Longe de casa, em um palco de Copa do Mundo, o Anápolis busca seu primeiro título nacional. Neste domingo (29), a partir das 16 horas, o Galo da Comarca enfrenta o Retrô-PE pelo jogo de volta da decisão da Série D. O duelo será disputado na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata-PE

Após vitória de 2 a 1 na partida de ida, o Anápolis joga pelo empate para conquistar o que pode ser o título mais importante da história do clube.

Ambos garantiram o acesso à Série C 2025, ao lado dos semifinalistas (Itabaiana-SE e Maringá-PR) e terão outro calendário no próximo ano, na Terceirona nacional, com pelo menos 19 partidas a serem disputadas.

No futebol goiano, o Anápolis é o terceiro clube que garante acesso e chega à final da Série D: antes, foram o Crac (vice em 2012) e a Aparecidense (campeã em 2021).

Como ganhou a partida em casa, o Anápolis tem três opções para garantir o título: a vitória, o empate ou até uma derrota, desde que seja por um gol de diferença e que, depois, na disputa por pênaltis, possa garantir o triunfo.

O Retrô-PE, conhecido como Fênix, foi fundado em 2016 e já se estabelece como um clube emergente no futebol pernambucano, capaz de medir forças com Sport, Santa Cruz e Náutico.

Para reforçar esta condição, nada melhor do que ser campeão nacional. Para isso, precisa de um triunfo por dois ou mais gols de diferença, para tirar a diferença goiana, ou bater o Galo da Comarca por um gol de frente, para levar a decisão às penalidades e nela também superar o adversário visitante.

A possibilidade de pênaltis é única – será necessária caso o Retrô-PE vença por um gol de diferença.

Na Série D, que começou com 64 clubes, as penalidades fizeram parte da trajetória dos dois finalistas a partir da 2ª fase (mata-mata).

O Anápolis, para garantir a principal meta (o acesso), venceu o Iguatu-CE (5 a 4 nas quartas de final). Para obter o direito de ser finalista, eliminou o Maringá-PR (5 a 4). Nas duas situações, as vitórias se deram fora de casa. O Galo da Comarca aprendeu a cantar no terreiro alheio, a ser um visitante que gosta de aparecer sem avisar o dono da casa.

Os jogos distantes de Anápolis foram decisivos para o clube na Série D. Além de superar fora o Iguatu-CE e o Maringá-PR, o Galo da Comarca viveu duas situações fundamentais na condição de visitante.

No revés (1 a 0) para o Itabuna-BA, demitiu o técnico Hemerson Maria e efetivou o auxiliar ngelo Luiz como treinador, que liderou o Galo da Comarca até a final. Nas oitavas de final, venceu o Cianorte-PR (2 a 1) e fora e teve de jogar pelo empate em Anápolis (1 a 1) para passar de fase.

As decisões por pênaltis marcaram mais ainda o Retrô-PE. Na 2º fase, superou o campeão da Série D de 2022, o América-RN (7 a 6). Nas oitavas, eliminou o Manauara-AM (4 a 1), depois carimbou o acesso com outro triunfo nas penalidades sobre um dos favoritos, o Brasiliense-DF 3 a 2) e passou à final com vitória nos pênaltis (4 a 3) no Itabaiana-SE (4 a 3).

Foram quatro fases, quatro decisões na bola parada nas quais brilharam a estrela e a competência do goleiro Darley, enquanto o Anápolis primou pelo aproveitamento nas cobranças (não errou nenhuma vez) e a presença do goleiro Wellerson.

O campeão neste domingo vai festejar o título da Série D depois de cinco meses de caminhada – o Retrô-PE começou o torneio no dia 27 de abril, quando ficou no empate sem gols com o CSE-AL. No dia seguinte (28 de abril), o Anápolis perdeu para o Brasiliense-DF (1 a 0).

No princípio, eram 64 participantes e só restaram os dois. Isso é uma prova da dimensão de ser finalista e lutar por um título nacional.

Neste domingo, é o dia de saborear a cereja no bolo. Ou melhor, ao vencedor cabe a honra de bordar sobre o escudo uma estrela, que pode ser dourada, de campeão da Série D. É a ambição do Anápolis, que conquistou um Goianão (1965), a Copa Goiás (1967), duas vezes a Divisão de Acesso (1990 e 2012), alguns torneios menores. Um troféu, com a chancela da CBF, cairá muito bem no espaço vazio da galeria do clube.

A missão está com a comissão técnica, o treinador ngelo Luiz e os 22 jogadores que estão relacionados para a final.

ngelo Luiz não terá dois jogadores importantes: o lateral Léo Azevedo e o atacante Gonzalo Fornari, suspensos. O meia Pedro Thomas, opção em boa parte da competição, está contundido e só deve voltar em 2025.

Os substitutos devem ser o experiente artilheiro Marcão (autor de 110 gols no futebol goiano, marca que faz dele o maior goleador em atividade em Goiás) e o volante e o meia Matheus Vinícius, novamente improvisado na lateral.

Pela primeira vez, Anápolis jogará em Pernambuco 
O Anápolis, à medida que se tornou um dos participantes da Série D do Brasileiro nos últimos anos, foi conhecendo novos centros do futebol nacional, onde enfrentou adversários até então inéditos e que fez também o clube ter um calendário de jogos não só em nível regional como, ainda, nacional. A final deste domingo (29), na Arena Pernambuco, marca a primeira presença do Galo da Comarca em terras pernambucanas.

Assim, o time tricolor expande a marca, mostra que está vivo e que pretende ser um clube acostumado a jogar fora.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;

A partir da 2ª fase da Série D de 2024, o Galo da Comarca enfrentou adversários da Bahia (Itabuna), Paraná (Cianorte e Maringá), Ceará (Iguatu) e, neste domingo, fecha o roteiro diante do Retrô-PE – ambos nunca haviam se enfrentado, até domingo passado (22), quando o Anápolis venceu por 2 a 1 no Estádio Jonas Duarte.&nbsp;

Na 1ª fase, a disputa foi regional: times do Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Brasília e Goiás (Iporá e Crac).&nbsp;&nbsp;&nbsp;

A primeira participação do Anápolis, em torneios de nível nacional, foi em 1966. Campeão do Estadual do ano anterior (1965), o Galo da Comarca se tornou o primeiro clube do interior goiano a disputar a Taça Brasil, depois reconhecida pela CBF como Campeonato Brasileiro. A equipe tricolor enfrentou o Rabello-DF e o Americano-RJ.

Na década de 1980, o clube disputou o Brasileiro 1981, a chamada Taça de Prata – a Anapolina, arquirrival local, foi vice-campeã. No Grupo 6, o Anápolis não passou de fase e enfrentou Anapolina, União-MT, Gama-DF, Leônico-BA, Bahia e Atlético-GO.&nbsp;

Alguns anos depois, em 1986, o Galo ficou no Grupo 6 do que seria a Série B daquela época, jogando contra os paulistas Internacional-SP, Juventus e Santo André, Mixto-MT, Ubiratan-MS, Uberlândia e América (ambos de Minas Gerais) e Itumbiara.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;

No próximo ano, na Série C, o Anápolis mudará a logística. Terá de disputar 19 jogos na 1ª fase da competição – já sabe que enfrentará o Retrô-PE, Maringá-PR, Itabaiana-SC, além dos clubes que não estão na fase final da Série C nem foram rebaixados.&nbsp;

Entre eles, estão Náutico, CSA-AL, Figueirense-SC, Tombense-MG, Confiança-SE, ABC-RN, Caxias-RS, Floresta-CE e quatro equipes que vão sobrar da fase semifinal da Série C (as que não conquistarem o acesso à Série B).

Anápolis decide conquista inédita contra o Retrô-PE

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Série D

A configuração do Campeonato Brasileiro mudou com acessos e descensos na temporada de 2024. O futebol goiano registrou mais campanhas decepcionantes do que conquistas e não terá nenhum representante na Série A em 2025, algo que não ocorria desde 2018. Clubes do Sudeste e Nordeste seguem predominantes, considerando todas as divisões.

Em 2024, o futebol goiano registrou dois rebaixamentos: o Atlético-GO caiu para a Série B e a Aparecidense foi rebaixada para a Série D. O Dragão se junta aos rivais Goiás e Vila Nova, que não conquistaram o acesso à Série A e permanecem na Segundona em 2025. O Anápolis foi o principal destaque entre os times goianos.

O Galo da Comarca fez campanha histórica na Série D, foi vice-campeão em sua primeira final nacional e conquistou o inédito acesso à Série C. O Anápolis será o único representante do futebol goiano na 3ª Divisão nacional em 2025.

Na Série A, os clubes nordestinos vão fazer história em 2025. Serão cinco representantes na elite: Fortaleza, Bahia e Vitória garantiram a permanência, enquanto Sport e Ceará conquistaram o acesso neste ano. Será o maior número de participantes no formato dos pontos corridos, desde 2003.

Outra novidade na Série A em 2025 será a participação do Mirassol. O clube do interior paulista conquistou o inédito acesso e vai disputar a elite nacional pela primeira vez em sua história, justamente no ano do seu centenário.

O clube paulista é o quinto estreante no formato dos pontos corridos. Os outros foram: Brasiliense (estreou na Série A em 2005), Ipatinga (2008), Grêmio Barueri (2009) e Cuiabá (2021).

Centro-Oeste fora

A ausência de destaque na Série A será dos clubes do Centro-Oeste. Com os rebaixamentos de Atlético-GO e Cuiabá, nenhuma equipe da região participará da elite. A última vez que isso ocorreu foi em 2018. A região Norte permanece sem representante no Brasileirão em 2025.

Na Série B de 2025, portanto, Atlético-GO, Goiás e Vila Nova voltarão a se enfrentar na Segundona. Será a terceira vez na história que os principais rivais goianos participarão da competição na mesma temporada.

Em 2024, os paulistas foram maioria na Série B com oito participantes, mais de um terço. No ano que vem, o número despencou para três. Isso ocorreu por causa dos acessos de Santos e Mirassol à Série A e os rebaixamentos de Ituano, Guarani e Ponte Preta.

Na próxima temporada, Novorizontino, Botafogo-SP e Ferroviária, que conquistou o acesso em 2024, são os paulistas que vão disputar a Série B.

A Segundona também volta a contar com um time do Rio de Janeiro, que não é um dos considerados grandes. O Volta Redonda estará na Série B em 2025. O último clube do estado que participou da competição, diferente de Botafogo, Fluminense e Vasco, foi o Macaé, em 2015 - o Flamengo nunca foi rebaixado.

Na Série C, os clubes do Nordeste seguem predominantes. Dos 20 participantes, 8 são nordestinos, assim como em 2024. A principal novidade é o Retrô, do Pernambuco, que conquistou o título da Série D ao vencer o Anápolis na decisão e vai disputar a 3ª Divisão pela primeira vez.

Um dos principais clássicos do interior brasileiro, Ponte Preta x Guarani vai ocorrer na Série C pela primeira vez na história em 2025. Os rivais foram rebaixados neste ano e vão se encontrar na 3ª Divisão.

Na Série D, os clubes nordestinos também seguem em maior número. São 22 times, assim como ocorreu na edição deste ano.

Série D

Na 4ª Divisão, o futebol goiano terá quatro clubes. Três se classificaram por meio do Estadual: Goianésia, Goiatuba e Goiânia. O outro é a Aparecidense, que foi rebaixada na Série C.

A Série A em 2025 será paralisada durante o Mundial. A elite terá início no dia 29 de março, será interrompida entre os dias 15 de junho a 13 de julho, e concluída no dia 21 de novembro.

As outras divisões não serão paralisadas. A Série B vai de 5 de abril a 22 de novembro; a Série C de 13 de abril a 26 de outubro; e a Série D de 13 de abril a 28 de setembro.

Futebol goiano terá chance de repetir o que paulistas fizeram em 2008

O futebol goiano terá a oportunidade de em 2025 tentar repetir um feito que ocorreu apenas uma vez na história da Série B no formato dos pontos corridos: acesso triplo de clubes do mesmo Estado. A única vez que isso ocorreu na Segundona foi na edição de 2008.

Na ocasião, foram três times de São Paulo. O Corinthians foi o campeão com 85 pontos (é a maior pontuação da Série B na história), o Santo André terminou em 2º com 68 pontos e o Grêmio Barueri foi o 4º colocado com 63 pontos. O intruso entre os paulistas foi o Avaí, 3º lugar, com 67 pontos.

Em outras cinco edições, desde 2006, pelo menos dois clubes do mesmo Estado subiram, juntos, à Série A.

Na primeira edição, em 2006, Sport e Náutico conquistaram vagas na Série A. Em 2011, Portuguesa e Ponte Preta repetiram o feito. Nas edições de 2013 e 2014 foi a vez dos catarinenses: Chapecoense e Figueirense em 2013 e Joinville e Avaí no ano seguinte. Na última temporada, outra dupla paulista subiu à Série A: Santos e Mirassol.

Para a próxima temporada, os três principais clubes goianos já definiram que o acesso à Série A é o principal objetivo.&nbsp;

O Atlético-GO tenta fazer o bate-volta e retornar à elite na temporada seguinte ao descenso. O Goiás vai para sua segunda Série B consecutiva - neste ano ficou a um ponto do acesso. Já o Vila Nova busca o inédito acesso após fazer campanhas de destaque nas últimas temporadas.

Em 2025, será a terceira vez na história que o trio participa da mesma edição da Série B. As anteriores foram em 2016 e 2018. Sempre um time goiano conquistou o acesso.

Em 2016, o Atlético-GO estava na Série B e terminou a temporada como campeão. O Goiás foi rebaixado da Série A de 2015 e terminou a competição em 13º, enquanto o Vila Nova foi campeão da Série C de 2015 e finalizou a Segundona em 12º.

Em 2018, o Atlético-GO foi novidade após ter sido rebaixado em 2017. Goiás e Vila Nova já estavam na Série B.

Desta vez, o acesso foi conquistado pelo time esmeraldino, que terminou o torneio na 4ª posição. Os rivais também brigaram pelo acesso, mas ficaram pelo caminho. O Atlético-GO terminou em 6º, uma posição à frente do Vila Nova (7º).

Temporadas com acessos de 2 ou mais times do mesmo Estado

2006: Pernambuco (Sport e Náutico) 
2008: São Paulo (Corinthians, Santo André e Grêmio Barueri) 
2011: São Paulo (Portuguesa&nbsp;e Ponte Preta) 
2013: Santa Catarina (Chapecoense&nbsp;e Figueirense) 
2014: Santa Catarina (Joinville e Avaí) 
2024: São Paulo (Santos e Mirassol)

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Nordeste faz história na elite

Considerando todas as divisões do Campeonato Brasileiro na próxima temporada, o futebol nordestino é o que mais terá clubes. São 36 equipes do Nordeste espalhadas da Série A à Série D.

Região mais populosa do País e a que tem mais estados, os nordestinos são naturalmente maioria na Série D, com 22 representantes, mas também são maioria na Série C, com oito times, além de terem registrado o recorde de clubes da região na Série A com cinco clubes. Na Segundona, será apenas uma equipe.

O Ceará é o estado com mais representantes pelo Nordeste. São sete times cearenses: Ceará, Fortaleza (Série A), Floresta (Série C), Ferroviário, Horizonte, Iguatu e Maracanã na Série D.

A região Sudeste aparece atrás do Nordeste no número de times no Campeonato Brasileiro: 35. O estado de São Paulo puxa a lista com 17 clubes, em todas as divisões.

No ranking de estados com mais representantes, o Rio Grande do Sul é o segundo do País com mais times no Campeonato Brasileiro. Grêmio, Internacional e Juventude estão na elite, Caxias e Ypiranga na Série C e o quarteto Brasil de Pelotas, Guarany de Bagé, São José e São Luiz vão jogar a Série D.

Sozinho, o futebol goiano é responsável por 57,1% dos times do Centro-Oeste no Campeonato Brasileiro.

Sem representantes na elite nacional, Atlético-GO, Goiás e Vila Nova estão na Série B, o Anápolis na C, Aparecidense, Goianésia, Goiatuba e Goiânia na Série D.

Capital e Ceilândia são os times do Distrito Federal na Série D, o Operário-MS é a única equipe do Mato Grosso do Sul e jogará a Série D, enquanto Cuiabá (Série B), Luverdense e Mixto (Série D) são os representantes do Mato Grosso.

A região Norte do País é a que tem mais estados com apenas um time no Campeonato Brasileiro. Todos estão na Série D: GAS (Roraima), Porto Velho (Rondônia) e Trem (Amapá). O Mato Grosso do Sul, com o Operário-MS, é o outro estado com apenas um time garantido em alguma divisão (também a Série D) da principal competição do Brasil.

Mapa do Campeonato Brasileiro 2025: como ficaram as quatro divisões

Futebol

O Atlético-GO negocia a contratação do meia Luizão, revelado pelo São Paulo e que atuou por último no Radomiak Radom, da Polônia. A informação foi divulgada pelo ge.globo e confirmada pelo POPULAR.

Luizão é cria de Cotia, mas não chegou a jogar como profissional pelo São Paulo. O jogador de 26 anos tem passagens pelo Porto, também jogou na equipe B do Porto, e atuou no Vorskla, da Ucrânia.

Entre 2021 e 2022, passou pelo Bahia antes de voltar para o futebol europeu. Desde 2022, Luizão defende o Radomiak Radom, da Polônia, e agora está próximo de acerto com o Atlético-GO para a próxima temporada.

Até aqui, o Atlético-GO acertou com o volante Kevyn e encaminhou as contratações dos laterais Marcinho e Raí Ramos, e do atacante Caio Dantas.

Já o zagueiro Marcão, que pertencia ao Centro-Oeste, seguirá no Atlético-GO em 2025. O jogador de 23 anos disputou apenas um jogo pelo Atlético-GO e foi contratado em definitivo por três temporadas (até o fim de 2027).

Nas últimas semanas, Marcão negociou transferência para o Vila Nova, mas não houve acerto em relação à parte financeira.

Neste ano, Marcão foi uma aposta do Atlético-GO. Ele se destacou na campanha do Goiânia, semifinalista do Goianão, mas não conseguiu ter sequência no Dragão.

Com a permanência de Marcão, o Atlético-GO tem Alix Vinicius, Adriano Martins, Lucas Gazal e João Victor Maistro (os dois últimos voltam de empréstimos) como opções entre zagueiros para 2025.

Atlético-GO negocia com meia e garante permanência de zagueiro

Mercado

O Goiás oficializou a contratação do volante Gonzalo Freitas, que atuou por último no Atlético-GO. O uruguaio de 33 anos estava livre no mercado após não ter renovado contrato com o Dragão. O tempo do vínculo com o time esmeraldino não foi divulgado.

Gonzalo Freitas começou a carreira no futebol uruguaio e tem passagens por clubes como Bella Vista e Liverpool. Ele ainda jogou no Peñarol, Defensor Sporting e Montevideo Wanderers. O volante ainda jogou no Chile (Everton e Antofagasta) e no México (Mazatlán).

Neste ano, o volante foi contratado pelo Atlético-GO. Ele começou bem sua passagem pelo rubro-negro, mas depois viu seu desempenho cair e terminou o ano na reserva. Foram 17 partidas pelo Dragão.

O estilo de jogo do volante foi exaltado pelo Goiás, que o define como jogador de “marcação forte e dominância no meio de campo”.

Gonzalo Freitas é o segundo reforço confirmado pelo Goiás. O outro foi o lateral direito Willean Lepo, ex-Vitória.

Além da dupla, o Goiás confirmou as renovações de contratos com os zagueiros Lucas Ribeiro e Messias, o lateral esquerdo Douglas Teixeira, o DG, e o volante Marcão.

Goiás oficializa contratação de Gonzalo Freitas, que estava no Atlético-GO

Mudança de rival

O Atlético-GO se despediu do atacante Luiz Fernando, que não renovou contrato com o Dragão e deve acertar com o Athletico-PR para a temporada de 2025. O clube publicou uma arte do jogador de 28 anos com “Obrigado” e uma mensagem de despedida.

“Até logo, Talismã! Ídolo da torcida atleticana, criado na base do Dragão com amor ao clube, artilheiro dos clássicos e campeão vestindo rubro-negro. Obrigado, Luiz Fernando”, divulgou o Atlético-GO em suas redes sociais.

Luiz Fernando tinha contrato com o Atlético-GO até o fim deste ano e optou por não renovar o vínculo. Ele comunicou à direção atleticana há alguns meses, ainda durante a disputa do Brasileirão.

Neste ano, o atacante marcou 21 gols pelo Dragão e terminou a temporada como principal artilheiro do futebol goiano. Ele também foi eleito o melhor jogador do Goianão, que terminou com título do Atlético-GO (ele foi o artilheiro com 11 gols).

O atacante é cria da base do Atlético-GO. Ele estreou como profissional em 2015, conquistou o acesso à Série A em 2016 (ano que foi campeão da Série B) e permaneceu na equipe rubro-negra até 2017, antes de assinar com o Botafogo.

Luiz Fernando defendeu o clube carioca entre 2018 a 2020, foi emprestado por duas temporadas (2020 e 2021) para o Grêmio, e voltou ao Atlético-GO em 2022. Ele foi tricampeão do Goianão desde então. Ao todo, foram 241 jogos disputados pela equipe rubro-negra, com 64 gols e 24 assistências.

Nas últimas semanas, Luiz Fernando recebeu propostas do Goiás, mas optou por não abrir negociação por ter um acerto encaminhado com o Athletico-PR, que deve ser seu novo clube a partir do ano que vem.