A luta pela sobrevivência é árdua na Série A do Brasileiro. Ela se dá no chamado alto clero da competição, entre grandes equipes, e se repete na ala dos times emergentes, como Avaí e o Atlético, que medem forças hoje à tarde, às 16 horas, em Florianópolis. Ambos têm bons números no returno, brigam para evitar o rebaixamento e, ano passado, na Série B, ficaram entre os melhores - campeão, o Dragão foi seguido pelo Avaí (vice).Agora, no Estádio da Ressacada, o Dragão precisa de muita lucidez e sobriedade para tirar a sequência invicta de sete jogos do Leão. O Atlético aposta na manutenção do esquema usado nas vitórias sobre Corinthians (1 a 0) e Ponte Preta (3 a 1), fora. Terá de fazer jogo parelho, de erros mínimos, para bater o adversário. “Sabemos das nossas limitações, mas temos qualidades. Na nossa equipe, prevalece o lado coletivo. Isso é uma virtude”, frisou o técnico João Paulo Sanches. Ele é o caçula dos treinadores da Série A, com 37 anos - Claudinei Oliveira, o rival, fez 48 anos sexta-feira. Porém, o técnico do Avaí é dono de marca interessante. No cargo desde agosto de 2016, é um dos técnicos que há mais tempo está no cargo nesta Série A.Claudinei só perde para Mano Menezes, campeão da Copa do Brasil pelo Cruzeiro e no cargo desde 26 de julho de 2016, e Jair Ventura, desde agosto de 2016 no Botafogo. Com Claudinei, o Avaí rumou firme ao acesso à Série A. Para tirar invencibilidade do Avaí, João Paulo Sanches remontou o time com o retorno de Jorginho ao meio. “O atleta tem de saber o quanto pode render. Não iniciou jogo contra o Cruzeiro, mas entrou bem e espero muito do Jorginho”, disse o técnico. Ele aposta, ainda, no retorno de Walter. O atacante, que fez a melhor atuação pelo Atlético na vitória sobre a Ponte, estava suspenso e ficou fora no revés para o Cruzeiro (2 a 1). Eduardo Bauermann, zagueiro, substitui Gilvan, suspenso.