O Anápolis chega à primeira final inédita de uma competição nacional, a Série D do Brasileiro, com uma situação: não tem jogadores da cidade no elenco principal, mas ao mesmo tempo tem praticamente toda a equipe de gestão do futebol e atividades afins, com origem local. São ex-jogadores de escolinhas e da base do clube, outros que eram das arquibancadas, mas se profissionalizaram e trabalham na agremiação. Isso resulta em economia com hospedagem em hotéis, despesa com deslocamentos e cria uma identidade própria. O time, após dois treinadores de fora – o gaúcho Luiz Carlos Winck e o catarinense Hemerson Maria – chega à decisão com um treinador de “pura origem”. O goiano Ângelo Luiz, de 52 anos, é natural de Anápolis, vive na cidade e tem vínculos familiares e profissionais em municípios vizinhos, como em Terezópolis e Goianápolis.