam que era preciso ligar do próprio celular para a central e para celulares particulares de colegas de farda para acionar o reforço para a ocorrência.A SSPAP rebate a crítica. Diz que “mesmo com os equipamentos danificados, a comunicação via rádio entre as viaturas está normal”, estando prejudicada a comunicação das viaturas com o Copom via rádio em algumas áreas da capital.A secretaria também ressalta que há outras ferramentas, como tablets, aplicativos específicos e celulares funcionais à disposição da tropa.A central de rádios da PM foi danificada em abril deste ano por um raio.A SSPAP realizou dois pregões para o reparo do sistema e como não houve interessados, contratou-se o serviço com dispensa da licitação.ContratoO contrato foi firmado dia 18 de novembro ao custo aproximado de R$ 79 mil.Na nota, a SSPAP informa que existe projeto para adoção de rede digital de rádio, que vai permitir “conexão com o Sistema Nacional de Comunicações Críticas (Sisnac) e cobrirá aproximadamente 60% do território goiano. O investimento, estimado em R$ 20 milhões, contará com recursos estaduais e da União, por meio de convênio”.