O meia Brayann é mais um jogador que chega ao Goiás neste ano com expectativa elevada de solucionar a ausência de um jogador criativo, que tenha boas atuações de maneira regular e ajude a aumentar a leque ofensivo do clube esmeraldino na busca pelo acesso à Série A. O jogador de 27 anos está regularizado e pode estrear na próxima rodada da Série B.

O torcedor do Goiás, no entanto, não terá um exímio camisa 10. Brayann não é um armador nato. O atleta se destacou no CSA como jogador que faz diferentes funções. As principais são como terceiro homem no meio-campo (função de Rafael Gava) e como ponta direita, com liberdade para fazer cortes para o corredor central.

Canhoto e habilidoso, Brayann foi comandado entre 2024 e 2025 pelo técnico Higo Magalhães, ex-zagueiro goiano revelado pelo Vila Nova e que comandou o time colorado nas categorias de base e no profissional. Ele estava no CSA desde o ano passado e deixou a equipe após o rebaixamento à Série D.

“O Brayann não é um meia armador nato, não é um meia que joga cadenciado. Ele é mais intenso e competitivo com a bola. Ajuda na organização defensiva, faz terceiro homem do meio-campo. Ele seria um 10 mais dinâmico. Comigo jogou como meia-atacante também, se posiciona como extrema direita”, comentou o treinador de 43 anos.

Higo Magalhães acrescentou que Brayann é um atleta de bom drible e habilidoso em espaços curtos, tem agilidade para tomada de decisões e isso deixa seu jogo mais dinâmico. O meia também costuma marcar gols após cobranças de faltas e finalização de fora da área elogiada.

“Consegue ter boa visão de jogo para deixar companheiros com possibilidade de finalização. Acredito que se encaixe no meia mais moderno. Quando joga pelo lado direito, consegue fazer cortes para dentro no corredor centro e isso permite lances de tabelas. É um atleta que não se esconde, ele gosta do jogo”, salientou o técnico, que tinha contrato com o CSA até o final da Série C e deixou o clube após o rebaixamento à Série D.

Para o treinador, Brayann pode melhorar seu estilo de jogo no Goiás. “Algo em que ele pode evoluir é a conclusão no último terço. Erra em alguns momentos, talvez pela ansiedade, mas tem refino técnico e é muito promissor”, completou Higo Magalhães.

Brayann fez carreira em clubes nordestinos. Ele jogou no Guarany de Sobral-CE, Maracanã-CE, Afogados de Ingazeira-PE, Caucaia-CE e Altos-PI antes de chegar ao CSA, no ano passado.

O meia se destacou no clube alagoano com seis gols (todos neste ano) e 12 assistências (nove nesta temporada) em 45 partidas. “Teve bons números no CSA, se destacou por ser intenso e ser um cara bem participativo dentro do jogo. É um jogador inteligente. Acredito que o Goiás vai ajudar a evoluir a questão do nível competitivo. Na Série B, cotado para o acesso, o nível de competição vai ajudar o Brayann a evoluir. Espero que o Mancini consiga aproveitá-lo e o Brayann ajude nos objetivos do Goiás”, completou Higo Magalhães.

Brayann foi regularizado nesta segunda-feira (1º) e está liberado para estrear pelo Goiás. O jogador assinou contrato até o final de 2027 com o clube esmeraldino e pode ser relacionado no próximo domingo (7) para o jogo contra o Avaí, pela 25ª rodada.

Na busca por um atleta criativo, o técnico Vagner Mancini não tem um titular na função, já testou Rafael Gava, Wellington Rato e Moraes. O meia Martín Benítez não tem atuado por opção técnica, enquanto Vitinho rescindiu contrato e deixou o time esmeraldino nesta segunda-feira (1).

Brayann chega ao Goiás para solucionar ausência de jogador criativo

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Reforço esmeraldino

O zagueiro Anthony esteve perto de deixar o Goiás. Na última semana, o Botafogo-RJ fez uma investida pelo atleta de 20 anos, que integra o elenco esmeraldino na disputa da Série B. As conversas não avançaram, e desta forma o jogador segue à disposição do técnico Vagner Mancini.

“Houve uma consulta do Botafogo a respeito do Anthony. Por mais que o Anthony não tenha a minutagem que todos esperam, ele está inserido no processo com a gente”, comentou o diretor de futebol Lucas Andrino.

A negociação foi iniciada por meio de um intermediário. A proposta do clube carioca foi de fazer um empréstimo com opção de compra. O Goiás receberia, pelo empréstimo, entre R$ 500 mil a R$ 600 mil, mas de maneira parcelada em duas vezes.

O clube goiano recusou a pedida e fez uma contraproposta pelo valor à vista do empréstimo ou venda em definitivo por R$ 10 milhões. Não houve sequência na negociação.

Anthony tem recebido sondagens há alguns meses, mas o Goiás não tem pretensão de liberar o zagueiro sem que ocorra compensação financeira considerada satisfatória.

O zagueiro, neste ano, integra o elenco profissional do Goiás, mas não tem jogado. A última vez que jogou pela equipe principal foi no dia 8 de junho, na vitória de 2 a 0 sobre o Volta Redonda, na 11ª rodada da Série B.

Anthony fez uma partida pela equipe sub-20, no dia 16 de agosto, na goleada de 7 a 0 sobre o Goianésia, pelo Campeonato Goiano da categoria.

Botafogo tentou contratar zagueiro do Goiás

Mercado

Na noite desta segunda-feira (1º), pela 24ª rodada da Série B, o Vila Nova ficou no empate de 2 a 2 diante da Chapecoense, na Arena Condá, e o técnico Paulo Turra definiu o resultado como “satisfatório” devido às circunstâncias do jogo. Além disso, o treinador avaliou o andamento do confronto e a quantidade de pênaltis cometidos pela equipe na competição nacional.

“Viemos aqui para conquistar os 3 pontos, mas (foi um bom resultado) dentro do panorama e perante a qualidade do adversário. Repito o que falei durante a semana: hoje a Chapecoense é a melhor equipe da Série B. Nos últimos quatro jogos que fizemos, três fora de casa e um em casa, esse em casa contra o nosso maior rival, e hoje contra uma equipe que está no G4. Não foi o resultado que viemos buscar, acreditávamos na vitória e trabalhamos para isso, mas dentro do contexto é um resultado satisfatório”, analisou.

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No 1º tempo, o Vila Nova só deu um chute a gol com a bola rolando. A Chapecoense foi bem mais agressiva e saiu na frente em chute de Rafael Carvalheira. No final da etapa, a bola bateu na mão de Walter Clar e foi marcado o pênalti, que João Vieira converteu. Na volta para o intervalo, Paulo Turra fez três substituições para melhorar o rendimento.

“O objetivo era virar o jogo. Tenho confiança na minha equipe, no trabalho que estamos realizando. Mesmo jogando fora de casa contra uma equipe que está no G4 há algum tempo, e as três mudanças que eu fiz foram no intuito de ganhar o jogo”, contou Paulo Turra.

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No 2º tempo, o duelo ficou mais aberto e a Chape se recolocou em vantagem com Walter Clar, após pênalti cometido por Halls em saída de bola atabalhoada do goleiro. Dois minutos depois, Bruno Mendes, que não balançava as redes desde o dia 15 de janeiro, quando marcou de pênalti no primeiro jogo da temporada contra a Aparecidense, em vitória por 1 a 0 no Olímpico, empatou.

Pelo lado positivo, o Vila Nova conquistou um ponto como visitante, diante de uma equipe que não perde há dez jogos. Além disso, o gol marcado por Bruno Mendes pode dar confiança para que o atleta, que tinha perdido espaço no elenco colorado e voltou a ganhar chances com Paulo Turra, se firme como opção para o setor ofensivo.

Pelo lado negativo, o Vila Nova agora é o time com mais pênaltis cometidos na Série B (7), ao lado de Amazonas e Botafogo-SP, e voltou a demonstrar desequilíbrio disciplinar: a equipe possui a maior média de faltas por jogo (16.3, de acordo com os critérios do aplicativo SofaScore), continua a segunda com mais expulsões (6, atrás apenas da Ferroviária, com 10) e, contra a Chapecoense, teve sete jogadores amarelados.

“Não tem como explicar. Foram pênaltis de mão, o que aconteceu hoje foi um cabeceio anterior, o Halls iria na bola e o cara se antecipou. Não tem como treinar não fazer pênalti, isso faz parte do futebol. Hoje o Vila, amanhã é a Chapecoense, isso faz parte do futebol”, avaliou Paulo Turra.

O Vila Nova chegou a 34 pontos e está a cinco do Criciúma, que neste momento fecha o G4 da Série B - é o 4º. O Tigre volta a campo no próxima segunda-feira (8), quando recebe o Athletic-MG a partir das 21h30, no OBA, pela 25ª rodada.

Técnico do Vila Nova define resultado contra a Chapecoense como "satisfatório"

Pós-jogo

Na noite desta segunda-feira (1º), na Arena Condá, o Vila Nova ficou em desvantagem duas vezes no placar, mas arrancou um empate de 2 a 2 diante da Chapecoense, pela 24ª rodada da Série B.

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Os gols da Chape foram marcados por Rafael Carvalheira e Walter Clar, e os do Tigre foram de João Vieira e Bruno Mendes. Com esse resultado, a equipe catarinense permanece em 3º lugar na Série B, com 41 pontos, e os goianos ficam em 8º, com 34.

O Vila Nova volta a campo no próxima segunda-feira (8), quando recebe o Athletic-MG a partir das 21h30, no OBA, pela 25ª rodada da Segundona.

O jogo

Nos minutos iniciais, a Chapecoense sufocou o Vila Nova no campo de defesa colorado. Com menos de um minuto, Neto Pessoa arriscou de longe e mandou para fora, na tentativa de surpreender o goleiro Halls. Aos dois minutos, em boa jogada ensaiada após cobrança de falta, Ítalo fez o arremate e Halls fez boa defesa.

A Chape continuou em cima do Tigre e parecia próxima de abrir o placar, mas o time goiano se defendeu bem e aos poucos a partida foi ficando equilibrada. Com isso, o Vila Nova se sentiu mais à vontade para tentar alguns contra-ataques. Mesmo assim, quem balançou as redes foi a equipe mandante.

Na marca dos 40 minutos, João Paulo deu um ótimo passe por elevação para Walter Clar, que deu um toque para a entrada da área. Rafael Carvalheira chegou batendo e tirando de Halls, com um leve desvio na defesa alvirrubra, para estufar as redes na Arena Condá.

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O Vila Nova, por sua vez, pouco criou e chutou apenas uma vez no gol no 1º tempo. Contudo, nos acréscimos, Elias dividiu com Walter Clar e a bola bateu no braço do jogador da Chapecoense. Depois de revisão no VAR, o árbitro marcou pênalti. João Vieira foi para a bola e, aos 54, encheu o pé para empatar a peleja.

2º tempo

Na volta do 2º tempo, o duelo ficou aberto. Aos 11 minutos, Halls saiu muito mal do gol e atingiu a cabeça de João Paulo na tentativa de afastar o perigo. O VAR foi acionado e o árbitro marcou mais um pênalti na noite, desta vez para a Chapecoense. Aos 16, Walter Clar se posicionou na marca da cal e não perdoou.

Apesar de ficar novamente em desvantagem, o Vila Nova voltou a buscar o empate. Aos 18 minutos, Guilherme Parede fez o pivô para Bruno Mendes invadir a área e bater cruzado. O goleiro Léo Vieira aceitou e o Tigre igualou as ações.

Aos 33, quase houve mais uma penalidade máxima na partida. O árbitro marcou falta de Walisson Maia em Perotti, só que ela aconteceu em cima da linha da grande área, o que configuraria pênalti. O VAR foi acionado e o árbitro observou que não houve falta da jogada, então foi marcado apenas o escanteio.

A reta final do jogo foi tensa e nervosa. Person, da Chapecoense, que estava no banco de reservas, foi expulso após empurrar Guilherme Parede. Mas, no final das contas, o confronto terminou empatado. 
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FICHA TÉCNICA

24ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B

Jogo: Chapecoense 2x2 Vila Nova 
Data: 01/09/25 (segunda-feira) 
Horário: 19 horas 
Local: Arena Condá, em Chapecó (SC)

Árbitro: Fábio Augusto Santos Sá Júnior (SE) 
Assistentes: Rodrigo Guimarães Pereira (SE) e Alex Sandro Quadros Thomé (RR) 
VAR: Douglas Schwengber da Silva (RS)

Chapecoense: Léo Vieira; Gabriel Inocêncio (Mailson), Victor Caetano (Everton), Eduardo Doma, João Paulo e Walter Clar; Bruno Matias, Rafael Carvalheira e Marcinho (Rubens); Ítalo (Perotti) e Neto Pessoa. Técnico: Gilmar Dal Pozzo.

Vila Nova: Halls; Elias, Tiago Pagnussat (Nathan Melo), Walisson Maia, Pedro Romano e Higor; João Vieira (Igor Henrique), Jean Mota (Bruno Xavier) e Dodô; Guilherme Parede (Júnior Todinho) e Ruan Ribeiro (Bruno Mendes). Técnico: Paulo Turra.

Gols: Rafael Carvalheira, aos 40’ do 1ºT (Chapecoense); João Vieira, aos 54’ do 1ºT (Vila Nova); Walter Clar, aos 16' do 2ºT (Chapecoense); Bruno Mendes, aos 18' do 2ºT (Vila Nova)

Cartões amarelos: Ítalo, João Paulo, Mailson (Chapecoense); Higor, Dodô, Tiago Pagnussat, Nathan Melo, Halls, João Vieira, Guilherme Parede (Vila Nova)

Cartão vermelho:&nbsp;Person (Chapecoense), no banco de reservas

Público:&nbsp;10.006 pessoas 
Renda:&nbsp;R$ 263.610,00

Vila Nova fica duas vezes atrás do placar, mas arranca empate contra a Chapecoense

Série B

O centroavante Anselmo Ramon explicou que a decisão de cobrar o pênalti contra o Botafogo-SP surgiu após uma conversa com o meia-atacante Wellington Rato em campo. Os jogadores conversaram por alguns instantes antes da autorização da cobrança, que foi desperdiçada pelo camisa 9.

Antes de cada partida, o técnico Vagner Mancini define com atletas os cobradores de pênaltis, faltas e escanteios. Nas penalidades, a ordem era: Wellington Rato, Anselmo Ramon e Tadeu. O treinador permite que os atletas conversem e definam em campo uma possível alteração, que foi o caso que ocorreu contra o Botafogo-SP.

Após a marcação do pênalti, Anselmo Ramon e Wellington Rato alteraram a posse da bola e conversaram perto da marca da cal. Depois de alguns instantes, a bola ficou com o centroavante, que desperdiçou o chute após acertar a trave.

“Houve uma conversa entre eu e o Rato. O Rato optou por me deixar bater, e eu assumo a responsabilidade. É continuar treinando, vão ter outras oportunidades e vou procurar fazer (o gol)”, afirmou o centroavante Anselmo Ramon.

O jogador admitiu que o erro mudou o cenário da partida. No momento da cobrança, o duelo estava empatado por 1 a 1. Alguns minutos depois, o Botafogo-SP teve uma penalidade e fez o gol da virada. O Goiás chegou a empatar, mas sofreu o terceiro gol nos minutos finais.

“O resultado poderia ser outro. Eu assumo a responsabilidade e não vou correr disso nunca. O importante é blindar os atletas mais novos, trabalhar e procurar voltar a vencer fora de casa”, completou Anselmo Ramon.

Segundo o jogador, o ambiente no Goiás é “tranquilo” em relação aos pênaltis. O time esmeraldino errou as últimas três cobranças na Série B. Duas foram com o goleiro Tadeu, diante do Remo e Amazonas, e a terceira foi com Anselmo Ramon, contra o Botafogo-SP.

“O ambiente é tranquilo. Nós trabalhamos e treinamos no dia a dia. Nós estamos tranquilos, infelizmente a bola saiu um pouco, bateu na trave e não entrou”, completou o centroavante esmeraldino.