O Goiânia terá o comando técnico de Guará, auxiliar da comissão permanente, na sequência da Série D. O clube anunciou a decisão nesta terça-feira (27), três dias depois da demissão de Vinícius Munhoz.

Com 6 rodadas disputadas até aqui, o Galo tem cinco derrotas e apenas uma vitória, somando 3 pontos - está a 7 pontos do primeiro time da zona de classificação para o mata-mata no Grupo A-5.

O técnico Vinicius Munhoz foi demitido após cinco jogos no comando do Goiânia. O treinador conquistou a única vitória do Galo na Série D, diante do Porto Velho, mas não voltou a vencer. As duas derrotas em sequência&nbsp; por 3 a 1, para Aparecidense e Mixto, contribuíram para sua demissão.

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Na tarde desta terça-feira (27), o clube anunciou que Guará assumirá o comando da equipe até o fim da Série D.

“Sabemos que não vai ser uma tarefa fácil. Tiveram partidas que não representaram o Goiânia e não conseguimos pontuar. Hoje temos o pensamento de mudar essa chave pois sabemos da qualidade dos nossos atletas.”, disse Guará.

O treinador também disse que ainda é possível colocar o Goiânia de volta à competição. “Vamos procurar trazer de volta a alegria desses jovens atletas. E com toda certeza temos a possibilidade de buscar o acesso.” complementou o técnico.

O Goiânia volta a campo no próximo domingo, fora de casa, contra o Capital, e precisa de um bom resultado para continuar sonhando com a classificação ao mata-mata.

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

Auxiliar do Goiânia assume comando técnico na sequência da Série D

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Mudança no Comando

O próximo clássico entre Vila Nova e Atlético-GO pode ser considerado um jogo de contrastes. No comando técnico, o colorado Luizinho Lopes ainda não conseguiu fazer o time engrenar desde que foi contratado, enquanto o rubro-negro Fábio Matias vive momento de alta na temporada.

Depois de demitir Rafael Lacerda, o Vila Nova contratou o treinador Luizinho Lopes em 11 de junho. Ele se apresentou no dia 12 e fez a sua estreia no dia 13, quando o Tigre foi goleado por 3 a 0 pelo América-MG no OBA, pela Série B. O resultado espelhou a derrota do ano passado, pelo mesmo placar e no mesmo palco, diante do Coritiba. Naquela ocasião, Luizinho Lopes era o comandante alvirrubro e foi demitido por causa do revés.

Antes da partida contra o América-MG, Luizinho Lopes só havia tido tempo para treinar uma vez a equipe. A situação foi diferente na preparação para o duelo contra o Amazonas, no Carlos Zamith. Nove dias separaram os dois confrontos, mas mesmo assim o Vila Nova perdeu - 2 a 1, de virada.

“O Luizinho fez uma mudança grande de esquema, foi muito criticado. Contra o Amazonas, levou a virada, mas já usou o esquema convencional. Em termos de nomes, o Luizinho não trouxe novidades. Não tirou o Formiga nem o Elias, que não estão jogando nada. Tirou o Poveda, mas ele entrou no jogo (contra o Amazonas). O que mais me incomodou nos jogos do Luizinho foi que o Vila teve problemas seríssimos de rendimento no 1° tempo, e ele não mexeu no intervalo. Isso acabou prejudicando o Vila Nova, porque o time joga mal e perde tempo e confiança quem está no banco”, analisou José Roberto Silva, da CBN Goiânia.

Ainda sem somar pontos desde que voltou ao Vila Nova para a sua segunda passagem, Luizinho Lopes tem problemas para corrigir em todos os setores do campo. A defesa não para de ser vazada há oito jogos, a equipe vem sofrendo com a falta de criação no meio-campo e o ataque está ineficiente.

“Ainda é muito cedo, mas o Vila Nova tem se mostrado uma equipe muito nervosa, e isso impacta definitivamente na análise. Contra o América-MG, mostrou um primeiro tempo equilibrado, mas sofreu o primeiro gol e teve Tiago Pagnussat expulso na sequência. Contra o Amazonas, um roteiro parecido: jogou bem a etapa inicial, mas mostrou queda de rendimento nos 45 minutos finais e acabou levando a virada. É uma instabilidade que atrapalha o momento do time”, avaliou o comentarista Elton Serra, da ESPN.

No lado do Atlético-GO, o cenário é outro. O técnico Fábio Matias foi contratado em 16 de maio. Como Luizinho Lopes no Vila Nova, o treinador rubro-negro estreou contra o Coelho e perdeu os dois primeiros jogos que disputou. Em 27 de maio, 11 dias depois de sua contratação, o Dragão perdeu para o América-MG por 2 a 1. Em seguida, no dia 31 de maio, a equipe foi derrotada em casa pelo rival Goiás, pelo mesmo placar.

O começo pode ter sido turbulento, mas, aos poucos, Fábio Matias foi ajeitando o time. Desde a derrota para o Goiás, o Atlético-GO venceu o Athletico-PR fora de casa (1 a 0), empatou com o Coritiba no Antônio Accioly (0 a 0) e então fez o dever de casa diante do Volta Redonda (2 a 0).

“O Atlético-GO é um time que perde pouco. Quando estreou o treinador, só tinha uma derrota. Ele estreou em um jogo dificílimo, o América-MG até então era o único time que tinha vencido o Goiás, e depois perdeu para o líder em uma das melhores atuações da carreira do Tadeu. O Atlético-GO hoje tem três derrotas, só o Novorizontino perdeu menos (duas vezes). É um time que continua perdendo pouco, ganhando pouco e empatando muito. Esse recorte de três jogos, com sete pontos, é excepcional. Vamos ver agora contra o Vila Nova”, comentou José Roberto Silva.

Nesse período, o Dragão não sofreu gols. Ser vazado era um problema recorrente, pois nas três partidas anteriores a equipe tinha sofrido pelo menos um gol - e balançou as redes três vezes. Pelo menos em teoria, o Atlético-GO chega em um momento mais equilibrado entre as fases do campo.

Desde que chegou ao Vila Nova, Luizinho Lopes tentou fazer algumas mudanças que não deram certo. Contra o América-MG, o treinador apostou em uma escalação com apenas dois meio-campistas (João Vieira e Jean Mota) e quatro atacantes (André Luís, Gabriel Poveda, Guilherme Parede e Júnior Todinho).

“Primeiro, (Luizinho) terá que ter paciência com uma equipe que não está sabendo lidar com uma sequência ruim na temporada. Emocionalmente, o Vila Nova precisa de equilíbrio. Terá que descer alguns degraus na sua forma de jogar, buscando não sofrer gols, voltando a pontuar na Série B e readquirindo confiança. Fazer o simples é a melhor solução para o momento”, falou Elton Serra.

No duelo seguinte, diante do Amazonas, Luizinho Lopes voltou a escalar uma formação 4-3-3, como o time de Rafael Lacerda. No entanto, pela primeira vez desde a estreia do Tigre na Série B, o centroavante Gabriel Poveda começou no banco de reservas. A princípio, a equipe sofreu menos e chegou a sair na frente, mas voltou a demonstrar apatia na criação e fragilidade na marcação.

“Eu penso que o Luizinho precisa de uma pegada bem diferente no Vila depois desses dois jogos. Penso que o Vila precisa de mudanças mais radicais. Trocar o Formiga, colocar o Higor, trocar o Elias. É hora de mudar o time. Entrar o Igor Inocêncio, o Ralf, de zagueiro ou volante. O Miticov vem jogando bastante e o time perdendo. Se não mexer agora, vai mexer quando? Seis derrotas seguidas, com só um gol (marcado) nesses jogos. O Luizinho precisa de sangue novo”, disse José Roberto Silva.

Fábio Matias, por sua vez, precisou passar por uma dor de cabeça no gol. Nos cinco confrontos que disputou, quatro jogadores diferentes foram titulares na posição: Vladimir (contra o América-MG), Lucas Barreto (contra o Goiás), Léo Rosa (contra o Athletico-PR) e Paulo Vítor (contra Coritiba e Volta Redonda). Além disso, ainda amargou a saída do atacante William Pottker, negociado com o CRB.

“Não tem muito segredo, muito mistério no trabalho do Fábio Matias. Ele manteve muita coisa do trabalho do Tencati, a cobrança pelo resultado, de um bom futebol, não inventou. Ele manteve a base. A grande mudança foi na zaga, porque dos goleiros nem podemos falar. Não tem nada de excepcional ou diferente, ele está fazendo o básico”, complementou José Roberto Silva.

Em relação à formação usada pelo treinador anterior Cláudio Tencati, o Atlético-GO deixou de ter Luizão como segundo volante, e Rhaldney, como camisa 10 - Kauan tem ocupado a função. No setor ofensivo, Fábio Matias esperou pela completa recuperação de Caio Dantas (artilheiro do clube na temporada, com sete gols) para usá-lo desde o início na vitória sobre o Volta Redonda.

Um dos méritos de Fábio Matias na melhora do Dragão foi escalar o reforço Wallace como titular na zaga. Nos três jogos do defensor entre os 11 iniciais, o rubro-negro não foi vazado. Para o comentarista Elton Serra, a missão é manter a organização defensiva por mais tempo dentro das partidas.

“Depois das duas derrotas nos dois primeiros jogos, Fábio Matias buscou melhorar a organização defensiva. Foi um time que tomou dois gols nos dois primeiros tempos e teve que correr muito para tentar reverter o resultado. Depois que a equipe passou a se organizar melhor sem a bola, melhorou a eficiência. Tudo isso com a manutenção de um sistema com dois pontas e uma referência, variava apenas a formação de um 4-2-3-1 para um 4-1-4-1, sempre prezando a compactação. É um time em evolução”, concluiu.

Vila Nova x Atlético-GO: técnicos do clássico experimentam momentos distintos

Clássico

O técnico Fábio Matias, do Atlético-GO, ganha três opções para o clássico do próximo sábado (28), às 16 horas, diante do Vila Nova, no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), pela 14ª rodada da Série B.

Na busca por mais uma vitória na competição, o Dragão conta com a recuperação física de dois jogadores: o goleiro Vladimir e o atacante Marcelinho. Além disso, há o retorno de um titular que estava suspenso: o lateral esquerdo Guilherme Romão, ausente no triunfo (2 a 0) sobre o Volta Redonda-RJ.

Marcelinho e Guilherme Romão têm boas possibilidade de volta ao time, pois eram os titulares pelo lado esquerdo. Assim, o técnico Fábio Matias pode recompor aquele setor, que se torna mais forte quando os dois jogadores estão atuando.

Vladimir atuou pela última vez no dia 27 de maio, na derrota (2 a 1) para o América-MG. A última presença dele em campo vai completar um mês nesta sexta-feira (27). Ele se contundiu antes do início do clássico em que o Dragão perdeu (2 a 1) para o Goiás, no dia 31 de maio, no Estádio Antônio Accioly.

Naquela tarde de sábado, Vladimir foi vetado depois de sentir dores na região lombar durante o aquecimento. Lucas Barreto, o reserva imediato, teve de substituir o titular e capitão da meta atleticana. O jovem goleiro, de 23 anos, não teve culpa nos gols, mas não conseguiu passar confiança à equipe.

Depois dele, jogaram os goleiros Léo Rosa, de 22 anos (na vitória de 1 a 0 sobre o Athleitco-PR), e o experiente Paulo Vitor, de 36 anos, titular contra Coritiba (0 a 0) e Volta Redonda-RJ (2 a 0). Paulo Vitor ficou na primeira formação (titular), e Léo treinou na segunda linha defensiva (reserva).

Marcelinho sentiu dores no músculo posterior da coxa no empate com o Coritiba. Ele é considerado o atacante de melhor condição física para puxar contra-ataques, ajudar na condução de bola e nas conclusões de jogadas de fora da área. Já marcou dois gols nesta Série B.

Guilherme Romão deve voltar no lugar de Conrado, contestado pela torcida nos últimos jogos.

Fábio Matas costuma fazer treinos de posicionamento sem a linha de ataque titular. O treinador ensaia a formação defensiva e a do meio-campo.

No treino desta quarta-feira (25), a provável equipe titular até o meio-campo teve: Paulo Vítor; Ruan Teixeira, Alix Viniicius, Wallace e Guilherme Romão; Willian Maranhão, Rhaldney e Kauan. No ataque, a tendência é que Caio Dantas seja mantido como centroavante, enquanto Marcelinho e Alejo Cruz ficam como opções pelo lado esquerdo, enquanto Shaylon e Federico Martínez apareceram pelo lado direito.

Atlético-GO tem três jogadores, antes titulares, à disposição para clássico contra o Vila Nova

Série B

Pela segunda vez no ano, o Vila Nova vai enfrentar o rival Atlético-GO. No primeiro confronto entre eles, a equipe colorada protagonizou um de seus melhores jogos na temporada. Agora, o Tigre busca se inspirar contra o mesmo adversário, diante de um contexto bastante diferente.No dia 26 de janeiro, pela 4ª rodada do Campeonato Goiano, o Vila Nova visitou o Atlético-GO no Estádio Antônio Accioly e ganhou pelo placar de 3 a 1. Aquele foi um dos três únicos duelos da temporada em que o Vila Nova marcou pelo menos três gols em uma só partida.As outras ocasiões foram na goleada por 6 a 0 sobre o Rio Branco de Venda Nova-ES, pela 2ª fase da Copa do Brasil, e na vitória por 3 a 0 contra o Anápolis, no jogo de volta da final do Goianão. Ambos os jogos foram no Serra Dourada.Naquela vitória diante do Dragão no Accioly, antes mesmo do intervalo, o time alvirrubro apresentou ampla superioridade ao abrir o placar com Igor Henrique, ampliar com gol do meio-campo de Emerson Urso e fazer o terceiro com Gabriel Poveda, que na época balançou as redes pela primeira vez em seu novo clube. Caio Dantas só conseguiu diminuir no final do 1º tempo.De lá para cá, o Vila Nova cresceu de produção e apresentou uma série de atuações, embora não brilhantes, pelo menos consistentes. Essa constância fez com que o Tigre conquistasse o título do Goianão e iniciasse a Série B como uma das equipes que brigariam pelo acesso para a elite nacional.Agora, com seis derrotas consecutivas, uma pela Copa do Brasil e cinco pela Série B, o Vila Nova se transformou em um grande ponto de interrogação. Eliminado da Copa do Brasil pelo Cruzeiro, foi ultrapassado na Segundona pelo próprio Atlético-GO, que não teve um bom começo de ano, mas engrenou nas últimas semanas e vem de duas vitórias e um empate, sem sofrer nenhum gol no período. O rubro-negro estava na metade de baixo da tabela, mas deixou para trás o Tigre justamente na rodada passada.Em comparação ao time que começou jogando e se impôs contra o Dragão em janeiro, muita coisa mudou. O técnico não é mais Rafael Lacerda, mas Luizinho Lopes. Debaixo das traves, o goleiro Kozlinski se lesionou e perdeu a vaga para Halls. No meio-campo, Igor Henrique se machucou, e Diego Torres teve seu contrato rescindido.No setor ofensivo, Emerson Urso teve grave lesão e só volta no segundo semestre. Gabriel Poveda teve exibições irregulares e perdeu a titularidade no último jogo, em que o Vila Nova perdeu de 2 a 1 para o Amazonas.Desta vez, o clássico AtleTigre será em território colorado, no OBA. Os rivais se enfrentam no próximo sábado (28), às 16 horas, pela 14ª rodada da Segundona. Neste momento, o Vila Nova está em 14º lugar, com 16 pontos, enquanto o Atlético-GO ocupa a 10ª posição, com 18 pontos.

Vila Nova se inspira no último "AtleTigre" para retomar bom futebol na Série B

O Goiás vive seu primeiro momento de instabilidade na Série B e a avaliação do clube após duas derrotas seguidas é que a equipe precisa de mudanças, de postura e jogadores, para voltar a vencer na competição. O time esmeraldino lidera a Segundona, mas desperdiçou chances de ampliar vantagem no topo da tabela após as derrotas para CRB e Athletic-MG.Um terço da Série B foi concluído após o fim da 13ª rodada. Pela primeira vez, o Goiás perdeu dois jogos consecutivos na competição. A campanha esmeraldina segue positiva, é a melhor do clube no recorte, mas com sinal de alerta ligado por causa das recentes derrotas.“É normal ter derrotas na Série B. Eu não tinha expectativa nenhuma de ter invencibilidade grande, é normal ter sequência de derrotas. Se parar para pensar, não é normal o primeiro perder para o último, mas a graça do futebol é que ele se desenvolve dentro de campo. E olhando dentro de campo, foi justa a vitória do Athletic-MG”, disse o jornalista Mário Marra, da ESPN Brasil.O impacto do momento ruim no clube é o reforço da tese de que nada ainda foi conquistado pelo Goiás e que a equipe precisa de mudanças para afastar uma possível fase de oscilação. Há discursos de “não há terra arrasada” por causa das derrotas consecutivas.“Não tem terra arrasada, como na sequência de vitórias não estava tudo perfeito. É levantar a cabeça. Como se diz no futebol, perdemos no momento que podemos perder. Agora, temos que focar no jogo de domingo (29) e buscar os pontos perdidos em casa. Não tem outra conversa, é buscar pontos fora de casa”, frisou o volante Marcão, que fez o gol do Goiás na derrota de 2 a 1 para o Athletic-MG.O técnico Vagner Mancini adiantou que deve promover alterações na formação titular e existe a expectativa de retornos, diante da Chapecoense, de três atletas que estavam no departamento médico.Os zagueiros Messias e Luiz Felipe, além do volante Rafael Gava, devem ficar à disposição para a partida de domingo (29). Messias e Gava, inclusive, podem começar entre os titulares.Além do trio, o lateral direito Willean Lepo voltará a jogar contra a Chapecoense após cumprir suspensão. Com os retornos previstos, a exceção da base considerada titular deve ser a manutenção do zagueiro Titi na vaga de Lucas Ribeiro, que permanece fora.O entendimento da comissão técnica é que os desfalques nas últimas rodadas impactaram no desempenho da equipe. O treinador Vagner Mancini acredita que o retorno de atletas considerados titulares pode recuperar o futebol eficiente que o Goiás mostrou nas primeiras 11 rodadas, com direito a sequência invicta de sete partidas.Por isso, há o reconhecimento de que as derrotas para CRB e Athletic-MG foram justas. Contra os alagoanos, o Goiás foi controlado e mostrou dificuldades em todos os setores do campo. Diante da equipe mineira, o clube goiano esbarrou em uma equipe que anulou os pontos fortes do time esmeraldino e foi letal nas oportunidades criadas.“O Athletic-MG entendeu o jogo. Cortou linha de passe, fechou o lado do campo e o Goiás teve muita dificuldade não no sistema defensivo, mas à frente da defesa em cortar passes antes, fazer faltas e matar jogadas. Foi um time preocupado em atacar, em resolver o jogo, mas com atitude sem a bola abaixo do normal e da característica do time”, opinou o jornalista Mário Marra.Nos pontos corridos da Série B, desde 2006, o Goiás é o 30º clube que conquista 26 ou mais pontos após 13 rodadas. Dos 29 anteriores, todos com presença na faixa do acesso (G4) no recorte, 20 subiram à Série A. Os nove que não conquistaram o acesso passaram por fases longas de oscilação e se distanciaram da briga por uma vaga na elite.O que o Goiás planeja é encontrar soluções rápidas e não deixar a fase de oscilação crescer. “Um terço do campeonato terminou e o Goiás lidera. Os outros 19 times gostariam de estar no lugar do Goiás, e é normal que oscile. A questão é não ficar longe dos quatro primeiros, perder a liderança é ok. É importante entender os motivos das derrotas”, acrescentou o jornalista Mário Marra.