Gabriel Baralhas teve a negociação para o Internacional confirmada no sábado (21), pela diretoria do Atlético-GO. O jogador viaja nesta semana para Porto Alegre, onde fechará o contrato por duas ou três temporadas. Na tarde desta segunda-feira (23), o volante foi ao CT do Dragão para se despedir dos colegas de elenco, comissão técnica e funcionários.O volante não falou com jornalistas, por determinação do novo clube. Estava de bermuda e boné brancos, camiseta preta e sandálias. Simples como sempre foi desde a chegada, em outubro de 2020.&nbsp;&nbsp;Considerado no Atlético-GO um jogador de grupo, alegre e que gostava de animar a “resenha”, Gabriel Baralhas&nbsp;&nbsp;foi ao vestiário e, depois, no gramado, onde ficou ao lado de jogadores que atuaram no empate de 2 a 2 no clássico com o Vila Nova, no domingo (22). Ele aproveitou para fazer a “resenha” com Jefferson, Luiz Fernando, Emerson, Shaylon e Airton, entre outros.&nbsp;A transferência de Baralhas deve render aos cofres do clube pelo menos R$ 5 milhões pela negociação de 60% de direitos econômicos para o Inter, enquanto o Atlético-GO ainda mantém 40% dos direitos econômicos enquanto aguarda a valorização do volante e, assim, faturar mais numa segunda transação.Leia também: + <a href="https://opopular.com.br/noticias/esporte/atl%C3%A9tico-go-concretiza-negocia%C3%A7%C3%A3o-e-gabriel-baralhas-vai-para-o-inter-1.2599850" target="_blank">Atlético-GO concretiza negociação, e Gabriel Baralhas vai para o Inter</a> + <a href="https://opopular.com.br/noticias/esporte/vila-nova-e-atl%C3%A9tico-go-empatam-em-cl%C3%A1ssico-de-quatro-gols-no-oba-1.2600224" target="_blank">Vila Nova e Atlético-GO empatam clássico de quatro gols no OBA</a>

A caminho do Inter, Baralhas se despede do Atlético-GO e colegas de clube

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Matéria - Esporte

O Goiás avalia nomes no mercado e considera as contratações do zagueiro Ricardo Silva, do América-MG, e do lateral esquerdo Hugo, que está no Botafogo-RJ. As informações foram divulgadas pela Rádio Bandnews e confirmadas pelo POPULAR.&nbsp;

Ricardo Silva defende o América-MG desde 2022 e está em reta final de contrato. Ele chegaria ao clube goiano sem custos. Na atual passagem pelo Coelho, o defensor de 32 anos disputou 87 jogos.

Caso seja contratado pelo Goiás, Ricardo Silva vai defender o segundo time na carreira. Entre 2016 e 2017, o zagueiro jogou pelo Atlético-GO e foi campeão da Série B em 2016.

Hugo, por sua vez, defende o Botafogo. Ele começou a temporada como titular, mas a partir da chegada de alguns reforços, como Alex Telles, perdeu espaço na escalação inicial do time carioca.

O jogador de 23 anos passou pelas bases do Corinthians e Auto Esporte-PB e está no Botafogo desde 2019, time que se profissionalizou. A saída para o Goiás, neste caso, deve ser via empréstimo, já que o lateral tem vínculo com a equipe carioca até o final de 2026.

Após o fim da Série B, o Goiás ainda não fez anúncios de contratações. O volante Juninho, que estava no América-MG, tem acordo com a equipe esmeraldina e deve ser o primeiro reforço para 2025. A negociação com o atacante Caio Dantas não avançou e o atleta não deve jogar no time goiano na próxima temporada.

Lateral e zagueiro entram na mira do Goiás para 2025

Mercado

O rebaixamento para a Série B obrigará o Atlético-GO a trabalhar, em 2025, com redução drástica no faturamento com as receitas de transmissão de TV. O contrato para a próxima Segundona está em negociação, não foi definido e pode demorar a ser acertado, mas costuma ser bem menor em comparação com cotas pagas aos participantes da elite.

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Numa projeção rápida realizada pelo diretor jurídico do Atlético-GO, Marcos Egídio, o Dragão perderá de 70% a 80% no orçamento para 2025. Segundo ele, a direção atleticana não parou ainda para fazer cálculos da temporada seguinte, em que o clube disputará Campeonato Goiano, Copa do Brasil e Série B. No campo das projeções, o clube deve ter uma receita de R$ 30 milhões para buscar o acesso - isso inclui o que espera receber com o novo contrato para Série B.

Os clubes da Série B receberam cerca de R$ 10 milhões em 2024. O Atlético-GO espera a elevação de 50%, da cota de TV, na próxima temporada, ou seja, faturar R$ 15 milhões. Isso tem sido tratado pela Liga Forte União (LFU), à qual o Atlético-GO está vinculado. A liga tenta melhorar o valor, além de incluir no pacote algumas novidades, como transmissões internacionais.

A outra parte da receita terá de vir de bilheterias, patrocínios, plano sócio-torcedor e o que mais for possível arrecadar, segundo Marcos Egídio. No ano passado, também de Série B para o Dragão, o clube divulgou no balanço que investiu cerca de R$ 79 milhões no futebol profissional (elenco, estrutura física e colaboradores). O balanço do exercício de 2024 ainda vai ser divulgado, mas, para 2025, a ordem é de redução no investimento com futebol.

As perdas são reais. “Perde muito, principalmente porque recompramos 10% (de 20% dos direitos comerciais negociados com um grupo de investidores em 2023). O Atlético-GO, financeiramente falando, terá muitas dificuldades. Porém, nós vamos enfrentar isso com coragem, credibilidade que temos”, garantiu o presidente do clube, Adson Batista. Para ele, será necessário novamente enfrentar a realidade da Série B.

Não é simples fazer uma projeção exata do significado de uma queda à Série B. “Numericamente, é muito difícil. A única receita que geralmente dá para estimar é a da televisão, e desta vez nem essa dá para se ter a estimativa precisa”, explica Rodrigo Capelo, jornalista esportivo especializado em Negócios do Esporte, repórter do ge.globo. Num resumo, ele cita que a cota de TV “cai de R$ 80 milhões da Série A para R$ 10 milhões na Série B”. No pacote de reduções, as bilheterias também despencam.

Além da perda de receitas com direitos de TV para 2025, o Atlético-GO também terá redução de bilheteria. Na Série A, por causa do apelo de alguns adversários, o Dragão conseguiu faturar bem pelo menos em dois jogos: na abertura, na derrota (2 a 1) para o Flamengo, no Serra Dourada, e no último sábado (23), também no revés (1 a 0) para o Palmeiras, no Estádio Antônio Accioly.

No dia 15 de abril, a bilheteria na rodada de abertura contra o Flamengo propiciou a renda bruta de R$ 4.469.095,00 - o jogo teve 31.617 pagantes. No sábado passado (23), o Dragão anunciou R$ 1.112.280,00 de arrecadação bruta. Isso não foi regra na maioria dos outros jogos, mas estar na Série A e receber alguns adversários de peso são motivos para melhorar o caixa. Ano passado, na Série B, e em parte da atual temporada, o Dragão precisou da torcida e cobrou ingressos de R$ 40 reais (inteira) e 20 reais (meia, com promoção).

O impacto da redução de bilheteria é certo. “A queda de (Série) A para B é um baque grande. Com ela, virá a queda de (contratos) de TV e, junto, a questão da publicidade, dos patrocinadores que terão outro tipo de exposição. Para piorar um pouco, há indefinição de como estará a Série B (contratos de TV a serem fechados) no ano que vem. Enquanto estiver indefinido, piora um pouco a questão dos patrocinadores”, analisa o jornalista Sergio Xavier Filho, do Sportv.

Quando o rebaixamento atleticano começava a se desenhar, o presidente do clube, Adson Batista, anunciou a decisão de adiar um projeto para 2025: a ampliação da capacidade do Estádio Antônio Accioly, que saltaria dos 12.089 lugares para 20 a 25 mil pessoas. O dirigente acredita que o que chama torcedor é time bom e vitorioso. Para 2025, a praça esportiva será aliada na Série B, competição em que a equipe pretende voltar a ser forte, como na virada do turno da Série B de 2023 até o acesso.

O impacto seguinte será o clube planejar a formação de um time vencedor, como a torcida exige, com orçamento menor. “Na questão da montagem do time, é outro problema, pois é preciso montar um outro time. O Atlético-GO precisa administrar isso, pois tem jogadores (com salários de Série A) que precisam ir embora, porque dificultam sustentar a folha (salarial) do ano que vem. Se há contratos mais longos, haverá algum prejuízo para pagar as rescisões. Por fim, terá receitas menores como sócio-torcedor e bilheteria. É um buraco grande”, acrescentou Sérgio Xavier Filho.

A equação é simples e básica. “Adequar os custos, que precisam ser mais baixos, ser certeiro nas contratações que fizer no futebol para voltar à elite o quanto antes e ficar de olho na venda dos direitos de TV da Série B”, aponta Rodrigo Capelo.

O analista acredita no potencial atleticano para se reerguer no futebol. “Pode, sim. Sempre demonstrou ter finanças sólidas, time competitivo. Só precisa voltar logo para a Série A para não deixar que o baque atrapalhe demais o planejamento a longo prazo”, comentou o jornalista.

Mesmo nos tempos de orçamento apertado no pós-queda à Série B, o torcedor e o próprio clube exigem elencos vencedores. Até o fim da atual Série A, o Atlético-GO garante que anunciará o nome do técnico para 2025. O Dragão teve Jair Ventura, Vagner Mancini, Umberto Louzer e, por duas vezes, o interino Anderson Gomes em 2024. O elenco também passará por mudanças. “Temos de buscar jogadores com novo perfil e interessados no projeto de um clube emergente”, opinou Marcos Egídio.

Outra questão futura, no Atlético-GO, é a busca por investidores para o novo modo de gestão do clube, o Atlético Goianiense Saf. O rebaixamento deve impactar sobre isso, mesmo que o clube esteja financeiramente organizado e sem dívidas.

Rebaixado, Atlético-GO terá perda drástica de receitas e menor poder de investimento

Brasileirão

Na noite desta segunda-feira (25), os quatro representantes goianos conheceram seus respectivos caminhos na Copa São Paulo de Futebol Júnior, a Copinha, de 2025. Atlético-GO, Goiás, Vila Nova e Trindade tiveram os grupos definidos na competição de base que vai ser disputada entre 2 e 25 de janeiro, no interior paulista.

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Os dois melhores times de cada chave avançam para o mata-mata do torneio, em jogos únicos.

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O Atlético-GO vai fazer parte do Grupo 14, com sede em Itapira. Os adversários serão Itapirense (SP), América (RJ) e Portuguesa (SP).

O Goiás foi sorteado para o Grupo 22, com sede em Taubaté, ao lado de Taubaté (SP), Marcílio Dias (SC) e Inter de Minas (MG).

O Vila Nova estará no Grupo 28, com sede em Itaquaquecetuba, e vai enfrentar Aster Itaquá (SP), Dourados (MS) e Falcon (SE).

Por fim, o Trindade integrará o Grupo 31, com sede na capital São Paulo, na Rua Javari, e terá pela frente Juventus (SP), Ceará (CE) e Portuguesa Santista (SP).

A Copa São Paulo de Futebol Júnior, ou Copinha, é uma das principais competições de base do Brasil e terá a participação de 128 clubes, em 32 sedes diferentes.

O maior campeão é o Corinthians, com 11 títulos. O Timão é o atual detentor da taça.

Atlético-GO, Goiás, Trindade e Vila Nova conhecem grupos da Copinha 2025

Base

O Vila Nova rescindiu o contrato com mais um jogador que não fica para a temporada que vem. O atacante Islan, de 20 anos, que defendia as categorias de base e atuou pelo profissional neste ano, teve o seu vínculo rompido com o Tigre por um ato de indisciplina, não explicitado pelo clube.

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Islan foi desenvolvido primeiramente na base do Athletico Paranaense e passou pela Chapecoense antes de chegar ao Vila Nova em 2024. Pelo profissional, esteve em campo na vitória por 2 a 0 sobre o Cuiabá, pela semifinal da Copa Verde, e na derrota por 4 a 0 contra o Paysandu, pela final da mesma competição.

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Na base, Islan fez parte do elenco campeão do Campeonato Goiano Sub-20 e do time que avançou até a decisão da Copa Goiás Sub-20, quando enfrentará o Atlético-GO em jogos de ida e volta. Além disso, o atacante também fez sete jogos e dois gols no Campeonato Brasileiro de Aspirantes, com a equipe sub-23.

A rescisão de contrato com Islan foi publicada no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF e o jogador não vai mais vestir a camisa do Vila Nova daqui para frente.