Sem qualquer chance de brigar pelo acesso à Série A após a derrota de 1 a 0 para o Criciúma, domingo (9), o Atlético-GO planeja e trabalha para formar elenco forte e competitivo para a temporada 2026. O clube pretende preparar uma base com o perfil diferente do grupo atual para disputar o título do Campeonato Goiano, brigar pelo acesso na Série B e fazer boa campanha na Copa do Brasil, que terá formato diferente.

Até o fim da Segundona nacional, continuam as avaliações sobre jogadores que deixarão o clube e também daqueles que poderão continuar no Dragão. A reformulação deve ser profunda. A meta é mudar o perfil e iniciar 2026 com uma base pronta.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/goias-vive-expectativa-de-retorno-de-lesionados-para-dois-ultimos-jogos-da-serie-b-1.3335046" target="_self">Goiás vive expectativa de retorno de lesionados para dois últimos jogos da Série B</a></div>

“Vamos tentar ter uma equipe que tenha postura diferente, com a liderança e perfil da competição (a disputar). Queremos manter uma base”, adiantou o presidente do Atlético-GO, Adson Batista.

Isso é para evitar que o Atlético-GO tenha de, durante as janelas de transferências de jogadores, fazer contratações para repor saídas, como nesta temporada. Em 2025, o clube passou por três reformulações e somente após a terceira, a partir de julho, é que encontrou a “base” do time considerado ideal e competitivo, capaz de livrá-lo do risco de rebaixamento e flertando com o G4.

A base citada por Adson Batista tem alguns nomes com vínculos para 2026, como Paulo Vítor, Léo e Anderson (goleiros), Guilherme Romão (lateral), Luizão (volante), Adriano Martins e Yuri Alves (atacante). O clube trabalha para manter o meia Robert (emprestado pelo Atlético-MG), o volante Ronald (emprestado pelo Grêmio), o atacante Lelê (vinculado ao Fluminense) e Tito (zagueiro emprestado pelo Maringá-PR).

Conversas com o quarteto já estão em andamento. A continuidade de Robert parece ser a mais difícil - está valorizado e deve voltar ao Galo mineiro, que teria propostas de clubes do exterior. Lelê fez seis gols na Série B, está valorizado e abriu conversas com Adson Batista. Ronald e Tito manifestaram desejo de continuar. Outros nomes estão em avaliação, como o meia Danielzinho e os atacantes Federico Martínez e Maranhão.

Há 23 jogadores com vínculo até o fim desta temporada e muitos nao devem ser procurados para renovar. “Não temos nada definido, ainda”, afirma o presidente do Atlético-GO.

O volante e zagueiro Castro e o meia Radsley não continuam. Outros atletas, por terem salários elevados e que pouco atuaram, como o lateral Dudu e o zagueiro Wallace, não devem renovar contrato. O atacante Kelvin, repatriado junto ao futebol sul-coreano, é outro que pode engrossar a lista de saídas.

O técnico Rafael Lacerda falou, após derrota (1 a 0) no domingo, para o Criciúma, que deve observar alguns jogadores nos jogos restantes, contra o Operário-PR e Chapecoense. O argentino Ezequiel Ham e o uruguaio Luciano Cosentino pouco atuaram, têm entrado nos minutos finais dos últimos jogos, mas não devem ficar.

Outra situação que será tratada no Dragão é a do meia Jorginho, com vínculo no fim. Ele voltou ao clube ano passado, disputou três jogos e fez um gol na Série A, mas teve agravada uma lesão no tendão de Aquiles. Jorginho passou por cirurgia e não se recuperou por completo para atuar na Série B.

O jogador participa de treinos físicos e com bola entre os atletas da transição, mas não está à disposição do técnico Rafael Lacerda. “Ele não chegou até o estágio de ser entregue à comissão técnica. Sempre está com o departamento médico e o pessoal da transição”, explicou Lacerda.

Atlético-GO quer base competitiva para temporada 2026

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A duas rodadas do fim da Série B, o Goiás está colado no G4, inserido no trio de clubes com 58 pontos - do 4º ao 6º. O clube esmeraldino viu a Chapecoense perder nesta segunda-feira (10), no fechamento da 35ª rodada, e segue com a mesma pontuação do time catarinense, que fecha o G4 em 4º lugar. Em 6º, o Goiás também está igual ao Criciúma, 5º.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/goias-vive-expectativa-de-retorno-de-lesionados-para-dois-ultimos-jogos-da-serie-b-1.3335046">Goiás vive expectativa de retorno de lesionados para dois últimos jogos da Série B</a></div>

A vitória sobre o Cuiabá fora de casa, na última sexta-feira (7), foi crucial para que o Goiás continuasse com chances de subir para a Série A. Com a conclusão da 36ª rodada, as contas esmeraldinas seguem parecidas com a expectativa antes dos jogos: a equipe continua sem depender somente de si. Porém, a derrota da Chapecoense aumentou as possibilidades.

Até a noite desta segunda-feira (10), o Goiás pensava mais fortemente nas possibilidades de tropeços de Athletico-PR e Criciúma nas duas rodadas finais para se beneficiar, pois a Chapecoense enfrentaria, dentro de casa, uma equipe que brigava para não cair. Contudo, o América-MG surpreendeu, venceu a Chape por 1 a 0, garantiu a permanência na Série B e deixou a briga pelo acesso mais aberta.

O triunfo sobre o Cuiabá por 1 a 0 na Arena Pantanal fez com que o Goiás subisse uma posição em relação à 35ª rodada. Novorizontino e Remo empataram em 1 a 1. O time paulista tropeçou em casa, perdeu a chance de entrar no G4 e foi ultrapassado não só pelo Goiás, como também pelo Criciúma, que fez a sua parte na rodada ao ganhar do Atlético-GO por 1 a 0, no Heriberto Hülse.

Atualmente, o Goiás está em 6º lugar, com 58 pontos. O Criciúma aparece em 5º, também com 58 e vantagem de sete gols de saldo sobre o esmeraldino, e o Novorizontino caiu para 7º, com 57. Já o Remo ficou em 3º, com 59 pontos.

Dois dos principais postulantes ao acesso ganharam na rodada: o líder Coritiba bateu o lanterna e rebaixado Paysandu por 2 a 1 e o vice-líder Athletico-PR superou o Volta Redonda por 2 a 0. A Chapecoense, por sua vez, perdeu para o América-MG pelo placar mínimo, dentro de seus próprios domínios, e estacionou em 4º lugar, com 58 pontos e uma vitória a mais em relação a Criciúma e Goiás.

Com a situação de momento, o Goiás não depende apenas de si para subir. Se vencer os dois próximos jogos, terminará à frente de Novorizontino e Remo, justamente os dois próximos adversários. No entanto, ainda assim necessitaria de um tropeço de pelo menos um outro concorrente direto: Athletico-PR, Chapecoense ou Criciúma.

Se o Goiás vencer as duas últimas partidas e esses três clubes não ganharem uma delas, o esmeraldino conquistará o acesso. Apesar de não depender só de suas forças, se vencer na duas rodadas que restam, o Goiás precisaria de apenas um resultado em seis jogos de outros&nbsp;adversários.

O Athletico-PR tem pela frente Ferroviária (fora de casa) e América-MG (em casa). A Chapecoense encara Volta Redonda (fora) e Atlético-GO (casa). O Criciúma, por fim, enfrenta Botafogo-SP (casa) e Cuiabá (fora).

Quanto às equipes que vêm logo atrás, o Goiás não precisa mais se preocupar. Além do Novorizontino, o único que continua na briga é o CRB e, ainda assim, é uma pequena chance matemática. Para os alagoanos subirem, precisariam ganhar os dois jogos e torcer por uma série de resultados exatos, como dois tropeços da Chapecoense, do Criciúma e do Novorizontino.

Avaí, Atlético-GO e Cuiabá, que no início da 36ª rodada ainda tinham chances matemáticas de acessos na Série B, não venceram as suas respectivas partidas contra Vila Nova, Criciúma e Goiás e por isso não têm mais como subir.

Contas para o acesso: Goiás não depende de si, mas está colado no G4

Série B

O presidente da CBF, Samir Xaud, afirmou que a tecnologia do impedimento semiautomático será utilizada pela 1ª vez na Série A do Brasileirão de 2026. A medida, que já havia sido prometida pela entidade aos clubes, foi confirmada nesta segunda-feira (10).

VEJA DETALHES

O dirigente confirmou a novidade durante um evento envolvendo árbitros. O GT (Grupo de Trabalho) reuniu representantes de clubes, federações e especialistas na área.

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A estreia da Série A, marcada para a última semana de janeiro, já contará com a tecnologia  o semiautomático já é adotado em diferentes ligas e envolve tanto clubes quanto seleções.

A ideia é agilizar as decisões de lances "apertados" e evitar polêmica na hora de traçar as linhas. No Brasil, os árbitros do VAR são os responsáveis pela montagem.

Nosso olhar é para o futuro. Essa nova gestão está investindo pesado em tecnologia. O sistema de VAR que utilizamos nesta segunda-feira (10) já é um dos mais modernos do mundo, mas queremos mais. A partir de 28 de janeiro, na abertura do Campeonato Brasileiro, o impedimento semiautomático será implementado Samir Xaud

A CBF usará a Genius Sports para implantar o sistema. A empresa já presta serviços a diferentes federações nacionais, incluindo Argentina e Inglaterra  a Fifa também tem parceria com a companhia.

CBF confirma tecnologia de impedimento semiautomático na Série A para 2026

Novidade

Neymar foi alvo de uma defesa pública de jogadores, comissão técnica e diretoria do Santos, mesmo com a reação de insatisfação com a substituição contra o Flamengo. O atacante deixou o banco de reservas e nem estava no gramado quando o time reagiu, fazendo dois gols nos minutos finais da derrota por 3 a 2.

A linha para amenizar o jeito que Neymar agiu foi mencionar a tristeza pelo resultado ruim fora de casa, complicando mais a briga do time contra o rebaixamento no Brasileiro.

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"O Neymar está mais do que comprometido. Estava no vestiário agora muito chateado. Você vê que ele está dando a vida, assim como todos. O jogador pode estar bem, pode estar mal, pode estar num momento bom, num momento ok, mas todos estão tentando dar a vida, assim como eu, assim como o presidente, como todos que estão lá no clube. A reação dele? Normal, estava no vestiário chateado, como todo mundo, não só o Neymar. É que nós perdemos o jogo e ficou uma sensação no primeiro tempo que o resultado estava injusto", disse o diretor de futebol do Santos, Alexandre Mattos.

Entre os jogadores, o porta-voz foi o atacante Guilherme, que também foi substituído no segundo tempo. Ele estava no banco quando o time deu sinal de vida, diminuiu a diferença, mas não escapou da derrota.

"E a questão da saída do Ney, ele tá chateado. Então a gente tenta também. E quanto menos polêmica a gente fizer, a gente não tá no tempo de ficar... Pelo contrário, a gente só precisa se unir e o Ney só está pra ajudar, assim como todos. Todos querem fazer o seu melhor. Repito, não aconteceu nesta segunda-feira (10), né? Novamente. Eu quero ressaltar também a postura do time no final. Ele também foi aguerrido. Quem estava em campo também lutou, conseguiu fazer dois gols. Então é isso. É a união nesse momento. Só assim a gente vai sair dessa situação", afirmou Guilherme.

Ao ser substituído, Neymar chegou a indagar: "Vai me tirar, pô?". Ele saiu tão rápido do Maracanã que antecedeu os jogadores do Santos, não foi com o ônibus da delegação e deixou o estádio em uma van.

Na coletiva, o técnico Vojvoda apontou que o capitão do time "não faltou com respeito".

"É lógico que se chateou, como se chateia outro jogador, mas eu decido quem tem que sair. Considero totalmente normal se ele estava chateado. E, mais: tem que ser assim, muitas vezes, sempre com respeito", disse o argentino.

EFEITO NO TIME

Além de comportamental, a discussão sobre Neymar no Santos é física e tática.

Contra o Flamengo, foi o primeiro jogo dele como titular desde que se recuperou da lesão mais recente antes, tinha entrado no segundo tempo contra o Fortaleza. Alexandre Mattos contou que o camisa 10 fez um sacrifício para voltar logo. E, assim, a ausência diante do Palmeiras não teve a ver com o gramado sintético.

"O Neymar está no Santos porque quer estar no Santos. O jogo com Fortaleza  foi dito na minha frente pelo staff dele e pela comissão de saúde do Santos  que ele não poderia jogar. Ele falou que ele queria jogar, ele disse que tinha que jogar e assim foi. Por isso ele não jogou quinta-feira (contra o Palmeiras). Aí, vêm as maldades, vêm as fake news. 'Pô, o Neymar não vai jogar por causa do campo'. Não, o Neymar não jogou porque não deveria ter jogado contra o Fortaleza, mas ele quis jogar contra o Fortaleza e ele precisava passar esse processo que era jogar, sim, contra o Flamengo como ele jogou nesta segunda-feira (10)", acrescentou.

Na discussão da função em campo, ele era o jogador mais avançado do time, com pouca responsabilidade de pressionar os zagueiros adversários na marcação. E isso facilitou a vida do Flamengo. Com a bola, ele buscou jogo, encontrou passes importantes, mas reclamou que não recebeu bolas em condições de finalizar. Por outro lado, foi sem ele que o Santos deu um respiro final, encontrou dois gols e, de certa forma, juntou esperança para enfrentar o Palmeiras no sábado.

"Ele consegue e vai nos ajudar, seja de falso nove, seja de meia também e de repente até pelos lados. Então, Neymar em campo, ele vai nos ajudar muito. A verdade é essa. Bom, nesta segunda-feira (10) tivemos algumas oportunidades ali de bola em profundidade, que é aquilo que a gente estava pensando. Mas é insistir. Eu não sei de que forma nós iremos enfrentar o Palmeiras no próximo jogo, mas a gente precisa insistir juntos, porque eu tenho certeza que, unidos, a gente vai conseguir sair dessa", finalizou Guilherme.

Neymar é defendido no Santos após abandonar o banco: 'Dando a vida'

Série A

O técnico Umberto Louzer terá que fazer mudanças na equipe do Vila Nova para a próxima rodada. Quatro jogadores estão suspensos após receberem o terceiro cartão amarelo no empate por 2 a 2 contra o Avaí, no último sábado (8), no OBA. O atacante Gustavo Pajé, o zagueiro Tiago Pagnussat e os meio-campistas Igor Henrique e João Vieira não poderão enfrentar o CRB no próximo sábado (15), pela 37ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

O lateral esquerdo Willian Formiga cumpriu suspensão e deve voltar ao time titular. Com isso, o lateral direito Elias, que foi improvisado na esquerda contra o Avaí, deve retornar para sua posição de origem, enquanto Thalys, que atuou na lateral direita, deve deixar o time titular.

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Dodô também volta a ficar à disposição após se recuperar de uma virose que o tirou da última partida.&nbsp;

Seguem fora por lesão o lateral Higor (trauma na parte anterior da coxa esquerda), o zagueiro Pedro Romano (lesão muscular na parte anterior da coxa esquerda) e o atacante Júnior Todinho (edema no joelho esquerdo).

O Vila Nova viaja para enfrentar o CRB no Estádio Rei Pelé, pela 37ª rodada da Série B. A bola rola às 16h30 do próximo sábado (15).

O Tigre busca voltar a vencer. A equipe vem de três empates consecutivos por 2 a 2, após abrir dois gols de vantagem em todos eles, contra Ferroviária, Operário e Avaí.

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

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