Uma das startups goianas que mais se destacou nos últimos anos, a EntregaWeb, que atua com entrega de comida, foi vendida para a Delivery Much, do Rio Grande do Sul, uma das líderes do seguimento em sua região. O acordo foi assinado no início de abril e o comunicado oficial sobre a venda da empresa, que tem mais de 70 mil usuários cadastrados, com a mudança do sistema, ocorre amanhã.Ex-CEO do empreendimento goiano e novo manager regional Centro-Oeste da Delivery Much, Celso Brandão diz que desde 2014 ele e os sócios recebiam ofertas. “Não vendemos porque acreditávamos que o mercado poderia crescer, o que realmente aconteceu”, afirma.Um termo de confidencialidade impede que o valor pelo qual a EntregaWeb foi vendida seja divulgado. Entretanto, a expectativa é que entre 2018 e 2019 a Delivery Much movimente em Goiás pelo menos R$ 2 milhões por mês em produtos de restaurantes. “Em um ano, entregamos R$ 1 milhão por mês em alimentos. Nosso objetivo é começar a atuar também em 20 cidades do interior do Estado e, com isso, dobrar o valor”, explica Celso.Segundo ele, o objetivo deve ser alcançado com investimento em tecnologia e marketing. Brandão e a sócia Bruna Caiado, que era diretora financeira da EntregaWeb, ficam na Delivery Much Centro-Oeste por pelo menos um ano. A antiga empresa contava ainda com um investidor “anjo” (que aplicou dinheiro, mas não participou ativamente das atividades).Celso conta que a proposta interessante e a expectativa de investimento foram fundamentais para fechar a venda. “Mostraram-nos os números deles, com um plano em que continuaríamos atuando. Todo o cenário foi fundamental”, afirma.A Delivery Much tem sede em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A empresa atua em mais de 100 cidades em 20 Estados. O aplicativo de entrega de comida já foi baixado por mais de 500 mil pessoas no Brasil e são mais de 3 mil restaurantes parceiros.InícioCriada em 2013, a EntregaWeb surgiu, segundo Celso, um ano antes, em uma visita aos Estados Unidos. “Pensei em trazer a tecnologia para Goiânia. Estávamos em outro período. O acesso a smartphones não era nada parecido com o que existe agora. Para ter uma ideia, 80% dos pedidos eram feitos pelo computador. Hoje, 80% das solicitações são feitas pelo celular”, lembra.Em cinco anos, Brandão afirma que a empresa recebeu 500 mil pedidos. Com o passar do tempo, concorrentes chegaram ao Estado. “Com a nova tecnologia e o investimento aplicado pela Delivery Much, esperamos que a empresa se torne a líder do seguimento na região Centro-Oeste”, afirma o manager.

Empresa gaúcha compra a goiana EntregaWeb

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Matéria - Economia

O estado vai ajudar a digitalizar micro, pequenas e médias empresas que queiram inovar seus processos e produtos. Para isso, o governo de Goiás lançou nesta terça-feira (9) o e-Goiás — Transformação Digital das Empresas, que possibilitará que elas acessem ferramentas que ajudem a elevar a produtividade de seus negócios e deixá-las mais competitivas.&nbsp;

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O lançamento do novo programa foi durante a apresentação do Mapeamento do Ecossistema Goiano de Inovação, feito pelo Hub Goiás, que vai embasar a elaboração de políticas públicas voltadas para o fomento à inovação.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/envio-de-projeto-pela-prefeitura-de-goiania-causa-mal-estar-com-o-legislativo-1.3149784" target="_blank">Envio de projeto pela Prefeitura de Goiânia causa mal-estar com o Legislativo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/parecer-do-tcm-sugere-anular-licitac-o-da-nova-area-azul-em-goiania-1.3108316" target="_blank">Parecer do TCM sugere anular licitação da nova Área Azul em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mesa-diretora-da-camara-de-goiania-avalia-devoluc-o-de-relatorio-da-cei-da-comurg-1.3071945" target="_blank">Mesa diretora da Câmara de Goiânia avalia devolução de relatório da CEI da Comurg</a> 
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O e-Goiás vai conectar startups mapeadas a micro, pequenas e médias empresas goianas que queiram inovar seus negócios. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto, informa que foram mapeados 212 startups e 104 empresas inovadoras, além de uma série de ambientes inovadores e instituições de ensino que podem ser integrados para gerar um ecossistema que leve Goiás à liderança da área.

“Queremos transformar Goiás no estado dos negócios inovadores”, destaca o secretário. Segundo ele, o mapeamento foi feito para entender o tamanho do ecossistema goiano de inovação, pois o estado quer ser referência nacional e internacional em empreendedorismo e inovação.&nbsp;

“Agora sabemos o número de startups que temos, em que áreas e em que cidades elas estão. Com isso, conseguimos saber em que setores focar e como descentralizar as ações de inovação, levando-as para o interior também”, completa.

O programa e-Goiás é uma das ações neste processo de inovação para transformar digitalmente as empresas e torná-las mais competitivas no mercado. Nesta primeira etapa piloto, o programa vai selecionar dez micro, pequenas e médias empresas goianas para participarem do processo de capacitação e conexão com startups e empresas inovadoras.&nbsp;

O e-Goiás também contará com a participação de instituições de ensino e universidades, também mapeadas pelo Hub Goiás, que podem ser solucionadoras dos desafios de transformação digital dessas empresas.&nbsp;

Investimento

As inscrições estão abertas até o dia 19 de agosto pelo site hubgoias.org. “Estamos fazendo o piloto e abrindo edital para que estas empresas escolhidas recebam aporte de serviços digitais pagos pelo estado”, avisa Lyra Netto. Serão investidos até R$ 20 mil por empresa nos custos desta digitalização. Segundo ele, não existe um perfil preferido de empresa, que pode estar em qualquer segmento. “Vamos buscar mais as empresas que já deram passos em direção à inovação”, informa.

De acordo com o secretário, o maior objetivo é apoiar os pequenos negócios a investirem mais em inovação. A avaliação das empresas que se candidatarem incluirá os desafios tecnológicos que elas estão enfrentando, seu potencial de ganho com a solução apresentada e se ela está mais aberta para a inovação. “Ao mesmo tempo, vamos olhar para as soluções que as startups goianas podem oferecer para estas empresas. O Hub Goiás vai escolher as empresas startups de tecnologia que vão gerar as melhores soluções que elas precisam”, explica.

A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Goiás (Acieg) é uma parceira que irá divulgar estas oportunidades entre seus associados, tanto as empresas que estão precisando de ajuda, quanto as que podem oferecer as soluções. “Este é um ponto bem estudado: temos um grande potencial de ganho de produtividade com a transformação digital, pois a solução digital facilita e agiliza muito o desempenho dos negócios em relação à analógica”, lembra Lyra Netto.

Ele ressalta que tudo será feito por meio do Hub Goiás, que tem o objetivo de impulsionar o empreendedorismo e a inovação no estado, com diversas iniciativas, como mentorias, cursos, eventos e, principalmente, editais de fomento.

“No ranking de oferecimento de serviços digitais, Goiás já é o segundo do país e tem a ambição de ser o estado mais digital do Brasil”, destaca.

Para o superintendente do Hub Goiás, Johnny Laranjeira, o mapeamento permite entender onde estão as empresas de base tecnológica do estado para atraí-las a fim de dar suporte na construção de uma mudança de cultura nas empresas de base tradicional.

Estado lança programa para digitalizar pequenos negócios

Governo de Goiás

Considerada a maior feira da América Latina de empreendedores e startups das periferias, a Expo Favela Innovation Goiás 2024 promete ajudar a impulsionar o empreendedorismo criativo que existe nas periferias. O evento, que será realizado nos próximos dias 28 e 29 de junho, no Centro de Convenções de Goiânia, deve receber cerca de 20 mil visitantes, com a expectativa de realização de R$ 3 milhões em negócios, por meio de revelação de talentos, ampliação de conhecimentos e possibilidade de parcerias.

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O grande objetivo da Expo Favela, que tem a segunda edição em Goiás, é dar oportunidade para que empreendedores das periferias mostrem suas ideias e se conectem com potenciais parceiros e investidores. Organizado pela Central Única das Favelas (Cufa), com o apoio do Governo de Goiás e da Prefeitura de Goiânia, tem promoção do Grupo Jaime Câmara (GJC).

A primeira edição do evento recebeu cerca de 15 mil visitantes e movimentou mais de R$ 1,6 milhão em negócios. O presidente da Cufa Goiás, Breno Cardoso, lembra que a feira é voltada para empreendedores das favelas e periferias, visando revelar talentos e impulsionar seu empreendedorismo. Por isso, a ideia é trazer para o evento grandes empresários, dirigentes classistas, personalidades e artistas, que conhecerão de perto as iniciativas deste território.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/favela-n-o-e-carencia-a-favela-e-potencia-diz-celso-athayde-1.3021314">"Favela não é carência, a favela é potência", diz Celso Athayde</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/luminarias-art-deco-retornam-a-avenida-goias-e-rua-do-lazer-1.3148714">Luminárias art déco retornam a Avenida Goiás e Rua do Lazer</a></div>

“Quando se trabalha com território periférico, que é muito criativo, você não fica restrito só aos negócios, mas também valoriza toda uma identidade territorial”, destaca Cardoso.

Segundo ele, a meta é furar a chamada “bolha social”, fazendo a periferia se encontrar com a elite, para que dali saiam boas conexões, redes de relacionamentos (network) e investimentos. “Os investidores participam para conhecerem as iniciativas que têm potencial para se tornarem negócios inovadores no mercado”, explica o presidente da Cufa Goiás.

Para participar do evento, estes empreendedores também podem ser de áreas como inovação, tecnologia e de startups, desde que tenham saído das periferias. “Teremos empreendedores, startups, grandes empresários, investidores, artistas, shows e apresentações culturais, tudo no mesmo ambiente”, ressalta.

Ele lembra que a Expo Favela também demonstrará a identidade de expressão da periferia, tanto a cultural, como a artística. Por isso, o evento será realizado em diversos ambientes, como a feira dos empreendedores, espaço da cultura urbana, uma área tecnológica onde acontecerão apresentações das startups e um espaço de capacitação para a realização de workshops.

No espaço Arena Talk, serão apresentados diversos painéis de grandes empresários e personalidade regionais e nacionais. Breno Cardoso lembra que a Expo Favela já tem edições em 20 estados brasileiros.

<h2>Nacional</h2>

Os dez maiores potenciais negócios que serão revelados durante o evento de Goiás serão escolhidos como os top 10 de Goiás e irão para a terceira edição nacional da feira, no mês de novembro, em São Paulo. O presidente da Cufa Goiás diz que os 10 empreendedores que se destacaram na primeira edição da Expo Favela em Goiás ampliaram suas visões e conseguiram dar um novo patamar para seus negócios.

Um deles foi a artesã Maria da Silva Oliveira, conhecida como Maria do Cerrado, que produz bijuterias de frutos secos do Cerrado, como pau-terra, guatambu, peroba rosa e caroba. Ela conta que a participação no evento mudou sua visão de trabalho, pois aprendeu muitas coisas novas, fez importantes contatos e aumentou muito seus seguidores nas redes sociais, o que a obrigou a dobrar a produção para atender o incremento das vendas.

“Passei a vender para revendedores de outros estados, como São Paulo. Foi uma grande troca de experiências”, conta a artesã, que também montou uma loja colaborativa no Shopping Cidade Jardim, através de parcerias.

Tudo isso ela atribui à visão mais empreendedora que ganhou. Hoje, Maria do Cerrado precisa até limitar os pedidos que recebe para conseguir atender todos.

Sua meta é montar um ateliê e repassar seus conhecimentos para que outras mulheres também possam empreender e incrementar a renda familiar. “Meu objetivo maior sempre foi este: ter espaço para comercialização de meus produtos em parceria com outros colegas que também precisam. Assim, reduzimos custos”, justifica a empreendedora. Para ela, muita gente ainda não tem noção da realidade das periferias.

O evento também conta com o apoio da Piracanjuba, por meio da Lei Goyazes da Secretaria de Estado da Cultura, do Sebrae, Sesc, Senac, Equatorial, do Sistema OCB e de outros incentivadores que acreditam no potencial das periferias.

Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados pelo site goias.expofavela.com.br até a próxima sexta-feira (28).

Expo Favela prevê R$ 3 milhões em negócios

Empreendedorismo

Enquanto pequenas e grandes empresas de setores variados disputam os profissionais escassos da área de tecnologia, startups tentam resolver o problema criando sistemas para que a produção de softwares seja feita por quem não é da área ou por um grupo menor de pessoas.A Abstra desenvolveu uma plataforma em que não é preciso ter conhecimento técnico para criar aplicativos. Segundo seu fundador, Bruno Costa, o profissional que desejar montar um programa usando seu serviço gastará de 30 minutos a uma hora para aprender como funciona.Costa diz que a ideia para criar a Abstra veio após trabalhar em uma grande startup de educação. Segundo o empresário, muitas áreas que precisavam de auxílio de tecnologia, como a de recursos humanos ou marketing, acabavam recebendo pouca prioridade em suas iniciativas por falta de profissionais.Com isso, Costa teve a ideia de criar um serviço que permitisse a pessoas de outras áreas, principalmente designers, criar o aplicativo por conta própria, sem precisar escrever nenhum código.Segundo ele, a maior busca pelo produto é de consultorias, que veem na criação de aplicativos a possibilidade de oferecer um serviço a mais para seus clientes. "As consultorias precisam desenvolver projetos muito rápido e com poucos desenvolvedores", afirma.Por enquanto, os aplicativos que vêm sendo desenvolvidos são para uso interno das empresas, em áreas como orçamento, gestão de matrículas em universidades ou organização de dados. Para o futuro, haverá a possibilidade de lançar serviços feitos a partir da Abstra para o consumidor final, afirma Costa.A startup recebeu investimento de R$ 3,6 milhões do fundo Iporanga e foi selecionada para programa da aceleradora americana Y Combinator.Outra startup, a Fluna, propõe que o trabalho de criação de sistemas continue sendo feito por desenvolvedores, mas busca acelerar o processo oferecendo blocos de código já montados que podem ser arrastados para formar os novos programas, explica Alysson Nazareth, presidente da empresa.Entre as funções oferecidas estão inclusão de reconhecimento facial, pagamento via cartão de crédito ou emissão de boletos.O empresário conta que a plataforma surgiu primeiro para uso próprio. Como desenvolvedor freelancer, ele criou a ferramenta para acelerar a entrega dos projetos para os quais era contratado, eliminando a necessidade de escrever os mesmos códigos várias vezes."O tempo para formar um desenvolvedor e dar experiência a ele é muito longo. Por isso auxiliamos os que estão no mercado a abraçar mais papéis de forma mais simples", afirma.Segundo Nazareth, o serviço da Fluna é usado principalmente por startups com equipe pequena. Agora, a empresa busca fazer negócios com companhias maiores. Sua plataforma já foi usada para criar sistemas de gerenciamento de frotas de automóveis, lojas virtuais integradas com o WhatsApp e plataformas de investimento.A companhia está participando de processo de aceleração da 500 Startups de Singapura.&nbsp;&nbsp;

Ferramentas permitem criar app sem saber programar

A Kora Saúde fechou acordo para a aquisição de 75% a até 100% do capital social do Instituto de Neurologia de Goiânia (ING), pelo valor de 116,9 milhões de reais.&nbsp;A aquisição marca a entrada grupo capixaba em Goiás. Do valor total do negócio, que envolve a aquisição indireta de participações no Centro Goiano de Ortopedia e Traumatologia (CGOT) e na Angiocardis, 100 milhões de reais serão pagos no fechamento da operação e 22,9 milhões de reais em até cinco anos.Fundado em 1975, o ING conta atualmente com 105 leitos, seis salas cirúrgicas, duas salas de hemodinâmica e parque de imagem completo que inclui equipamentos de eletromiografia e eletroencefalograma, além de três ressonâncias magnéticas. O fechamento da operação está sujeito ao cumprimento de certas condições precedentes usuais para este tipo de operação.