A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) anunciou que não vai divulgar o áudio do VAR no lance de suposto pênalti não marcado a favor do São Paulo no clássico contra o Palmeiras, neste domingo (5).

O árbitro Ramon Abatti Abel, e o juiz do VAR, Ilbert Estevam da Silva, que atuaram na vitória de virada de 3 a 2 do Palmeiras, no Morumbis, foram afastados

O lance ocorreu aos nove minutos do segundo tempo, quando o jogo ainda estava 2 a 0 para o São Paulo. O meia Allan escorregou em campo e derrubou o atacante chileno Gonzalo Tapia dentro da área. O árbitro entendeu tratar-se de choque normal e mandou seguir o jogo, sem que o VAR o chamasse para uma verificação na câmera.

Segundo a CBF, como o lance não foi para revisão, não há a divulgação do áudio da conversa entre os árbitros.

O São Paulo cobrou da entidade a divulgação dos áudios.&nbsp;

"Existe um protocolo de não ceder os áudios quando o VAR não chama o árbitro de campo para o monitor. Presidente [da CBF, Samir Xaud], vamos quebrar o protocolo. Nós precisamos do áudio para imaginar o que aconteceu. Se houve, que tipo de diálogo aconteceu entre a cabine do VAR e o árbitro de campo?", questionou o presidente do clube, Julio Casares.

"Vamos reconhecer com a divulgação desse áudio do VAR que a nossa arbitragem está chegando no fundo do poço e que mostrar esse áudio é o começo de uma mudança", acrescentou o dirigente.

Pouco depois do lance que gerou bastante reclamação dos jogadores do São Paulo, Vitor Roque fez o primeiro dos três gols do Palmeiras no jogo, para virar contra os donos da casa e assumir a liderança do Campeonato Brasileiro, com 55 pontos.

"Nós estamos aqui tristes porque o resultado não volta, embora deveria voltar. Fomos prejudicados, influiu diretamente no resultado do jogo", afirmou o presidente do São Paulo.&nbsp;

Ele ainda sugeriu a implantação já a partir desta edição do Campeonato Brasileiro do desafio, em que cada time teria o direito de reivindicar o acionamento do VAR duas vezes por partida - o sistema foi testado em caráter experimental durante a Copa do Mundo Sub20.

"Isso vai inibir a omissão do VAR, a covardia de um árbitro que não olhou o que estava acontecendo, embora muito bem posicionado", afirmou Casares.

A CBF também afastou para reciclagem o árbitro Lucas Casagrande, e o VAR Gilberto Rodrigues Castro Junior, que atuaram na vitória de 1 a 0 do RB Bragantino sobre o Grêmio, no sábado.

O time gaúcho reclamou bastante do pênalti marcado já nos acréscimos, após a bola tocar na mão de Marlon, que resultou na vitória do time de Bragança.

Os árbitros "serão condicionados a treinamento, aprimoramento e avaliação interna, para posterior retorno às atividades", disse a CBF.

CBF não divulgará áudio de VAR de pênalti não marcado no clássico entre São Paulo e Palmeiras

Esporte

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Matéria - Esporte

Série A

O zagueiro do Atlético-GO, Adriano Martins, foi às redes pela primeira vez na Série B. O jogador marcou o terceiro gol, que sacramentou a goleada do Dragão por 3 a 0, sobre o Athletico-PR, no estádio Antônio Accioly, neste domingo (5).

Para o defensor de 28 anos, o gol veio como uma espécie de redenção, após boa cabeçada em jogada de escanteio que acabou subindo muito, no clássico contra o Goiás. Ele também brincou sobre não pagar pra ver se a cabeçada de Federico Martinez iria para as redes.

“No jogo passado, contra o Goiás, tive uma oportunidade ali em que, infelizmente, a bola subiu. Falei com a minha esposa: ‘cara, estou triste porque não fiz aquele gol’, e eu não conseguia tirar esse lance da cabeça, foi uma chance clara. Sobre a jogada, teve uma movimentação do Talisson, que eu consegui achar o passe nele e ele tocou no Jean Dias. Aí eu vi que tinha brecha pra subir e fui. No primeiro momento, achei que o Jean ia cruzar pra mim, mas o (Federico) Martínez acabou brigando ali. Ele até falou pra mim: ‘era pra você deixar o gol pra mim’. Eu falei: ‘ah, você já fez muito gol esse ano’. Eu estava fazendo o meu primeiro na competição", disse o defensor.

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<a href="https://opopular.com.br/esporte/atletico-go-goleia-athletico-pr-e-fecha-rodada-a-3-pontos-do-g4-da-serie-b-1.3320608">+Atlético-GO goleia Athletico-PR e fecha rodada a 3 pontos do G4 da Série B</a>

O zagueiro analisou como foi a partida e destacou o merecimento da vitória. “O grupo, pelo que vem trabalhando, merecia uma vitória dessa. Merecia um jogo como esse, desse tamanho. A gente ficou com um a menos ali, mas suportamos bem a pressão de um time forte, de qualidade. Depois o Léo foi expulso e igualou o número de jogadores em campo. A gente retomou o controle do jogo, fez uma boa partida, competiu bastante. Acredito que hoje a equipe convenceu.”

Na sequência invicta de agora oito partidas, o Atlético-GO sofreu apenas quatro gols. Para Adriano Martins, isso é fruto do trabalho do treinador Rafael Lacerda e da grande parceria com Tito, zagueiro que, desde que chegou, do Maringá, assumiu a titularidade.

“O professor Rafael Lacerda chegou e resgatou a confiança de jogadores importantes da nossa equipe, que poderiam nos ajudar e estão ajudando hoje. A chegada do Tito também foi importante, é um cara que veio para acrescentar, chegou com o propósito de jogar e jogar bem, da forma que vem fazendo. Já são jogos sem tomar gol, é consequência do trabalho que vem sendo feito”, disse Adriano Martins.

O Atlético-GO entra em campo na próxima quinta-feira (9), contra o líder Coritiba, às 19h30, no estádio Couto Pereira. O jogo é válido pela 31ª rodada.

Para Adriano Martins, cada jogo será como uma final, com o objetivo de conquistar o acesso. “Nosso objetivo é pensar jogo após jogo, rodada após rodada. Agora, a gente precisa focar no Coritiba. O nosso campeonato é esse, cada partida é uma final. Temos que entrar como se fosse uma final, fazer bons jogos e desempenhar bem.“

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

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Zagueiro do Atlético-GO celebra gol marcado e destaca parceria com colega

Segundona

Técnico do Atlético-GO, Rafael Lacerda comemorou a importante vitória, no confronto direto, contra o Athletico-PR, por 3 a 0. O treinador disse que a equipe fez uma grande atuação neste domingo (5), no Estádio Antônio Accioly, quase perfeita, e colocou a exibição com uma das melhores de sua carreira.

“Vitória importante. Feliz com o resultado, feliz pela atuação de todos os atletas, muito satisfeito. É muito bom quando a gente traça um plano e os atletas conseguem cumprir com maestria, quase com perfeição hoje. Talvez essa tenha sido a melhor atuação de uma equipe minha nesses seis anos como treinador. Coloco essa como uma das melhores atuações que já comande“, disse Rafael Lacerda.

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Após a vitória, o Dragão ocupa a 8ª colocação, com 45 pontos, 3 a menos que o 4º colocado, Athletico-PR. Para o treinador, o resultado não muda nada em relação à briga pelo acesso. Ele disse que a equipe precisa manter o foco nas últimas oito rodadas da Série B.

“Não mudou nada. Claro que é muito bom vencer um time como o Athletico-PR, que vinha de sete vitórias. Agora, estamos com oito jogos de invencibilidade, mas continuamos em 8º. É claro que estamos a 3 pontos do G4, mas nosso próximo objetivo é vencer o Coritiba, que é o líder. Vai ser muito duro, jogo dificílimo. Temos que manter o pé no acelerador. Se a gente achar que está bem demais, certamente haverá percalços”, disse o treinador.

Após reclamação do Atlético-GO em relação à arbitragem do jogo, que seria do árbitro paranaense Gustavo Ervino Bauermmann, da Federação de Santa Catarina, a CBF alterou e colocou na partida o paulista Raphael Claus, que expulsou dois jogadores no jogo.

Para Rafael Lacerda, o árbitro fez uma ótima atuação e não interferiu no jogo.“O Rafael Claus acertou em tudo hoje. Na hora, a gente reclamava ali, mas ele acertou nas duas expulsões. Você nem percebe o árbitro dentro de campo, e um cara do nível dele é isso. É bom quando tem árbitros assim.”

Na sequência de oito jogos de invencibilidade do Atlético-GO, cinco deles foram contra times da parte de cima da tabela: empates com Cuiabá, Novorizontino e Goiás, e vitórias sobre Remo e Athletico-PR. Para Rafael Lacerda, os jogadores se sentem mais motivados em jogos grandes, e isso o incomoda muito pois a postura tem que ser a mesma contra times em diferentes posições, mantendo os pés no chão.

“Jogos grandes são os melhores para se jogar. O jogador gosta disso, mas vamos ter jogos contra equipes da parte de cima, do meio e de baixo da tabela. Não podemos escolher adversário, e isso me incomoda muito. Às vezes, contra times do G4 o time vai muito bem, e quando é contra equipes da parte de baixo, compete menos. É responsabilidade minha, não dos atletas. Preciso mantê-los motivados. Cada jogo tem que ser uma final. Se mudarmos a postura, a responsabilidade é minha. Não podemos escolher adversário. Vamos jogo a jogo, pé no chão, sem euforia”, analisou o treinador.

Na sequência, o Atlético-GO fará dois jogos fora de casa, contra o líder Coritiba e o Volta Redonda, que briga pela permanência na Série B. O treinador disse que agora se inicia um novo ciclo e que o nível de atuações precisa continuar.

“Agora, é começar um novo ciclo. Temos dois jogos fora de casa. O jogo lá vai ser difícil (contra o Coritiba), provavelmente com casa cheia, mas é o tipo de partida boa para jogar. Vamos recuperar os atletas, treinar bastante os que não jogaram hoje, porque eles terão oportunidade. Estou otimista de que vamos continuar nesse nível, os atletas viram como é ruim brigar na parte de baixo da tabela e hoje podem lutar na parte de cima“, disse Rafael Lacerda.

Confira outros trechos da coletiva&nbsp;

Manutenção do time após expulsão&nbsp;

“Quando a gente perdeu o Maranhão (expulso), pensamos em fazer uma troca rápida, mas eu preferi correr o risco. Vi o Robert fazendo quase o papel de ala, e o Jean como um zagueiro pela direita. Se eu colocasse um volante de marcação, talvez o Athletico-PR viesse mais pra cima e a gente perderia a válvula de escape. Deu certo, fizemos o segundo gol e mantivemos a estrutura. A troca do Robert depois não foi porque ele estava mal, pelo contrário, ele estava muito bem. Mas o Talisson vive um grande momento, e a gente sabia que ele poderia entrar e dar mais transição, como realmente deu”

Atuação de Jean Dias na lateral direita&nbsp;

“Desde o início, a minha ideia era o Jean Dias. Estamos num momento em que o empate não serve. Temos que jogar pra ganhar, pra frente. O Jean deu conta do recado no clássico (contra o Goiás), é claro que o Kelvin ajudou muito, fazendo a dobra de marcação. O Jean é muito comprometido. Eu sabia que ele ia dar conta.”

Sistema defensivo&nbsp;

“Tinha muita confiança nas coberturas do Tito. Se vocês reverem o jogo, o Tito e o Adriano ficaram praticamente no mano a mano o primeiro tempo inteiro. Depois que montei a estratégia, pensei: ‘vou deixar no mano contra o Luiz Fernando, que é um dos melhores atacantes de lado da Série B, e o Viveros, um dos mais valorizados da competição’. Mas o Adriano controlou o jogo no mano. A ideia era essa: ter o Jean Dias espetado e segurar o (Guilherme) Romão um pouco mais, pra construir com três. Ele (Guilherme Romão) é mais ofensivo, mas mostramos pra ele a importância de construir mais baixo. Ele entendeu e executou muito bem.

Ronald como primeiro volante&nbsp;

“Ele pode jogar como primeiro ou segundo volante, tem um refino técnico muito grande. No Grêmio, conversei com os profissionais da casa pra entender a melhor versão dele. Ele pode ser um segundo, mas não é exatamente um box-to-box. É um jogador de erro muito baixo, muito preciso. Ele tem nos ajudado tanto como primeiro quanto segundo volante, e percebo que quem joga do lado dele cresce. O Kauan, por exemplo, fez uma grande partida, talvez a melhor sob o meu comando. O Ronald eleva o nível de quem está perto dele. É um atleta que vai crescer muito e que pode nos ajudar em várias funções. No Grêmio, chegou até a jogar de lateral direito.”

Valorização do ponto no clássico&nbsp;

“Aquele ponto contra o Goiás, poderíamos ter perdido dois ou ganhado um. Mas hoje ganhamos de um adversário que, na minha opinião, é a melhor equipe da competição. Isso não significa que agora somos a melhor equipe, mas estamos evoluindo muito e fazendo um grande trabalho. Então, ganhamos um ponto naquele jogo.”

Da preocupação com o rebaixamento a disputa pelo acesso

“Oito ou nove rodadas atrás estávamos a 3 pontos da zona de rebaixamento. Hoje, ver o clube tão próximo do G4 é uma satisfação enorme. Isso mostra que estamos fazendo um grande trabalho e uma retomada dentro da competição.”

O Atlético-GO encara o Coritiba pela 31ª rodada da Série B. O jogo será disputado na próxima quinta-feira (9), no estádio Couto Pereira, em Curitiba-PR, às 19h30.

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

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Técnico do Atlético-GO elogia atuação em goleada, mas mantém pés no chão: "Não mudou nada"

Pós-jogo

O Atlético-GO venceu o Athletico-PR na noite deste domingo (5), pela 30ª rodada da Série B, e fecha a rodada a 3 pontos do G4, vivo na briga pelo acesso. Maranhão, Guilherme Romão e Adriano Martins marcaram os gols da vitória do rubro-negro goiano. O jogo, disputado no Estádio Antônio Accioly, teve uma expulsão para cada lado ainda no primeiro tempo: Maranhão, pelo lado do Dragão, e Léo, pelo lado do Furacão.

O Dragão foi letal no ataque, se defendeu bem e garantiu os três pontos no confronto direto.&nbsp;

Com o resultado, o Atlético-GO chega ao seu oitavo jogo de invencibilidade na Série B, somando 45 pontos, em 8º lugar. O time se aproximou do G4, ficando a apenas 3 pontos do Athletico-PR, 4º colocado, e ainda encerrou a sequência de sete vitórias seguidas da equipe paranaense.

Na próxima rodada, o Atlético-GO viaja ao Paraná para voltar a jogar pela Série B. Na 31ª rodada, o rubro-negro goiano encara o Coritiba, atual líder da Segundona. O jogo será disputado na próxima quinta-feira (9), no estádio Couto Pereira, em Curitiba-PR, a bola rola às 19h30.

O Dragão não terá o atacante Maranhão, expulso neste domingo (5), mas conta com o retorno do atacante Lelê e do volante Luizão, que cumpriram suspensão.&nbsp;

Como foi o jogo

O jogo no bairro Campinas começou quente. A torcida apoiava o Atlético-GO, mas foi o Athletico-PR que teve as primeiras boas oportunidades. Logo aos 5 minutos da primeira etapa, Mendoza carregou pelo meio-campo e tocou para Patrick, que bateu de primeira na entrada da área. Paulo Vitor foi obrigado a fazer a primeira boa intervenção e espalmou para escanteio.&nbsp;

Na cobrança, Zapelli cruzou fechado e a bola quase entrou direto. O goleiro do Dragão novamente fez a defesa e, na sobra, dentro da área, Luiz Fernando, ex-jogador do Atlético-GO, tentou de bicicleta. A bola passou por cima, finalizando a blitz do time visitante.

O Atlético-GO tentava as jogadas de ataque pelos lados, com as descidas dos laterais Guilherme Romão, pela esquerda, e Jean Dias, improvisado na lateral direita no lugar de Dudu, lesionado e emprestado pelo Furacão, portanto impedido de jogar. No entanto, esbarrava na forte marcação do Furacão.

Aos 14 minutos, as coisas mudaram para o Atlético-GO. Patrick sofreu pressão no meio-campo e foi desarmado por Robert, que acionou Federico Martínez. Da linha de fundo, próxima a lateral da área, o uruguaio cruzou com liberdade para Maranhão, titular na ausência de Lelê, abrir o placar de cabeça, no estádio Antônio Accioly, e fazer seu primeiro gol pelo clube.

O Athletico-PR continuou tentando o gol. Aos 18, Viveiros recebeu dentro da área e finalizou, a bola bateu na rede do lado de fora.

O Furacão pressionava bastante aos 25 minutos. Após cruzamento e bate-rebate dentro da área, a bola sobrou para Zapelli, que finalizou e carimbou Adriano Martins.

O jogo era pegado, com entradas fortes dos dois lados. Aos 30 minutos, em dividida no círculo central, Maranhão, autor do gol, deu um pisão acima do tornozelo de Stiven Mendoza. No primeiro momento, Raphael Claus/SP aplicou o cartão amarelo, mas o VAR sugeriu revisão do lance, e o árbitro mudou a cor do cartão, aplicando o vermelho.

Com um jogador a menos ainda no primeiro tempo, o Atlético-GO, mesmo jogando em casa, acabou sendo empurrado para dentro do seu campo de defesa, ficando sem a posse de bola e esperando alguma oportunidade de contragolpe.

O jogo se equilibrou novamente aos 39 minutos. Federico Martinez recebeu uma forte entrada de Léo, com um pisão acima do tornozelo, em lance semelhante à expulsão de Maranhão. Raphael Claus/SP, novamente, aplicou o cartão amarelo no primeiro momento, mas, após ser chamado pelo VAR, mostrou o vermelho, deixando os dois times com dez em campo.

Com uma expulsão para cada lado, o Atlético-GO foi inflamado pela torcida. Aos 42, a joia da casa, Yuri, fez linda jogada individual, aplicou um chapéu, invadiu a área e ganhou escanteio. Na cobrança, Fede Martínez cabeceou com liberdade dentro da área, e Santos defendeu.

Já nos acréscimos, o Atlético-GO pressionou e sofreu falta. Jean Dias cruzou para dentro da área, Ronald cabeceou para a defesa do Santos e, na sobra, o capitão Guilherme Romão, que retornava de suspensão, cabeceou livre, sem goleiro e fez o segundo gol do Dragão aos 48 minutos.

O 2º tempo começou muito estudado, o time visitante se viu obrigado a ir para cima para tentar buscar uma reação. O Dragão, por outro lado, se postou em um bloco mais baixo para explorar contra-ataques e matar o jogo. O Athletico-PR tentou chegar ao gol, mas sem perigo.

A primeira grande oportunidade na segunda etapa veio do Dragão. Aos 16 minutos, em jogada trabalhada, Jean Dias cruzou pelo lado direito, Federico Martínez cabeceou para dentro da área e o zagueiro Adriano Martins escorou com o pé direito para balançar a rede e fazer o terceiro do Dragão.

Com larga vantagem, o time da casa diminuiu a intensidade e começou a trabalhar a bola. O Furacão tentava, mas sem sucesso nas suas descidas ao ataque. Até que aos 33, o Athletico-PR cruzou para dentro da área, Leozinho cabeceou sozinho e mandou a bola na trave esquerda da meta do goleiro Paulo Vitor.

Na reta final, aos 39, o Atlético-GO gastou tempo trocando passes, e a torcida no estádio Antônio Accioly vibrou aos gritos de olé.

FICHA TÉCNICA 
Campeonato Brasileiro Série B - 30ª rodada 
Jogo: Atlético-GO 3x0 Athletico-PR 
Local: estádio Antônio Accioly (Goiânia/GO) 
Data: 05/10/2025 
Horário: 20h30

Árbitro: Raphael Claus/SP 
Assistentes: Alex dos Santos/SC e Bruno Muller/SC 
VAR: Emerson de Almeida Ferreira/RJ

Atlético-GO: Paulo Vitor; Jean Dias (Valdir Junior), Tito, Adriano Martins e Guilherme Romão; Ronald, Kauan (Castro), Robert (Talisson) ; Federico Martínez (Raí Natalino), Yuri (Kelvin) e Maranhão. Técnico: Rafael Lacerda.

Athletico-PR: Santos; Arthur Dias, Aguirre, Léo, Benavídez; Zapelli (Dudu) , Patrick (Giuliano), Fernando; Mendoza (Leozinho), Luiz Fernando (Velasco) e Viveiros (Renan). Técnico: Odair Hellmann.

Gols: Maranhão, aos 14 minutos, Guilherme Romão, aos 48 minutos, do 1º tempo e Adriano Martins, aos 16 minutos, do 2º tempo.

Cartões amarelos: Kauan (Atlético-GO) e Zapelli (Athletico-PR) 
Expulsões: Maranhão (Atlético-GO) e Léo (Athletico-PR)

 
Público total: 6.468

Renda: R$ 58.095,00

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

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Atlético-GO goleia Athletico-PR e fecha rodada a 3 pontos do G4 da Série B

Série B

Após o empate recente com o Criciúma em 1 a 1, o Vila Nova chegou a oito jogos sem vencer e alcançou uma marca que só aconteceu outras seis vezes na história do clube dentro da Série B de pontos corridos. Quatro dessas sequências negativas (66,66%, no total) foram em temporadas em que o time terminou rebaixado para a Série C.

Em 2006, logo na primeira edição da Série B de pontos corridos, o Vila Nova também ficou oito jogos sem ganhar e terminou o campeonato em 20º lugar, com 42 pontos conquistados. Como base de comparação, a equipe colorada atualmente está em 13º lugar, com 39 pontos e oito jogos a disputar.

Outras sequências foram ainda piores. Em 2014, o Tigre ficou 11 jogos sem ganhar e fechou a Série B na penúltima colocação, com 32 pontos. Em 2010, a equipe também ficou 11 jogos sem ganhar, mas conseguiu escapar do rebaixamento ao terminar em 16º lugar, com 46 pontos - o Brasiliense foi o 17º e também tinha 46 pontos, mas uma vitória a menos.

Em 2019, ano do último rebaixamento do clube, o Vila Nova chegou a ficar 12 jogos sem vencer e acabou na lanterna, com 39 pontos. E essa não foi a pior sequência do time na Série B. Em 2011 e em 2022, o time teve 13 jogos de jejum, equivalente a um terço do torneio. A campanha da década passada culminou na 18ª posição, com 32 pontos, e queda. Há cinco anos, porém, o Tigre se recuperou no returno e ficou em 13º lugar, com 47 pontos.

Apesar do fantasma do rebaixamento surgir com mais frequência a cada jogo em que o Vila Nova não triunfa, o discurso interno segue de foco no acesso, apesar da pouca chance disso ocorrer em 2025. A pauta do descenso não é mencionada por diretoria, comissão técnica e elenco no presente momento.

Se vencer todos os confrontos restantes daqui para frente, o Vila Nova terminará a Série B com 63 pontos. Essa pontuação não seria suficiente na maior parte das edições desta década. O ponto de corte para 2021, 2023 e 2024 (pontuação do 4º colocado) foi de 64 pontos. A única exceção foi em 2022, com o Vasco subindo com 62 pontos.

O próximo compromisso do Vila Nova é na quarta-feira (8), às 21h30, diante do América-MG na Arena Independência, pela 31ª rodada da Série B. O Coelho está perto do Tigre na tabela de classificação, o que pode significar um confronto direto. No 1º turno, os goianos foram goleados por 3 a 0 pelos mineiros no OBA.