Distante da briga pelo acesso, mas ainda com chances matemáticas, o Goiás começa nesta quinta-feira (17), contra o América-MG, a analisar jogadores para definir quem fica ou não no clube na próxima temporada. A análise será feita nas oito rodadas finais da Série B. O primeiro “vestibular” será contra o Coelho, na Arena Independência, a partir das 20 horas, pela 32ª rodada da competição.

(Confira, no fim do texto, onde assistir, escalações e arbitragem)

O time esmeraldino iniciou a 32ª rodada da Série B com 0,89% de probabilidade de acesso à Série A, segundo o departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É o pior registro da equipe, que perdeu o clássico para o Vila Nova na última rodada e está cada vez mais distante da disputa por uma vaga no Brasileirão de 2025.

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Para alcançar a média histórica de pontos para o acesso, de 63, o Goiás não pode mais perder nenhuma partida até o final do campeonato. Além disso, precisa de tropeços de adversários que estão à frente na classificação. O time esmeraldino começou a 32ª rodada em 12º, com 41 pontos, 9 atrás do Mirassol, que aparece em 4º.

Sem desistir publicamente da corrida pelo acesso, por ainda ter chance matemática, a diretoria do Goiás começa a analisar o elenco esmeraldino contra o América-MG. A intenção da direção de futebol é ver quem pode ficar para 2025 e quem deve deixar o clube nos próximos meses.

Os meias Régis e Rafael Gava (até o Estadual), o volante Aloísio, o atacante Edu e o zagueiro David Braz (até o Estadual) são exemplos de jogadores que possuem contratos para 2025. Nem todos devem ficar no Goiás no ano que vem e os jogos finais da Série B neste ano serão determinantes para definir quem fica ou deixa o clube esmeraldino.

Outros atletas, como Dieguinho, Marcão, Edson, Sander e Juninho também conversam com o clube. Alguns, como Dieguinho e Marcão, interessam ao Goiás para seguirem no clube. Negociações estão em andamento, já que os vínculos são válidos até o final desta temporada.

Mudança

Para o jogo desta quinta-feira, o técnico Vagner Mancini volta a contar com o meia Rafael Gava. Ele cumpriu suspensão contra o Vila Nova, na derrota por 1 a 0 no clássico disputado na Serrinha, e deve retornar ao time titular.

Com isso, há uma disputa na zaga. Edson jogou o clássico improvisado no lugar de Rafael Gava, mas vinha atuando como zagueiro. Lucas Ribeiro e Messias disputam uma posição com o jogador.

Adversário

Diferente do Goiás, o América-MG está melhor posicionado na classificação e tem mais chance de subir à Série A, em comparação com a equipe esmeraldina: 14,3%.

Para melhorar a probabilidade, o América-MG terá de vencer o Goiás. O time mineiro confia no fator casa. Assim como o Vila Nova, o Coelho não perdeu como mandante na Série B - são dez vitórias e cinco empates em 15 jogos na Arena Independência. Os times são os únicos invictos em casa na atual edição, até aqui.

O técnico Lisca não conta com o meia Rodriguinho, suspenso. O argentino Elizari é o favorito para assumir a posição.

Alê deixou o jogo contra o Avaí com dores e é dúvida. Se não jogar, Felipe Amaral deve ser escalado como titular.

FICHA TÉCNICA 
Campeonato Brasileiro - Série B - 32ª rodada 
Jogo: América-MG x Goiás 
Local: Arena Independência (Belo Horizonte/MG) 
Data: 17/10/2024 
Horário: 20 horas 
Onde assistir: Sportv e Premiere

Árbitro: Caio Max Vieira/RN 
Assistentes: Lorival das Flores/RN e Schumacher Marques Gomes/PB 
VAR: Paulo da Silva Coelho/RJ

AMÉRICA-MG: Elias; Mateus Henrique, Ricardo Silva, Lucão, Marlon; Alê (Felipe Amaral), Juninho, Elizari; Adyson, Vítor Jacaré (Thauan Willians) e Brenner. Técnico: Lisca.

GOIÁS: Tadeu; Dieguinho, Edson, Lucas Ribeiro (Messias), Sander; Marcão, Juninho, Rafael Gava; Welliton, Edu e Rildo. Técnico: Vagner Mancini.

América-MG x Goiás: onde assistir, horário e escalações

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Série B

O Vila Nova deseja começar 2025 com a máxima força possível. De acordo com o presidente Hugo Jorge Bravo, o principal objetivo da próxima temporada será conquistar o acesso à Série A. Para isso, o clube iniciou o planejamento mais cedo do que o normal, sobretudo quanto à montagem do elenco.

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Nos anos anteriores, o Vila Nova iniciou a temporada com um time específico para disputar o Campeonato Goiano e o início da Série B. Na janela de transferências de julho, agosto e setembro, a diretoria fez contratações para reforçar o elenco para as fases mais agudas da Segundona. Em 2025, a estratégia será diferente.

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“Quando vimos que não subiríamos mais (em 2024), iniciamos imediatamente o trabalho para 2025. Alguns atletas que foram anunciados já tinham pré-contrato, treinador encaminhado. As mudanças no departamento começaram a acontecer. Fizemos o desligamento do Frontini, depois teve a saída do PC (Gusmão), tínhamos a participação do Alarcon (Pacheco) nas ações”, contou Hugo Jorge Bravo ao POPULAR.

O desligamento de Frontini, ex-diretor de futebol, aconteceu no início de novembro, quando o Vila Nova ainda tinha pequenas chances de acesso. Alarcon Pacheco foi anunciado como substituto quase três semanas depois e Yuri Naves assumiu o posto de coordenador de futebol, que antes pertencia a PC Gusmão.

Em relação aos jogadores, a intenção do Vila Nova é ter um elenco competitivo logo no início da temporada. “Na verdade sempre foi um desejo nosso, porque isso aí custa. O que estamos fazendo é arriscar, na expectativa de que isso vai dar resultado em campo, de que o torcedor realmente vai se engajar, de compensar esse investimento através de outras fontes”, explicou Hugo Jorge Bravo.

O presidente do clube ressaltou que a Série B é o principal objetivo, mas outras competições, como Goianão, Copa do Brasil e Copa Verde, também estão na lista de prioridades.

“É lógico que, não menos importante, tem os títulos, mas é o desejo, o sonho, acredito que todo mundo trocaria um título pelo acesso à Série A. Eu trocaria. Você perde todas as competições, mas quer a Série A? Fecho, estamos combinados e vamos para cima”, comentou o presidente do Vila Nova.

Hugo Jorge Bravo declarou que o Vila Nova dá um passo além do que costuma ser no planejamento do clube para a próxima temporada, mas reforçou que, ainda assim, há diferença financeira grande para outros adversários da Série B no processo de contratações.

Nesta captação de atletas, tanto Alarcon Pacheco, quanto o treinador Rafael Lacerda, participam ativamente das contratações, assim como o departamento de mercado e análise do clube. O técnico opina nas questões de modelo de jogo e perfil dos jogadores, e os demais funcionários “refinam” e “filtram” os nomes colocados em pauta.

Alarcon Pacheco e Rafael Lacerda, contratados para executar o planejamento vilanovense de 2025, ainda não desembarcaram em Goiânia. Eles só chegam em solo goiano no dia 26 de dezembro, na véspera da reapresentação do elenco. Mesmo assim, ambos participam de reuniões diárias com o restante da diretoria do Vila Nova para alinhar as situações.

Até aqui, o Vila Nova anunciou as contratações do goleiro Kozlinski, do zagueiro Walisson Maia, do lateral direito Igor Inocêncio, dos meio-campistas João Vieira, Dodô e Diego Torres, e dos atacantes Vinicius Paiva, Gabriel Poveda e Facundo Labandeira. O lateral esquerdo Lucas Sena também já foi confirmado por Hugo Jorge Bravo, e o zagueiro Tiago Pagnussat está encaminhado.

Vila Nova antecipa planejamento para 2025

Estratégia

O diretor de futebol do Goiás, Lucas Andrino, avaliou os erros cometidos pelo clube esmeraldino em 2024, projetou as expectativas para 2025 e comentou que é adepto do trabalho a longo prazo para que o time goiano seja protagonista, principalmente na briga pelo acesso à elite do Campeonato Brasileiro.

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O Goiás iniciou o ano de 2024 com o técnico Zé Ricardo, contratado pelo então diretor de futebol Agnello Gonçalves. Após a eliminação precoce nas quartas de final do Goianão, contra o Goiânia, e para o Vila Nova, na mesma fase, mas na Copa Verde, a diretoria alviverde optou por mudanças nos dois cargos.

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Lucas Andrino assumiu o cargo de diretor e contratou o treinador Márcio Zanardi como reposição.

Em agosto, após passagem com 44% de aproveitamento, Márcio Zanardi foi demitido e deu lugar a Vagner Mancini, que teve um início irregular, mas terminou a Série B com sequência inédita de sete vitórias consecutivas do clube no Campeonato Brasileiro, considerando todas as participações.

Apesar disso, Mancini optou por deixar o clube, e o Goiás acertou com Jair Ventura - será a segunda passagem do treinador, a outra foi em 2022.

“Foram duas formas diferentes de pensar, com o primeiro profissional que iniciou o ano (Agnello) e a minha chegada em abril. Isso não faz bem para o clube. Em 2025, a gente vai conseguir ter um pensamento só. Todas as minhas conversas com o Jair (Ventura) vêm batendo em tudo que pensamos sobre modelo de jogo, características dos atletas que vão chegar e permanecer. Que o trabalho não seja interrompido, porque isso é importante também”, avisou Lucas Andrino em entrevista ao POPULAR.

O diretor de futebol comentou que não é adepto da interrupção de trabalho e que, no caso de Mancini, a decisão partiu do próprio treinador. O dirigente respeitou a decisão do treinador, elogiou o profissional e destacou que ambos tiveram um convívio “incrível”, mas que agora é página virada.

Jair Ventura terá a missão de comandar a equipe esmeraldina em todas as competições do ano que vem. “Entendemos que o Jair pode fazer o trabalho de 2025 completo. É um profissional que entende que a sequência do trabalho é crucial para o resultado esportivo”, complementou Lucas Andrino.

Em 2024, o Goiás não conquistou nenhum título e não conseguiu o acesso à Série A. Mesmo assim, Lucas Andrino acredita que houve um protagonismo por parte do clube na Série B e a intenção para a próxima temporada é se firmar ainda mais nos holofotes.

“O Goiás foi protagonista em 2024, tanto que ficou a um ponto do acesso, e vai ser protagonista também em 2025. O Goiás é uma marca muito forte, um clube muito grande e vai ter que disputar esse acesso com quem está vindo da Série A para a Série B, são grandes clubes. A Série B virou um grande campeonato, não tem só quatro candidatos. O Goiás vai se preparar, porque não só com nome se ganha campeonato.”

Lucas Andrino quer Goiás protagonista na próxima temporada

Projeção

O volante Gustavo Campanharo, que deixou o Atlético-GO depois de atuar apenas três vezes por alguns minutos na Série A, fez duras acusações ao clube em carta divulgada em uma rede social - leia completa no final deste texto. Ele reclamou de ter sido relegado no elenco, que não teve chances de jogar e treinou separado nos últimos dias por determinação da diretoria.&nbsp;

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Campanharo chegou ao Atlético-GO em março, por empréstimo do Inter. O jogador também alega na publicação que, assim que sentiu uma lesão no joelho, treinava sem se sentir bem, procurou o clube em busca de uma solução e, depois, fez uma consulta ao médico particular dele - a conclusão era a necessidade de se fazer uma artroscopia no joelho direito.&nbsp;

O volante alega ter arcado com metade dos custos e cita que teve de assinar um termo assumindo a responsabilidade pela decisão. "Assumi metade dos custos do procedimento pro clube não sair totalmente lesado."

<div class="p-readmore-box" dir="ltr"><a href="https://opopular.com.br/esporte/vila-nova-contrata-atacante-uruguaio-por-emprestimo-1.3210053" target="_blank">Vila Nova contrata atacante uruguaio por empréstimo​</a></div>

Gustavo Campanharo atuou nos minutos finais de três jogos: Fortaleza 3 x 1 Atlético-GO (dia 21 de julho), Atlético-GO 0 x 2 Vitória (dia 14 de setembro) e Atlético-GO 0 x 0 Cuiabá (dia 18 de outubro).

Ele foi relacionado para alguns jogos, mas sem entrar em campo. "Aqui, me senti humilhado, desvalorizado, descartado, impotente, e como se eu tivesse trabalhando para mostrar meu potencial, mas ninguém iria valorizar isso, nada iria mudar, já estava decidido".

O Atlético-GO se posicionou sobre as alegações do jogador. Sobre a opção dele pela cirurgia com o médico particular, o presidente Adson Batista explicou que o clube tem um departamento médico para atender e tratar dos atletas, mas que o volante tomou a decisão de fazê-la com o médico particular. O clube procurou se resguardar e por isso pediu que Campanharo assumisse a decisão.

"É um jogador de rede social", criticou Adson Batista. "Ele (Campanharo) gostava de usar as redes sociais para expor o clube", acrescentou. Segundo ele, Campanharo "era um jogador que questionava tudo."

Em outubro deste ano, Campanharo compartilhou um story no instagram em que deu uma indireta ao presidente do Atlético-GO. Na publicação, o jogador citou que Florentino Pérez blinda seus jogadores citando o episódio do atacante Vini Jr., na cerimônia da Bola de Ouro - o clube espanhol optou por não viajar para o evento depois de obter a informação que o brasileiro não venceria o prêmio.

Além disso, segundo Adson Batista, em nenhum momento da passagem pelo CT do Dragão, Campanharo mostrou condição técnica para ser titular da equipe. Por isso, não conseguiu atuar.&nbsp; "Ele não foi superior (nos treinos e disputa por posição) aos outros jogadores em nenhum momento, não convenceu", criticou o dirigente atleticano.

Veja a carta publicada por&nbsp;Campanharo: 
Carta aberta: Eu poderia começar escrevendo esse texto de tantas formas, tipo como todos os clubes que passei, sendo grato pela oportunidade e tudo mais. Mas não, aqui foi diferente, aqui eu passei coisas que jamais havia passado em 15 anos de carreira. Aqui me senti humilhado, desvalorizado, descartado, impotente, e como se eu tivesse trabalhando para mostrar meu potencial mas ninguém iria valorizar isso, nada iria mudar, já estava decidido.

<div id="chunk-8s4v4">
<div data-block-id="16" data-block-type="unstyled" data-block-weight="75" style="margin-left:auto;">
Eu cheguei, fiz toda preparação física, e ao final dessa preparação senti uma lesão. Já começou por ai, as minhas dores e aflições eram praticamente ignoradas, me mandavam pra campo sem nenhuma condição de fazer aquilo que eu sempre amei fazer. Eu fui para o caminho de casa chorando por pelo menos uma semana, porque ninguém me dava soluções. Até que cheguei ao meu limite, não conseguia mais lutar contra aquilo, estava me fazendo mal.
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</div>

<div id="chunk-ihjs">
<div data-block-id="18" data-block-type="unstyled" data-block-weight="80" style="margin-left:auto;">
Nos reunimos, eu implorava por uma resolução, algo que me consumia a cada dia que passava, e uma opção(que meu médico particular também indicou) era uma artroscopia, que em menos de 2 meses eu estaria de volta. Fui colocado contra a parede no clube, me colocaram medo, diziam que poderia continuar da mesma forma, que eu teria um grande risco, e pra completar, falaram que se eu realmente quisesse fazer isso, teria que assinar um termo, assumindo toda a responsabilidade.
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</div>

<div id="chunk-b2vfo">
<div data-block-id="19" data-block-type="unstyled" data-block-weight="68" style="margin-left:auto;">
Logicamente que com toda essa pressão psicológica, a insegurança e o medo bateram, mas juntamente com meu médico particular decidimos por fazer. Nesse período, o fisioterapeuta foi mandado embora, diziam que ele colocava coisas na minha cabeça, (provando que nao acreditavam nas minhas dores, ou mais uma vez ignoravam o fato de eu não conseguir treinar). Assumi metade dos custos do procedimento, pro clube não sair totalmente lesado.
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<div id="chunk-1s77n">
<div data-block-id="20" data-block-type="unstyled" data-block-weight="52" style="margin-left:auto;">
Ocorreu tudo bem na cirurgia e também na minha reabilitação, como o esperado(por mim e pelo meu médico particular). A todo momento o presidente dizia contar comigo, para que eu voltasse logo para ajudar, que ele precisava de mim, e a todo momento eu trabalhava incansavelmente para voltar o mais breve possível.
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<div id="chunk-4o4k4">
<div data-block-id="22" data-block-type="unstyled" data-block-weight="49" style="margin-left:auto;">
Fiz minha estreia, atuei por 10, 15 minutos. Após isso passei 7 jogos sem nem entrar em campo. Joguei mais 10, 15 minutos. E logicamente, atleta para estar completamente 100% necessita de tempo de jogo, sequência, confiança. Passei mais alguns jogos fora e ganhei oportunidade em mais 10 minutos.
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<div id="chunk-8cevn">
<div data-block-id="23" data-block-type="unstyled" data-block-weight="66" style="margin-left:auto;">
Até que resolvi conversar com o presidente, e pra minha surpresa ele disse que já estava se programando para o próximo ano, que o time já havia sido rebaixado(metade do campeonato) e eu não fazia mais parte dos planos do clube, com menos de 30 minutos jogados. Eu me sentia bem, cada vez melhor, aquelas dores que me consumiam sumiram, mas a dor da injustiça surgia.
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</div>

<div id="chunk-cfvkh">
<div data-block-id="24" data-block-type="unstyled" data-block-weight="51" style="margin-left:auto;">
De momento eu estava treinando normalmente, e com possibilidades de ir para o jogo, mas chegava até o presidente e ele barrava minha convocação, assim como muitos que passaram por ali. O treinador que no momento estava, já não concordava com muita coisa, inclusive com o que acontecia comigo, e saiu.
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<div id="chunk-31fin">
<div data-block-id="25" data-block-type="unstyled" data-block-weight="78" style="margin-left:auto;">
Após alguns dias, fui chamado, e a notícia é de que a partir daquele momento eu começaria a treinar em separado de todo grupo. Eu perguntei o porque, e falaram que teriam alguns motivos: um seria a questão salarial, que caso eu machucasse novamente, teriam que continuar me pagando(até parece que ninguém machucou no ano e atleta gosta de se machucar) e outra situação seria comentários de pessoas próximas a mim nas redes sociais(coisas que não posso controlar).
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<div id="chunk-cm7to">
<div data-block-id="27" data-block-type="unstyled" data-block-weight="123" style="margin-left:auto;">
A partir desse momento, comecei a treinar em separado, somente trabalhos físicos. Em um certo momento foi solicitado pelo auxiliar da preparação física, que em um terça feira meu treinamento começaria às 9h. Nessa terça eu estava lá, e ao chegar no clube, fui abordado no caminho do vestiário pelo braço direito do presidente e perguntado o pq eu estava no clube, já que não deveria estar nesse dia. Falei que o que me foi passado era que teria treino. Ao chamar a pessoa que me comunicou do treinamento, ela falou que sim, havia me avisado que eu não tinha treino nesse dia, para não confrontar o seu superior do clube. Tive que virar minhas costas, explodindo por dentro, e ir pra casa.
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<div id="chunk-e86ok">
<div data-block-id="28" data-block-type="unstyled" data-block-weight="43" style="margin-left:auto;">
A partir daí a decisão foi que eu treinasse dia sim e dia nao, e sábados e domingos livres. Como falei no início do texto, eu fui humilhado, desvalorizado, injustiçado, e além disso tudo citado, tiveram outras situações, mas que prefiro não citar.
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<div data-block-id="29" data-block-type="unstyled" data-block-weight="74" style="margin-left:auto;">
Acredito que momentos bons e ruins todos nós temos, e no futebol é simples, nos momentos ruins, trabalhamos e damos a volta por cima. Porém aqui eles não permitem que isso aconteça. Comecei a ser ignorado no clube, não pelos atletas, mas por algumas pessoas que trabalhavam lá, perguntava horários de treinamento, ingresso para jogo e ninguém respondia. A cada dia que passava a angústia para que tudo isso acabasse só aumentava. E acabou!
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<div id="chunk-7rvrm">
<div data-block-id="31" data-block-type="unstyled" data-block-weight="80" style="margin-left:auto;">
Essa carta é pra todos aqueles que me perguntavam durante o ano, o que estava acontecendo, ou para aquelas que me acompanhavam mas não sabiam o que se passava, e claro, um desabafo, pra também tentar dar voz aos que estão no clube e aos que passarão por lá, porque de alguma forma vão tentar calar vocês, com alguma pressão psicológica. É preciso entender, que além de atletas, somos seres humanos, e ali, esse lado, é praticamente jogado no lixo.
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<div id="chunk-2vfir">
<div data-block-id="32" data-block-type="unstyled" data-block-weight="35" style="margin-left:auto;">
Tudo aquilo que sonhava e planejava não se concretizou para esse ano, mas meu caráter, minha vontade de fazer dar certo, e meus objetivos pessoais continuam vivos, porque tudo que passei aqui não me define.
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<div data-mrf-recirculation="Artigo - Multicontent" data-track-action="multicontent" data-track-category="multicontent" data-track-noninteraction="false" data-track-scroll="ultimo chunk conteudo" data-track-value="view">
<div id="chunk-7tgn6">
<div data-block-id="33" data-block-type="unstyled" data-block-weight="63" style="margin-left:auto;">
Agora, sigo em busca de novos rumos, na certeza que sempre dei o meu melhor, e busquei ter a melhor versão de mim, como sempre. Parece clichê, mas quem me conhece sabe que eu não escreveria isso por tão pouco. Mas o mundo da bola gira, e certas coisas servem de aprendizado. E como serviu! Vamos pra próxima… Um abraço a todos, Campanharo.
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Gustavo Campanharo diz que foi "descartado" e "humilhado" pelo Atlético-GO durante tratamento de lesão

Críticas

O diretor de futebol Lucas Andrino revelou que quatro jogadores do Goiás ainda não estão com o futuro definido para 2025. De acordo com o dirigente, o lateral direito Dieguinho, o zagueiro Messias e os atacantes Welliton Matheus e Paulo Baya seguem em processo de negociação com o clube goiano.

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“Quanto ao Dieguinho, ainda estamos aguardando a posição do atleta. O Messias está com a renovação muito encaminhada, faltam detalhes pequenos. Welliton Matheus e Paulo Baya a gente continua negociando. Esperamos um final feliz para que possamos permanecer com eles dentro do nosso elenco”, declarou Lucas Andrino ao POPULAR.

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<a href="https://opopular.com.br/esporte/goias-encaminha-acerto-com-lateral-direito-do-vitoria-1.3209770">Goiás encaminha acerto com lateral direito do Vitória</a>

Desses quatro jogadores, o único com permanência praticamente assegurada é Messias. Caso a renovação se concretize, ele se juntaria ao zagueiro Lucas Ribeiro, ao volante Marcão e ao lateral esquerdo Douglas Teixeira, que renovaram seus contratos.

Dieguinho é quem tem a maior possibilidade de deixar o Goiás. O clube já busca reposição no mercado, como o lateral direito Willean Lepo, que deve ser cedido por empréstimo pelo Vitória.