Secretaria de Estado de Esporte e Lazer

Centro de Excelência do Esporte

Prédio e salas do Centro de Excelência do Esporte, no estádio Olímpico, passam por reformas pontuais para adaptar o local para receber funcionários e ser a nova sede da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) ainda neste ano.

Boa parte do espaço está desocupado desde o início do ano e nos últimos meses tem sido reformado para ser transformado em um ambiente que receberá servidores do Estado lotados pela Seel.

A mudança total da secretaria não tem data definida, mas será feita de maneira gradual. Alguns núcleos administrativos da Seel, como atendimentos para iniciação esportiva, paradesporto e serviços de fisioterapia, ocupam parte das salas do Centro de Excelência

Enquanto isso, outras salas no espaço, que foram utilizadas por estudantes da Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia de Goiás (Eseffego) nos últimos anos, passam por ajustes para se tornarem ambientes de trabalho para os demais servidores da Seel.

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Entre janeiro e fevereiro deste ano, alunos da Eseffego deixaram o Centro de Excelência do Esporte e voltaram a ocupar parte do espaço da escola gerida pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) no setor Leste Universitário.&nbsp;

As aulas teóricas estão sendo feitas em um local vizinho, literalmente de muro, ao lado da sede da Eseffego, em espaço que pertence a Secretaria de Estado da Administração (Sead) e foi cedido à UEG. As aulas práticas são ministradas na Eseffego.

Alunos dos cursos de Educação Física, Fisioterapia e Biomedicina estavam no Centro de Excelência desde agosto de 2018 e deixaram o local entre janeiro e fevereiro deste ano.

Essa mudança da sede da Seel tem relação direta com a concessão do Distrito de Esporte e Entretenimento do Complexo do Estádio Serra Dourada, que inclui o o principal palco do futebol goiano, o ginásio Goiânia Arena e o Parque da Criança.

Com a concessão definida à empresa Construcap, a administração da Seel deixará de utilizar o prédio do lado norte do estádio Serra Dourada e mudará para o Centro de Excelência do Esporte, no estádio Olímpico.

Essa mudança está prevista desde o início do processo para conceder o principal palco do futebol goiano à iniciativa privada - o acordo foi assinado em abril, tem prazo de 35 anos e prevê investimentos que podem superar R$ 1 bilhão ao longo do período. As obras nos equipamentos esportivos do Distrito de Esporte e Entretenimento do Complexo do Estádio Serra Dourada devem começar apenas em 2026.

Salas do Centro de Excelência não são os únicos locais em obras no espaço no centro de Goiânia. A piscina olímpica do Parque Aquático passa por reforma desde o fim de abril deste ano. O espaço não recebe provas desde 2013 e foi interditado em 2016.

O desejo da Seel era concluir a obra na piscina olímpica até o final deste ano, mas a estimativa é que seja entregue até meados de fevereiro. O contrato com a empresa MRL Construtora, responsável pela obra, é válido até abril de 2026.

A obra terá custo de R$ 3,349 milhões, sendo R$ 3.145.842 do convênio firmado junto à Caixa Econômica Federal e que foi aprovado entre 2023 e 2024, e R$ 203.158 de recursos do Estado.

Ao lado da piscina olímpica, as duas piscinas curtas de 25 metros, que são utilizadas para iniciação esportiva e atividades voltadas para idosos e paradesporto, também recebem ajustes mais simples. A previsão é que ainda neste ano os espaços voltem a ser utilizados.

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Centro de Excelência do Esporte passa por reforma e será nova sede de secretaria

Esporte

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Matéria - Esporte

OBRA

A reforma e a modernização da piscina olímpica (longa ou de 50 metros) do Parque Aquático de Goiânia, que está interditada desde 2016, enfim, começaram. Segundo a Secretaria de Esporte e Lazer do Estado de Goiás (Seel), gestora do local, a intenção é tornar o equipamento esportivo referência da natação brasileira e palco de competições nacionais e internacionais. A previsão é que a obra seja concluída até abril de 2026.

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O principal desejo da comunidade da natação goiana é que o parque aquático volte a ter uma piscina olímpica (de 50 metros) em condições de uso para treinos e competições, do âmbito estadual ao internacional. O último evento realizado no local foi o Torneio Aberto de Outono, em abril de 2013, que contou com 108 atletas.

“A piscina vai atender as demandas para receber eventos nacionais e internacionais. Nós tínhamos uma piscina que não servia para esses fins. A nova piscina será adequada para receber essas competições”, prometeu o secretário de Esporte e Lazer, Rudson Guerra, em entrevista ao POPULAR.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/turismo-goiano-cresce-e-abre-oportunidades-de-trabalho-1.3221313" target="_blank">Turismo goiano cresce e abre oportunidades de trabalho</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/governo-assina-contrato-de-quase-r-38-milh-es-para-reformas-em-equipamentos-esportivos-da-seel-1.3209280" target="_blank">Governo assina contrato de quase R$ 38 milhões para reformas em equipamentos esportivos da Seel</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/economia/resort-investe-r-45-milh-es-em-parque-aquatico-1.3198175" target="_blank">Resort investe R$ 45 milhões em parque aquático</a></div>

A reportagem foi convidada pela Seel para visitar, com exclusividade, a obra na piscina de 50 metros. Funcionários da MRL Construtora, empresa responsável pela reforma, trabalham no local há cerca de duas semanas.

A piscina olímpica será uma das últimas a receber intervenções profundas no processo de reforma e modernização do lugar. O espaço em que está a piscina não será alterado. Os azulejos já foram retirados. A nova piscina será no mesmo local, com oito raias e blocos novos dos dois lados.

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De um lado, piscina interditada desde 2016; do outro, as piscinas de aquecimento, que recebem atividades (Diomício Gomes / O Popular)

Nos primeiros dois meses, previsão inicial, as ações serão voltadas para obras no entorno da piscina de 50 metros. Funcionários trabalham na área abaixo e no fundo da arquibancada, onde estão vestiários, banheiros e salas administrativas.

Há intervenção também em uma área ao lado da casa de máquinas (que corre risco de desabamento e não tem acesso permitido). A casa de máquinas será reconstruída e deve começar a receber os primeiros ajustes a partir da próxima semana.

“Nós discutimos com a Federação (Aquática de Goiás). Eles fizeram parte do projeto, do início ao fim. A intenção desde o início era ouvi-los para atender a demanda específica, não ter uma ideia e aplicar de maneira que não seja a correta. Até na posição do pódio eles tiveram participação”, completou Rudson Guerra. O local do pódio será invertido e ficará próximo da rua 55 - antes era do lado do prédio do Centro de Excelência.

O projeto arquitetônico do Parque Aquático está pronto desde 2020. A obra terá custo de R$ 3,349 milhões, sendo R$ 3.145.842 do convênio firmado junto à Caixa Econômica Federal e que foi aprovado entre 2023 e 2024, e R$ 203.158 de recursos do Estado.

No ano passado, no dia 19 de agosto, o Governo de Goiás definiu a MRL Construtora como empresa responsável pela reforma. O contrato só foi assinado em outubro, no dia 23. O documento prevê a conclusão das obras até o dia 13 de abril de 2026. O planejamento da Seel é que isso seja antecipado até o final deste ano. Em algumas semanas, haverá expediente na reforma todos os dias, incluindo sábados e domingos.

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Cadeiras da arquibancada do Parque Aquático de Goiânia (Diomício Gomes / O Popular)

“Obra é algo que não dá para desenhar até começar. Por exemplo, identificamos a casa de máquina com risco de desabamento e isso está previsto no orçamento. Mas, se houver alguma necessidade de ajuste fora do planejado, não terá problema (do Estado) entrar com contrapartida para a piscina ficar pronta até o final do ano”, disse o secretário da Seel.

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Secretário de Esporte e Lazer, Rudson Guerra, promete fim da obra para abril de 2026 (Diomício Gomes / O Popular)

Para Rudson Guerra, a reforma na piscina olímpica do Parque Aquático pode mudar o cenário da natação goiana. Além do espaço de 50 metros, o equipamento esportivo conta com duas piscinas de 25 metros, hoje utilizadas para atividades do paradesporto, prática esportiva de idosos e de iniciação esportiva.

“No setor Pedro Ludovico (na Praça de Esportes), colocamos duas piscinas novas, com aquecimento. Fizemos a reforma nas duas piscinas de 25 metros (do Parque Aquático). Essa aqui é a cereja do bolo. A natação é atendida no pró-atleta, temos 37 atletas da natação no programa. Nossa intenção é fazer com que Goiás se torne referência na natação, com competições e que os atletas possam treinar onde vão competir”, declarou o secretário da Seel.

Começa a reforma da piscina principal do Parque Aquático de Goiânia; fim está previsto para abril de 2026

Natação

O Governo de Goiás, por intermédio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), assinou um contrato de quase R$ 38 milhões com a empresa Engix Construções e Serviços LTDA. O acordo prevê reformas, manutenção, recuperação, ampliação, demolição e adaptação de prédios e equipamentos esportivos sob gestão da Seel. Parte dos serviços vai ocorrer no Autódromo Internacional de Goiânia, que será palco da MotoGP entre 2026 e 2030.

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O contrato foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) de terça-feira (10). O acordo tem validade de 1 ano, a partir do dia 9 de dezembro deste ano. O valor total é de R$ 37.839.684,99, com possibilidade de aditivo, se for necessário.

Na divulgação do contrato não há especificação de quais locais esportivos ou prédios da Seel receberão obras. Nesta quinta-feira (12), o secretário Rudson Guerra vai apresentar detalhes sobre a parceria durante o anúncio do retorno da MotoGP para Goiânia, mas parte dos serviços será destinada para obras no Autódromo Internacional de Goiânia.

<div class="p-readmore-box" dir="ltr"><a href="https://opopular.com.br/esporte/governo-de-goias-vai-assinar-contrato-para-ter-motogp-a-partir-de-2026-1.3206707" target="_blank">Governo de Goiás vai assinar contrato para ter MotoGP a partir de 2026​</a></div>

O equipamento esportivo será fechado, a princípio, por seis meses em 2025 (entre janeiro e junho). As obras no autódromo serão de recapeamento completo da pista, construção de mais pontos de caixas de brita ao longo do traçado, acréscimo no número de boxes (de 22 para 30), nova pintura, reparos elétricos e melhorias nas arquibancadas e no posto médico.

A Engix Construções é uma empresa de construção civil com sede em Brasília. Entre as especialidades de serviços prestados estão trabalhos de construção, pavimentação e parte elétrica.

O pagamento para a Engix Construções será feito por demanda de serviço. Determinado valor pode ser direcionado para a reforma no autódromo e outros para ajustes em ginásios esportivos, por exemplo, já que além do autódromo, reformas, reparos e outros serviços poderão ser feitos pela empresa em prédios administrativos e outros equipamentos esportivos sob gestão da Seel.

Na descrição do contrato, a Seel explica que a empresa será responsável por “realizar obra, reforma, recuperação, ampliação, demolição, adaptação e manutenção predial (pequenas reformas), com fornecimento de peças, equipamentos, materiais e mão de obra”.

O contrato de quase R$ 38 milhões é o maior firmado pela Seel desde que a secretaria foi recriada em 2019 pelo governador Ronaldo Caiado (UB).

O maior contrato até então tinha sido a contratação da Office Segurança LTDA, em 2022, para prestar serviços de vigilância armada em equipamentos esportivos sob gestão da Seel - estádios Serra Dourada e Olímpico, o ginásio Goiânia Arena, o Autódromo Internacional de Goiânia e algumas praças de esportes pela capital. Considerando o valor da aquisição e de aditivo, o contrato foi de R$ 17.455.189,62. O acordo é válido até o dia 28 de abril de 2025.

Ainda para efeito de comparação, o contrato com a MRL Construtora, que será responsável pela reforma na piscina olímpica do Parque Aquático, terá custo de R$ 3,349 milhões por meio de um convênio com a Caixa Econômica Federal.

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Governo assina contrato de quase R$ 38 milhões para reformas em equipamentos esportivos da Seel

Valor recorde

A Secretaria de Esporte e Lazer do Estado de Goiás (Seel) assinou o contrato com a empresa MRL Construtora para reformar a piscina de 50 metros do Parque Aquático de Goiânia. Porém, o início da reconstrução do equipamento esportivo, que não recebe provas desde 2013 e está interditado desde 2016, ainda não tem data para começar.

O contrato com a MRL foi assinado há pouco mais de uma semana, no dia 23 de outubro, e publicado no Diário Oficial do Estado no último dia 25.

Leia também 
+&nbsp;<a href="https://www.opopular.com.br/esporte/prefeitura-solicita-alterac-o-de-lei-e-pede-isenc-o-do-iptu-do-estadio-serra-dourada-1.3193434">Prefeitura solicita alteração de lei para manter isenção do IPTU do estádio Serra Dourada</a>

Segundo o documento, a MRL tem 18 meses, até o dia 23 de abril de 2026, para concluir a reforma na piscina olímpica. O valor total do contrato é de R$ 3,349 milhões, que foi financiado junto à Caixa Econômica Federal que também aprovou a escolha pela empresa para conduzir as obras no local.

A reforma, no entanto, só vai começar quando o Estado obter a autorização junto à Prefeitura de Goiânia. Qualquer obra que o Governo decida fazer, requer autorização do município para início das obras.&nbsp;

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Piscina principal, de 50 metros, do Parque Aquático de Goiânia: inativa há mais de dez anos (Wesley Costa / O Popular)

Como o Parque Aquático está localizado em Goiânia, a Seel precisa da liberação da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (SEPLANH) para começar a reforma na praça esportiva. O primeiro passo para abertura do processo é o pagamento de uma taxa. O valor de R$ 154 mil já foi pago pelo Estado.

Agora, Seel e Prefeitura de Goiânia vão trocar documentos com informações sobre o Parque Aquático e da reforma, emitir laudos de solo e de uma vistoria no local da piscina olímpica, antes da aprovação do projeto, que vai autorizar o início das obras. A cada passo do procedimento, a prefeitura pode fazer novas exigências à Seel.

Uma tramitação deste tipo, quando não há problemas que possam afetar no tempo até a conclusão para liberação de início da reforma, costuma levar em torno de um mês para ser concluída. Neste cenário, a autorização pode ocorrer até o final de novembro, mas dependerá de como for o andamento do processo na SEPLANH.

A Seel pretendia começar as obras ao longo do mês de outubro, o que não ocorreu. Os estudos e projetos de engenharia da área da piscina de 50 metros estão prontos desde o ano passado. A reconstrução é restrita à área da piscina olímpica.&nbsp;&nbsp;

O local onde estão as duas outras piscinas, de 25 metros (cada), recebeu ajustes nos últimos anos e voltaram a ser utilizadas em 2019 para iniciação esportiva e atividades para idosos e paradesporto.&nbsp;

A piscina longa (50m) do Parque Aquático de Goiânia, que já foi palco de edições do Campeonato Brasileiro e Sul-Americano, está inativa há mais de dez anos. O último evento realizado no local foi o Torneio Aberto de Outono, em abril de 2013, que contou com 108 atletas.&nbsp;

No período que marca a inatividade da piscina longa do Parque Aquático, Goiânia deixou de sediar eventos de expressão na natação. A expectativa do Estado é que esse cenário mude com a reforma, que vai atrasar para começar.

Seel assina contrato para reforma do Parque Aquático, mas obra não tem data para começar

Burocracia

Depois de pouco mais de seis anos, a Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia de Goiás (Eseffego) deixará o Centro de Excelência do Esporte e passará a ter uma “nova casa” a partir do próximo semestre letivo. Isso vai ocorrer enquanto a reforma no campus, no setor Leste Universitário, não é iniciada, o que deve ocorrer em 2025.

O espaço que a Eseffego vai ocupar é um conjunto de seis blocos, em uma área de 5.879,28 m², localizado na 9ª Avenida, no setor Vila Nova, em um lote vizinho ao local onde está a sede da Eseffego, a da Avenida Anhanguera. A estrutura já possui espaços no formato de salas, que vão ser utilizadas para aulas - serão 13, dez já existem no local e três serão inseridas por meio de unidades modulares.

O novo espaço foi cedido pelo governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Administração (Sead). A cessão de uso está autorizada desde o dia 9 de agosto deste ano e tem vigência de 20 anos.

A mudança da Eseffego, do Centro de Excelência para o novo local, deve ocorrer durante as férias deste ano após a conclusão do atual semestre letivo. O planejamento da Universidade Estadual de Goiás (UEG) é que as aulas no prédio cedido pela Sead ocorram a partir do próximo semestre, em fevereiro de 2025.

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Um dos ginásios na Eseffego passará por reforma antes de voltar a ser utilizado (Wesley Costa)

Como o espaço é vizinho, literalmente de muro, da Eseffego, apenas as aulas teóricas vão ser ministradas no prédio cedido pela Sead. Atividades práticas vão ocorrer dentro da Eseffego. Ou seja, os cerca de 800 alunos dos três cursos ministrados (Educação Física, Fisioterapia e Biomedicina), hoje, no Centro de Excelência, voltarão para um local que não recebeu melhorias de impacto nos últimos anos.

Segundo o reitor da UEG, o professor Antonio Cruvinel Borges Neto, antes da transferência no final deste ano, a nova sede da Eseffego e parte da estrutura histórica da escola passarão por manutenções para que, em 2025, os locais estejam aptos para receber os alunos.

“Vamos abrir um portão de acesso (no muro, para a área da Eseffego). Vamos anexar os blocos de aulas e ter acesso ao ginásio, utilizar a pista, quadras. A iluminação da pista foi trocada (com custo de pouco mais de R$ 93 mil), estamos buscando a contratação para serviços de jardinagem, para os trabalhos de manutenção no campo. Vamos recuperar o campo e deixar tudo utilizável para os alunos”, explicou o reitor da UEG, que define a saída da Eseffego do Centro de Excelência como uma “volta para casa”.

Uma questão na mudança da Eseffego, no entanto, é que a estrutura histórica da escola não recebeu melhorias de impacto ao longo dos últimos seis anos.

O POPULAR visitou a Eseffego na última quinta-feira (10) e confirmou que parte da estrutura é utilizada, além de constatar que a pista e o gramado de um campo de futebol não estão adequados para uso de práticas esportivas, assim como a piscina no local.

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Campo na Eseffego deve passar por ajustes no gramado antes do retorno dos alunos (Wesley Costa)

A UEG informou que, atualmente, na Eseffego são realizados atendimentos na Clínica Escola de Fisioterapia. Alunos do curso em fase de estágio prestam atendimentos para a população. Por meio de agendamentos, isso é feito na Eseffego. Além disso, há aulas de dança para a 3ª idade, atividades de handebol e paradesporto, segundo a UEG.

“Nada foi feito depois da saída, nada amplo. Desde que assumi a gestão, havia o desejo de voltar para a Vila Nova. Tivemos entraves burocráticos junto à Prefeitura. Conseguimos depois de algum tempo a autorização para a reforma. Foi um processo bem burocrático, mas conseguimos regularizar toda a área e, agora, vamos concluir o processo de licitação (para a reforma)”, explicou o reitor Antonio Cruvinel.

A manutenção na nova sede da Eseffego e nos locais para atividades práticas na estrutura antiga da escola terão custos de R$ 2 milhões. O valor também engloba reparos na piscina.

Já as obras nos prédios da Eseffego, que não são utilizados desde 2018, segundo a UEG, vão ter investimentos de R$ 5 milhões. É esse processo licitatório que a UEG pretende lançar nos próximos meses. “Nosso planejamento é que fique tudo (obras concluídas) pronto até o final do ano que vem. O processo de licitação está praticamente pronto”, avisou o professor Antonio Cruvinel.

O reitor também admitiu que foi um erro a mudança da Eseffego para o Centro de Excelência. “O erro no planejamento foi ter saído da Eseffego e feito a transferência para o Centro de Excelência. Temos dificuldades lá. O espaço acolhe múltiplas atividades. Às vezes, tem uma aula e ao mesmo tempo várias crianças correndo em um projeto. Um professor precisa passar uma orientação de como bater em uma bola de vôlei e do lado tem uma gincana. Por isso, o sentimento é de voltar para casa. O erro foi ter saído. Então, estamos nos preparando para fazer uma correção”, afirmou o reitor da UEG.

A transferência da Eseffego para o Centro de Excelência ocorreu em agosto de 2018 - o reitor da UEG na época era o professor Haroldo Reimer - e foi feita antes da recriação da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), como parte do lançamento da Universidade do Esporte.

Com o avanço na concessão do estádio Serra Dourada à iniciativa privada, a sede da Seel, hoje no principal palco do futebol goiano, terá de deixar o local em 2025 e passará a ter sede no Centro de Excelência.

“O espaço do Centro de Excelência foi criado para diversas atividades esportivas, mas de fato nunca aconteceu assim. Estamos discutindo com a Universidade (Estadual de Goiás), e eles devem retornar para a Eseffego. A Seel passará a ter sua sede no Centro de Excelência. Com isso, poderemos trabalhar melhor desde a iniciação esportiva ao alto rendimento”, informou o secretário da Seel, Rudson Guerra.

A previsão da Seel é que a mudança da sede da secretaria ocorra entre janeiro e fevereiro, período que coincide com a previsão do Estado para a assinatura do contrato com a empresa que vencerá o leilão para assumir a concessão do Serra Dourada e seu complexo pelos próximos 35 anos.

<h2>Estudantes aprovam retorno à parte da estrutura antiga</h2>

Alunos do curso de Educação Física, um dos três da Eseffego no Centro de Excelência, enxergam de forma positiva a volta da unidade para parte da antiga sede, na região da Vila Nova, mesmo que o local ainda não tenha recebido reformas de impacto nos últimos seis anos. A Faculdade vai utilizar também prédio, cedido pela Secretaria de Estado da Administração (Sead), que fica ao lado da sede antiga.

Entre maio e junho deste ano, os alunos da Eseffego foram comunicados pela direção da Universidade Estadual de Goiás (UEG) sobre a transferência do Centro de Excelência para os blocos cedidos pela&nbsp; Sead, na Vila Nova, onde serão ministradas as aulas teóricas dos cursos de Educação Física, Fisioterapia e Biomedicina.

“Nós estamos sabendo disso desde o final do semestre passado, maio para junho. Tivemos a notícia de que estaríamos sendo ‘expulsos’ do Centro de Excelência. Nós não temos uma boa relação (com a Seel). Não é só questões dos jogos e barulhos. Há muitos eventos que atrapalham a rotina dos alunos, as salas não são adequadas e sofremos com a estrutura”, afirmou a estudante Layssa Lopes da Costa, de 37 anos.

Ela cursa Educação Física, está no 6º período e é presidente do Centro Acadêmico do curso. “(O prédio da Sead) Não é a estrutura que é nossa casa, ainda, mas vamos ocupar nosso espaço. Utilizaremos nossa quadra, nossa pista de atletismo, nosso campo de futebol. Se um aluno sobe hoje na quadra (do Centro de Excelência) que não está sendo usada, ele pode ser expulso. Não vamos ter que pedir bênção para ninguém”, desabafou a estudante.

Segundo a reitoria da UEG, há uma reforma programada no prédio da Sead para ajustes nas salas e em partes dos equipamentos esportivos disponíveis na Eseffego, na antiga sede. A previsão é que no próximo semestre, a partir de fevereiro de 2025, os alunos já voltem para a região da Vila Nova/Leste Universitário.

“Eu fico feliz (com a transferência), acho que a maioria da comunidade também. Não tenho uma pesquisa para afirmar que são todos os alunos, mas o que escuto é que querem voltar”, comentou o estudante Luenes Kelly Cabral, de 50 anos, aluno do 3º período de Educação Física da Eseffego.

Luenes dá aulas de handebol para 32 crianças em um dos ginásios da Eseffego que está em funcionamento. As aulas começaram em agosto.

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Ginásio principal da Eseffego funciona para atendimentos para a população (Wesley Costa)

O ginásio principal, do lado direito após a entrada na sede da Eseffego, foi reformado e está em uso. Além do handebol, aulas de ginástica e futsal são realizadas no local. Nas outras quadras, há aulas de tênis. Na pista, tem a prática de atletismo, caminhada, atendimento para idosos, como ioga, funcional e danças. A Clínica Escola de Fisioterapia também funciona no ginásio principal.

Luenes é um exemplo de aluno que se formou no Centro de Excelência. Ele cursou licenciatura em Educação Física entre 2019 e 2023. Regressou à UEG para fazer bacharelado do curso, e deve concluir essa etapa na Eseffego.

“Vejo como essencial o retorno das atividades para a Vila Nova, mesmo nas atuais condições que estão previstas, prédio ainda sem reforma. Do jeito que estão sendo desenvolvidas no Centro de Excelência, não tem mais condição. Vai ser essencial para alunos, mas principalmente para comunidade que poderá voltar para a Eseffego”, completou o estudante.