O 2025 sem títulos do Palmeiras, justamente no ano de maior investimento no futebol, fez ecoarem vozes de oposição à atual diretoria, abafadas nas temporadas anteriores com o sucesso esportivo da equipe. Dispersos e sem grande capacidade de articulação nos últimos anos, os grupos de oposição à presidente Leila Pereira viram na falta de retorno aos cerca de R$ 700 milhões investidos a chance de se unir para contestar o projeto da dirigente de buscar um terceiro mandato no clube. O desejo de Leila depende de uma mudança estatutária, alvo de críticas mesmo entre alguns apoiadores. Atualmente, é possível apenas uma reeleição no time alviverde. O segundo mandato da atual presidente vai até o fim de 2027. A ambição da dirigente, que a manteria na cadeira até 2030, ganhou o rótulo de "golpe" pela oposição.