O atacante Júnior Todinho, de 31 anos, tem contrato com o Vila Nova apenas até o fim de dezembro deste ano e pode não permanecer no clube para a próxima temporada. Apesar do interesse do Tigre em renovar, as negociações esfriaram e há a possibilidade de o jogador deixar a equipe.

Todinho trata um edema no joelho esquerdo e foi desfalque nas duas últimas rodadas da Série B (contra Operário-PR e Avaí). Ele ainda é dúvida para as duas últimas partidas da Segundona, contra CRB e Volta Redonda, o que pode fazer com que nem atue mais pelo clube caso não renove.

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Contratado em 2024 após se destacar no Água Santa, vice-campeão paulista daquele ano, Todinho disputou 63 jogos pelo Vila Nova, marcou 12 gols e deu quatro assistências. Em 2025, foram 37 partidas, seis gols e uma assistência. O atacante também conquistou o título do Campeonato Goiano com o Tigre, encerrando uma fila de quase 20 anos do clube.

Se a saída for confirmada, Todinho se juntará ao goleiro Kozlinski, aos meio-campistas Jean Mota e Miticov, e aos atacantes Bruno Mendes e Guilherme Parede, que deixaram o clube nas últimas semanas. Outros nomes ainda devem sair como parte da reformulação do elenco para 2026.

O Vila Nova visita o CRB no próximo sábado (15), no estádio Rei Pelé, pela 37ª rodada da Série B. Bola rola às 16h30.

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

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Atacante do Vila Nova pode não seguir no clube para 2026

Esporte

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Matéria - Esporte

Elenco

Na chegada à Aparecidense, o técnico Renan Brito, ex-goleiro de 40 anos, relembrou ter enfrentado a equipe em final de Campeonato Goiano, quando era jogador do Goiás.

“Estou feliz com a oportunidade. Conheço bem a história da Aparecidense, tive a oportunidade, como atleta, de enfrentá-la em finais de Estadual, de participar de grandes jogos dentro dessas competições. Sei o que representa esse clube, essa agremiação. Essa oportunidade marca o início de uma nova carreira. Me preparei muito para essa tomada de decisão. Espero ter o mesmo sucesso que tive como atleta aqui em Goiás”, disse Renan Brito sobre seu retorno ao futebol goiano, agora como treinador do Camaleão.

O ex-goleiro é conhecido por sua passagem pelo Goiás e pela carreira vitoriosa com o Internacional, no qual conquistou dois títulos da Libertadores da América e também o Mundial de Clubes de 2006.

Renan defendeu o Goiás por cinco anos. No clube esmeraldino, assumiu a titularidade na temporada de 2013, sob o comando de Enderson Moreira, que promoveu a sensível troca de goleiros no time, deixando Harlei, ídolo e jogador histórico do clube, na reserva. Naquele ano, o alviverde brigou por vaga na Libertadores na disputa da Série A e chegou a alcançar o 3º lugar na classificação, mas perdeu os últimos três jogos e não foi para a competição internacional.

Ainda como jogador do Goiás, Renan disputou uma final de Campeonato Goiano contra a Aparecidense, em 2015, em que o time esmeraldino se sagrou campeão.

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Em sua ainda curta trajetória como treinador, Renan comandou o Barra-SC e o time sub-20 do Internacional.

“Me preparei para esse momento. Fiz cursos, licenças, estudei gestão и trabalhei em várias áreas. Passei pela base para criar meu modelo, entender processos e me desenvolver. Peguei um clube muito estruturado, que é o Barra, atual campeão da Série D. Lá, tive todo o espaço para me desenvolver como profissional”, disse Renan.

Como jogador, foi comandado por vários treinadores, com estilos diferentes, e falou como essa trajetória como atleta pode ajudar nessa nova função.

“Tive a sorte de trabalhar com grandes treinadores durante minha trajetória, tive o Abel Braga, o Tite… Fora do país, quando joguei, trabalhei com o Unai Emery (que já treinou o PSG e o Arsenal). Você vai sempre guardando momentos, inspirações, aprendizados… Mas o mais importante é não copiar ninguém. É ter claro o que você quer, os teus valores, e tentar, sim, usar essas experiências, lembrar delas e aplicar de uma forma positiva”, disse Renan.

Calendário de 2026 e elenco

A Aparecidense não havia se classificado para a Série D de 2026, pois caiu nas oitavas de final para o Goiatuba, e estava sem calendário nacional para o próximo ano. Mas, com o novo calendário da CBF, a competição saltou de 64 para 96 clubes, e a entidade máxima do futebol mudou os critérios de classificação; um deles impactou diretamente a Aparecidense. Equipes que avançaram à 2ª fase da Série D neste ano passaram a estar garantidas na edição de 2026.

Com isso, o Camaleão disputará o Goianão e a Série D em um calendário novo tanto para o futebol brasileiro quanto para o clube, com início dos estaduais em janeiro e da quarta divisão em abril, indo até setembro.“É um calendário desafiador, um calendário novo, em que as divisões passam a competir mais por atletas. Esse momento de mercado é algo diferente, porque os campeonatos estaduais, que antes eram muito atrativos para alguns jogadores, agora passam a disputar espaço com as divisões nacionais. É um ano, como eu coloquei, atípico”, disse o treinador sobre o novo calendário e também sobre o momento do mercado de transferências.

Já pensando no estadual, Renan disse que a montagem do elenco já está com sua “espinha dorsal” montada, mas pondera que o clube está atento e analisando todas as possibilidades.

“Já temos boa parte do elenco montado, a espinha dorsal pronta. A partir do dia 1º, começamos a anunciar e trabalhar oficialmente. Estamos atentos às movimentações e aos jogadores que se encaixem com o que estamos buscando, como atletas com rodagem, mas também jogadores que estejam em clubes procurando espaço. Não descartamos nenhum nome”, analisou o treinador.

O treinador coloca foco total no estadual. “O foco é total no estadual, porque sabemos que um campeonato acaba sendo atrelado ao outro. Um bom início no estadual, uma boa campanha, a Aparecidense sempre foi de disputar classificação, chegar às finais, e isso nos dá confiança e clareza sobre o que ainda precisamos ajustar ou complementar para a Série D.”

Renan também falou sobre como será o reencontro com Rafael Lacerda, treinador do Atlético-GO. Ele foi auxiliar de Lacerda nos tempos de Barra. “Agora somos adversários. O Lacerda é um cara que respeito muito, aprendi com ele e criei uma boa relação. O Campeonato Goiano proporciona isso: confrontos entre treinadores jovens, com ideias diferentes, o que impulsiona o trabalho de todos nós.”

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

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Técnico da Aparecidense volta ao futebol goiano: "Espero ter o mesmo sucesso que tive como atleta"

Apresentação

O goleiro Paulo Vitor, do Atlético-GO, será julgado nesta sexta-feira (14), pela 5ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O jogador foi expulso no jogo em que o Dragão foi goleado por 3 a 0 pelo Operário-PR, em Ponta Grossa (PR), no dia 22 de julho.

Paulo Vitor está incurso no artigo 254-A, parágrafo 1º, inciso I do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Ele pode pegar suspensão de quatro a doze jogos de suspensão, pois o artigo prevê punição por "praticar agressão física durante a partida" e o parágrafo descreve a ação como "desferir dolosamente soco, cotovelada ou golpes similares em outrem".

Paulo Vitor foi expulso aos 39 minutos do segundo tempo por "desferir um soco no rosto de seu adversário (Matheus Henrique), após disputar uma bola dentro de sua área penal", como consta na súmula.

Após escanteio, a bola subiu e Paulo Vitor socou a bola e girou acertando o adversário. O lance foi revisado no VAR, o goleiro foi expulso e o pênalti foi marcado. O lance resultou no segundo gol do Operário-PR.

Caso seja punido, o atleta terá de cumprir a punição em partidas válidas por competições nacionais. O Dragão tem mais dois jogos nesta Série B: contra Operário-PR e Chapecoense.

Caso Paulo Vitor tenha de cumprir suspensão nas rodadas finais da Série B, o técnico Rafael Lacerda tem, como primeira opção, o experiente Vladimir, que atuou pela última vez na derrota (2 a 1) para o CRB-AL, em Maceió.

Outros dois goleiros do clube também são opções: o prata da cada Léo, titular na vitória (1 a 0) sobre o Athletico-PR, em Curitiba, e Anderson, treinando há mais de um mês depois de se ausentar dos jogos por causa de lesão no tornozelo. Anderson foi titular no Goianão.

Goleiro do Atlético-GO será julgado pelo STJD e pode pegar gancho por "agressão"

Série B

A Federação Goiana de Futebol (FGF) anunciou, na tarde desta quinta-feira (13), que o Conselho Técnico do Campeonato Goiano 2026 será realizado na próxima terça-feira (18), às 14h30, no Castro 's Park Hotel, em Goiânia. A próxima será a 83ª edição do torneio.

O encontro definirá o formato e o calendário do Goianão 2026, que deverá passar por mudanças para se adequar ao novo calendário da CBF, que reduziu os Estaduais para 11 datas.

O formato anterior, utilizado até este ano, contava com 17 datas, sendo 11 na 1ª fase e seis no mata-mata, com quartas, semis e finais. Será necessário reduzir seis datas para a adequação.

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O evento reunirá a diretoria da FGF e representantes dos 12 clubes participantes, além de autoridades e membros da imprensa esportiva.

Os 12 clubes que participarão da edição de 2026 são: Abecat, Anápolis, Anapolina, Aparecidense, Atlético, Centro Oeste, Crac, Goiás, Goiatuba, Inhumas, Jataiense e Vila Nova.

O Vila Nova é o atual campeão goiano e encerrou um jejum de quase 20 anos sem conquistar o título. A Anapolina retorna à elite do futebol estadual, enquanto o Centro Oeste participa pela primeira vez em sua história da 1º Divisão.

O Goiás é o maior campeão estadual com 28 conquistas e busca encerrar um jejum de sete anos - não ganha desde 2018. Já o Atlético-GO, que teve sua sequência de títulos interrompida após vencer em 2022, 2023 e 2024, tenta retornar ao topo.

CONSELHO TÉCNICO GOIANÃO 2026

Data: 18/11/2025 (terça-feira)

Horário: 14h30

Local: Castro’s Park Hotel (Setor Oeste, Goiânia-GO)

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

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FGF define data do Conselho Técnico do Goianão 2026

Goianão 2026

Único treinador a participar de duas campanhas de acesso do Goiás, Hélio dos Anjos conversou com o POPULAR e afirmou que o feito do final do século passado foi muito importante para sua carreira e que ele possui uma identidade grande com o time esmeraldino.“Foi em 1999 e o Goiás estava só com jogadores jovens, inexperientes, mas de maravilhosa qualidade dos meninos. E conseguimos o acesso, um título, naquela época foi algo muito positivo, muito legal”, comentou o técnico.Hélio dos Anjos também relembrou a campanha de 2017, em que o técnico precisou ajudar a equipe a se salvar do rebaixamento - ele classificou como um “absurdo” pensar no Goiás brigando contra a queda na Série B, mas ressaltou a relevância do objetivo ter sido cumprido e o descenso ter sido “neutralizado”.Além disso, Hélio dos Anjos também falou sobre a edição de 2018 da Segundona, em que comandou o time em quatro rodadas antes de ser demitido por ter perdido três desses jogos, incluindo um para o principal rival Vila Nova, por 3 a 1, no Serra Dourada.“Em 2018, eu não tive uma chance muito grande, né? Nós fomos campeões estaduais, mas, no início da Série B, o clube achou por bem me demitir e naquele ano, inclusive, conquistou o acesso. Então, para mim, é muito normal isso na minha vida profissional. Em se tratando de Goiás, há alguma coisa especial pela identificação que eu tenho, mas tudo dentro de uma naturalidade muito grande porque faz parte da minha profissão. O mais importante foi que nós procuramos entregar o melhor nas duas disputas de acesso”, avaliou.Neste ano, Hélio dos Anjos participou de uma campanha de acesso, mas por outro clube e em outro campeonato. Sob o comando do treinador, o Náutico terminou em 2º lugar do seu grupo na fase final da Série C, garantindo-se na Série B de 2026.