O volante Ralf, de 41 anos, se despediu do Vila Nova no empate em 2 a 2 com o Volta Redonda, no OBA, pela última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, na última quarta-feira (19). O jogador, que chegou em 2022 e ficou por três temporadas, deixou o clube bastante emocionado.

Na partida de quarta-feira (19), Ralf recebeu homenagens do Vila Nova e o carinho da torcida. Começou no banco de reservas, entrou aos 25 minutos do segundo tempo, recebeu a braçadeira de capitão e completou 160 jogos pelo clube.

“O sentimento é de gratidão. Acrescentei ao Vila Nova e o Vila acrescentou na minha vida. Foi uma junção que deu certo, um casamento que deu certo. Só tenho a agradecer a Deus. Cheguei em 2022 com muita dificuldade, brigamos para não cair, ajudei como pude e também fui ajudado. Depois veio o Goiano de 2025, um título que marcou demais. Para mim, não é ‘só um Goiano’, é 'o Goiano'. Aprendi a respeitar esse clube, essa cidade, esse povo e essa torcida. Sempre vou ter carinho pelo Vila. Foram três anos maravilhosos. Não saio com mágoa, deixo as portas abertas, deixo o meu legado”, disse Ralf em sua despedida.

No jogo de despedida, Ralf chegou a pegar a bola para cobrar um pênalti marcado pela arbitragem, mas, posteriormente, houve mudança no lance com o auxílio do VAR, que apontou que a falta foi fora da área.

Ralf não era o batedor de pênaltis, mas foi ovacionado pela torcida neste momento. Os torcedores pediram que ele batesse. João Vieira, que seria o batedor, ofereceu a bola para Ralf, que inicialmente recusou, mas depois decidiu atender ao pedido da torcida. Só que o pênalti foi anulado pela arbitragem. O volante deixa o Vila Nova sem marcar pelo clube colorado.

“Esse carinho vai ficar no meu coração. O torcedor sempre me apoiou, desde o primeiro dia. Hoje (quarta), compareceram em peso no OBA, me abraçaram, invadiram as redes sociais… Isso vale mais que tudo. Sou muito grato”, acrescentou.

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Ralf também relembrou momentos marcantes com a camisa do Tigre, como a luta contra o rebaixamento em 2022, o quase acesso em 2023 e o título goiano de 2025.

O clube e o jogador não chegaram a um acordo para renovação para a próxima temporada. Para Ralf, ciclos se encerram e não existe mágoa. Sobre o futuro, ele ainda não decidiu em qual clube irá jogar.

“Ciclos acabam. Hoje (quarta), termina mais um na minha vida, mas não pretendo me aposentar. Ainda tenho lenha para queimar. Conversei com o presidente, e a gente sabe que a molecada também precisa de espaço. Não é que eu não serviria, mas cada um tem seu momento. Minha missão aqui chegou ao fim e é hora de abrir espaço para outros. Ainda não tenho clube para 2026. Agora vou focar na minha família. Tenho uma gratidão enorme ao presidente. É um cara diferente, que mergulha de cabeça no clube. Fez todo esforço para me trazer em 2022, e merece muito respeito”, disse o camisa oito.

Ralf também falou sobre o carinho que tinha com os funcionários do clube. O volante costumava ajudar financeiramente e nas tarefas do dia a dia. “Não faço nada para aparecer. Ajudava o staff porque eles também se esforçam. Não custa nada ajudar a carregar material, empurrar carrinho, fazer o que estiver ao alcance. Meu legado é fazer o bem. Se a gente tivesse mais compaixão, o mundo seria outro”.

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

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Após três anos, Ralf deixa o Vila Nova: "Sentimento de gratidão"

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Matéria - Esporte

Despedida

Carille diz que decisão “se ganha” e quer Goiás concentrado para conquista do acesso

Treinador disse que não importa a maneira como a equipe jogar, o importante será conquistar a vaga na elite nacional

O técnico Fábio Carille disse que aprendeu ao longo da carreira que jogo decisivo “não se joga, se ganha”. É desta forma que o treinador acredita que deve ser o comportamento do Goiás para o jogo do acesso diante do Remo. Os times se enfrentam no próximo domingo (23), no estádio Mangueirão.

Para o treinador, não importa como a equipe jogará, o importante será conquistar o acesso no próximo domingo. “Falando dos meus jogos aqui, estamos chegando em uma situação dessa. Na vitória contra o Cuiabá o time não foi bem, comemoramos a vitória que foi importante, mas não a atuação. Chegamos a esse jogo contra o Remo que o importante será a vitória. Já escuto desde a época de atleta que jogo decisivo não se joga, se ganha”, comentou o treinador esmeraldino.

Carille comentou como espera ver o comportamento do Goiás contra o Remo. O treinador entende que o time goiano não pode deixar de jogar e precisa ter concentração ao longo do duelo decisivo.

“Quero uma participação efetiva de todos, com e sem bola. Falando dos jogadores experientes, eles participaram de momentos decisivos e sabem como é essa situação. Isso facilita para o técnico na orientação. É se fechar dentro das quatro linhas com muita dedicação e concentração. Decisão normalmente acaba sendo resolvida nos detalhes. É um jogo de xadrez, quebra cabeça que a concentração será fundamental”, completou Carille.

O treinador pode conquistar seu terceiro acesso na carreira, sendo o segundo como treinador - no ano passado foi campeão com o Santos e em 2008 trabalhou como auxiliar no Grêmio Barueri.

Sobre um possível acesso com o Goiás, Carille dividiu méritos com Vagner Mancini. “Sei que o trabalho não é todo meu. Sei da minha importância, eu vim para uma fase final. Claro que acontecendo o objetivo vou me sentir orgulhoso e feliz por mais uma conquista. Está sendo meu 9º ano como técnico, muita coisa aconteceu. Vai ser de uma alegria imensa”, declarou.

Carille fez mistério em relação a escalação do Goiás. O time esmeraldino ainda terá dois treinos antes de encerrar a preparação para o jogo contra o Remo. A única dúvida é o atacante Jajá, que sentiu dor muscular no 1º tempo da vitória contra o Novorizontino, mas tem treinado normalmente.

“A minha definição depende do departamento médico e físico. O Jajá foi para o campo, mas não fez nada de intenso. Fisicamente estão todos bem, mas estou esperando. Se não tiver o Jajá posso ter um jogador mais pensador ou alguem dá mesma característica. Amanhã (sexta-feira, 21) vou ter todos no campo e vou decidir o que tem de ser melhor”, falou o técnico do Goiás.

O time goiano encara o Remo no próximo domingo e depende apenas de si para conquistar o acesso à Série A. Se vencer, conquistará o acesso e voltará ao Brasileirão. O único cenário que dependerá de outros resultados é se empatar: terá de torcer por derrota do Criciúma diante do Cuiabá ou que a Chapecoense não vença o Atlético-GO.

Carille diz que decisão "se ganha" e quer Goiás concentrado para conquista do acesso

Pré-jogo

A decisão entre Goiás e Remo pelo acesso à Série A conta com dois treinadores que sabem os atalhos para chegar à elite nacional. Os clubes decidiram mudar suas respectivas comissões técnicas na reta final da competição e escolheram treinadores com experiência em conquistar vaga no Brasileirão. Desta vez, apenas um deles pode ampliar os feitos neste domingo (23).Após demitir o técnico Vagner Mancini, o Goiás decidiu apostar no treinador que é o atual campeão da Série B: Fábio Carille, que estava sem clube desde agosto deste ano. O treinador de 52 anos assumiu a equipe esmeraldina na 33ª rodada com a missão de encerrar a fase de oscilação e levar o time alviverde à elite.Além do acesso com o Santos no ano passado, Fábio Carille participou da campanha do acesso à elite do Grêmio Barueri, em 2008. Ele era auxiliar e foi sua primeira função fora dos gramados após se aposentar no próprio time paulista - ele foi lateral esquerdo e zagueiro.Algumas rodadas antes de Fábio Carille estrear pelo Goiás, o Remo teve a estreia de Guto Ferreira na 27ª rodada. O treinador de 60 anos ocupou o cargo que era do português António Oliveira.Na Série B, o atual técnico do time azulino é conhecido como “Rei do Acesso”, apelido que ele ganhou após a conquista de quatro acessos à Série A: Ponte Preta (2014), Bahia (2016), Internacional (2017) e Sport (2019). Só está atrás do histórico Givanildo Oliveira, que subiu cinco vezes à Série A.Seja recente ou como marca na carreira, o fato de Fábio Carille e Guto Ferreira conhecerem os atalhos para chegar à elite foi o principal motivo para Goiás e Remo contratarem seus atuais treinadores.Os técnicos construíram carreiras de maneiras distintas. Fábio Carille foi jogador de futebol, começou como lateral esquerdo e terminou como zagueiro. Ele teve passagens por clubes como Corinthians, Botafogo-SP, Sertãozinho, Juventus-SP e Grêmio Barueri. Auxiliar por quase uma década, sendo oito anos no Corinthians, Fábio Carille viu os rumos de sua carreira mudarem com a chance de ser efetivo no time alvinegro em 2017. No mesmo ano, foi campeão paulista e da Série A. Ele ainda venceu outras duas edições do Estadual, em 2018 e 2019. As conquistaram mudaram seus status.Fora do Brasil, o treinador teve passagens por Arábia Saudita e Japão. Também comandou o Santos em duas ocasiões, além de Athletico-PR, Vasco e Vitória (os dois últimos foram neste ano, portanto o Goiás é o terceiro clube de Carille em 2025).Por outro lado, Guto Ferreira praticou futebol na infância, mas não esteve perto de jogar profissionalmente. Ele gostava de jogar vôlei na escola.Aos 16 anos, na iminência de ver o projeto de futebol da escola onde estudava em Piracicaba, no interior de São Paulo, acabar por falta de treinador, ele assumiu o comando do time sub-12 e gostou da função. Formado em Educação Física pela Universidade Metodista de Piracicaba, Guto Ferreira trabalhou durante anos nas categorias de base, com passagens por XV de Piracicaba (onde começou), São Paulo e Internacional entre o final da década de 1980 e início dos anos de 1990.Ele demorou alguns anos para obter as primeiras conquistas coletivas e, já como treinador profissional, levou o Mogi Mirim à Série C em 2011 e a Ponte Preta à Série A em 2014. Depois disso, sua carreira cresceu.Guto Ferreira se tornou conhecido pelos acessos à Série A. Além da Ponte Preta, conquistou à frente do Bahia (o jogo do acesso foi em Goiânia, diante do Atlético-GO em 2016), do Internacional e do Sport, e ganhou apelido de “Gordiola” - ele gosta da alcunha por entender que isso o deixou mais próximo do torcedor.Agora, pelo Remo, o treinador tem a chance de fazer história e se tornar o técnico mais acessos à elite ao lado de Givanildo Oliveira, que tem cinco (apenas na Série B).O atual técnico do Remo, inclusive, teve uma rápida passagem pelo futebol goiano. Em 2023, Guto Ferreira foi treinador do Goiás em 25 jogos, com 72% de aproveitamento por Goianão, Copa Sul-Americana e Copa Verde. Ele foi demitido após a perda do título estadual para o rival Atlético-GO, na Serrinha.Durante o Estadual, Guto Ferreira foi alvo de gordofobia durante transmissão de um jogo do Goiás contra o Atlético-GO, na fase de classificação. O treinador fez críticas aos comentaristas e posteriormente houve um pedido de desculpas da TV Brasil Central ao então técnico esmeraldino.Um contra o outroNa carreira, a decisão do próximo domingo (23), entre Goiás e Remo, será apenas o segundo jogo em que os treinadores vão se enfrentar. No ano passado, Fábio Carille esteve à frente do Santos, enquanto Guto Ferreira era o treinador do Sport. Pela 19º rodada da Série B, o duelo entre os times terminou empatado por 1 a 1 na Vila Belmiro.Desta vez, só a vitória interessa para os treinadores. O Goiás de Fábio Carille depende de si para conquistar o acesso e voltará ao Brasileirão se vencer o Remo. Se empatar, terá de torcer por derrota do Criciúma diante do Cuiabá ou para que a Chapecoense não vença o Atlético-GO.O Remo de Guto Ferreira não depende de si. Para retornar ao Brasileirão em 2026, precisa vencer o Goiás e torcer por derrota do Criciúma que encara o Cuiabá, fora de casa, ou para que a Chapecoense não vença o Atlético-GO.O cenário de pressão e clima de decisão pode influenciar nas posturas das equipes em campo. Guto Ferreira deve armar o Remo para pressionar o Goiás, enquanto Fábio Carille, conhecido pelo estilo retranqueiro (rótulo que ele refuta), sabe como poucos como definir estratégias em que sua equipe se comporta bem defensivamente.Os técnicos possuem estilos diferentes de jogo, mas algumas situações entre eles são comuns: usar triangulações para atacar, potencializar laterais e pontas, além de utilizar cruzamentos na direção do centroavante com frequência.Cada um ao seu estilo, Fábio Carille e Guto Ferreira serão peças cruciais para a decisão entre Goiás e Remo. Os clubes se enfrentam no próximo domingo (23), no Mangueirão, a partir das 16h30, pela rodada final da Série B.

Remo x Goiás: técnicos conhecem atalhos para chegar à elite do Brasileiro

Série B

O Vila Nova empatou por 2 a 2 com o Volta Redonda na noite desta quarta-feira (19), pela 38ª e última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, no OBA. A partida marcou a despedida do volante Ralf, que deixou o clube após três anos. Dener abriu o placar para o Volta Redonda. Emerson Urso, que marcou seu primeiro gol após ficar praticamente toda a temporada lesionado, empatou para o Vila Nova. Lucas Ramires recolocou o Volta Redonda na frente, e Gustavo Pajé deixou tudo igual novamente, dando números finais ao jogo.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/entenda-por-que-ralf-n-o-fica-no-vila-nova-para-2026-1.3338865" target="_self">Entenda por que Ralf não fica no Vila Nova para 2026</a></div>

No OBA, o duelo teve amplo domínio do Tigre, que controlou a posse de bola e criou as melhores oportunidades, mas acabou surpreendido duas vezes em bolas paradas.

Com o resultado, o Vila Nova encerra sua participação na Série B na 12ª colocação, com 47 pontos. A posição final do clube colorado ainda pode mudar, já que América-MG (46 pontos) e Operário-PR (45 pontos) entram em campo no próximo domingo (23).

O fim de ano é melancólico para o torcedor. O time não brigou pelo acesso até as últimas rodadas e teve uma forte queda de rendimento no 2º turno, marcado por 11 empates em 19 jogos, o que estagnou a equipe no meio da tabela.

Esta é a 6ª pior campanha do Vila Nova em pontos na era dos pontos corridos na Série B, ficando à frente apenas das temporadas de rebaixamento em 2011 e 2014 (ambas com 32 pontos), da de 2006 (42), da de 2019 (39, também com queda) e da de 2010 (46).&nbsp;O Tigre disputou 15 edições da Segundona de pontos corridos.

O Volta Redonda voltará a disputar a Série C em 2026, já que ficou na 19ª colocação com 35 pontos e foi rebaixado.

Despedida

As atenções da noite ficaram voltadas para Ralf, que fez sua despedida oficial do Vila Nova. O volante recebeu homenagens antes do início da partida, com a entrega de um quadro, uma camisa especial de agradecimento e uma faixa de capitão personalizada. O jogador começou no banco e entrou aos 25 minutos do segundo tempo, para completar seus 160 jogos pelo clube. Recebeu os aplausos da torcida e a braçadeira de capitão, pela última vez.

Após três temporadas no clube, Ralf, de 41 anos, encerrou sua passagem pelo Vila Nova com 160 jogos, tendo sido capitão em diversas ocasiões e titular nas campanhas da Série B de 2023 e 2024, quando o time brigou pelo acesso. Em 2025, conquistou o título estadual.

Saídas

Além de Ralf, o goleiro Kozlinski; os meias Miticov, Jean Mota, Igor Henrique e Arilson; e os atacantes Júnior Todinho, Bruno Mendes, Guilherme Parede e Gabriel Poveda deixaram o clube por não fazerem parte dos planos do Tigre para 2026.

Em contrapartida, a diretoria já acertou as contratações do volante Marco Antônio, ex-Náutico, e do atacante Ryan, do Maranhão, com o aval do técnico Umberto Louzer, que, apesar do rendimento ruim (de seis empates, duas derrotas e uma vitória), foi mantido para a próxima temporada.

Outro destaque foi a presença de jogadores da base no último jogo do ano. Sete jovens foram relacionados para a partida. Gustavo Pajé, autor de um dos gols, e Luan foram titulares, enquanto Breno, Guilherme, Caixeta, Soares, que entrou na segunda etapa, e Raimundo ficaram como opções no banco.

<h2>Como foi o jogo</h2>

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O jogo no OBA começou com pressão do Vila Nova. Logo nos primeiros três minutos, o Tigre finalizou duas vezes com Gustavo Pajé e Luan.

O Volta Redonda chegou pela primeira vez ao ataque aos dez minutos, e foi o suficiente para abrir o placar. Após cobrança de escanteio, Willian Formiga não conseguiu afastar a bola, que ficou viva na pequena área. Dener aproveitou e cabeceou para vencer o goleiro Victor Hugo, fazendo 1 a 0 para o time visitante.

O Vila Nova tinha a posse de bola, mas sem levar perigo ao goleiro Avelino. O Volta Redonda adotou uma postura mais defensiva, tentando explorar os contra-ataques e, aos 30 minutos, em uma ótima escapada, João Pedro entrou na área e finalizou para fora.

Com a defesa bem fechada, o Tigre teve dificuldades para entrar na área adversária. Em uma rara oportunidade, Luan fez um bom pivô para Vinícius Paiva, que finalizou para fora, aos 32 minutos.

O Vila controlava as ações e, após Luan sofrer falta na entrada da área aos 40 minutos, João Vieira cobrou, Avelino espalmou e, na sobra, Emerson Urso, que ficou fora praticamente toda a temporada por lesão, conferiu para as redes e empatou o jogo.

O time goiano pressionava em busca da virada na reta final do primeiro tempo. Pajé foi derrubado dentro da área e pediu pênalti, mas o árbitro entendeu que houve simulação e aplicou cartão amarelo; o VAR não interveio.Aos 43, as linhas altas do Vila Nova forçaram um erro de passe na saída do Volta Redonda. Gustavo Pajé recebeu e, da entrada da área, finalizou com perigo, a bola passou rasteira, rente à trave esquerda do goleiro Avelino.

No início da segunda etapa, o Vila Nova foi forçado a fazer uma alteração, já que Emerson Urso, autor de seu primeiro gol desde o retorno de lesão, sentiu a panturrilha e pediu para ser substituído. André Luís entrou em seu lugar.

Aos dois minutos, Enzo fez um lindo lançamento para André Luís, que dominou dentro da área e escorou para Luan finalizar, mas o chute acabou travado pela defesa.

O segundo tempo manteve o ritmo da primeira etapa, com forte domínio do Vila Nova, que controlava a posse e tentava criar oportunidades, enquanto o Volta Redonda se fechava na defesa.

Aos 23, André Luís fez um ótimo cruzamento para Ruan Ribeiro, que chegou um pouco atrasado, e a bola atravessou a área com perigo.

Ralf entrou aos 25 minutos da segunda etapa, na partida que marcou sua despedida do Vila Nova.

O Volta Redonda chegou pela primeira vez no ataque no segundo tempo aos 28 minutos. Após lançamento, João Pedro foi pressionado por Victor Hugo, que saiu do gol. O atacante conseguiu driblar o goleiro, mas ficou sem ângulo e segurou a bola, permitindo a reorganização da defesa colorada. Willian Formiga desarmou e, na sequência, o time visitante conseguiu um escanteio. Na cobrança, Lucas Ramires subiu sozinho e, com um belo cabeceio no canto inferior esquerdo, recolocou o Volta Redonda na frente, apesar do domínio do Vila Nova.

O Vila Nova seguiu pressionando, controlando a posse e buscando chances. Aos 38, Dodô tentou uma bicicleta e a bola passou com perigo. Na sequência, após escanteio, Gustavo Pajé, cria do clube, pegou o rebote na entrada da área e finalizou colocado, acertando a costura da rede do lado esquerdo do goleiro Avelino e empatando novamente a partida.

Na reta final, aos 45, o Vila Nova teve pênalti marcado a seu favor após um pé alto sobre André Luís, mas o VAR interveio e informou que a falta ocorreu fora da área. O árbitro revisou o lance na beira do campo, manteve a marcação de falta e expulsou o zagueiro Lucas Ramires.

A cobrança, na risca da grande área, foi batida por Dodô, e Avelino fez a defesa com a mão trocada, mandando para escanteio. Na sequência, após o escanteio, Ruan Ribeiro finalizou com muito perigo dentro da área, e o goleiro voltou a salvar o Volta Redonda. Aos 52, Pajé foi expulso após receber o segundo cartão amarelo por parar um contra-ataque.

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<h3>Campeonato Brasileiro Série B - 38ª rodada</h3>

Jogo: Vila Nova 2 x2 Volta Redonda 
Data: 19/11/25 (quarta-feira) 
Horário: 19h30 
Local: Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia (GO) 
Onde assistir: Disney+

Árbitro: Denis da Silva Ribeiro Serafim (AL) 
Assistentes: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (BA) e Brígida Cirilo Ferreira (AL) 
VAR: Adriano de Assis Miranda (SP)

Vila Nova: Victor Hugo; Thalys, Tiago Pagnussat, Weverton e Willian Formiga (Soares); Enzo (Ralf), João Vieira e Emerson Urso (André Luís); Gustavo Pajé, Vinícius Paiva (Dodô) e Luan (Ruan Ribeiro). Técnico: Umberto Louzer.

Volta Redonda: Avelino; Wellington Silva, Igor Morais, Lucas Ramires e Caio Roque; Dener (Kayke), Adson (Lyncon) e Daniel Cabral (Caetano); Vitinho Lopes, Ygor Catatau (Kerlinho) e João Pedro. Técnico: Neto Colucci.

Gols: Dener (10’/1ºT), Emerson Urso (40’/1ºT), Lucas Ramires (29’/2ºT) e Gustavo Pajé (39’/2ºT).

Cartões amarelos: Gustavo Pajé e Tiago Pagnussat (Vila Nova), Dener, Caio Roque, Lucas Ramires e Igor Morais (Volta Redonda) 
Expulsões: Gustavo Pajé (Vila Nova) e Lucas Ramires (Volta Redonda)

Público pagante: 2.145 
Público total: 2.159 
Renda: R$ 16.495,00

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

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Na despedida de Ralf, Vila Nova empata com o Volta Redonda no OBA

O Atlético-GO vive um clima de fim de festa em relação à sua participação na Série B do Brasileiro. O Dragão se despede da competição na tarde do próximo domingo (23), às 16h30, diante da Chapecoense, em Chapecó (SC). Como não tem mais chance de acesso, a diretoria atleticana liberou mais cedo o goleiro Paulo Vitor para as férias.Paulo Vitor se junta ao volante Ronald, suspenso, como desfalques para a rodada decisiva da Série B - o resultado do jogo na Arena Condá interessa diretamente a alguns clubes, como Goiás, Remo e Criciúma.O substituto do goleiro deverá ser o experiente Vladimir, de 36 anos, que era titular antes da contratação de Paulo Vitor. O coordenador de futebol do Atlético-GO, Júnior Mortosa, explicou que Paulo Vitor solicitou a liberação antecipada, pois atuou nos últimos anos no exterior (futebol árabe) e não pôde passar as férias ao lado da família no Brasil.No clube, há jogadores que estão de saída e não serão aproveitados. Eles apenas treinam à espera do fim da Série B para se desvincularem oficialmente do clube, como Radsley, Wallace e Kelvin. O atacante Maranhão, emprestado pelo Maringá, também não deve continuar no clube.Mesmo que o Atlético-GO não tenha chances, o presidente do clube, Adson Batista, garantiu que está cobrando seriedade de quem for atuar e que o time estará focado no jogo com a Chapecoense para respeitar a competição.