O lateral esquerdo Conrado, de 28 anos, está de saída do Atlético-GO. O jogador e o clube acertaram o término do vínculo - a rescisão de contrato dele está publicada no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, nesta sexta-feira (5).

Na passagem pelo Dragão, Conrado disputou onze partidas, não fez gol nem conseguiu se firmar na equipe atleticana. Quando o titular da posição, Guilherme Romão, foi afastado na passagem do técnico Cláudio Tencati, as chances apareceram para Conrado, mas ele também não conseguiu agarrá-las.

Conrado é mais um jogador que deixa o clube neste processo de reformulação do elenco. O destino de Conrado não foi divulgado. Antes de chegar ao Dragão nesta temporada, o lateral esquerdo teve passagem de cinco anos na Polônia, onde atuou de 2019 a 2024 no Lechia Gdansk, da cidade de Gdansk. Ele chegou ao leste europeu depois de atuar pelo Oeste-SP e no Figueirense-SC, além de ter iniciado a carreia na base do Grêmio.

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Como o Atlético-GO não pode contratar mais para a Série B, a lateral esquerda ficará com o titular e capitão, Guilherme Romão, e terá o zagueiro Heron como opção para as emergências - o prata da casa Gustavo Daniel veio do ABC-RN, em que foi lançado no time potiguar pelo técnico Rafael Lacerda.

Porém, Gustavo Daniel sofreu lesão no joelho, durante a disputa do Goianão, passou por cirurgia e se encontra no processo de transição para retornar aos treinos normais com o elenco profissional.

Atlético-GO rescinde contrato de lateral esquerdo

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Mais um

O técnico Paulo Turra afirmou que deseja ver um Vila Nova mais propositivo no duelo perante o Athletic-MG e comentou que é responsabilidade do torcedor colorado apoiar o time, assim como é responsabilidade dos atletas de corresponderem e aplicarem as características trabalhadas nos treinamentos.

“É o nosso objetivo (ser mais propositivo), principalmente jogando em casa com o apoio do nosso torcedor, e também pelo perfil de jogo que nós somos exigidos em casa. Mas não podemos, ao mesmo tempo, perder a nossa principal característica desde a minha chegada, que é a intensidade e a agressividade”, disse.

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Para a partida, Paulo Turra não poderá contar com o goleiro Halls e o volante João Vieira, suspensos. Além deles, o volante Ralf virou um novo desfalque por lesão e a situação do meia Jean Mota ainda está indefinida no clube. Mesmo assim, o treinador acredita na força do elenco.

“É lógico que lamentamos essas ausências, mas ao mesmo tempo, como sempre afirmei aqui, confio no meu plantel, que é muitíssimo qualificado. Os jogadores que vão entrar com certeza darão conta do recado. Isso não é uma preocupação para mim, é apenas um incentivo para que todos nós possamos nos fortalecer ainda mais”.

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Segundo o técnico, o Athletic tem características interessantes com a bola e pontos desfavoráveis sem ela. Para o duelo, que está marcado para a próxima segunda-feira (8), às 21h30, no OBA, o Vila Nova precisará contar com a sinergia das arquibancadas.

“O nosso torcedor tem a responsabilidade de nos apoiar. Como eu falo para nossos jogadores que temos a responsabilidade de aplicar tudo o que trabalhamos durante a semana no jogo, é combinado com o torcedor que ele também tenha a responsabilidade de nos apoiar. Se não estivermos bem, vão cobrar, é o direito deles”, concluiu.

Técnico quer Vila Nova mais propositivo e diz que torcedor tem a responsabilidade de apoiar o time

Análise

O técnico Vagner Mancini confirmou que pode fazer mudanças no Goiás, mas não deu detalhes sobre nomes de jogadores que podem entrar e sair do time. O treinador frisou que quer ver atitude diferente da equipe esmeraldina, que lidera a Série B, mas vive fase de oscilação e vem de derrota para o Botafogo-SP, em plena Serrinha.

“Quando eu falo em mudanças pode ser uma série de coisas, não especificamente de nomes. Pode ser a atitude do que eu vi na partida. Os ajustes são feitos durante toda a semana. Óbvio que em um jogo que a gente perde em casa para adversário que estava na zona de rebaixamento, nós ‘premiamos’ a defesa, mas já tivemos jogos que a parte ofensiva também não funcionou. Temos que entender que time de futebol são 11 jogadores e os que entram. Não podemos jogar a culpa em cima de um atleta ou setor”, comentou o treinador.

Uma possível alteração que Vagner Mancini pode fazer é na lateral esquerda. Sem Willean Lepo, que se recupera de uma fratura, Moraes deve ser recuado para a lateral e isso abre uma vaga no ataque.

“O Lepo nos faz muita falta. É um jogador versátil, que joga do lado esquerdo, mas tem a perna direita como ponto forte. Isso permite que se articule bem quando joga dentro do campo. A falta dele impacta na nossa escalação. Há possibilidade do recuo do Moraes, assim como a entrada do Lovat, que vem bem dentro dos treinamentos”, disse Vagner Mancini.

O Goiás se prepara para uma sequência de jogos como visitante diante do Avaí e Coritiba, este último pode ser um confronto direto pela liderança da Série B.

“Nós sabemos que são duas ‘finais’ de campeonato antecipadas. O campeonato te proporciona disputar ‘finais’ ao longo do certame. É um campeonato de pontos corridos, mas sabemos que jogar contra Avaí e Coritiba fora, em sequência, o ideal é conquistar seis pontos. Se forem quatro pontos, dependendo de como for, vai ser interessante. Essas equipes vão encontrar o Goiás forte nas duas partidas”, avisou o comandante do Goiás.

O elenco do Goiás viaja para o sul do País neste sábado (6) e permanecerá na região até o final da semana que vem, já que os jogos contra o Avaí e Coritiba serão no domingo (7) e sexta (12) da próxima semana. Há expectativa que o lateral direito Fábio e o meia Brayann, últimos reforços da equipe, estejam entre os relacionados.&nbsp;

Ambos não devem estrear como titulares. “O Brayann ainda é pouco cedo, assim como o Fábio. Os dois ainda não tem o automático do Goiás. Estão no automático do CSA e Anápolis (antigos clubes dos atletas) e vão precisar entrar no automático do Goiás. Acompanharam pouco de parte tática e técnica para render desde o início”, acrescentou Vagner Mancini.

Confira outros trechos da coletiva do técnico do Goiás:

Situação financeira do Avaí 
-Às vezes isso torna o grupo e jogadores mais resilientes. Viver dificuldade dessa, não honrar seus compromissos impacta no emocional da pessoa. Ao mesmo tempo, em um grupo de pessoas, às vezes isso tira uma energia maior. A única maneira de mudar essa situação é vencendo as partidas para que mais pessoas se sensibilizem com sua casa. É um jogo perigoso contra equipes que passam por isso. Não vamos encontrar facilidade por causa dessa situação. O Goiás tem que estar forte mentalmente, fisicamente e emocionalmente. Até outro dia era uma equipe que estava na parte de cima da tabela.

Fase do Moraes 
-O Moraes é nosso atacante que mais finaliza. Veja como as coisas são interessantes. As vezes tem um jogador que faz uma função e finaliza mais que os outros jogadores do elenco. É um jogador tecnicamente muito bom que me traz diversificação interessante. Nós temos que pensar o que é melhor para esse momento fora de casa. Eu estou aqui para tomar a melhor decisão, mas sou ser humano e às vezes a gente acerta e outras vezes erramos.

Posicionamento de Wellington Rato 
-Eu vejo o Wellington Rato como jogador de Série A, então joga em qualquer função. Já fez centroavante, jogou do lado esquerdo, direito e meio de campo. Ele joga em qualquer parte do campo. Eu gosto de usar o Rato onde é mais perigoso ao adversário. Mais à frente, ele tem o passe e chute. Eventualmente eu vou mudar o posicionamento, até como foi contra o Remo quando jogou de volante para ajudar na saída de bola.

Sistema defensivo 
Todos os dias fazemos trabalhos específicos com a parte defensiva. Quando a gente nota que alguma está fora do sistema, temos que corrigir. Tive a semana para corrigir e vou mostrar para o atleta, até sábado, cada movimento, cada erro e não foi só o Titi que errou. Ele está recebendo um pouco mais de crítica, mas se olhar todos os gols, a parte defensiva inteira falhou. O que pode pesar é o número de gols que sofremos depois da saída do Lucas Ribeiro (foram 17 em 13 jogos). Eu sei os números, sei as dificuldades, pontos fracos e nós vamos fazer a parte específica todos os dias para o atleta não perder posicionamento e inteligência da linha de quatro.

Críticas ao Marcão 
-É óbvio que o Marcão errou no lance (do segundo gol contra o Botafogo-SP), mas nós tínhamos dois outros jogadores perto e não poderíamos deixar o jogador do Botafogo-SP entrar na área. As pessoas focam muito em quem estava perto do lance. O Marcão fazia um grande jogo. Eu acho que a declaração que ele deu lá atrás (ofendeu a torcida em áudio) pesa exaustivamente e o torcedor tem o Marcão como ponto chave. Quando comete erro, isso volta.

Vagner Mancini explica possíveis mudanças no Goiás, fala de reforços e prevê "finais" contra Avaí e Coritiba

Série B

O Vila Nova do técnico Paulo Turra é marcado por mudanças frequentes na formação e nas escalações, na comparação com os trabalhos anteriores de Rafael Lacerda e Luizinho Lopes. Para que o time engrene uma sequência, o treinador precisará acertar o setor defensivo, que decepcionou nos dois últimos jogos.

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Nas duas primeiras partidas de Paulo Turra no comando do Vila Nova, o time colorado venceu Paysandu (1 a 0) e Goiás (2 a 0), marcando três gols e não sofrendo nenhum. O meio-campo foi o principal ponto de mudança, com o retorno do volante Ralf como titular, algo que não acontecia com frequência nos meses anteriores deste ano.

Além da utilização de Ralf, Paulo Turra também apostou em uma função diferente para João Vieira, que atuou como segundo volante em vez de primeiro. O resultado foi que o jogador balançou as redes tanto contra o Paysandu quanto contra o Goiás.

No ataque, o técnico vem tentando emplacar Ruan Ribeiro, que ainda não correspondeu. Bruno Mendes, por outro lado, voltou a fazer um gol após sete meses e vive expectativa positiva.

Já a defesa, que tinha ido tão bem nos dois primeiros jogos, apresentou problemas nas duas partidas seguintes. Na derrota por 2 a 0 contra o Botafogo-SP, Weverton falhou ao cometer pênalti que originou o primeiro gol e ainda foi expulso posteriormente. No segundo gol, quem falhou foi Tiago Pagnussat.

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No empate em 2 a 2 contra a Chapecoense, Paulo Turra apostou em uma escalação com três zagueiros - embora tenha dito em entrevista coletiva que Pedro Romano atuou mais como lateral, adiantando Elias para bloquear a ala. A equipe se comportou bem defensivamente em alguns momentos, mas deixou espaços e ainda contou com uma falha do goleiro Halls, que cometeu pênalti após saída de bola atabalhoada.

Com isso, depois de não ter sido vazado nos dois primeiros jogos, o Vila Nova de Paulo Turra ficou com uma média de 2 gols sofridos por jogo nas últimas duas partidas.

A defesa passa a ser prioridade e ainda terá uma mudança obrigatória, com a entrada do goleiro Maurício Kozlinski no lugar do suspenso Halls. O zagueiro Weverton e o lateral esquerdo Willian Formiga retornam de suspensão e aumentam o leque de opções, mas Formiga neste momento é dúvida porque saiu lesionado de campo contra o Botafogo-SP.

Com o intuito de melhorar o rendimento defensivo e engrenar uma nova sequência de vitórias para tentar se aproximar do G4 da Série B, o Vila Nova tem dois confrontos em casa consecutivos, contra Athletic-MG e Remo, e deseja utilizar o OBA a seu favor.

Atualmente, o Tigre é o 7º melhor mandante da competição e, nessas condições, sofreu 7 gols em 11 jogos (média de 0,63 por jogo). Como base de comparação, o time é o 9º melhor visitante e sofreu 12 gols em 13 jogos fora de casa (0,92 por jogo).

Vila Nova vê defesa piorar e mira sequência em casa para corrigir erros

A oscilação do Goiás no início do 2º turno mexeu com o aproveitamento da equipe, que lidera a Série B, mas não vive seu melhor momento em relação aos resultados. O time esmeraldino teve a 5ª maior diferença de aproveitamento em comparação com os desempenhos dos 20 clubes da Série B na virada de turnos.

A equipe esmeraldina terminou o 1º turno com 64,9% de aproveitamento. Após cinco jogos no returno, o desempenho do Goiás é de 46,7%. A diferença de 18,2 pontos porcentuais, entre os aproveitamentos, é a 5ª maior entre os 20 times da competição nacional.

O clube goiano só não teve diferença maior que Remo (19,3), Volta Redonda (23,5), Paysandu (28,4) e Novorizontino (46,3).

A campanha do Goiás no 2º turno é de duas vitórias, um empate e duas derrotas, com 7 pontos. Na classificação do returno, o time esmeraldino ocupa a 11ª colocação, atrás dos rivais Vila Nova (10º), que tem a mesma pontuação, mas melhor saldo, e Atlético-GO (7º), que conquistou 8 pontos.

O melhor clube, até aqui, é a Chapecoense, que somou 11 pontos nas cinco primeiras rodadas da metade final da competição.

A queda de desempenho liga o alerta para o Goiás também por causa do crescimento de outras equipes que estão na corrida pelo acesso à Série A, como a Chapecoense e o Criciúma, por exemplo, que estão entre os times com melhores campanhas no returno.

Neste início de 2º turno, o Goiás venceu Operário-PR e América-MG, empatou com o Amazonas e perdeu para Vila Nova e Botafogo-SP.

Nesta mesma sequência, mas no 1º turno, a equipe esmeraldina ganhou do Amazonas, Operário-PR e Botafogo-SP, empatou o clássico e perdeu para o América-MG.

Apesar do início abaixo no 2º turno, o Goiás ainda lidera a Série B e tem oito pontos de vantagem para o 5º colocado (Novorizontino). Ou seja, mesmo se perder os dois próximos jogos, o Goiás vai continuar na faixa do acesso à Série A por pelo menos mais duas rodadas.

“Nós só não podemos nos escorar na liderança. Temos que melhorar. Depois do jogo contra o Vila (no 2º turno), demos resposta positiva (contra o América-MG). Não fizemos nosso papel para manter isso contra o Botafogo-SP. Precisamos nos cobrar. Não adianta mudar a postura uma vez e não manter. Contra o Botafogo-SP, nós tivemos oportunidade de tornar o jogo a nosso favor e não soubemos fazer isso. Temos que melhorar”, disse o volante Juninho.

O que ajuda a explicar a oscilação do Goiás neste recorte da competição é o desempenho ruim da defesa.

No 2º turno, a equipe goiana não teve defesa vazada apenas na vitória de 1 a 0 sobre o América-MG. Foram oito gols sofridos em cinco jogos. No ataque, o time marcou sete vezes, só não fez no revés de 2 a 0 para o Vila Nova, mas a falta de equilíbrio nas duas fases justifica a oscilação esmeraldina.

Para evitar sustos na busca por uma vaga na Série A, o Goiás pretende buscar pontos na sequência que terá como visitante diante do Avaí, no próximo domingo (7), e Coritiba, na sexta-feira (12). O elenco esmeraldino passará a semana no Sul do País.