<div attr-cid="policy:1.1574453" attr-version="policy:1.1574453" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1574453" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1574453', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1574453">Imagem (1.1574453)</a></div>Para suprir os problemas ofensivos do Vila Nova, o clube apresentou nesta segunda-feira (16), o atacante Anderson Cavalo, de 32 anos, que promete muita disposição no setor ofensivo do clube, que em 15 partidas na Série B, marcou 15 gols. Com um apelido chamativo "cavalo", o atacante destacou que irá brigar muito para ajudar o colorado.&nbsp;"Acredito que posso ser a solução junto com os demais jogadores do elenco. Vim para somar e quero vencer com essa camisa", frisou o atacante, que ainda destacou de onde veio o apelido. "Surgiu por eu sempre estar brigando muito dentro de campo, disputando todas as bolas. Mas surgiu com um treinador de São Paulo, durante uma partida, um zagueiro trombou comigo e acabou machucando, após o jogo ele brincou comigo e falou que eu era um cavalo. Um repórter ouviu e fez uma matéria depois e acabou pegando", completou.&nbsp;Anderson Cavalo chega do futebol paulista, onde nos últimos anos teve boas campanhas, principalmente no São Bento, onde teve dois acessos, da Série D para a C e depois para a Série B. "Joguei muito tempo no estado de São Paulo e vim para cá para abrir novas portas no futebol e jogar em um grande clube. Tenho dois acessos com o São Bento. São campeonatos em outras divisões, mas é uma experiência que pode ajudar", disse o atacante.&nbsp;No colorado, Cavalo é o quarto centroavante que o clube contrata. O time trouxe Ramon, que é o titular da posição, Lincom e Felipe Silva, esses dois já não estão mais no clube, porém desses, apenas o primeiro conseguiu marcar gols, mas uma lesão atrapalhou a sequência do jogador e Hemerson Maria ainda não definiu seu homem de referência no ataque, por isso, Anderson Cavalo destacou que irá brigar pela titularidade.&nbsp;"Cobrança sempre vai existir, ainda mais sobre um centroavante, que sempre é cobrado por fazer gols. Chego aqui para fazer um bom campeonato e quem sabe brigar pela artilharia", frisou o jogador.&nbsp;

Anderson Cavalo chega ao Vila Nova prometendo muita vontade e disposição dentro de campo

Esporte

Esporte - título

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Matéria - Esporte

A história foi escrita. Para quem decidiu no estádio Serra Dourada, o título do Campeonato Goiano está eternizado. Depois de quase 20 anos, o Vila Nova voltou a conquistar o Estadual e pôs fim no maior jejum do clube. Em virada inédita, o Tigre fez 3 a 0 no Anápolis e reverteu a desvantagem de dois gols no jogo de ida.

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O gol do título foi contra, do zagueiro Renan Cocão. Quem marcou pelo Vila Nova tem peso simbólico: o volante Igor Henrique, que é um jogador do elenco colorado que costuma decidir partidas, e o capitão Tiago Pagnussat, que fez o segundo do Tigre na partida.

Coube ao zagueiro levantar o troféu do Goianão 2025, o primeiro do Vila Nova desde a temporada de 2005. “Desde que cheguei, tenho falado nas entrevistas que esse elenco foi feito para fazer história. Está aí. Fizemos. Nós acreditamos muito nisso. O Vila tem uma das maiores torcidas do Centro-Oeste e nossa missão é reerguer esse clube. Nós queremos fazer do Vila um time sempre campeão”, comemorou Tiago Pagnussat.

“O sentimento é inexplicável. O resultado era difícil, a equipe deles nos impôs muita dificuldade. As mexidas do (Rafael) Lacerda fizeram a diferença no jogo. O primeiro gol nos colocou no jogo de novo. Foi fundamental marcar cedo”, analisou o capitão colorado.

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Os artilheiros do Vila Nova na decisão concordam que o elenco de 2025 do Vila Nova está marcado na história. “Lá no OBA, tem foto dos caras que foram campeões em 2005. Agora, vamos colocar a nossa foto. Vou cobrar a foto do Hugo (Jorge Bravo, presidente). Quando meus filhos voltarem um dia no clube, no futuro, quando eu parar, eles vão ver meu retrato e saber que fui campeão por esse clube”, falou, emocionado, Igor Henrique.

O volante terminou o Goianão como artilheiro do Vila Nova, com quatro gols. O primeiro foi diante do Atlético-GO, na vitória de 3 a 1 na 4ª rodada - ele abriu o placar. Depois fez contra Abecat e Jataiense, nas 8ª e 11ª rodadas da fase de classificação.

“Eu não tinha a real noção da importância de conquistar esse título. Passei a ter quando fiz o gol no clássico (contra o Atlético-GO) e nós vencemos. A torcida não estava no estádio (foi jogo único), mas me encheu de mensagens e vibrou muito nos dias seguintes. Senti no carinho da torcida qual era a importância de vencer esse título, era algo que eles queriam assim como nós. Já fazia um tempo que não ganhava. Agora, é só comemorar”, acrescentou Igor Henrique.

O volante também frisou que o elenco do Vila Nova não se abalou ao longo da campanha do título. Segundo Igor Henrique, o clube colorado foi muito criticado desde a 1ª rodada.

“O Vila era a equipe que não fazia gols, que não vencia clássicos. Hoje, nós precisávamos deixar tudo isso para trás e nos atirar em campo. Com o apoio da torcida, nós conseguimos virar e conquistar esse importante título”, complementou o artilheiro do time colorado no Goianão.

Dupla decide e incendeia Serra Dourada lotado pela torcida do Vila Nova

Goleadores

O derradeiro capítulo do Campeonato Goiano, neste domingo (30), reservou uma festa que há muito tempo não se via no futebol goiano. O Vila Nova voltou a ganhar o título do Estadual na temporada em que, caso não fosse campeão, ampliaria o jejum sem ganhar o Goianão para 20 anos - a última conquista local havia sido no dia 17 de abril de 2005, quando venceu o Goiás nos pênaltis (3 a 1, após empates de 1 a 1 e 0 a 0).O temor de que o intervalo sem conquistar o Goianão chegasse aos 20 anos era um incômodo. Mas, num segundo tempo arrasador, o Vila Nova goleou por 3 a 0 o Anápolis e espantou os fantasmas que atormentavam o clube. O Tigre volta a rugir numa final do Goianão e o faz com uma virada histórica. O clube chega à 16ª taça de campeão local e encosta no Atlético-GO (18 títulos), atrás do Goiás (28 vezes).O Vila Nova leva para casa dois troféus (o de campeão do Estadual e o que retrata a imagem do Serra Dourada), R$ 400 mil de premiação na conta do clube e recupera o orgulho ferido nos anos em que fracassou nas decisões (Copa Verde, Goianão e na rodada final da Série B de 2023, quando perdeu para o rebaixado ABC-RN, na ocasião em que uma vitória simples garantiria o acesso à Série A.O jejum foi se acumulando, a fome e sede por conquistas de taças e troféus cresciam a cada dissabor nas decisões. De volta ao pódio do Estadual, o Vila Nova voltou a vencer o adversário (Anápolis) que, há 30 anos (1995), era favorito jogando no Serra Dourada.O protagonismo do Vila Nova no Goianão foi recuperado em 2025. Em campo, o time teve de se agigantar contra adversários que também mostraram força: Atlético-GO (que chegou como tricampeão e buscava a quarta conquista), o Goiás (eterno rival que o alvirrubro eliminou na semifinal) e o Anápolis (o melhor time do interior que abriu a vantagem de 2 a 0 no primeiro jogo da final). Se a equipe não foi brilhante nas três etapas anteriores (1ª fase, quartas de final e semifinal) do ponto de vista ofensivo, o Vila Nova se soltou e conseguiu marcar, no segundo tempo deste domingo (30), a quantidade de gols (três) que o time só havia marcado uma vez, na vitória sobre o Atlético-GO (3 a 1, na 1ª fase).Os gols do zagueiro Tiago Pagnussat (aos 16 minutos), do meia Igor Henrique (aos 28 minutos) e do zagueiro Renan Cocão (contra, aos 51 minutos, nos acréscimos) da etapa final mandaram para longe as dores, as incertezas, a carga negativa que pairavam sobre o Vila Nova nas decisões.Uma explosão em vermelho e branco tomou conta do Estádio Serra Dourada antes, durante e depois da final do Estadual.Coincidentemente, o Vila Nova termina com o jejum incômodo de quase 20 anos sem ganhar o Estadual, no mesmo Serra Dourada em que foi campeão há dez anos, na Série C de 2015, na companhia da torcida - o clube conquistou a Série C de 2020, mas sem a presença da torcida no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), na final em que goleou o Remo-PA (5 a 1) e venceu (3 a 2) em Belém-PA. Por causa da pandemia do coronavírus e das medidas de segurança e de saúde, a presença de público ficou proibida naquele período - o torneio foi decidido em janeiro de 2021.Depois do título de 2005, em que foi campeão na decisão por pênaltis sobre o Goiás (3 a 1), após dois empates (1 a 1 e 0 a 0), o Vila Nova cometeu erros de gestão, enfrentou muitos problemas financeiros, teve crises administrativas, formou times fracos e perdeu terreno para o Atlético-GO, que passou a rivalizar com o Goiás a partir de 2006.O alvirrubro passou 12 anos sem ser finalista, e aí foi derrotado pelo Goiás (3 a 0 e 1 a 0), em 2017. A equipe colorada voltou à final do Goianão em 2021 (perdeu do Grêmio Anápolis nos pênaltis, por 5 a 4, após empates de 1 a 1 nos dois jogos) e em 2024 (perdeu do Atlético-GO nos dois jogos, por 2 a 0 e 3 a 1).Na segunda decisão seguida do Goianão, não deixou de aproveitar a oportunidade. É campeão. Os torcedores que lotaram o Serra Dourada esperam que o protagonismo continue nos próximos anos. Para os vilanovenses, uma vitória é alegria, um gol é festa e um título é para fazer história.

Vila Nova ganha título do Goianão que espanta jejum e derrotas doídas nas últimas decisões

Estadual

O lateral esquerdo Willian Formiga trocou o sentimento de “tristeza” por “gratidão” e “alegria” com o título do Campeonato Goiano conquistado pelo Vila Nova, neste domingo (30), no estádio Serra Dourada. O jogador de 30 anos é o único atleta do atual elenco colorado que esteve em campo no vice do Goianão em 2021, para o Grêmio Anápolis.

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Há quatro anos, Willian Formiga fez o gol de empate do Vila Nova. O jogo terminou 1 a 1, com o resultado a disputa foi para os pênaltis. A Raposa venceu por 5 a 4, no OBA.

“Até hoje eu carregava o sentimento de tristeza, era algo muito forte principalmente pelo fato do Vila ter chegado em finais e não ter conseguido vencer. Eu tinha o propósito de voltar e ser campeão. Tenho que parabenizar a todos. O Hugo (Jorge Bravo, presidente), o elenco, a torcida. Nós vamos comemorar muito agora. Não foi fácil reverter essa final”, declarou o lateral esquerdo.

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Willian Formiga começou a decisão contra o Anápolis como titular e foi substituído no 2º tempo após sentir dores musculares. Em alguns momentos na etapa final, ele mancou em campo, mas não deixou de dar carrinhos e chamar a torcida.

“Eu tenho a foto no clube da conquista da Série C (de 2020), mas eu fico mais feliz por ser um título goiano. Era um título que a gente precisava muito, todos nós queríamos fazer história e agora podemos muito mais. Tem um ano pela frente, nós podemos sonhar como o acesso. O Vila vem batendo na porta. Por que não sonhar? Nós vamos trabalhar muito para continuar o ano com conquistas”, avisou Willian Formiga.

Willian Formiga celebra título pelo Vila Nova após vice e sonha com acesso à Série A

Pós-jogo

O goleiro Halls foi um dos personagens do Vila Nova que falharam no jogo de ida da decisão contra o Anápolis. Após erro na tentativa de um chutão, o defensor entregou a bola para o meia Samuel Michels, que fez o segundo gol do Galo da Comarca, por cobertura, e abriu a boa vantagem na final. Neste domingo (30), Halls praticamente não trabalhou na partida da volta, mas fez uma defesa decisiva, quando o jogo estava 2 a 0 para o Tigre. O goleiro viveu a histórica virada do Tigre, que fez 3 a 0 para a conquistar o título do Goianão após quase 20 anos.Halls disse que não se abalou com o erro no jogo de ida. O defensor, que é religioso, explicou que se apegou à fé e ao carinho da família para esquecer o erro e focar na busca pela virada.“Depois do jogo de ida, o treinador (Rafael Lacerda) falou que apagou. Que não pensou em nada e só dormiu. Assim como ele, eu apaguei. Estava convicto do que a gente faria no jogo da volta. O caminho não foi fácil, mas tive uma semana de muita concentração. Não fiquei ansioso. Nós trabalhamos muito para fazer história. A derrota, os erros, nada nos afetou durante a semana. Sabíamos que poderíamos virar”, falou o goleiro colorado, que segurava a filha Maria Luiza, de quatro meses, nos braços.Halls é formado na base do Vasco e atuou por empréstimo por Boa Esporte e Náutico. É no Vila Nova, clube que defende desde o ano passado, que agora tem sequência como titular. A temporada de 2025 é a que ele mais jogou na carreira como profissional - foram 13 partidas com a decisão deste domingo. A sequência na meta colorada também teve relação com a ausência de Maurício Kozlinski, que se recupera de lesão.O título do Goianão é o 16º do Vila Nova na história, o primeiro de Halls como profissional. “É meu primeiro título, está marcado. Vai ser a conquista que jamais vou esquecer em toda minha vida. Eu vou comemorar muito com a minha família, fica ainda melhor. Tenho uma família linda, vida digna e agora posso comemorar muito esse título”, declarou o goleiro.