O técnico Cláudio Tencati está de volta ao Atlético-GO depois de passar as últimas quatro temporadas no mesmo clube, o Criciúma - de 2021 ao fim de 2024. A urgência do trabalho do treinador no Dragão pode ser resumida numa frase do presidente do clube, Adson Batista, na apresentação dele. Para o dirigente, Tencati está de volta para “fazer uns milagres” após atuações insatisfatórias e a eliminação do clube na 2ª fase da Copa do Brasil, nos pênaltis, para o Retrô-PE.Tencati trabalhou no Atlético-GO pela primeira vez durante nove meses na temporada 2018, dirigindo o time no Campeonato Goiano, na 1ª fase da Copa do Brasil e em parte da Série B. Não conquistou títulos nem acessos, como fez no Londrina-PR (2011 a 2017) e no Criciúma (2021 a 2024).No retorno ao Dragão, tem uma missão imediata, que é garantir vaga à final do Goianão, no jogo deste sábado (15), contra o Anápolis, para depois ter mais tempo de trabalho para fazer alguns ajustes e levar a equipe à conquista do inédito tetra do Estadual. Depois, o trabalho será dar uma nova cara à equipe, que vive início de temporada instável e terá a Série B pela frente.“Competitividade” é uma palavra que foi repetida no retorno do treinador ao Atlético-GO.Cláudio Tencati é o terceiro técnico do Dragão em 2025. O clube demitiu Rafael Guanaes no início deste mês, recorreu ao auxiliar da comissão técnica permanente do clube, Anderson Gomes, e ainda não colheu resultados bons. Na semifinal do Goianão, empatou (2 a 2) em casa com o Anápolis. Na 2ª fase da Copa do Brasil, foi eliminado pelo Retrô nos pênaltis (4 a 1), após empate (1 a 1). Estes jogos foram no Estádio Antônio Accioly, onde o Dragão perdeu a força como mandante.Cláudio Tencati soma, nas passagens que teve por Criciúma e Londrina, cerca de dez anos. No futebol brasileiro, isso é exceção. Neles, começou a trabalhar com os clubes na 2ª Divisão estadual, reorganizou o futebol e partiu para ganhar títulos e conquistar acessos – foram sete taças de campeão e seis acessos.Pelo Londrina, chegou à final da Série C de 2015 e perdeu a decisão para o Vila Nova. No Criciúma, saiu da 2ª Divisão local e, ano passado, disputou a elite nacional. Foi rebaixado, é verdade, mas deixou uma marca no clube Carvoeiro. No Atlético-GO, em 2018, dirigiu o time em 42 jogos, com 16 vitórias, 13 empates e 13 derrotas. No Atlético-GO, assume o time na semifinal do Estadual. O cenário é de cobranças e inconformismo do presidente do clube, Adson Batista. Ele investiu na formação de um elenco para ser competitivo e vencedor, o que ainda não conseguiu. Até agora, o Atlético-GO não mostra evolução tática, tem atletas criticados pela torcida, como o meia Shaylon, e outros que caíram de produção, como Guilherme Romão e Alix Vinícius. – e definir um padrão de jogo que não seja reativo.