O Atlético-GO saiu de campo, na noite desta terça-feira (22), com o gosto amargo pelo empate de 1 a 1 com o Cuiabá-MT, um dos favoritos ao acesso à elite nacional, na partida disputada no Estádio Antônio Accioly. O Dragão reclama de um gol anulado pela arbitragem, com o uso do VAR, aos 42 minutos do segundo tempo, marcado pelo atacante uruguaio Federico Martínez.O Atlético-GO completou três rodadas sem vitória na Série B, após empatar com o Botafogo-SP e perder para a Ferroviária-SP fora de casa no giro pelo interior paulista. A igualdade no placar diante do Cuiabá e a arbitragem foram expostos pelo presidente do clube, Adson Batista, após a partida, que disse que “o Atlético-GO foi prejudicado pela arbitragem”.O gol atleticano foi anulado por pé alto de Federico Martínez no adversário. Houve a recomendação de revisão do lance e o árbitro de campo, Lucas Casagrande/PR, foi ao monitor. Depois, anulou o gol. Adson Batista reclamou da interpretação e da intervenção do VAR.“O que me deixa chateado é que saiu uma normativa dizendo que o VAR seria menos intervencionista. O VAR só serve para atrapalhar. Vem um árbitro inseguro, já induz um árbitro inseguro, um árbitro que amarela todo mundo, não sabe levar o jogo. A arbitragem brasileira a cada dia está deteriorando, piorando”, disse o dirigente.Ao mesmo tempo, o dirigente elogiou o comportamento do time, antes criticado por ele por se mostrar “sem alma”. Para Adson Batista, a equipe poderia ter vencido, mas “faltou leitura” do técnico Cláudio Tencati ao substituir o meia-atacante Robert no segundo tempo. Na avaliação do dirigente, o time não poderia “baixar as linhas” quando vencia por 1 a 0, com o gol marcado logo aos 2 minutos do primeiro tempo pelo volante Luizão.O Atlético-GO teve mais chances de ampliar o placar na nova formação utilizada por Cláudio Tencati. Entre as novidades, a volta do zagueiro Alix Vinícius ao time, mas o jogador não conseguiu evitar o giro do atacante Derik Lacerda aos 33 minutos do segundo tempo. Luizão, outra novidade, foi elogiado.“O Atlético-GO é time para jogar no campo adversário”, apontou Adson Batista. Segundo ele, é necessário ter “ousadia” para jogar na Série B. Por isso, discordou da saída de Robert e também admitiu a necessidade de se contratar mais um lateral esquerdo, para brigar pela posição com Guilherme Romão.