Para uma parte dos pais e das mães no Brasil, a rivalidade futebolística com a Argentina parece ficar de lado na hora de registrar os filhos. Dados do Censo Demográfico divulgados na terça (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que sobrenomes de craques do país vizinho, como Riquelme, Messi e Maradona, viraram nomes de crianças nas últimas décadas. Segundo a pesquisa, o Brasil tinha 25,9 mil pessoas cujo primeiro nome era Riquelme em 2022. Os registros do tipo ganharam força nos anos 2000. A situação coincide com parte da carreira de Juan Román Riquelme. O ex-jogador fez história no Boca Juniors e na seleção argentina. Para se ter uma ideia, os Riquelmes que viviam no Brasil em 2022 (25,9 mil) superavam com folga o número de moradores que carregavam o nome Neymar (2.443).