A realização de corridas de rua nos primeiros anos da criação de Goiânia foi o pontapé inicial para que o número de provas e competições aumentasse ao longo dos anos até ser necessária a construção de um local que se tornaria a casa da velocidade para carros, motos, caminhões, bicicletas e pés na capital. Há exatos 50 anos neste domingo (28), o Autódromo de Goiânia foi inaugurado.

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A praça esportiva cinquentenária tem status de destaque no cenário nacional e é marcada pela construção de carreiras de diversos pilotos brasileiros.

Goiânia há mais de 50 anos tem relação com corridas. Por causa do risco de acidentes em espaços urbanos, já que provas eram disputadas nas ruas da cidade, surgiu a ideia da criação do autódromo. As obras, na região sul da capital, em uma área que era uma fazenda, duraram pouco mais de dois anos até a inauguração no dia 28 de julho de 1974.

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O primeiro dia do autódromo teve provas de moto e carros. Foi o início de uma história que tornou a praça esportiva uma das principais do País e local em que diversos pilotos começaram suas trajetórias esportivas por ser uma referência para testes.

“Eu lembro de ter participado da primeira corrida na inauguração, deve ter sido uma das poucas que não ganhei (ele foi 8º), mas fui imbatível em Goiânia. O autódromo, eu corria lá quando ainda era terra, antes da inauguração, quando o formato da pista começou a ser desenhado. A criação do autódromo impulsionou a minha carreira. De lá, eu fui parar no Mundial (de Motovelocidade)”, contou o ex-piloto goiano Edmar Ferreira, que tem 70 anos e hoje é piloto de avião.

Alencar Júnior, Wellington Justino, Roberto Boettcher e Kurt Feichtenberger são alguns exemplos de ex-pilotos cujas carreiras foram impulsionadas por treinos e competições disputados na praça esportiva goiana. Felipe Massa, Bia Figueiredo, Ricardo Maurício e Ricardo Zonta, que seguem em atuação, deram pontapés em suas respectivas carreiras em Goiânia.

“Eu tenho uma história bacana, que o primeiro impacto que eu tive com carro de corrida foi em Goiânia. É uma cidade que eu amo. Em 1997, andei de carro pela primeira vez no Autódromo de Goiânia, em 1998 participei da minha primeira corrida na antiga Fórmula Chevrolet. O local tem uma importância muito grande para mim e para o automobilismo nacional”, contou o piloto Felipe Massa, ex-Fórmula 1 e que atualmente está no grid da Stock Car, que terá duas corridas neste domingo (28) durante a celebração dos 50 anos da praça esportiva.

Pilotos e ex-pilotos consultados pelo POPULAR citaram que o Autódromo de Goiânia é referência no esporte por ter uma das principais retas do País. Além disso, o asfalto não tem desníveis ou buracos e a pista é larga, o que permite mais ultrapassagens. Para o público, apenas uma curva (a zero) não tem visão da arquibancada principal. Não há alteração de clima com frequência e a estrutura da praça esportiva e potencial da região com hotéis são elogiados por competidores.

“O que falta no autódromo é explorar mais seu potencial. Na minha opinião, Goiânia tem um autódromo que hoje só fica atrás de São Paulo (Interlagos). Estamos em uma localidade favorecida por ser no centro do País. É um dos melhores autódromo do País e do mundo. Tenho história no autódromo desde que começou e, na minha opinião, Goiás não sabe explorar o autódromo que tem. É o melhor para público, melhor pista e melhor traçado. Durante 30 anos nem precisou mexer no autódromo, tão bom que era”, ponderou o ex-piloto Alencar Júnior, que ainda costuma competir e correr em campeonatos organizados pela Mercedes.

Alencar Júnior acredita que o autódromo tem potencial para receber eventos internacionais e isso pode ser mais explorado pela administração.

O Estado negocia para trazer uma etapa da MotoGP para Goiânia. A expectativa é de que o contrato de três temporadas, a partir de 2026, seja assinado em agosto.

“A motovelocidade foi o ápice do Autódromo de Goiânia (sediou três etapas entre 1987 e 1989). Se vier de novo, vai ser bacana. Goiás esteve na mídia internacional por duas razões: o Mundial e o Césio-137. A volta da MotoGP pode colocar Goiânia no radar mundial. Hoje, o alcance é muito maior do que no final dos anos 1980”, analisou Kurt Feichtenberger, ex-piloto de motovelocidade.

<h2>Características favoráveis para iniciação de pilotos</h2>

Por ser um autódromo acessível, principalmente para treinos nas décadas de 1980 a 1990, o Autódromo de Goiânia foi celeiro para que pilotos começassem suas carreiras no traçado goiano. Por aqui também, as principais competições do País marcam presença há décadas. 
A Stock Car, por exemplo, tem história com Goiânia desde o início da categoria em 1979. O mesmo vale para a Copa Truck, mais recente, que teve sua primeira edição disputada em Goiânia na temporada de 2017.

“Eu corri na inauguração em 1974 e tenho ótimas lembranças do Autódromo. Corri na categoria Divisão 3, com uma Brasília super preparada. Nessa estreia eu também corri na Fórmula Super Vee, quando a categoria estava estreando no Brasil. Junto comigo, estreou o Nelson Piquet, nessa mesma corrida. Lembro de ter vencido as duas corridas”, afirmou o experiente Ingo Hoffmann, de 71 anos, que é o piloto que mais venceu em Goiânia (12 corridas) pela Stock Car.

A piloto Bia Figueiredo fez os primeiros treinos na carreira em Goiânia, na Fórmula 3, entre 2001 e 2002. “Goiânia é conhecida por ter uma pista boa para iniciantes por causa da área de escape. É muito difícil você bater em Goiânia”, analisou a competidora, que hoje está no grid da Copa Truck e fez sua estreia na categoria foi no autódromo goianiense, na temporada de 2023.

“Os treinos em 2001/2002 foram o começo de uma grande história. Recentemente no ano passado eu fiz minha estreia na Copa Truck, no dia do meu aniversário (18 de março) e peguei um pódio (3º lugar). Goiânia se tornou de maneira especial também por ser o início de nova fase da minha carreira no mundo dos caminhões”, completou a piloto que também gosta de admirar a vista do pôr do sol no autódromo.

É unânime entre os pilotos que o Autódromo de Goiânia é um bom local para iniciantes. O piloto Ricardo Zonta, ex-Fórmula 1 e que integra o grid da Stock Car, se recorda de evoluir nas freadas na praça esportiva goianiense.

“Em 1993, corri em Goiânia na Fórmula Chevrolet, foi uma das primeiras corridas que disputei. Foi em Goiânia que tecnicamente comecei a melhorar. O pai do Tarso Marques, o Paulão (de Tarso), me ensinou técnicas de freadas em Goiânia. Foi um dos autódromo que tecnicamente me ajudaram a evoluir como piloto”, citou Ricardo Zonta, que já correu em Goiânia por Fórmula 3, Stock Car e somou “vários pódios e vitórias” no autódromo goianiense.

Chefe de equipe da Eurofarma, Rosinei “Meinha” Campos viu o Autódromo de Goiânia crescer. Ele esteve na cidade na primeira edição da Stock Car em 1979 e nunca mais deixou de visitar a praça esportiva que se tornou figura carimbada no calendário da categoria.

“É o segundo melhor autódromo do País, depois de Interlagos. Estive nesse autódromo em 1979, ano que iniciou a categoria Stock Car. Em 1981, preparei carros de Stock Car para os pilotos goianos, Cairo Fontes e Edmar Ferreira, ex-motociclista na época, Alencar Jr. e Marcos Garcia, com quem conquistei meu primeiro título brasileiro da categoria em 1986”, comentou o gestor, que estará na cidade neste final de semana para a disputa da 6ª etapa da Stock Car.

Terceiro maior vencedor da Stock Car no autódromo, Ricardo Maurício, de 45 anos, cita um feito inédito na categoria que foi conquistado por ele em 2021: venceu duas corridas no mesmo dia. No final de semana completo, foram três vitórias dele em quatro provas.

“Eu ganhei três, fui pole position, man of the race (piloto da corrida) e tive a volta mais rápida. Me marcou na história da Stock Car. Goiânia é muito especial pra mim. Após o kart, eu fiz testes de Fórmula Ford no autódromo, meu primeiro pódio foi em Goiânia em 1995. Eu gosto bastante da cidade e sei que, para o automobilismo brasileiro, se tornou especial por toda a história”, salientou o piloto.

O motociclista Eric Granado correu por anos em Goiânia. “Pra mim, é um dos mais legais do Brasil. Traçado bem interessante, pista histórica no cenário nacional. Já venci várias provas em diversas condições, calor, frio, chuva, sol”, citou.

“Eu tenho uma história bem interessante. Teve uma corrida, em 2016, que disputei em condições de pista molhada. Tive problema na largada, fiquei para trás, recuperei a diferença e, na última volta, ganhei por um milésimo. Foi um final emocionante, levo comigo com muito carinho”, recordou o piloto de 28 anos.

O piloto Julio Campos brinca que o automobilismo nacional seria ainda melhor se mais autódromos parecidos com Goiânia estivessem espalhados pelo País.

“É uma das praças, desde a revitalização (em 2014), que apresenta a melhor estrutura para competições. Em volta do autódromo, tem uma rede hoteleira espetacular e é muito bom ter corrida em Goiânia. Área de escape boa, curva 1 muito bacana. Precisamos de mais autódromos como Goiânia. Parabenizar pelo aniversário. É importante ter um autódromo com grande longevidade”, disse o piloto de 42 anos que também vai correr em Goiânia neste final de semana na 6ª etapa da Stock Car.

<h2>Outras modalidades aproveitam local para treinos com segurança</h2>

O Autódromo de Goiânia também é casa para muitos ciclistas e corredores de rua que buscam o local para treinar. Nas semanas em que não há esporte a motor, a praça esportiva fica aberta de domingo a domingo para atletas, amadores e profissionais que querem andar de bicicleta ou caminhar em um ambiente mais seguro.

Aos domingos, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) publica a programação do autódromo na conta oficial da praça esportiva no Instagram. Lá, os horários em que o local estará aberto para treinos são divulgados.

Pela manhã, os horários costumam ser das 5h às 8h30. Depois, o autódromo reabre para o público entre 18h às 22h. A maioria dos atletas são ciclistas, mas há os corredores de rua.

“A principal questão é a segurança que todos ali têm para treinar. É um grande privilégio atletas goianos terem esse espaço. Temos uma pista muito boa, não tem sinal como nas ruas, não tem buraco e o asfalto é perfeito. Você pedala de forma ininterrupta”, contou o triatleta Santiago Ascenço, que tem uma assessoria esportiva que leva seu nome e também organiza treinos no Autódromo de Goiânia.

“Geralmente, quando treinamos lá, são 60 pessoas, mas é um número que varia bastante. Esporadicamente, eu corro lá também, organizo um treino com pedal e corrida. É legal. Somos privilegiados. Já rodei esse País e Goiânia é a única capital que visitei que tem um local desse porte, com essas condições e à disposição para a população”, salientou Santiago Ascenço.

Ciclista desde 2006 e atual presidente da Federação Goiana de Ciclismo, William Lara conta que o Autódromo de Goiânia é recomendado por ser um lugar seguro para treinos. Não há, por exemplo, o risco de um atropelamento como pode ocorrer com treinos de ciclismo em ruas e rodovias.

“Já vi muitos casos de atletas que começaram a pedalar no autódromo e, nos anos seguintes, passaram a competir. Tem gente que compra uma bicicleta e recebe a indicação de treinar lá por ser um lugar seguro. Tem gente que vai para lazer, outros vão para se preparar para competir. É bem diversificado e é um privilégio ter um autódromo disponível para essas atividades”, comentou William Lara.

A única obrigatoriedade por parte da administração do autódromo é que, nos treinos noturno, ciclistas utilizem luzes de sinalização nas bicicletas.

A estimativa da administração do autódromo é que em dias mais cheios, geralmente às terças e quintas, 400 pessoas utilizam a praça esportiva para treinos. Nos outros dias, mais tranquilos, de 100 a 250 pessoas vão ao local para treinar.

Autódromo de Goiânia completa 50 anos de relevância no cenário nacional e formação de carreiras

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Velociddade

A Brasil MotorSports iniciou no final da semana passada as primeiras intervenções na pista do Autódromo de Goiânia, que receberá a MotoGP a partir de março de 2026. As áreas de escape do circuito, que incluem guardrails, barreiras de pneus e muretas de contenção, recebem os primeiros ajustes.

Nesses setores específicos, as intervenções são focadas em melhorar a segurança do circuito. É um dos pontos cruciais para o Autódromo de Goiânia ser homologado pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM), o que deve ocorrer até outubro deste ano.

As intervenções são feitas pela Brasil Motorsports, que é a promotora da MotoGP no Brasil, conforme prevê o contrato entre o Governo de Goiás e a Dorna Sports, que detém os direitos comerciais da modalidade. Todas as mudanças no Autódromo de Goiânia são acompanhadas pelo Estado, pela empresa espanhola e a FIM.

A previsão da Brasil MotorSports é que nas próximas semanas o asfalto do circuito comece a ser alterado. Toda camada asfáltica será alterada. A reta principal terá um alargamento de cerca de um metro.

Além das obras na pista, o Autódromo de Goiânia recebe, desde janeiro, reformas estruturais. Áreas dos boxes, camarotes, prédio administrativo, torre de controle e o centro médico já tiveram algum tipo de intervenção.

A previsão do Estado é que toda a obra seja concluída até outubro deste ano. As intervenções na pista devem ser concluídas antes, entre julho e agosto, período que está prevista uma vistoria da FIM para homologar o Autódromo de Goiânia.

Goiânia sediará a MotoGP por cinco anos a partir do ano que vem. A primeira etapa deve ser realizada no final de semana dos dias 28 e 29 de março de 2026.

Promotora da MotoGP inicia obras na pista do Autódromo de Goiânia

Ajustes

A principal obra no Autódromo Internacional de Goiânia para receber a MotoGP a partir de 2026, na pista da praça esportiva, vai começar até o final deste mês. O equipamento passa por ajustes profundos para sediar a categoria a partir de março do ano que vem. Esse processo é parte crucial para Goiânia receber a categoria, já que o circuito tem de ser homologado.O traçado da pista não será alterado, mas o asfalto vai ser integralmente novo. A atual pavimentação foi inserida na reforma que o autódromo recebeu entre 2013 e 2014. “O que vamos fazer é dar qualidade para o asfalto, que foi construído há mais de 10 anos. Não é apenas para a MotoGP. Vamos substituir toda a pista. Estamos conversando com a FIM (Federação Internacional de Motociclismo), mas será uma pista que poderá receber categorias como a Nascar e a Indy. Estamos conversando com algumas pessoas (sobre o desejo de negociar com novas categorias), ainda está em fase inicial, mas a pista ficará apta para outras provas. Colocaremos material para durar pelo menos 20 anos”, comentou o secretário de esportes, Rudson Guerra.Além do novo asfalto, a pista do autódromo ganhará reforços em recursos de segurança, como instalação de novas barreiras de proteção, novas grades em torno do autódromo, proteção de pneus e área de escape.“Tudo de fato vai começar agora a partir desta semana. A gente esperava esse evento, de lançamento, e agora os próximos seis meses vão ser focados na obra do autódromo para deixar em condição de homologação”, acrescentou Alan Adler, CEO da Brasil Motorsport, que é a promotora da MotoGP do Brasil, referindo-se ao evento realizado nesta segunda-feira (17) com pilotos da categoria.A Brasil Motorsport é a empresa responsável por orientar a reforma no autódromo. O custo é do Governo de Goiás, que estima que as intervenções vão custar R$ 50 milhões, mas a promotora é quem faz determinações voltadas para como o equipamento esportivo deve ficar. Esse acordo está previsto no contrato entre o Governo de Goiás, a Dorna Sports (detentora dos direitos comerciais da MotoGP) e a Brasil Motorsport.Durante evento nesta segunda-feira (17), no autódromo, o governador Ronaldo Caiado brincou sobre o assunto e disse que quem tem de ser cobrado pela reforma é Alan Adler, CEO da Brasil Motorsport. “Toda parte de remodelar a pista, a responsabilidade é exatamente dele (Alan Adler), para não dizer amanhã, que o Governo de Goiás colocou aquela marca em tal lugar”, disse Ronaldo Caiado.“Estamos acompanhando (as obras). Temos uma equipe em contato permanente com a promotora, que está realizando as intervenções e tem muita experiência com a Fórmula 1. Tudo está saindo muito bem. Tenho certeza que Goiânia pode se tornar uma referência para eventos internacionais. É uma cidade fenomenal”, elogiou o CEO da Dorna Sports, Carmelo Ezpeleta.Neste momento, a reforma no autódromo está na fase de demolição interna. Nos boxes e camarotes (acima dos boxes), só a estrutura não foi abaixo, mas paredes internas foram destruídas. O próximo espaço a passar por intervenção é a torre de comando, que será demolida. Isso deve ocorrer até a próxima sexta-feira (21).“A torre é um prédio antigo. Sempre trabalhamos com autorização (do Corpo de Bombeiros), mas sempre pedem melhorias. Vamos construir um novo prédio. Nossa intenção é buscar novos eventos, então precisamos deixar todo o autódromo pronto para isso”, salientou Rudson Guerra.Não haverá construção de novas arquibancadas. A estimativa inicial é de que cerca de 150 mil pessoas compareçam em finais de semana de etapas em Goiânia. Arquibancadas provisórias serão instaladas pela Brasil Motorsport em torno do circuito para a MotoGP ou eventos maiores.Toda a reforma no autódromo deve ser concluída até outubro. Antes, entre julho e agosto, a previsão é que a pista já esteja pronta para receber a vistoria da FIM. Essa análise vai definir se o equipamento esportivo estará pronto para ser homologado para receber a MotoGP, por cinco anos, a partir de março de 2026. A previsão é que a primeira etapa seja disputada no dia 29 de março, um domingo.

Troca da pista do autódromo de Goiânia será principal intervenção para MotoGP

Motovelocidade

A última etapa da Copa Truck 2024 será disputada em Goiânia, no Autódromo Internacional Ayrton Senna, no próximo sábado (7) e domingo (8). Ao todo, 22 pilotos disputam a 9ª etapa da competição, na categoria Super Truck Pró. A Copa Hyundai HB20 também vai ocorrer na capital goiana no próximo final de semana.

Na categoria principal, a Super Truck Pró, Felipe Giaffone, Danilo Dirani e André Marques ainda brigam pelo título da temporada.&nbsp;

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A edição de 2024 da Copa Truck teve uma conquista inédita na classe Elite. Bia Figueiredo foi a primeira mulher a vencer a categoria, e de forma antecipada. A piloto entra na última rodada com 261 pontos e o troféu garantido.&nbsp;

As atividades no Autódromo Internacional Ayrton Senna iniciam na sexta-feira (6), com os treinos livres das categorias. Já no sábado (7) são realizadas as classificatórias e no domingo (8) ocorrerão as corridas.

Os ingressos custam a partir de 23 reais (para o gramado), e podem chegar a 700 reais (na experiência do paddock). As entradas valem para os dois dias de evento - 7 e 8 - e podem ser adquiridas no site Disk Ingressos, e presencialmente na bilheteria do autódromo a partir de sábado (7).&nbsp;

(Renata Akutsu é estagiária do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

Goiânia sedia a 9ª e última etapa da Copa Truck 2024

Automobilismo

O Autódromo Internacional de Goiânia deve ficar fechado, por cerca de seis meses, para reforma em 2025. Em dezembro, em data a ser confirmada, o governador Ronaldo Caiado pretende anunciar os detalhes das obras que o local receberá, a princípio, entre janeiro e junho do ano que vem.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Com isso, o equipamento esportivo não deve receber nenhuma competição durante o primeiro semestre de 2025.

A possibilidade de fechamento e reforma ocorre em meio à negociação do governo de Goiás para sediar uma etapa da MotoGP entre os anos de 2026 e 2028, o que ainda não está oficializado. Em julho, foi assinado um protocolo de intenções entre o Estado e a Dorna, promotora da categoria, para que o autódromo goiano receba as corridas. O documento foi firmado em Madri, na Espanha.

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Há a expectativa que o desfecho sobre sediar a MotoGP seja anunciado em dezembro.

A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) já comunicou, verbalmente, que o autódromo estará indisponível no primeiro semestre de 2025 para a Federação Goiana de Automobilismo (Faugo), alguns organizadores de eventos, como a Vicar (da Stock Car), e alguns grupos de ciclismo e triatlo que fazem treinos no autódromo.

“A intenção é que o autódromo fique fechado de janeiro a junho ou julho do ano que vem. Sentei com a Faugo e já informei isso para eles. Devo comunicar oficialmente até o dia 15 (de dezembro). Estamos fazendo o planejamento e alguns trabalhos de infraestrutura para organizar a licitação e iniciar as obras. Nossa intenção é dar mais segurança ao autódromo”, comentou o secretário de esportes, Rudson Guerra.

As obras no autódromo serão recapeamento completo da pista, construção de mais pontos de caixas de brita ao longo do traçado, acréscimo no número de boxes (de 22 para 30), nova pintura, reparos elétricos e melhorias nas arquibancadas e no posto médico.

A data do início das obras ainda não foi divulgada, assim como o custo da ampla reforma. O valor pode variar de R$ 14 a R$ 20 milhões, de acordo com apuração do POPULAR.

“O autódromo está próximo de completar dez anos sem reforma no asfalto, tivemos a instalação das caixas de britas e melhorias de segurança em 2020, mas não foi no traçado completo. Hoje, o autódromo nos atende, mas podemos melhorar em segurança e fazer ajustes que deixarão o autódromo apto para receber provas internacionais”, acrescentou Guerra.

O desejo do secretário da Seel é que a reabertura do autódromo seja durante uma etapa da Stock Car, que teria sinalizado que isso pode ocorrer em agosto de 2025, além de garantir que Goiânia continuará sede de pelo menos duas etapas da principal categoria do País - neste ano, foram três etapas.

O POPULAR procurou a Faugo para entender o impacto do fechamento do autódromo, mas a federação informou que só vai se pronunciar após o anúncio oficial do Estado.

“Eles (Faugo) estão com planejamento para realizar as competições em outros locais, vão conversar com autódromos mais próximos (em outros estados na região Centro-Oeste) e trabalham com a possibilidade de corrida de rua (em Goiânia). O autódromo precisa ser recuperado, para isso precisa fechar um período. A ideia inicial era um ano, mas não podemos atrapalhar a dinâmica anual do autódromo”, completou o secretário Guerra. (Colaborou Fabiana Pulcineli)