Até o dia 30 próximo, os motoristas que trafegam pelas BRs 153 e 060 pagarão pedágio em quatro praças, instaladas em Alexânia, Goianápolis, Professor Jamil e Itumbiara. A Triunfo Concebra, concessionária responsável, aguarda a publicação do laudo final da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) até sexta-feira.De acordo com a assessoria de imprensa da Triunfo, após a publicação, a empresa terá dez dias para realizar a operação de educação, onde o usuário que passar pelo local será orientado sobre os valores e receberão panfletos explicativos. Só após esse período começará a cobrança. Na prática, quanto antes o laudo for publicado, mais cedo será cobrado o pedágio.Como já foi divulgado pelo POPULAR, o valor será atualizado até a data de cobrança, conforme a variação do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA), mas a expectativa é que fique entre R$3 e R$5, dependendo do trecho de cobertura da praça.Expectativa A reportagem esteve ontem na praça entre os trevos de Goianápolis e Anápolis, onde foi verificado o pleno funcionamento das 23 cabines, bem como a conclusão das obras. Na espera pela cobrança, moradores e comerciantes da região relatam a expectativa quanto aos valores.“Algumas pessoas afirmam que o pedágio trará benefícios para as rodovias e contribuirá para um tráfego melhor. Quem trabalha em Goiânia e mora em Anápolis poderá fazer a volta por Nerópolis para evitar o pedágio, mas dependendo da quilometragem do trajeto, não compensa”, diz o atendente do Requeijão da Vovó Onízia, lanchonete há 500 metros da praça, Enos Inácio da Silva.Enos mora em Teresópolis e faz o trajeto de 15 quilômetros, quatro vezes por dia, de carro. Já Junior César de Freitas, frentista do Posto Pequi 2, que também fica próximo ao pedágio, mora em Goianápolis e faz o trajeto de 10 quilômetros duas vezes ao dia de moto. Ambos os jovens passarão pelo pedágio e a expectativa é em relação ao valor que será cobrado.A isenção da tarifa ou redução de valores para as pessoas que moram numa cidade e cortam o trecho da rodovia para trabalhar em outra é uma das perspectivas do proprietário do Requeijão da Vovó Onízia, César Rezende Fernandes.“Disseram que os carros de transporte de mercadorias poderiam ser isentados, os demais não souberam explicar. A fábrica é em Teresópolis, mas temos loja após o pedágio, além das minhas duas filhas que estudam em Anápolis. Passaríamos pelo local mais de dez vezes por dia”, diz César.-Imagem (Image_1.877035)-Imagem (Image_1.877036)-Imagem (Image_1.877038)