Na reedição da final da Série D 2024, Anápolis e Retrô-PE empataram por 0 a 0 na noite deste sábado (14), no Estádio Jonas Duarte, em Anápolis. Desta vez, pela Série C nacional.&nbsp; Para os dois clubes, foi um resultado ruim, pois continuam nas últimas posições, dentro da zona de rebaixamento.&nbsp;

Para o Galo da Comarca, que atuou em casa, segurar a lanterna da competição é um incômodo e, a cada rodada, o risco de voltar à Série D tira o sono da diretoria, torcida, do elenco e da comissão técnica.&nbsp;

A equipe tricolor segue sem vencer na Série C. Após nove jogos, o time goiano soma sete empates e duas derrotas.

O Anápolis tem sete pontos e volta a jogar pela Série C no dia 28 deste mês, contra o São Bernardo-SP, fora. A equipe terá de superar os fantasmas criados internamente depois da final do Goianão.&nbsp;

Contra o Retrô, o Galo da Comarca teve a estreia de três atacantes em casa: Jefinho, João Felipe e Fernandinho. Mas não cumpriram o ofício de fazer gols. No Retrô-PE, o veterano Vagner Love, de 40 anos, fez a estreia de forma discreta.

À medida que as rodadas da Série C são disputadas, o Anápolis se vê cada vez mais ameaçado de rebaixamento à Série D 2026. O Galo da Comarca permanece na lanterna da Terceirona nacional. A equipe mostrou competitividade nos jogos anteriores, mas faltou a vitória para trazer mais tranquilidade ao clube.

O técnico Ângelo Luiz modificou a formação. Os atacantes João Felipe e Jefinho, contratados nos últimos dias, foram escalados desde o início. No decorrer do jogo, entrou outro estreante - o também atacante Fernandinho.&nbsp;

No primeiro tempo, faltaram tranquilidade e pontaria algumas vezes. João Felipe teve boa chance, mas foi interceptado pelo adversário. No segundo tempo, uma das melhores chances foi com o lateral Fábio, mas a conclusão saiu à linha de fundo.

Anápolis empata com o Retrô-PE e permanece sem vencer na Série C

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Matéria - Esporte

Lanterna 

O Goiás avançou nos últimos dias na negociação com Diego Caito e deve oficializar em breve a renovação com o jogador de 21 anos por três anos. O atual vínculo do lateral direito é até o fim deste ano.

A negociação com Diego Caito começou há algumas semanas e não teve nenhuma dificuldade, por nenhuma das partes, em avançar. O Goiás deve oficializar nos próximos dias a renovação com o lateral.&nbsp;

Diego Caito foi contratado em 2022 pelo Goiás para atuar na equipe sub-20 e a partir de 2023 iniciou transição para a equipe profissional. Na Série B deste ano, o lateral direito é o 6º jogador com mais minutos em campo (880) pelo Goiás.

O clube esmeraldino tem focado em algumas renovações de vínculos de atletas do time profissional e destaques da base. Rafael Gava teve contrato ampliado em janeiro (até o fim deste ano), Tadeu estendeu o vínculo de 2028 para 2029, Baldória até o fim de 2028, Anthony até o fim de 2026, Halerrandrio até julho de 2027 e Larson até o fim de 2027 (os dois últimos foram cedidos por empréstimo ao Palmeiras).&nbsp;

O atacante Pedrinho, que tem contrato até o fim de 2027, também pode ser procurado para uma extensão de vínculo.

Goiás avança em negociação e deve renovar com Diego Caito por três anos

Elenco

Após o caso de racismo na partida entre Rio Verde e Anapolina, pela Divisão de Acesso do Goianão, o meio-campista Patrick Felipe deve ser denunciado pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Goiás (TJD-GO), de acordo com os advogados João Vicente e Paulo Henrique Pinheiro. O caso foi relatado na súmula da partida, documento que deve servir de base par auma eventual denúncia, além das imagens.

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A reportagem do POPULAR entrou em contato com a procuradoria do TJD-GO, que informou que não se pronunciará sobre um caso ainda em andamento. No entanto, a tendência é de que exista denúncia e, posteriormente, um julgamento.

“Acredito que o atleta será denunciado pela Procuradoria do TJD nos termos do art. 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê punição pessoal ao infrator que pode variar de 5 a 10 jogos, além de multa, em decorrência da prática de ato ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade”, explicou João Vicente, advogado do Goiás.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/protocolo-antirracista-e-utilizado-na-divis-o-de-acesso-do-goian-o-1.3277314" target="_self">Protocolo antirracista é utilizado na Divisão de Acesso do Goianão</a></div>

Paulo Henrique Pinheiro, advogado do Vila Nova, tem a mesma opinião sobre o caso e acredita que a punição deve ser restrita ao atleta e não resultar em penalização para o Rio Verde. “Não vejo razão para denunciar o clube, pois não foi ato de torcida e houve a identificação”, justificou.

João Vicente complementou que o CBJD até traz a possibilidade de denúncia e punição do clube em decorrência de ato discriminatório. Entretanto, para isso, é necessária a prática simultânea do ato por várias pessoas, como, por exemplo, diversos atletas ou uma quantidade significativa de torcedores.

<h2>Pedido de desculpas</h2>

Na súmula, o árbitro Jefferson Ferreira escreveu que o goleiro da Anapolina, Artur, optou por não prosseguir com um registro em boletim de ocorrência, pois ele declarou que aceitou as desculpas de Patrick Felipe e entendeu que “a situação foi resolvida no âmbito esportivo e pessoal”. Mesmo com esse pedido de desculpas, Patrick Felipe deve ser julgado.

“Penso que a retratação e o aceite da desculpas não exime a denúncia, mas é um fator que pode ser utilizado pela defesa para pedir a minoração da pena, com base no art. 178 do CBJD (dosimetria da pena)”, afirmou Paulo Henrique Pinheiro. João Vicente concordou, e acrescentou que não crê na absolvição.

Paulo Henrique Pinheiro acredita que a realização do julgamento não deve passar de 15 dias. Até lá, Patrick Felipe deve cumprir suspensão, por ter levado o cartão vermelho, e depois voltar a jogar.

“A menos que haja um pedido de suspensão preventiva pela Procuradoria e ele seja deferido pelo Presidente do Tribunal. Se não houver isso, ele cumpre a (suspensão) automática e joga normalmente”, pontuou o advogado.

<h3>O caso</h3>

O protocolo global antirracista da Fifa, implementado pela CBF a partir deste ano, foi utilizado pela primeira vez em uma partida da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano. A norma foi acionada pelo árbitro Jefferson Ferreira de Moraes nos acréscimos do segundo tempo da partida entre Rio Verde e Anapolina, neste domingo (15), no estádio Mozart Veloso do Carmo, pela 5ª rodada.

Jefferson Ferreira relatou na súmula da partida que expulsou o meia Patrick Felipe, do Rio Verde, aos 48 minutos da etapa final "por cometer ato de racismo contra o goleiro adversário".

O árbitro explicou que o jogador da equipe alviverde falou "volta para o gol, negão, c...! Volta para o gol, negão, c...! Vai se f..." para o goleiro Artur, da Anapolina, em uma confusão formada aos 47 minutos do segundo tempo.

O lance ocorreu após cobrança de falta a favor do Rio Verde. Na batida, a bola explodiu em um jogador da Anapolina na barreira, o atleta caiu no gramado. Patrick tentou levantar o adversário, que permaneceu no campo.

O goleiro Artur entrou na discussão para afastar o meia do Rio Verde, que neste momento teria dito as palavras relatadas pelo árbitro Jefferson Ferreira. Posteriormente, Patrick foi expulso de campo.

Atleta do Rio Verde expulso por racismo deve ser denunciado e julgado, segundo advogados

Desdobramento

Além de viver uma crise na temporada, o Vila Nova tem um problema disciplinar. O clube goiano lidera a lista de mais cartões vermelhos na Série B até aqui, ao lado do Novorizontino - ambos acumulam quatro expulsões, cada. Curiosamente, a equipe colorada é uma das que menos foram penalizadas com cartões amarelos.

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O Vila Nova já teve quatro jogadores diferentes expulsos até o momento na Segundona, cada um em uma situação específica de jogo.

O primeiro cartão vermelho para um atleta vilanovense veio logo na 3ª rodada. Naquela ocasião, o lateral direito Elias comemorou o gol alvirrubro no empate entre 2 a 2 contra o Goiás com as mãos atrás da orelha. O árbitro entendeu como um gesto provocativo e deu o amarelo. Como ele já tinha outro amarelo por "entrada temerária", o juiz expulsou o defensor.

Depois disso, pela 9ª rodada, o meia argentino Diego Torres (que já deixou o clube) foi expulso na derrota por 1 a 0 contra o Cuiabá. Pouco após ter saído do banco de reservas para reforçar o time no 2º tempo, o jogador levantou demais o pé e acertou o rosto de Derik Lacerda. Após análise no VAR, o árbitro determinou que era lance de expulsão.

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+&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/esporte/vila-nova-tem-baixa-de-zagueiro-possivel-volta-de-volante-e-duvida-no-meio-campo-1.3277650">Vila Nova tem baixa de zagueiro, possível volta de volante e dúvida no meio-campo</a>

Em seguida, pela 10ª rodada, o volante Igor Henrique recebeu o cartão vermelho por acertar uma cotovelada no adversário do Novorizontino. Elenco e comissão técnica do Vila Nova reclamaram bastante da decisão da arbitragem, que contou com intervenção do VAR, e o Tigre acabou sendo derrotado por 1 a 0 naquela partida.

Por fim, na 12ª rodada, na derrota por 3 a 0 diante do América-MG, o zagueiro Tiago Pagnussat precisou deixar o campo mais cedo depois de falta dura (entrada temerária) em cima de Figueiredo. O jogador vilanovense já tinha outro amarelo, por parar com falta um ataque promissor.

No raio-x dos cartões vermelhos do Vila Nova na Série B, dois foram em jogos no OBA (Igor Henrique e Tiago Pagnussat) e outros dois fora de casa (Elias, na Serrinha, e Diego Torres, na Arena Pantanal). Além disso, dois foram expulsões diretas (Diego Torres e Igor Henrique) e dois foram pelo segundo cartão amarelo (Elias e Tiago Pagnussat).

“Nós vamos trabalhar bastante, vamos nos conectar bem. As informações que tenho desse grupo com relação a disciplina, união e ambiente no dia a dia são boas. Estamos passando por um momento de dificuldade, isso é fato, mas precisamos nos levantar, juntar todo mundo e dar a volta por cima”, avaliou o técnico Luizinho Lopes.

Apesar do número alto de expulsões, o Vila Nova tem poucas advertências pelo cartão amarelo. Na Série B, o Tigre é o 2º time com menos amarelos (21), atrás apenas da Chapecoense (20). Como base de comparação, o clube mais amarelado da competição até o momento é o Athletic-MG (35), seguido de perto pelo Goiás (34).

Se juntar as estatísticas de amarelos e vermelhos em uma só lista, o Vila Nova ainda assim é a 2º equipe com menos cartões da Série B, ao lado do Avaí (25 cada um), à frente apenas da Chapecoense (20), que não teve nenhum expulso até o momento.

A alta quantidade de vermelhos é vista com preocupação no ambiente interno do Vila Nova. Isso porque o Tigre perdeu três dos quatro jogos em que teve um jogador expulso. A única exceção foi no clássico contra o Goiás. Nesses jogos, o time marcou dois gols e sofreu sete na Série B.

Além disso, há a questão dos desfalques para os confrontos seguintes. Dos quatro atletas expulsos do Vila Nova na Série B, três atuam como titulares; apenas Diego Torres era considerado reserva na época em que recebeu o cartão amarelo. O capitão Tiago Pagnussat, por exemplo, precisará cumprir suspensão no próximo final de semana, contra o Amazonas.

Precisando melhorar a disciplina e encerrar a sequência de cinco derrotas consecutivas na temporada, quatro pela Série B e uma pela Copa do Brasil, o Vila Nova volta a campo no próximo domingo (22), às 18 horas, no Estádio Carlos Zamith. O confronto será contra o Amazonas, pela 13ª rodada da Segundona.

Vila Nova é um dos times com mais expulsões na Série B e planeja melhora de disciplina no elenco

Problema

O Anápolis anunciou, nesta terça-feira (17), a demissão do técnico Ângelo Luiz e do auxiliar Antônio Carlos. O treinador não resistiu à campanha fraca do clube na Série C, em que é lanterna com 7 pontos.

São sete empates e duas derrotas na Série C. No próximo dia 23 de junho, o tricolor vai completar três meses sem vitória&nbsp; - a última foi no dia 23 de março, sobre o Vila Nova (2 a 0) na final do Goianao. A direção está no mercado para contratar o substituto de Ângelo.

Desde o vice do Goianão, o Anápolis vive depressão técnica, pois foi goleado no último e decisivo jogo do Estadual (3 a 0 para o Vila Nova). Na Série C, o time não conseguiu se recuperar em termos de resultados, apesar de ter melhorado taticamente nos últimos jogos.

O clube terá mais dez rodadas para tentar garantir a permanência na Série C - a projeção é de 20 pontos ou mais.Ou seja, terá de ganhar pelos menos quatro jogos para não cair.

Ângelo Luiz fez história no Galo da Comarca por ser o primeiro treinador, na era profissional,&nbsp; comandar o time em duas finais seguidas. Ano passado, assumiu a equipe no lugar de Hemerson Maria, na 2ª fase da Série D. Goleou o Itabuna-BA por 3 a 0 e garantiu vaga.

O Galo obteve o acesso à Série C com vitória nos pênaltis (5 a 4) sobe o Iguatu-CE nas quartas de final. Eliminou o Grêmio Maringá na semi e foi vice-campeão na final com o Retrô - vitória de 2 a 1 e derrota de 3 a 1.

Na atual temporada, o Galo da Comarca foi vice-campeão do Estadual e ganhou o título de Campeão do Interior. Ângelo Luiz foi escolhido pela imprensa como o melhor treinador do Goianão.

Coincidentemente, o último jogo de Ângelo Luiz foi no empate sem gols contra o Retrô, pela Série C. Ele se aproximava de um ano à frente do clube.