A seleção brasileira está em evolução tática e coletiva com Carlo Ancelotti, e a goleada sobre a Coreia do Sul mostra isso. A consequência é uma boa dor de cabeça para o treinador: jogadores estão entrando melhor nas partidas e a briga por vagas na Copa fica ainda mais acirrada. Faltam cinco jogos e duas convocações antes da lista final para o Mundial. Como desenho tático básico, Ancelotti usa dois modelos: 4-2-4 e 4-3-3. O exemplo da concorrência no ataque é cristalino. Vini Jr, Rodrygo, Estêvão e Matheus Cunha foram bem diante dos coreanos. Mas ao mesmo tempo, não dá para ignorar Luiz Henrique, Martinelli, Raphinha e João Pedro - os dois últimos não foram convocados por questões físicas. Só aí Ancelotti já poderia preencher tranquilamente as vagas para a Copa. Mas e Richarlison, que o treinador tanto gosta, e Igor Jesus, que é alternativa de um centroavante com característica diferente?