Goiânia x Atlético-GO

O Atlético-GO venceu o Goiânia por 3 a 1 no Estádio Olímpico, no clássico tradicional do futebol goiano disputado na manhã desta segunda-feira (12) de carnaval. É a quarta vitória seguida do Dragão no Campeonato Goiano, e o time atleticano sobe para o 3º lugar (16 pontos). O rubro-negro quebra a invencibilidade do Galo no Olímpico, de nove confrontos sem derrota – eram oito triunfos e um empate.

O Galo se mantém com 11 pontos e vai precisar pontuar nas próximas rodadas para garantir a classificação às quartas de final. Luiz Fernando, Shaylon (pênalti) e Vagner Love marcaram os gols da vitória do Dragão, e Sávio descontou para o Galo.&nbsp; &nbsp;

O jogo foi disputado no palco em que Galo e Dragão estabeleceram a rivalidade no passado e disputaram jogos históricos. Na partida, o Dragão oscilou, mas sempre esteve mais próximo da área adversária.

Segunda de carnaval

Goiânia e Atlético-GO foram ao Olímpico para o clássico num dia e horário incomuns – no final da manhã desta segunda-feira (12), a partir das 10 horas, sob o sol quente e aberto, que exigiu fisicamente das equipes.

Cada time teve novidades, entre os titulares e reservas. No Galo, que tem atuado com uma base jovem, a surpresa foi o atacante Luan, o Menino Maluquinho, que foi relacionado para o banco após se recuperar de lesão muscular sofrida no início da competição, no clássico com o Goiás.

O goleiro Leo, emprestado pelo Atlético-GO, foi liberado pela diretoria atleticana e pôde atuar, se destacando com boas defesas pelo Galo.

No Dragão, Vagner Love ficou na reserva, enquanto o jovem atacante Daniel, autor do gol da vitória sobre o Crac, foi mantido na formação inicial.

Na companhia de Love, apareceu pela primeira vez, nesta temporada, o meia chileno Angelo Araos, recuperado de uma cirurgia nos ligamentos do joelho. A última &nbsp;atuação de Araos tinha sido no dia 15 de março do ano passado. O jogador entrou no segundo tempo.

O técnico Jair Ventura mudou a dupla de zaga e escalou de novo Alix Vinícius e Adriano Martins nas vagas de Luiz Felipe e Pedro Henrique.

<div attr-cid="policy:1.3108935" attr-version="policy:1.3108935:1707749461" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3108935" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3108935', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3108935">Goiânia x Atlético-GO (1.3108935)</a></div>

Primeiro tempo

Mais experiente e melhor distribuído em campo, o Atlético-GO dominou o primeiro tempo e explorou os passes longos, entre os defensores do Galo. Tanto que abriu o placar desta forma, num lançamento para Shaylon. O camisa 10 chegou à linha de fundo e deixou Luiz Fernando na área para tocar rasteiro e fazer 1 a 0, aos 24 minutos.

Luiz Fernando comemorou o gol ao estilo Bebeto, na Copa de 1994, no gesto “embala neném”, em homenagem ao filho, Luiz Henrique, que nasceu há pouco mais de uma semana.

Em outras descidas, o Dragão poderia ampliar o placar. Daniel desperdiçou duas chances ao receber entre os zagueiros – numa delas, parou na defesa de Léo. O Galo perdeu muito cedo o meia Daniel di Pauli, articulador das jogadas. O jogador sentiu dores na coxa e saiu de campo aos 18 minutos. O time alvinegro poucas vezes ameaçou o goleiro Ronaldo no primeiro tempo.

Segundo tempo

A vantagem atleticana no placar foi ampliada no segundo tempo. O Goiânia foi ousado para buscar o ataque, mas errou defensivamente e o Dragão se aproveitou disso.

Luiz Fernando, que passou o clássico se estranhando com os adversários, fez o passe para Maguinho. Na área, o lateral foi parado pelo braço de Lucas Piauí. Pênalti e cobrança rasteira de Shaylon – 2 a 0, aos 19 minutos.

A torcida atleticana comemorou e passou a gritar “Love, Love”. Jair Ventura atendeu o pedido da galera e colocou o atacante em campo.

<img attr-cid="policy:1.3108934" attr-version="policy:1.3108934:1707749285" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3108934/WhatsApp Image 2024-02-12 at 11.40.01 (1).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Vágner Love prepara o chute de canhota para marcar o terceiro gol do Atlético-GO no clássico contra o Goiânia (Weimer Carvalho / O Popular)

&nbsp;

Não demorou e o faro de gol do artilheiro estava ativo e atual para fazer diferença. A zaga do Goiânia não conseguiu afastar a bola na entrada da área. Vagner Love marcou de canhota e festejou com os companheiros, a torcida e o técnico Jair Ventura – 3 a 0, aos 23 minutos, com direito a beijo do treinador na careca do goleador.

O Galo descontou no belo gol de Sávio, de primeira na área – 3 a 1, aos 2 minutos. No final do jogo, o chileno Araos pôde voltar a jogarr, quase 11 meses depois de inatividade.

FICHA TÉCNICA

Goiânia: Léo; Murilo, Eduardo Leite, Marcão, Lucas Piauí; Richard &nbsp;(Jeferson), Daniel di Pauli (Jackson), Patrick (Índio); Sávio, Gustavo Vintecinco, Yan (Andrey). Técnico: Glauber Ramos

Atlético-GO: Ronaldo; Maguinho, Alix Vinícius, Adriano Martins, Guilherme Romão; Roni (Rhaldney), Gabriel Baralhas, Shaylon, Zuleta (Thayllon), Daniel (Vagner Love), Luiz Fernando (Araos). Técnico: Jair Ventura

Local: Estádio Olímpico (Goiânia-GO). Árbitro: Gabriel Queiroz. Assistentes: Bruno Pires (Fifa) e Cristhian Passos. Gols: Luiz Fernando (24'/1ºT); Shaylon (pênalti, 19'/2ºT), Vagner Love (23’/2ºT) e Sávio (26’/2ºT). Público: 2.109 pagantes (2.605 total).&nbsp;Renda: R$ 66.780,00

&nbsp;

Atlético-GO vence o Goiânia, ganha a 4ª seguida e está em 3º no Goianão

Esporte

Esporte - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Esporte

Estadual

A derrota para o Vila Nova no clássico disputado no sábado (27) abriu novas feridas no Atlético-GO. Aparentemente tranquilo após três rodadas sem derrotas, o Dragão vive os efeitos do revés para o adversário goiano e joga pressão sob o técnico Fábio Matias.&nbsp;

Duramente criticado após o jogo pelo presidente do clube, Adson Batista, o treinador precisa da vitória na próxima partida, na quinta-feira (3), contra o CRB-AL, na abertura da 15ª rodada da Série B, para se manter no cargo. Caso o time atleticano não vença, Fábio Matias dificilmente continuará no CT do Dragão.&nbsp;

O recado foi dado pelo dirigente, no calor da derrota, na noite de sábado (28) . "O Fábio (Matias) é o treinador na quinta-feira (3). Ele tem de entender que são críticas construtivas. Nem vou fazer reunião com ele. Não vou fazer. Precisa ter reflexão, maturidade, experiência. Clássico é diferente", comentou o dirigente.&nbsp;

No domingo (29), ele afirmou que Fábio Matias é o treinador, mas não gostou de algumas substituições do técnico no segundo tempo, como as trocas de Federico Martínez, Caio Dantas e Willian Maranhão.&nbsp;

Fábio Matias dirigiu o Atlético-GO pela sexta vez. O aproveitamento não é bom, pois o Dragão perdeu dois clássicos (2 a 1 do Goiás e 1 a 0 do Vila Nova), foi batido pelo América-MG (2 a 1, na estreia do treinador) e venceu o Athletico-PR (1 a 0), o Volta Redonda-RJ (2 a 0) e empatou (0 a 0) com o Coritiba.&nbsp;

Para o duelo de quinta-feira (3), o Atlético-GO terá de adaptar à nova realidade, sem o volante Rhaldney, que se despediu após acertar proposta do Goztepe (Turquia). Mas a dúvida que passa a tirar o sono é o zagueiro Wallace, substituído no final do jogo após levar a mão à coxa.&nbsp;

Com Wallace em campo, o Dragão não sofreu gol, mas ele fez o gesto de que precisava deixar o jogo no final - Matheus Felipe entrou e logo o Vila Nova marcou o gol da vitória. O zagueiro será avaliado pelo departamento médico.

Fábio Matias vê pressão aumentar no Atlético-GO após derrota no clássico

Série B

A Aparecidense confirmou o favoritismo e, com tranquilidade, não teve dificuldades para golear o Goiânia por 3 a 0, na tarde deste domingo (29), no Estádio Olímpico. O jogo foi válido pela 10ª rodada do Grupo A5 da Série D.&nbsp;

O resultado foi bom para a equipe de Aparecida de Goiânia, que mantém a liderança da chave com 22 pontos, à frente do Ceilândia-DF e do Luverdense-MT (ambos com 20 pontos), do Mixto-MT (16 pontos) e do Capital-DF (13 pontos).&nbsp;

No primeiro tempo, em jogadas parecidas, a Aparecidense abriu a vantagem com os gols marcados de cabeça pelos atacantes Júlio César, aos 20 minutos, e Kaio Nunes, aos 46 minutos. O Camaleão teve mais chances de ampliar o placar, mas não soube aproveitá-las.&nbsp;

No segundo tempo, Higor Leite fechou a conta com chute rasteiro, de fora da área - Aparecidense 3 a 0, aos 21 minutos.

Com mais um triunfo na 1ª fase, a Aparecidense se aproxima de uma das vagas à próxima fase. O Galo, que realiza uma das piores temporadas da história do clube, continua como lanterna do Grupo A5 (5 pontos) e completa sete rodadas sem vencer - nesta Série D, o Galo venceu um jogo, perdeu sete vezes e empatou duas vezes.&nbsp;

Sem chances de classificação, o Goiânia testou alguns jogadores do time sub-20, campeão da 2ª Divisão do Estadual durante a semana, com vitórias nos pênaltis sobre o Anápolis. Foram testados, mas sentiram o peso da partida e o nível superior do adversário.&nbsp;

Disputado com poucos torcedores nas arquibancadas, o jogo marcou a despedida do lateral e meia esquerda Moraes, de 27 anos, da Aparecidense - ele reforçará o Goiás na Série B, depois de atuar seis vezes e marcar dois gols na Série D, após cumprir a suspensão de dois anos por envolvimento em manipulação de eventos (aceitou receber cartões amarelos) na Série A em 2022 quando atuava pelo Juventude.

Série D: Aparecidense goleia o Goiânia e segue na liderança do Grupo A5

Futebol

O técnico Fábio Matias reconheceu que as alterações que realizou no clássico contra o Vila Nova, neste sábado (28), não surtiram o efeito desejado. O Dragão perdeu para o Tigre, por 1 a 0, no duelo goiano da 14ª rodada da Série B.

O treinador, inclusive, foi novamente derrotado em um clássico no comando do Atlético-GO. Ele já havia sofrido uma derrota (2 a 1) para o Goiás, no Estádio Antônio Accioly. Desta vez, o Dragão foi batido (1 a 0) fora de casa pelo Vila Nova neste sábado (28), no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA).&nbsp;

Muito criticado pelo presidente do clube, Adson Batista, Fábio Matias reconheceu que as substituições promovidas não deram certo no jogo. "As alterações não surtiram o efeito desejado", resumiu o treinador, que já sente a pressão no cargo depois do resultado negativo no clássico.

Ele teve de substituir o volante Rhaldney e o zagueiro Wallace, contundidos, pelo meia Shaylon e o zagueiro Matheus Felipe. Mas as outras substituições não tiveram eficácia: Sandro Lima, Talisson e Robert entraram no clássico, respectivamente, nos lugares de Caio Dantas, Federico Martínez e Willian Maranhão.&nbsp;

A saída de Rhaldney do jogo foi lamentada pelo treinador, mas é algo que a comissão técnica não poderá usar como referência, pois o jogador se despediu do Atlético-GO no clássico - ele vai atuar no Goztepe (Turquia).&nbsp;

"A nossa equipe fez um primeiro tempo bom. No segundo tempo, nosso time parou de pressionar, perdemos os gatilhos de pressão. O jogo virou de primeira para segunda bola e paramos de ganhar a segunda bola", observou o técnico atleticano, que viu a equipe deixar o Vila Nova sair com mais liberdade do campo de defesa ao ataque.&nbsp;

O Vila Nova chegou ao gol por meio de um contra-ataque que pegou a defesa atleticana desguarnecida. "O segundo tempo ficou um jogo amarrado, truncado, lento. Nosso time usou muito da bola longa. Isso são coisas que precisamos evoluir", disse Fábio Matias.&nbsp;&nbsp;

"Para mim, começa a se marcar a partir da zona da frente. Começamos a falhar nisso", destacou o treinador. "Temos de mudar a página. Vamos para a próxima. Não podemos lamentar aquilo que não fizemos no jogo", reconheceu.

Fábio Matias reconhece que mudanças do Atlético-GO não ajudaram. "Não surtiram o efeito desejado"

O presidente do Atlético-GO, Adson Batista, fez duras críticas ao trabalho do técnico Fábio Matias na derrota de 1 a 0 para o Vila Nova, no clássico disputado no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), na tarde deste sábado (28). O time atleticano não teve boa atuação, criou algumas chances de marcar, mas recuou no segundo tempo, quando a equipe vilanovense chegou à vitória com gol marcado por Bruno Xavier, aos 38 minutos da etapa final, depois de boa troca de passes.&nbsp;

"O Atlético-GO fez um primeiro tempo excelente. O Vila (Nova) estava inseguro no jogo. Mas nosso time foi sendo desconfigurado" , criticou o dirigente do Dragão.&nbsp;

O futuro de Fábio Matias no Atlético-GO passa por uma vitória no próximo jogo da Série B, na quinta-feira (3), diante do CRB, no Estádio Antônio Accioly. O Dragão vinha de uma sequência invicta de três jogos, nos quais não sofreu gol. Porém, o revés no clássico com o time vilanovense irritou o presidente do Atlético-GO.&nbsp;

O Dragão soma 18 pontos e foi superado pelo adversário, que chega a 19 pontos. Ele usou algumas vezes os termos "desconstruído" e "desconfigurado" para se referir às decisões tomadas pelo técnico Fábio Matias, principalmente no segundo tempo.&nbsp;

O volante Rhaldney, que se despediu do clube, precisou deixar o campo contundido no tornozelo, enquanto o zagueiro Wallace também precisou de substituição, após sentir dores musculares. Mas as outras mudanças não caíram no agrado de Adson Batista. "Nós fomos desconfigurando o nosso time", repetiu o dirigente.&nbsp;

Ele questionou as substituições do volante Willian Maranhão pelo meia Robert e do atacante Caio Dantas, por Sandro Lima. Para Adson Batista, as "leituras" do técnico não se traduziram em eficiência e as mudanças teriam de ser outras, assim como a postura tática teria de ser diferente. "Você tem de respeitar o adversário", ressaltou o dirigente.&nbsp;

Segundo ele, o treinador poderia colocar o volante Jair (na verdade, ele errou o nome de Luizão) para segurar um pouco mais o time atleticano, ao lado de William Maranhão. "Hoje (sábado), faltou experiência para nós." Na avaliação dele, "nós criamos a vitória do Vila", resultado que não estava nos planos do clube.&nbsp;

Adson Batista promete fazer cobranças durante a semana. Fábio Matias e os auxiliares da comissão técnica foram criticados. O dirigente também reprovou a atuação fraca do atacante Talisson, que entrou no lugar de Federico Martínez para tentar dar mais ofensividade ao ataque.&nbsp;

Talisson foi indicado por Fábio Matias. "A responsabilidade maior é minha. Quem saiu mais derrotado aqui sou eu", frisou Adson Batista.. "Não gosto de perder, ainda mais clássico."