Não foi desta vez que acabou a invencibilidade de Paola Egonu, Andropova e companhia. 
Em um jogo disputadíssimo, o Brasil perdeu para a Itália na semifinal do Mundial de Vôlei nesta manhã (horário de Brasília) em Bancoc, na Tailândia.

Foram cinco sets de um embate equilibrado do início ao fim.

O Brasil venceu o primeiro set por 25/22, a Itália devolveu o mesmo placar no segundo. No terceiro, um set apertadíssimo, o Brasil fechou em 30 a 28. No quarto, a Itália fez 25 a 22 novamente. 
O tie-break acabou em 15 a 13 para as italianas.

A Itália tem agora 35 jogos sem perder. A última derrota foi em 1° de junho de 2024, justamente para o Brasil, por 3 a 2, pela Liga das Nações. Na final, as equipes se reencontraram e a Itália venceu por 3 a 1.

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A equipe da Itália é a atual campeã olímpica (bateu os EUA por 3 a 0 nos Jogos de Paris-2024) e venceu as duas últimas edições da Liga das Nações (2024 e 2025).

O Brasil tem quatro vices do Mundial (1994, 2006, 2010 e 2022) e na manhã deste domingo (7) enfrenta o Japão em busca do terceiro lugar.

A final do Mundial acontece às 9h30 (horário de Brasília). As italianas vão enfrentar a seleção da Turquia, que, na outra semifinal, realizada poucas horas antes, bateu a seleção do Japão. 
As japonesas começaram bem o jogo e venceram o primeiro set por 25 a 16, mas acabaram levando a virada e perderam os três sets seguintes (25/17, 25/18 e 27/25).

O destaque da Turquia, e do jogo, foi mais uma vez Melissa Vargas, oposto que joga pelo Fenerbahçe, de Istambul. Nascida em Cuba em 1999 e naturalizada turca em 2021, Vargas foi a maior pontuadora da partida, com 28 pontos.

Brasil perde para a Itália e vai disputar 3º lugar no Mundial de Vôlei Feminino

Esporte

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Matéria - Esporte

Não deu

A seleção brasileira feminina de vôlei voltou a ser derrotada pela Itália, neste domingo (27), na decisão da Liga das Nações. Campeã nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a equipe europeia era novamente favorita no torneio disputado em Lodz, na Polônia, e venceu por 3 sets a 1 (22/25, 25/18, 25/22 e 25/22).

Foi a quarta vez que o Brasil ficou com a prata no campeonato. Em edições anteriores, a seleção chegou à final em 2019, 2021 e 2022 - na mais recente, perdeu o título para as italianas.

A Itália foi a única equipe invicta nesta edição da Liga das Nações, com 28 vitórias consecutivas até a final. Além da medalha de ouro nos Jogos de Paris, a equipe foi a campeã do torneio no ano passado, edição em que o Brasil terminou na quarta colocação.

Depois de conquistar o bronze nas Olimpíadas, eliminada pelos Estados Unidos na semifinal, a seleção brasileira fez uma campanha sólida na Liga das Nações. Na fase preliminar da competição, garantiu a segunda colocação, atrás da Itália, com 11 vitórias e uma derrota.

O Brasil venceu a República Tcheca, os Estados Unidos e a Alemanha na etapa disputada no Rio de Janeiro, e sofreu o único revés para a equipe italiana. Na segunda semana da competição, em Istambul, a seleção bateu a Bélgica, o Canadá, a República Dominicana e a Turquia, e se impôs sobre a Bulgária, a França, a Polônia e o Japão na terceira semana, em Chiba, no Japão.

Nas quartas de final, o Brasil voltou a derrotar a Alemanha. Na semifinal, fez uma partida tensa com as japonesas, mas conseguiu garantir a participação na decisão no tie-break.

Na final deste domingo, a seleção brasileira começou o primeiro set com mais desenvoltura em quadra, abrindo quatro pontos de vantagem. As italianas reagiram e conseguiram virar, apostando nos bloqueios, mas o Brasil fez sete pontos consecutivos e fechou o primeiro set em 25 a 22.

No segundo set, porém, o Brasil teve um desempenho muito inferior - a seleção cometeu erros seguidos e não conseguiu encaixar o ataque. A Itália só precisou administrar o ritmo do jogo para empatar a partida em 1 set a 1.

A equipe italiana permaneceu superior em quadra no terceiro set e se beneficiou de falhas do Brasil. A seleção ensaiou equilibrar a partida, com bons lances de Julia Bergmann e Rosamaria, mas insuficientes para fazer frente aos ataques de Antropova e à superioridade da equipe italiana.

O quarto set começou mais equilibrado, com disputa ponto a ponto até a metade da parcial, mas a seleção brasileira não conseguiu manter o desempenho e permitiu que a Itália fechasse o set, garantindo o terceiro título na Liga das Nações.

Brasil volta a cair diante da Itália e amarga quarto vice na Liga das Nações

Vôlei

Foi no sufoco, mas o Brasil venceu o Japão no tie-break na semifinal da Liga das Nações Feminina de Vôlei (parciais de 23/25, 25/21, 25/18, 19/25 e 15/8).

As brasileiras disputam a final contra a atual campeã Itália neste domingo. Essa é a chance de uma revanche para as brasileiras, que foram derrotadas pelas italianas na final da edição de 2022. A seleção italiana também é a atual campeã olímpica da modalidade.

Gabi Guimarães foi o grande destaque da semifinal, sendo a maior pontuadora da partida, com 25 pontos. A capitã brasileira chegou a brilhar até mesmo no 1º set, quando o Brasil jogou mal e terminou derrotado pelo Japão por 25 a 23, sofrendo nas mãos da ponteira Mayu Ishikawa.

Nos sets seguintes, Gabi seguiu convertendo pontos em momentos críticos e liderou a vitória brasileira, inclusive no tie-break, quando as brasileiras começaram voando e abriram 4 a 1 de vantagem.

A final entre Brasil e Itália será neste domingo, na Arena de Lodz, às 15h (horário de Brasília). A disputa do 3º lugar acontece mais cedo, às 11h, entre a dona da casa Polônia e o Japão.

O Brasil busca seu primeiro título na Liga das Nações feminina, competição que começou em 2018. A seleção brasileira foi vice-campeã em três oportunidades, em 2019, 2021 e 2022, quando perdeu para a própria Itália por 3 sets a 0. As italianas são as atuais campeãs do torneio, tendo vencido a edição de 2024 contra o Japão por 3 sets a 1.

Como foi o jogo

A seleção brasileira começou a partida levando sufoco das japonesas. Com a ponteira Mayu Ishikawa bem no saque e na finalização na rede, o Japão chegou a abrir vantagem de 15 a 8 no 1º set.

O Brasil foi resiliente e voltou a encostar no placar, após Gabi Guimarães começar a brilhar na rede. A ponteira brasileira soltou o braço, emendou três pontos seguidos e o Brasil chegou ao empate em 19 a 19. O equilíbrio persistiu ao longo do 1º set, mas o Japão não perdoou os erros de saque do Brasil na reta final e saiu na frente vencendo a primeira etapa por 25 a 23.

No 2º set, Macris substituiu Roberta na distribuição das jogadas. Gabi continuou batendo firme a cravando bolas na quadra japonesa, fazendo com que o Brasil comandasse o placar do início ao fim, levando o 2º set por 25 a 21.

O 3º set foi o mais tranquilo para o Brasil, que venceu a etapa por 25 a 18. O 3º set foi marcado pelos longos ralis, com a defesa brasileira se sobressaindo, principalmente com pontos de bloqueio.

Quando tinha tudo para matar a partida, o Brasil tomou sufoco e perdeu o 4º set por 25 a 19. As japonesas aproveitaram os vacilos das brasileiras na reta final da etapa e Ishikawa, sempre ela, fechou o set para o Japão.

A seleção brasileira começou voando no tie-break. Gabi ganhou a ajuda de Julia Bergmann no ataque e o Brasil matou a partida vencendo a última etapa por 15 a 8.

Brasil bate Japão no tie-break e pega a Itália na final da Liga das Nações

A seleção brasileira feminina de vôlei venceu a Bélgica por 3 sets a 1 nesta quarta-feira (18), em Istambul, na segunda semana da Liga das Nações de Vôlei (VNL), e somou mais três pontos na tabela.

As parciais foram de 25 a 22, 24 a 26, 25 a 16 e 25 a 15. Ana Cristina, com 22 pontos, foi a maior pontuadora do jogo. Foi a partida com mais pontos dela em toda a VNL.

Rosamaria voltou a ser relacionada após ficar fora da etapa do Rio de Janeiro. Ela entrou no lugar da Aline na lista. Gabi não esteve com o time no RJ e se apresentou para a segunda etapa na Turquia, mas não foi relacionada para o jogo desta quarta.

Três vezes vice-campeã, a seleção feminina busca o inédito título da competição com um elenco renovado. Carol, Thaísa, Nyeme e Natinha não foram convocadas.

Invictas, Japão, Itália e Turquia dominam a tabela. Polônia e Brasil vêm na sequência, com três vitórias e uma derrota. O Brasil teve três vitórias e uma derrota no Rio, para a Itália. A Bélgica só venceu uma vez.

O Brasil vai enfrentar mais três seleções nessa etapa em Istambul: Canadá (sexta-feira), República Dominicana (sábado) e Turquia (domingo). A terceira etapa da VNL ocorrerá em Kanto, no Japão.

1º SET

O Brasil começou bem e abriu quatro pontos de vantagem, mas viu a Bélgica encostar com três pontos consecutivos e chegar em um 11 a 10 antes de Zé Roberto Guimarães pedir tempo.

Zé destacou a necessidade de concentração para o contra-ataque. A partir daí, o time brasileiro parecia que desgarraria novamente e abriu quatro no placar. Os problemas de recepção, porém, trouxeram a Bélgica para o jogo.

O time belga fez três pontos consecutivos e virou para 19 a 18, assumindo a dianteira pela primeira vez. Zé fez a inversão, Rosamaria entrou e o Brasil voltou a se impor. Vitória de 25 a 22.

2º SET

A Bélgica deixou tudo igual. 26 a 24, com quatro pontos consecutivos no fim do set.

O jogo chegou no 22 a 22, mas um desafio certeiro de Zé Roberto Guimarães e um bloqueio da Lorena deixaram o Brasil no 24 a 22. A Bélgica diminuiu e uma invasão brasileira igualou novamente o placar. 24 a 24.

A Bélgica conseguiu um ace e depois acertou o contra-ataque após Rosamaria não virar o ataque. 1 a 1.

3º SET

O terceiro set foi o mais consistente do Brasil, que dominou de ponta a ponta e venceu por 25 a 16.

A seleção defendeu e sacou melhor. Ana Cristina voltou a ser destaque. Tainara entrou muito bem e foi a maior pontuadora do set.

4º SET

O último set começou mais equilibrado, mas o Brasil embalou e venceu por 25 a 15.

A seleção oscilou no início, porém, cresceu na hora certa e derrotou a Bélgica com certa facilidade. A diferença no saque foi decisiva para a seleção brasileira, principalmente com Diana.

Ana Cristina brilha, e Brasil vence a Bélgica na Liga das Nações de Vôlei

Estrela Brasileira

VÍDEO - TIFANNY AGRADECE GOIÂNIA

Webstories - Tifanny, primeira mulher trans campeã da Superliga de vôlei

<div attr-cid="policy:1.3259153" attr-version="policy:1.3259153:1746186734" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3259153" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3259153', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3259153">VÍDEO - TIFANNY AGRADECE GOIÂNIA (1.3259153)</a></div>

Aos 40 anos, Tifanny Abreu fez história ao se tornar a primeira mulher trans a conquistar o título da Superliga de Vôlei. A atleta, que atualmente defende o Osasco, ajudou sua equipe a <a href="https://opopular.com.br/esporte/osasco-vence-superliga-feminina-e-tifanny-e-primeira-trans-campe-1.3259061" target="_blank">vencer o Sesi Bauru por 3 sets a 1</a> nesta quinta-feira (1º),&nbsp;no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.&nbsp;Após a conquista, Tifanny fez questão de agradecer Goiânia, onde iniciou sua carreira no esporte, e destacou seu papel como representante da comunidade trans e LGBTQIAPN+ (assista acima).

<cite>Eu treinei muito e hoje estou aqui sendo campeã na Superliga. Estou honrando minha Conceição do Araguaia, minha Goiânia, as pessoas LGBTQIAPN+, as pessoas trans. Hoje estou representando vocês. Sim, tem mulher trans campeã da Superliga", declarou emocionada.</cite>

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="font-size: 12px;" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Tifanny é, até o momento, a única atleta trans a disputar a elite do voleibol brasileiro. Nascida em Paraíso do Tocantins e criada em Conceição do Araguaia (PA), foi em Goiânia que ela deu os primeiros passos no vôlei.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/osasco-vence-superliga-feminina-e-tifanny-e-primeira-trans-campe-1.3259061" target="_blank">Osasco vence Superliga feminina, e Tifanny é primeira trans campeã</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/coi-muda-abordagem-sobre-atletas-trans-mas-vida-real-depende-de-cada-esporte-1.2356324" target="_blank">COI muda abordagem sobre atletas trans, mas vida real depende de cada esporte</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/tifanny-vence-preconceito-e-tenta-derrubar-achismos-1.1487133" target="_blank">Tifanny vence preconceito e tenta derrubar "achismos"</a></div>

Em entrevista ao podcast O Cientista do Esporte, do Globo Esporte, concedida em 2020, ela relembrou que, aos 16 anos, morava em Goiânia e estudava em uma escola no Parque Amazônia. Naquela época, aprendeu a jogar vôlei nas ruas do bairro, ao lado de outros adolescentes.

<cite>Em Goiânia, a gente jogava na rua. A gente arrumava uma rede de vôlei e comprava uma bola. Ali foi quando eu comecei a aprender a jogar. Eu aprendi na rua sozinha vendo os outros jogarem", lembra Tifanny.&nbsp;</cite>

<div attr-cid="policy:1.3259204" attr-version="policy:1.3259204:1746194871" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3259204" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3259204', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3259204">Webstories - Tifanny, primeira mulher trans campeã da Superliga de vôlei (1.3259204)</a></div>

Nos anos 2000, uma professora de Educação Física da escola decidiu inscrever a equipe nos jogos escolares de Goiânia. Sem técnico e com apenas o básico do sistema 6x0, ensinado pela professora, o time surpreendeu.

<cite>Nós não tínhamos técnico. Quando vencemos jogando 6x0, chamou a atenção, porque os times adversários tinham atletas da seleção goiana, treinavam todos os dias e estudavam com bolsa em escolas particulares. E, por incrível que pareça, a gente foi campeão", relembra Tifanny.</cite>

Após vencer os jogos escolares, ela passou a treinar com um técnico e sua equipe em Goiânia. Mais tarde, reuniu recursos para tentar uma carreira em São Paulo, mas precisou retornar para Goiânia por falta de oportunidades. Foi apenas em 2007 que recebeu uma proposta profissional, para atuar em Foz do Iguaçu.

<cite>Profissionalmente, comecei em São Paulo, mas Goiânia foi fundamental, pois foi onde aprendi a jogar vôlei", finaliza a campeã.</cite>

<h2>Superliga Feminina</h2>

<img attr-cid="policy:1.3259062" attr-version="policy:1.3259062:1746138436" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3259062/osasco.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Osasco conquista a Superliga feminina de vôlei (Anderson Romao/AGIF/Folhapress)

<a href="https://opopular.com.br/esporte/osasco-vence-superliga-feminina-e-tifanny-e-primeira-trans-campe-1.3259061" target="_blank">Com o título, o Osasco</a> é o segundo maior vencedor da competição, ao lado do Minas. O Sesc RJ/Flamengo lidera, com 12 troféus.&nbsp;A última vez em que o time da Grande São Paulo havia vencido a liga foi na temporada 2011/2012, também no Ibirapuera.

Naquela ocasião, duas jogadores do atual elenco estavam presentes, além do técnico Luizomar de Moura: a ponteira Natália e a líbero Camila Brait. Natália foi eleita melhor jogadora da competição, enquanto Camila Brait foi considerada a melhor da final.

<h2>Transição de gênero</h2>

<img attr-cid="policy:1.3259063" attr-version="policy:1.3259063:1746138592" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3259063/tiffany.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Tiffany Abreu durante a final da Superliga feminina (Anderson Romao/AGIF/Folhapress)

Tifanny Abreu iniciou sua <a href="https://opopular.com.br/esporte/tifanny-vence-preconceito-e-tenta-derrubar-achismos-1.1487133" target="_blank">transição de gênero</a> em 2012, durante o período em que atuava no voleibol internacional masculino. Após passar pelo processo de transição hormonal e cirurgias, ela passou a viver plenamente como mulher e buscou autorização para competir no voleibol feminino.

Em 2017, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) aprovou sua participação em campeonatos femininos, seguindo os critérios estabelecidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), que exigem, entre outros requisitos, níveis controlados de testosterona por um período determinado. Assim, Tifanny se tornou a primeira atleta trans a disputar a elite do vôlei feminino no Brasil, ao estrear na Superliga pela equipe do Vôlei Bauru.

Sua participação gerou debates no meio esportivo e na sociedade, mas foi respaldada pelas normas internacionais vigentes, garantindo seu direito de competir de forma oficial e regularizada.