O Atlético-GO passa por seu melhor momento na Série B, se aproximou da meta da permanência, mas já começa a projetar a briga pelo acesso à Série A. O Dragão, com a vitória sobre o Remo, no último sábado (20), ampliou a sequência invicta na competição nacional e está perto de se livrar de qualquer chance de rebaixamento à Série C.

Mais do que isso, o Atlético-GO se aproxima da faixa do acesso (G4) à Série A e pretende ganhar força na corrida por uma vaga na elite nacional do ano que vem.

O time atleticano soma 38 pontos e poderá bater a meta da permanência neste mês de setembro.&nbsp; Isso será garantido se vencer os dois adversários deste mês: o América-MG na próxima quinta-feira (25), no estádio Antônio Accioly,&nbsp; e o Goiás, na outra semana, no clássico que será disputado no dia 30, na Serrinha.&nbsp;

A projeção soa como modesta, pois o Atlético-GO traçou como objetivo o acesso à elite nacional. Mas os resultados foram aquém no 1º turno, houve reformulação do elenco e três técnicos dirigiram o time na Série B: Cláudio Tencati, Fábio Mathias e, agora, Rafael Lacerda. No clube, a diretoria precisou dar passos atrás na tentativa de corrigir erros.

"Nosso objetivo, como disse o nosso presidente (Adson Batista) é atingir os 45 pontos. Disse aos atletas que era muito importante chegar nas últimas dez rodadas com chance de brigar na parte de cima. Não quero fazer muita projeção.&nbsp; Não atingimos ainda a nossa meta, mas nosso objetivo&nbsp; é jogar pelos 45 pontos", ponderou o técnico Rafael Lacerda, que não perde há cinco rodadas na Série B.

Se vencer os dois jogos do final de setembro,&nbsp; o Dragão chegará aos 44 pontos. De quebra, vai ganhar força em relação à meta inicial, antes da competição começar, de disputar o acesso, mesmo que tenha mais concorrentes à frente. O presidente do clube, Adson Batista, afirmou que se o time entrar no G4, não vai sair.

Nesta segunda-feira (22), o elenco e a comissão técnica retomam o trabalho no CT do Dragão.&nbsp; Rafael Lacerda deve começar a definir os substitutos para os desfalques: Guilherme Romão, Radsley e Kauan.&nbsp; O meia Robert cumpriu suspensão e deve voltar no jogo com o América-MG.

Atlético-GO se aproxima de meta, mas já sonha com briga pelo acesso

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SÉRIE B

O Vila Nova não resistiu ao Athletico-PR e perdeu mais uma vez na Série B. O time colorado foi superado pelo Furacão, por 2 a 0, neste domingo (21), na Arena da Baixada. Os gols da partida foram anotados por Renan Peixoto, no 1º tempo, e Luiz Fernando, ex-jogador do Atlético-GO, na etapa final.

Com o resultado, o Vila Nova chega ao quinto jogo sem vitória na Série B - iguala a maior sequência da equipe colorada na competição (cinco derrotas entre as rodadas 9 e 13). No atual período, foram duas derrotas e três empates.

A derrota também afasta o Vila Nova um pouco mais da corrida pelo acesso à Série A. O Tigre segue com 36 pontos, perde duas posições e é o 12º colocado. O Novorizontino, que fecha o G4, tem 43, enquanto o Athletico-PR aumenta a sequência de vitórias - são cinco seguidas agora - na Série B e cola de vez no grupo dos quatro primeiros colocados: é o 6º, com 42 pontos.

Leia o resumo da partida na Arena da Baixada: 
O Athletico-PR começou o jogo com tudo e pressionou o Vila Nova desde o primeiro minuto. Antes dos dez minutos, o meia Zapelli arriscou duas finalizações e o time da casa conseguiu dois escanteios que levaram perigo em bolas aéreas.

O ritmo ofensivo do Furacão cresceu, principalmente em lances com toques rápidos e de velocidade para furar a defesa vilanovense, que na fase defensiva se fechava com linha de cinco defensores.&nbsp;

Em um dessas jogadas de agilidade, Benavídez foi acionado na ponta direita e cruzou na pequena área. O centroavante se antecipou à marcação do zagueiro Pedro Romado e, de peixinho, marcou o primeiro gol do Athletico-PR, aos 15 minutos.

Após o gol, o Vila Nova conseguiu equilibrar o jogo e passou a ter mais a posse de bola. O Tigre, no entanto, tinha dificuldades para criar lances de perigo. O goleiro Santos não fez uma defesa na etapa inicial e a única finalização, de Gabriel Poveda, passou longe da meta rubro-negra.

O Athletico-PR administrou a vantagem, seguiu mais perigoso e quase ampliou a vantagem em lance de bola parada. Após falta, Esquivel cobrou colocado e acertou a trave do goleiro Halls.

No retorno do intervalo, o Athletico-PR diminuiu o ritmo e baixou as linhas. A equipe da casa passou a fazer mais faltas, adotou jogo mais físico e dificultou a criação de jogadas ofensivas do Vila Nova. O Tigre, apesar de novamente ter maior período com a posse de bola, seguiu com problemas criativos e pouco incomodou a defesa rubro-negra nos primeiros 15 minutos.

Com linhas mais baixas, o técnico Odair Hellmann fez mudanças no ataque do Athletico-PR e colocou atletas mais velocistas - Steven Mendoza e Luiz Fernando. Com espaços, a dupla criou chances para ampliar a vantagem rubro-negra, mas não passaram pelo goleiro Halls.

Foi neste estilo de jogada: velocidade pelos lados e cruzamento para entrada da área que o Athletico-PR, enfim, ampliou a vantagem. Aos 37 minutos, Benavídez cruzou rasteiro e Luiz Fernando pegou de primeira. Na trajetória, a bola desviou no atacante Velasco e entrou: 2 a 0, Furacão. Apesar do desvio, o gol foi assinalado para o ex-atacante do Atlético-GO.

FICHA TÉCNICA 
Campeonato Brasileiro Série B - 27ª rodada 
Jogo: Athletico-PR 2x0 Vila Nova 
Data: 21/09/25 (domingo) 
Horário: 19 horas 
Local: Arena da Baixada/Ligga Arena (Curitiba/PR)

Árbitro: André Luiz Skettino Policarpo Bento (MG) 
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Celso Luiz da Silva (MG) 
VAR: Adriano de Assis Miranda (SP)

Athletico-PR: Santos; Carlos Terán, Aguirre e Arthur Dias; Benavídez, Esquivel, Zapelli (Giuliano), Dudu (Felipinho); Julimar (Steven Mendoza), Renan Peixoto (Luiz Fernando) e Leozinho (Velasco). Técnico: Odair Hellmann.

Vila Nova: Halls; Pedro Romano, Tiago Pagnussat e Weverton; Elias, João Vieira, Igor Henrique (Enzo), Higor (Gustavo Pajé) e Dodô (Jean Mota); Bruno Xavier (Luan) e Gabriel Poveda (Guilherme Parede). Técnico: Paulo Turra.

Gols: Renan Peixoto, aos 15’ do 1ºT (Athletico-PR) e Luiz Fernando, aos 37’ do 2ºT (Athletico-PR)

Cartões amarelos: João Vieira, Elias, Igor Henrique, Weverton (Vila Nova), Velasco, Steven Mendoza e Esquivel (Athletico-PR)

Vila Nova não resiste ao Athletico-PR e perde mais uma na Série B

Segundona

O Goiás assumiu oficialmente a liderança da Série B. O time goiano, que venceu o Paysandu, no sábado (20), dependia de um tropeço do Coritiba diante do América-MG para terminar a 27ª rodada na 1ª colocação, o que ocorreu. Neste domingo (21), no Independência, o Coelho venceu o Coxa por 1 a 0.

Com os resultados, o Goiás assume a liderança com 48 pontos e abre um ponto vantagem para o Coritiba, que segue com 47. Os times alternam as 1ª e 2ª colocações desde a 14ª rodada.

O time goiano é a equipe, entre as 20 participantes, com mais rodadas na liderança da Série B. Agora, são 16 rodadas no topo. O Goiás tinha perdido a 1ª colocação na 25ª rodada, depois de perder para o Avaí, por 2 a 1, fora de casa.

A equipe esmeraldina retomou o topo da tabela, duas rodadas depois, após vencer o Paysandu, por 1 a 0. O gol da vitória foi marcado pelo meia Jean Carlos. O Coritiba poderia reassumir a liderança se vencesse o América-MG, mas Miguelito fez o gol do triunfo do time mineiro em Belo Horizonte.

O Goiás defende a liderança da Série B na próxima terça-feira (23). O time goiano encara a Ferroviária, fora de casa, a partir das 21h35, pela 28ª rodada. O Coritiba joga na quinta-feira (25), contra o Criciúma, no estádio Couto Pereira.

Goiás assume liderança da Série B após derrota do Coritiba

Topo

O técnico Rafael Lacerda completou dois meses de trabalho à frente do Atlético-GO nesta semana e chegou ao seu melhor momento no comando do Dragão com cinco jogos de invencibilidade. O treinador foi anunciado no dia 19 de julho e vivencia a melhor sequência após a vitória de 1 a 0 sobre o Remo, em Belém, no estádio Baenão.

Rafael Lacerda revelou que preparou uma estratégia de jogo para que o Dragão fosse vitorioso na capital paraense. "Deixei bem claro que viríamos aqui para vencer o jogo. O empate não servia. Deixei isso bem claro ao time", explicou o treinador atleticano sobre a conversa com os atletas antes do jogo começar.

Na gestão Rafael Lacerda, o Dragão venceu quatro vezes, empatou outras quatro e foi vencido duas vezes. Nas última rodadas, o time rubro-negro chega a cinco jogos de invencibilidade, com três vitórias e dois empates.&nbsp;

É o melhor momento na Série B. Mas o treinador se mostra cauteloso ao falar sobre as possibilidades de acesso. Por enquanto, o discurso dele é de que o time alcance 45 pontos - já soma 38 pontos - para evitar o rebaixamento. E, neste momento, pensar no América-MG, adversário desta quinta-feira (25).

Sobre a estratégia de jogo, Rafael Lacerda explicou que optou por formação com força física e sem perder a ofensividade. Por isso, escalou o atacante Talisson pela direita, mais recuado, enquanto Federico Martínez atuou mais adiantado. Depois, no segundo tempo, voltou com o atacante Jean Dias e o lateral Dudu pela direita, mantendo a capacidade de defender e atacar pelo setor.

O treinador destacou o trabalho da diretoria para trazer boas opções durante a última janela de transferências, fechada no dia 2 de setembro. Por isso, Lacerda procura trabalhar formações competitivas para cada partida.&nbsp;

"Não adianta querer fazer um jogo mais ofensivo se não tiver peças. Estou muito satisfeito pelo que eu tenho na mão. O (Rafael) Cotta (coordenador), o (Júnior) Mortosa (gerente geral), o Adson (Batista, presidente) foram ao mercado e deram atletas de qualidade".

Para Rafael Lacerda, chegou o momento de a torcida atleticana lotar na noite de quinta-feira (25) o estádio Antônio Accioly para o jogo com o América-MG. O clube goiano precisa de outra vitória para subir na tabela e ganhar posições.

O treinador não terá três jogadores, suspensos: o lateral e capitão Guilherme Romão (autor do gol),&nbsp; e os meias Kauan e Radsley. Como opção, poderá ter o retorno do meia Robert, depois de cumprir suspensão.

Técnico do Atlético-GO explica plano de jogo contra o Remo e frisa que empate não bastaria

Boa fase

O técnico Vagner Mancini explicou que o número de desfalques para o jogo contra o Paysandu foi o motivo por ele optar por mudar o esquema tático do Goiás na vitória, por 1 a 0, sobre o Papão, no sábado (20). Nesta Série B, a equipe esmeraldina tem atuado no 4-3-3, mas jogou com dois meias e, em alguns momentos na Serrinha, alternou com o 4-4-2.

O treinador, inclusive, adiantou que deve voltar ao esquema 4-3-3, na próxima rodada da Série B. “Esse foi um esquema utilizado com as peças que eu tinha. Se eu tiver a volta dos atletas que ficaram de fora, talvez eu não consiga fazer isso por causa das características. Quando vi os atletas à disposição, entendi que o esquema era apropriado”, justificou Vagner Mancini.

Contra o Paysandu, o técnico não teve oito jogadores, sendo sete por suspensão (Thiago Rodrigues, Lucas Lovat, Marcão, Gonzalo Freitas, Benítez, Anselmo Ramon e Wellington Rato) e um por lesão (Pedrinho).&nbsp;

Com isso, Vagner Mancini optou por escalar o Goiás diante do Papão com quatro jogadores no meio-campo: Rodrigo Andrade, Juninho, Rafael Gava e Brayann - os dois últimos foram as novidades. No ataque, o treinador escolheu Arthur Caíke e Jajá para começarem a partida.

No jogo de sábado, Brayann foi o meia de armação, mas em alguns momentos do jogo, o atleta ocupou a ponta direita. Esse movimento era alternado em lances que os volantes do Goiás, Rodrigo Andrade e Juninho, atuavam no corredor central.

“Com a volta do Anselmo Ramon e outros atletas que estavam suspensos, com certeza vamos reavaliar o sistema de jogo. Eu estive próximo de mudar a linha para três zagueiros, mas achei que não era a hora”, acrescentou Vagner Mancini, que na última semana testou a formação do Goiás com os zagueiros Lucas Ribeiro, Messias e Titi, mas optou por não fazer essa alteração contra o Paysandu.

Além do esquema tático, o Goiás também mudou o estilo de jogo. O Paysandu entrou em campo com linha de três zagueiros e na fase defensiva se defendia com cinco atletas no campo de defesa.&nbsp;

A equipe goiana, que tem o hábito de jogar com lances de velocidade pelos lados e ter alguns lançamentos longos para os pontas, adotou estratégia de ter mais a posse de bola (o Goiás teve 59% ao fim da partida) para tentar furar o bloqueio defensivo do time paraense