O Atlético-GO inicia outubro com a expectativa de que possa se manter competitivo e “agressivo”, palavra muita usada pelo técnico Vagner Mancini pra definir o que espera da equipe na disputa da Série A e da Copa do Brasil. Além da manutenção do padrão de jogo ajustado, a esperança é de que consiga resultados melhores que o conquistado na noite de quarta-feira (30), em São Paulo, onde ficou no empate de 0 a 0 com o Corinthians, em partida movimentada e de muitas oportunidades desperdiçadas na Neo Química Arena.Não é exagero dizer que o Dragão merecia sair com resultado melhor do que a igualdade sem gols na capital paulista. Cássio (com defesas difíceis), Danilo Avelar (salvou uma bola sobre a linha) e o travessão salvaram o Timão, que demora a se acertar durante a temporada 2020. Pelo menos, o time atleticano soma mais um ponto e se prepara às próximas partidas, também fora de casa, contra Fortaleza (domingo) e São Paulo (quarta, dia 7). Corinthians e Atlético se enfrentaram em partida adiada da 1ª rodada da Série A, marcada para dia 9 de agosto - o time paulista foi finalista do Paulistão. Ambos jogaram na noite de quarta-feira (30) e, na manhã desta quinta-feira (1), conhecerão os adversários nas oitavas de final da Copa do Brasil. São 16 clubes à espera do sorteio da CBF, às 11h30: Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos, Flamengo, Inter, Grêmio, Athletico-PR, Cuiabá, Fortaleza, Red Bull Bragantino, Atlético-GO, Botafogo, Ceará, América-MG e Juventude. Passada a expectativa sobre os jogos da Copa do Brasil, o Dragão passa a se preocupar com o Fortaleza, próximo oponente, domingo (4), pela Série A. A missão atleticana, na casa corintiana, não era fácil. Pressionado pela necessidade de bons resultados, o clube paulista faz campanha abaixo do esperado. Por isso, o técnico interino, Dyego Coelho, foi ousado na formação inicial e apostou num quarteto ofensivo, com Luan, Léo Natel, Jô e Cantillo. Assim, Coelho propôs uma equipe rápida, leve e diferente do estilo marcação e força utilizado pelos últimos técnicos que passaram pelo clube. O esquema ousado e aberto dava muitos espaços ao Dragão. Assim, o time atleticano se sentia muito à vontade para fazer a transição rápida entre os setores. Em campo, dois jogadores reencontraram os ex-clubes: Gil, zagueiro do Corinthians que se projetou no Atlético (2008 e 09) e o ágil meia atacante Matheuzinho, revelação que fez sucesso na base do Timão e não teve chances no time principal. Matheuzinho se fez presente nas jogadas ofensivas, deu uma finta sobre Lucas Piton e exigiu de Cássio uma boa defesa. Aliás, o Atlético voltou a ser o time envolvente e competitivo de alguns jogos disputados fora de casa. Ferrareis, Chico e Nicolas trabalhavam bem pela esquerda, enquanto Dudu, Marlon Freitas e Matheuzinho triangulavam pela direita. Nicolas teve a bola da etapa inicial, mas chutou por cima. Nas outras descidas, o Dragão parou nas boas defesas do goleiro Cássio, enquanto Jean fez intervenção difícil só aos 44 minutos. O Atlético voltou a tocar a bola. Domínio das ações e mais chances criadas e desperdiçadas. Na melhor, Chico capricha na batida com força. Do outro lado, Danilo Avelar salva em cima da linha do gol. Como a noite atleticana foi de lamentações, Nicolas carimba o travessão.