O Atlético-GO não parou desde a eliminação no Campeonato Goiano sub-20, quando caiu na semifinal, e segue a preparação para a disputa da 12ª edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior que o Dragão disputará na história. O clube rubro-negro está no Grupo 27, com Mauá (time da cidade-sede), Mauense-SP e Volta Redonda.O time será comandado por Rogério Corrêa, que chegou ao clube goiano em julho, durante a disputa do Brasileiro Sub-20 e do Estadual da categoria. Por isso, o treinador tem tratado este período de treinos como uma pré-temporada para o elenco.Para a disputa da Copinha, o Atlético não manteve todo o grupo que jogou as competições sub-20 e vai dar chances para jovens do time sub-17, que terminou o Estadual como vice-campeão.“Nós somos o único clube do estado que vai levar jogadores de 2005 (16 anos) para ver em campo como será o comportamento desses jovens, serão cinco atletas dessa faixa. Vamos ter 12 jogadores que foram vice-campeões no sub-17. Estamos em processo de reformulação e, desde o Goiano, não tivemos folga para dar o máximo de entrosamento para esse grupo”, contou Rogério Corrêa.Entre alguns destaques do time, que devem ganhar oportunidades na Copinha, estão o meia Isaac e os atacantes Daniel Lima e Jean Carlos. Todos atuaram no sub-17 do Dragão e foram relacionados para jogos do time atleticano na Série A.O treinador acredita que o Grupo com Mauá, Mauaense e Volta Redonda, será complicado. “São times fortes, que estão fazendo bons amistosos e deixaram a briga pela classificação bem complicada. Temos que respeitar, vamos buscar nossas vitórias para classificar. Já temos observações deles (adversários), estamos estudando todos para chegar bem”, frisou o técnico do Atlético, que foi zagueiro quando jogador e atuou por Goiás, Vila Nova e Goiânia.Fora dos gramados, como técnico, auxiliar ou coordenador, fez a maior parte da carreira no Sul do país, por times paranaenses. Rogério Corrêa retornou para Goiânia neste ano para iniciar passagem pelo Atlético-GO, clube em que seu avô (Geraldo Procópio) também trabalhou nas categorias de base.“Só o calor de Goiânia que ainda me assusta, apesar de ser goiano do pé rachado. O Atlético era o único time que eu não tinha trabalhado. Nos outros três da capital, eu joguei. Sigo muito feliz e honrado em trabalhar no Atlético e quero continuar a história da minha família, que começou com meu avô”, declarou o profissional rubro-negro.