O Atlético-GO viu as chances de acesso à elite nacional diminuírem após a derrota (2 a 1) para o Coritiba, cada vez mais líder da Série B, na última quinta-feira (9). O Dragão está no meio de tabela (45 pontos), a 5 pontos do G4, e precisa fazer na reta final da Série B uma campanha praticamente irretocável - restam sete jogos e, neles, o time atleticano se vê obrigado a conquistar seis vitórias. O desafio seguinte será contra o Volta Redonda-RJ, na próxima segunda-feira (13), às 19 horas.O discurso, entre os atleticanos, é de lutar e buscar resultados positivos enquanto o clube tiver chances de acesso à Série A. “Ainda vamos acreditar. Nós não vamos cair mais. Atingimos a primeira meta (45 pontos). Vamos ser corajosos e jogar para cima dos adversários”, afirmou o presidente do Dragão, Adson Batista, que prevê um jogo difícil em Volta Redonda, no Estádio Raulino de Oliveira.O Voltaço é o penúltimo colocado (31 pontos) e vive fase desesperadora na concorrência para deixar a zona de rebaixamento. Para se manter vivo, tem de vencer o Atlético-GO.Nas sete rodadas finais, o Dragão tem dois adversários no Z4: o Volta Redonda (fora) e o Paysandu (em casa). Outros dois rivais buscam pontuação para se manter na Série B: o Vila Nova (40 pontos) e o Operário-PR (39 pontos). O restante dos jogos será diante do concorrentes ao acesso e que estão posições acima: CRB-AL (46 pontos), Criciúma e Chapecoense (ambos com 50 pontos).Para se aproximar do G4, o Atlético-GO terá de fazer a parte dele - vencer o Volta Redonda - e torcer por tropeços de concorrentes na próxima rodada. O técnico Rafael Lacerda deve mudar o time.Na derrota (2 a 1) para o Coritiba, o meia atacante Yuri Alves não conseguiu fazer um bom primeiro tempo e pode sair da equipe titular. O meia Robert também não rendeu. O meia Kauan tem sido opção e pode ganhar a chance de começar jogando. Como o Atlético-GO não pode relacionar o reserva Vladimir, expulso em Curitiba no pós-jogo, o goleiro Léo viajou e será uma opção para o lugar de Paulo Vitor. Diante do Volta Redonda, o Dragão jogará pela reabilitação contra um adversário que poucas vezes enfrentou em jogos oficiais - apenas três vezes, das quais duas partidas foram há quase 30 anos, pela semifinal da Série C de 1995. O Voltaço venceu os dois jogos naquela temporada: 2 a 0 e 2 a 1.O último encontro entre os dois clubes se deu há três meses e meio, no dia 22 de junho, quando o Dragão fez 2 a 0 com dois gols no final, marcados por Sandro Lima e Caio Dantas - ambos deixaram o clube na última janela de transferências.

Atlético-GO vai tentar nova arrancada na Série B

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Segundona

O técnico Vagner Mancini ganhou dois “reforços caseiros” para o jogo contra o Athletic-MG. O volante Juninho e o atacante Pedrinho estão entre os relacionados para a partida deste sábado (11), na Arena Sicredi, em São João del-Rei/MG.

Juninho era dúvida após deixar o jogo contra o CRB, na terça-feira (7), com dores na panturrilha. O jogador de 37 anos foi substituído no primeiro tempo na Serrinha e, após exames, não teve lesão constatada. Ele viajou para Minas Gerais e pode ser utilizado pelo técnico Vagner Mancini.

A principal novidade, no entanto, é o atacante Pedrinho. O jogador de 21 anos não entra em campo desde o dia 7 de setembro, na derrota de 2 a 1 para o Avaí, pela 25ª rodada. As informações foram divulgadas primeiro pelo repórter Andrés Rodrigues e confirmadas pelo POPULAR.

Na Ressacada, Pedrinho sofreu uma entorse no joelho. Ele fez tratamento com o departamento de fisioterapia, voltou a trabalhar com bola sem restrições nesta semana e fica à disposição para o duelo contra o Athletic-MG.

Pedrinho e Juninho não estão garantidos no time titular. Por precaução, o volante pode ser preservado da formação inicial. Já o atacante deve ser utilizado durante a partida, pois não atua há mais de um mês.

Além deles, o zagueiro Lucas Ribeiro, o meia Brayann e o atacante Jajá voltam após cumprirem suspensão. O lateral direito Diego Caito é o único desfalque, por suspensão pelo acúmulo de três cartões amarelos.

Goiás e Athletic-MG se enfrentam neste sábado (11), a partir das 16 horas. O duelo será disputado na Arena Sicredi, no interior mineiro, pela 32ª rodada da Série B.

Goiás ganha "reforços caseiros" para jogo contra o Athletic-MG

Elenco

Na derrota (2 a 1) do Atlético-GO para o Coritiba, na noite desta quinta-feira (9), no Estádio Couto Pereira, o time atleticano jogou de forma retraída e poderia ter sido mais intensa. Esta é a avaliação do presidente do Dragão, Adson Batista.

Segundo ele, a equipe precisava fazer um jogo impositivo, marcando alto e atacando. "Temos de jogar em linha alta, com ousadia, coragem", recomendou o dirigente depois que a equipe perdeu a invencibilidade de oito rodadas - cinco vitórias e três empates - na Série B. "O time precisa ser ousado, corajoso", recomenda.

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Para Adson Batista, "faltou segurar a bola, jogar no campo do adversário. Numa decisão, você precisa ter uma postura diferente", acrescentou. "Nós temos de tirar conceitos. Em Volta Redonda-RJ, será mais difícil", previu o dirigente, pela difícil situação do adversário. Segundo ele, vai conversar com o técnico Rafael Lacerda no sentido de colocar o time para cima dos adversários, pois há reduzidas chances de acesso assim como são diminutos os riscos de rebaixamento.

Como o time tentou ter o jogo sob controle, o que conseguiu até sofrer o primeiro gol, aos 28 minutos da etapa final, a lição a ser tirada é que também precisa buscar o ataque. A melhor chance do Dragão foi numa conclusão de Federico Martínez, na área rival, mas que parou nas mãos do goleiro Pedro Morisco. "Faltou segurar um pouco mais a bola. O Coritiba foi mais competitivo", reconheceu o dirigente.

Ele esperava que o Dragão repetisse o nível primoroso de atuação que teve quando goleou o Athletico-PR por 3 a 0, no domingo (5), no Estádio Antônio Accioly. Mesmo não aprovando o futebol mostrado nesta quinta-feira (9), o dirigente citou que as dificuldade para chegar ao G4 e obter o acesso à elite nacional não podem cair na conta do resultado negativo em Curitiba, mas da campanha e do desempenho ruins do Atlético-GO em boa parte da Série B.

Presidente do Atlético-GO critica última atuação do time: "Precisa ser ousado, corajoso"

Série B

O Goiás viu sua chance de acesso à Série A cair um pouco mais após o fim da 31ª rodada da Série B. O time esmeraldino tem, neste momento, 51,1% de probabilidade de voltar à elite nacional na próxima temporada e segue em queda livre na corrida por uma vaga no Brasileirão de 2026.

Desde que atingiu 82,5% depois de vencer o Paysandu, na 27ª rodada, a chance do Goiás voltar à elite é reduzida a cada novo tropeço. Foi para 76,3% depois do fim da 28ª rodada, 70,2% na rodada seguinte, 69,5% na penúltima rodada e agora está em 51,1%. Os dados são do departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Nas chances de acesso, o Goiás tem a 5ª maior probabilidade neste momento. Coritiba (89,4%), Athletico-PR (61%), Criciúma (57,2%) e Novorizontino (51,2%) possuem índices maiores.

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Em relação ao título da Série B, o Goiás também viu sua probabilidade cair. Era de 17,7% e, depois da derrota para o CRB, caiu para 8,9%.

O Atlético-GO, apesar da derrota para o Coritiba, melhorou sua probabilidade de acesso à Série A por causa de tropeços das equipes que estão acima na tabela. O Dragão tinha 10,3% e agora tem 11,8%. As chances de título (0,87%) e rebaixamento (0,001%) são remotas.

O Vila Nova segue campanha ruim e suas probabilidades estão estagnadas. O clube colorado praticamente não tem mais chance de acesso (0,14%) e título (0,001%). Já o número de rebaixamento à Série C saltou de 1,3% para 1,5%.

Os clubes goianos voltam a campo para a disputa da 32ª rodada. No sábado (11), o Goiás enfrenta o Athletic-MG, fora de casa, a partir das 16 horas. No domingo (12), o Vila Nova encara o Amazonas, a partir das 18h30, no OBA. O Atlético-GO joga na segunda (13), a partir das 19 horas, diante do Volta Redonda, como visitante.

Chance de acesso do Goiás cai para quase 50%; veja probabilidades de Atlético-GO e Vila Nova

Números

O técnico do Atlético-GO, Rafael Lacerda, reconheceu que a equipe não jogou bem no jogo em que <a href="https://opopular.com.br/esporte/atletico-go-perde-para-o-lider-coritiba-e-encerra-sequencia-invicta-na-serie-b-1.3322386">perdeu para o Coritiba por 2 a 1, na noite desta quinta-feira (9), no Estádio Couto Pereira</a>, em Curitiba. O Dragão se distancia das chances de brigar pelo acesso na Série B.

O Atlético-GO soma 45 pontos e deixou escapar a invencibilidade na competição, que durou oito jogos - cinco vitórias e três empates. "Hoje (quinta-feira, 9), foi uma noite em que as coisas não deram certo", reconheceu o treinador.

Na visão dele, o que resta a ser feito até o próximo jogo, diante do Volta Redonda-RJ, na segunda-feira (13), é recuperar os atletas.

Rafael Lacerda ressaltou que o Coxa mereceu a vitória em casa, está na liderança por méritos próprios (56 pontos), mas lamentou os gols sofridos no segundo tempo, quando o Atlético-GO poderia criar uma situação para superar o adversário.

"O gol (de Dellatorre, aos 28 minutos) que levamos foi por um erro nosso", disse o técnico. Segundo ele, o vacilo na saída de bola foi fatal, pois Clayson roubou a bola e deixou Dellatorre livre para abrir o placar.

"No momento em que sofremos o gol, estávamos melhores. Erramos e cedemos o gol para o Coritiba", acrescentou Lacerda. Ele discordou da marcação de pênalti para o Coxa, no toque de mão de Tito, mas preferiu não polemizar com a arbitragem nesta jogada.

Porém, fez críticas ao comportamento do camisa 10 do Coritiba, o português Josué, que converteu a penalidade, fez gracejos e provocações, gerando a confusão após o final da partida. "Pode até ter provocação no futebol, mas não pode ter falta de respeito", criticou Rafael Lacerda.

"Vamos ver se ele (Josué) vai fazer isso na Série A? Parece que alguns estrangeiros fazem o que querem. Já que ele (Josué) provocou, por que não ficou ali no campo?", indagou o treinador.

Segundo ele, alguns jogadores do Coritiba pediram para que os atleticanos não entrassem na confusão, pois o português e camisa 10 já criou alguns casos que terminaram em confusão pelo clube. O técnico justificou que não há necessidade disso no futebol.