O edital para o leilão da Celg Distribuição (Celg D), que estava previsto para ser divulgado no fim de fevereiro, ainda é elaborado, segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Isso pode atrasar em alguns dias o processo de desestatização, pois o Tribunal de Contas da União (TCU) precisa analisar e, a contar da publicação, seriam necessários trinta dias. O leilão estava previsto para o fim deste mês. De acordo com o TCU, ainda não há deliberação sobre a desestatização da distribuidora e nem data para que isso ocorra. Enquanto isso, reuniões com investidores para apresentar a operação estão acontecendo todas as semanas. As últimas, de maneira individual, ocorreram em São Paulo e no Rio de Janeiro. Segundo a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, estrangeiros também têm procurado conhecer mais a empresa em visitas ao Brasil. Em paralelo, o governo negocia há cinco meses dívida de R$ 1,9 bilhão atrelada à venda. “Estamos na etapa final para que a venda seja interessante do ponto financeiro para o Estado. Os recursos vão ser empregados de forma que o Estado se beneficie por cada real", disse a secretária.