O Atlético-GO fecha a temporada 2025 na tarde deste domingo (23), às 16h30, na Arena Condá, em Chapecó (SC), numa partida que é tratada como decisão. Não para o Dragão, que não tem mais nenhuma chance de acesso. O jogo é decisivo para a equipe adversária, a Chapecoense, que precisa da vitória em casa e de resultados de concorrentes para garantir o retorno à elite nacional após seis anos ausente.

A Chape foi campeã da Série B de 2020, concluída em 2021, por causa da pandemia do coronavírus, mas foi rebaixada na temporada seguinte. Como jogará em casa e com apoio de cerca de 20 mil torcedores, não quer deixar passar a oportunidade de voltar à Série A.

A equipe catarinense não pode sequer empatar. Terá de vencer a equipe atleticana e torcer por tropeços. Um deles é secar o rival, o Criciúma, para não ganhar do Cuiabá, na capital mato-grossense. Outra hipótese é o Goiás perder ou empatar com o Remo, em Belém, num dos jogos mais tensos da rodada final da Série B.

É neste ponto que os olhos dos pretendentes ao acesso se viram para o Atlético-GO. O Goiás pode ser beneficiado pelo Dragão. Em Belém, o alviverde terá de fazer a parte dele. Se ganhar do Remo, sobe. Mas, se empatar, pode precisar que o rival goiano segure a Chape pelo menos impedindo-a de vencer. É isso ou que o Criciúma perca para o Cuiabá.

A diretoria do Atlético-GO assegura que não torce para o acesso do Goiás à Série A em hipótese alguma. Mas o presidente do Dragão, Adson Batista, tem repetido que vai exigir uma atuação digna na despedida de uma das piores temporadas do clube desde 2018, quando não bateu nenhuma meta.

A Chapecoense sonha com o acesso, assim como no dia 30 de janeiro de 2021, quando goleou o Confiança por 3 a 0, na Arena Condá, em noite dramática. Do outro lado, o América-MG venceu o Avaí por 2 a 0 e seria campeão da Série B, mas o atacante Anselmo Ramon (goleador do Goiás nesta Série B com dez gols), marcou de pênalti o gol do título aos 48 minutos do segundo tempo - no jogo, os gols foram de Anselmo Ramon (dois) e Perotti (um).

Além de Anselmo Ramon, a Chape tinha alguns nomes ligados ao futebol goiano: o técnico Umberto Louzer (hoje no Vila Nova), o lateral direito Matheus Ribeiro (ex-Atlético-GO, está voltando ao Dragão) e os atacantes Aylon (ex-Atlético-GO e ex-Goiás) e Mike (ex-Atlético-GO e ex-Goiás).

O Dragão terá alguns desfalques. O goleiro Paulo Vitor e o atacante Jean Dias foram liberados para férias antecipadas, assim como o volante Ronald, suspenso e também curtindo férias. As novidades devem ser o goleiro Vladimir, que renovou contrato na sexta-feira (21) e os volantes Luizão e Ezequiel Ham. O meia Ariel pode atuar mais adiantado. No ataque, Yuri Alves e Talisson disputam a vaga.

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FICHA TÉCNICA

38ª rodada do Campeonato Brasileiro - Série B

Jogo: Chapecoense x Atlético-GO 
Data: 23/11/25 (domingo) 
Horário: 16h30 
Local: Arena Condá, em Chapecó (SC)

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique/CE 
Assistentes: Renan Aguiar da Costa/CE e Yuri Rodrigues Cunha/CE 
VAR: Gilberto Rodrigues Costa Júnior/PE

Chapecoense:&nbsp;Rafael Santos; Victor Eduardo, Bruno Leonardo e Eduardo Doma; Everton, Rafael Carvalheira, Jorge Giménez, Márcio Júnior e Walter Clar; Marcinho e Perotti. Técnico: Gilmar Dal Pozzo

Atlético-GO:&nbsp;Vladimir; Valdir Júnior, Tito, Adriano Martins e Guilherme Romão; Luizão, Ezequiel Ham e Ariel; Federico Martínez, Lelê e Yuri Alves (Talisson). Técnico: Rafael Lacerda

Chapecoense x Atlético-GO: onde assistir, horário e escalações

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Série B

Se subir à Série A, o Goiás deve pensar, no futuro, em ter organização administrativa para montar bons times e voltar a ter regularidade na elite nacional, na opinião de personagens que fizeram história pela equipe esmeraldina.Para o atacante Araújo, o ex-atacante Dill, o ex-zagueiro Macalé e o ex-treinador Paulo Gonçalves o Goiás precisa mudar a filosofia interna para, se conseguir o acesso à Série A, montar equipes competitivas, voltar a conquistar títulos e também iniciar uma reconstrução de imagem no âmbito nacional com edições seguidas no Brasileirão.“Não basta subir, tem que ter regularidade de ideias e ações”, disse o ex-técnico Paulo Gonçalves, que treinou o Goiás em nove edições da Série A, incluindo a primeira em 1973.“A chave do sucesso no futebol é ter regularidade, em todos os sentidos. No campo, se o time for entrosado, o futebol vai render. A direção tem que focar em construir times competitivos e isso passa por boa gestão administrativa. Flamengo e Palmeiras são os times milionários hoje, mas o Mirassol mostra que é possível ter sucesso se tiver organização e planejamento. Uma mudança para o Goiás nos próximos anos passa por isso”, comentou Paulo Gonçalves.Zagueiro do Goiás nas sete primeiras participações do Goiás no Brasileirão, entre 1973 e 1979, Macalé acredita que a conquista do acesso à Série A neste domingo (23) será mais uma chance de redenção e oportunidade para o clube goiano reconstruir sua imagem no cenário nacional.“O Goiás passa por alguns problemas nos últimos anos, como a falta de títulos. O acesso é uma chance de redenção, vai ser como se fosse um título, mas não vai resolver todos os problemas. É preciso voltar à Série A, capitalizar dinheiro para não ter problemas financeiros e trabalhar de maneira séria para evoluir nos próximos anos e parar com esse ‘rebaixa, sobe, rebaixa e sobe’. O Goiás é grande e precisa melhorar sua imagem nacionalmente”, opinou o ex-zagueiro que disputou 118 jogos pelo time goiano na elite nacional.A referência de Macalé do “rebaixa, sobe, rebaixa e sobe” é por causa dos últimos anos do Goiás no Campeonato Brasileiro. Nos últimos 15 anos, o time esmeraldino registrou três acessos (2012, 2018 e 2021), permaneceu na Série A por no máximo em três anos seguidos (2013, 2014 e 2015) e foi rebaixado em quatro ocasiões (2010, 2015, 2020 e 2023).Se não subir à elite no domingo (23), o Goiás jogará a Série B pela terceira temporada seguida - a maior sequência do clube, que também foi registrada entre 2016 e 2018.“É o jogo do ano, momento mais decisivo para o Goiás e jogadores. A partida não define só o acesso. Precisam entender que um acesso pode valorizar suas carreiras. Conquista valoriza. O acesso pode elevar patamar, por isso os jogadores precisam lutar pelo acesso e almejar crescimento no futebol”, declarou o atacante Araújo, que fez história pelo Goiás e foi determinante para o acesso do time esmeraldino em 1999. O jogador, aos 48 anos, deixou aposentadoria de lado e voltou a jogar neste ano pelo Porto-PE. Ele marcou dois gols em oito partidas e busca um novo clube para a temporada de 2026.O treinador do Goiás em 1999 foi Hélio dos Anjos, que entende que, caso o Goiás não conquiste o acesso, terá problemas nos próximos anos. “O custo de não disputar a Série A ou não conseguir o acesso vai ser péssimo para o clube, que é grande e caro. A estrutura do Goiás não é simples para manter. A camisa é pesada, então o próprio jogador tem que se motivar mais. Não é de maneira pejorativa, mas hoje, para alguns clubes, estar na Série A é maneira para sobreviver. É o caso do Goiás”, refletiu o treinador, que recentemente foi cogitado para assumir a equipe esmeraldina após a demissão do técnico Vagner Mancini.Atacante dos acessos do Goiás em 1994 e 1999, Dill reforça o discurso de que o Goiás não pode encarar um possível acesso em 2025 como mais um retorno à Série A. “O Goiás precisa recomeçar a trilhar o caminho das vitórias e conquistas. Tem tido poucos títulos, falta um olhar para dentro do clube e entender o que está sendo feito errado para mudar. Outras equipes se planejam e organizam. Não que o Goiás não esteja fazendo isso, mas é preciso algo a mais para o time voltar aos tempos de glórias”, frisou o ex-esmeraldino.O Goiás é o clube goiano com mais participações na Série A. Foram 43, sendo 15 no atual formato dos pontos corridos. “O Goiás não pode só voltar para a Série A, tem de parar de cair e subir. Pelo que o Goiás representa no futebol brasileiro, precisa recuperar o brilho com bons resultados e conquistas. Se voltar, tem que ser para ficar, caso contrário vai continuar com esse descrédito. O Goiás não pode ser lembrado só pelo que fez num passado que já parece distante, precisa construir novas conquistas e mostrar que ainda é grande”, disse o ex-zagueiro Macalé.

Para quem fez história no Goiás, conquistar acesso é chance de redenção e de futuro melhor

Neste domingo (23), o goleiro Tadeu tenta conquistar novo feito pelo Goiás, o segundo acesso dele com o clube à Série A, para ampliar sua relação com o clube goiano e valorizar um pouco mais sua identificação com a equipe esmeraldina.

Tadeu deseja conquistar o segundo acesso para a Série A, como fez em 2021, agora como capitão. O goleiro esmeraldino é um dos líderes do elenco alviverde e um dos jogadores que mais citam, no dia a dia do clube, sobre a necessidade do Goiás voltar a obter conquistas. Nos últimos anos, o time esmeraldino tem sofrido para ter conquistas.

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Desde que Tadeu chegou ao Goiás, em 2019, o clube conquistou o acesso à Série A em 2021, uma vaga na Sul-Americana no Brasileirão de 2022 (foi eliminado nas oitavas de final) e o título da Copa Verde em 2023, o único do goleiro pelo clube alviverde.

O período também marca o maior jejum do Goiás sem o título do Campeonato Goiano - a última conquista foi em 2018 - com algumas eliminações que incomodaram, como para o Vila Nova na semifinal deste ano e para o Goiânia nas quartas de final do ano passado.

O clube ainda foi vice-campeão em três edições do Estadual (todas diante do rival Atlético-GO) e da Copa Verde (diante do Paysandu). No Brasileirão, sofreu dois rebaixamentos, em 2020 e 2023, no recorte.

Foi durante essa fase de poucas conquistas e algumas derrotas dolorosas que o goleiro Tadeu construiu sua idolatria pelo Goiás. Para ele, o acesso à Série A será uma maneira de elevar seu status no clube goiano.

“Esse acesso com certeza elevará mais ainda o Tadeu dentro do Goiás e junto à torcida. As conquistas individuais levam a um patamar, mas as conquistas coletivas podem transformar o jogador em um ídolo. É o caso do Tadeu”, comentou o ex-goleiro Márcio, que se tornou amigo pessoal do goleiro Tadeu e empresário do ídolo esmeraldino.

Márcio disse em entrevista ao POPULAR que conversou, em mais de um momento ao longo do ano, com Tadeu sobre o acesso que o goleiro pode conquistar neste domingo (23).

“Em todo momento, ele (Tadeu) se mostrou focado no acesso e título (o Goiás não tem mais chance de título). Ele sabe que o crescimento do clube pode ser maior desde que ocorram conquistas, como deseja ter com o acesso”, declarou Márcio.

No atual elenco do Goiás, Tadeu é o único jogador que esteve no acesso em 2021. Coincidentemente, três jogadores que participaram da campanha esmeraldina há quatro anos podem estar em campo no Mangueirão: o goleiro Marcelo Rangel, o zagueiro Reynaldo e o volante Caio Vinícius, que hoje defendem o Remo.

Tadeu busca dar novo passo no Goiás com o retorno ao Brasileirão e ampliar seus feitos pelo clube. A relação do goleiro é uma das mais sólidas junto ao torcedor. Ele é um dos poucos atletas poupados em protestos da torcida, que se tornaram frequentes nos últimos anos.

Essa identificação foi construída por meio de boas atuações e até com aparições em entrevistas depois derrotas da equipe, além da relação no dia a dia com a própria torcida. Tadeu é o tipo de jogador que vai parar para dar um autógrafo ou tirar uma foto com torcedor se estiver passeando em um shopping ou abastecendo o carro em um posto de gasolina, situações que já ocorreram e foram compartilhadas por esmeraldinos nas redes sociais nos últimos anos.

Ao entrar em campo no domingo (23), Tadeu vai completar 371 jogos pelo Goiás.

Na história, ele é o sexto jogador com mais atuações pela equipe esmeraldina. Em 2026, o goleiro deve se isolar como o segundo jogador com mais jogos disputados pelo Goiás na história - hoje o posto é ocupado pelo ex-zagueiro Ernando, que disputou 405 partidas pelo time esmeraldino. Além de Ernando, ele vai ultrapassar Amaral (373), Josué (386) e Araújo (391). O líder é o ex-goleiro Harlei, que disputou 831 jogos pelo clube goiano.

“O Tadeu quer muito bater recordes no Goiás. Até brinquei esses dias que o Harlei (ídolo e ex-goleiro do Goiás) também é meu amigo pessoal, mas que ele (Tadeu) não pode superá-lo nos números de jogos”, revelou o empresário Márcio, que participou da renovação de contrato de Tadeu com o Goiás - o atual vínculo é válido até o fim de 2029.

Símbolo de liderança, Tadeu busca segundo acesso pelo Goiás

O Goiás disputa neste domingo (23) o último jogo da temporada de 2025 e o mais importante do ano, contra o Remo, partida que define em qual divisão do Campeonato Brasileiro a equipe estará em 2026. A decisão pelo acesso à Série A será disputada a partir das 16h30, no estádio Mangueirão, pela última rodada da Série B.

(Confira, no fim do texto, onde assistir, escalações prováveis, arbitragem e estatísticas)

O clube goiano depende apenas de si para voltar ao Brasileirão depois de duas temporadas na Série B. Se vencer o Remo, estará na Série A. Se perder, permanecerá na Série B.

Caso o duelo termine empatado, a equipe esmeraldina dependerá de um tropeço de algum concorrente para subir à elite: que o Criciúma seja derrotado pelo Cuiabá na Arena Pantanal ou que a Chapecoense não vença o Atlético-GO na Arena Condá. Todos os jogos vão ocorrer a partir das 16h30.

A partida também pode valer o acesso para o Remo, mas o clube paraense não depende de si para voltar à Série A pela primeira vez desde 2000. O time azulino precisa vencer o Goiás e também torcer contra o Criciúma, que não pode pontuar diante do Cuiabá, ou a Chapecoense, que não pode vencer o Dragão.

Com clima de decisão e expectativa de Mangueirão lotado, o Goiás tenta terminar a temporada de 2025 com uma conquista que poderá ser o único “título” do clube neste ano.

Eliminado na semifinal do Campeonato Goiano e vice-campeão da Copa Verde, o Goiás fez, nesta temporada, o melhor 1º turno de um clube goiano na história da Série B e indicou que poderia conquistar o acesso com tranquilidade. Isso não ocorreu, já que a equipe entrou em fase de oscilação de desempenho e resultados no 2º turno e o acesso à Série A ficou ameaçado.

O time esmeraldino reagiu nas últimas rodadas. O Goiás venceu Cuiabá e Novorizontino (ambos por 1 a 0), resultados que recolocaram o clube na faixa do acesso (G4) e o deixou em condição de depender apenas de si para conquistar o acesso à Série A.

Agora, falta uma vitória para o Goiás retornar ao Brasileirão e terminar a temporada de 2025 com uma conquista esportiva que amenize a situação da equipe, principalmente em relação à torcida.

O clube goiano terá apoio de cerca de 1,5 mil torcedores no Mangueirão. A maioria dos torcedores viajou de carro e avião. Diferente de alguns jogos importantes fora de casa, não houve caravana com ônibus. O alto custo de viajar para Belém foi o principal empecilho para esmeraldinos que cogitaram ir à capital paraense.

O Goiás também terá desafio fora de campo. A expectativa para a decisão deste domingo (23) é de público superior a 40 mil torcedores - haverá um mosaico antes do início do jogo feito pelos azulinos. O Remo é dono da maior média de público presente da Série B, com 21.557 torcedores por jogo. Em número de pagantes, a média cai para 18.009 torcedores por partida.

Para o jogo decisivo no Mangueirão, o técnico Fábio Carille deve repetir o time que venceu o Novorizontino na última rodada - o zagueiro Anthony, por opção, não foi relacionado.

A única dúvida é o atacante Jajá. Ele deixou o jogo diante do time paulista com dor muscular, não teve lesão constatada, mas fez treinos mais leves ao longo da semana. Caso não esteja em condição de jogar, dará lugar a Pedrinho, Jean Carlos ou Brayann.

As ausências na partida são de atletas que já não estavam sendo relacionados, como Lucas Lovat, Rodrigo Andrade e Arthur Caíke, por não fazerem parte do planejamento da equipe goiana para a temporada de 2026 - Marcão e Eslí Garcia também estão fora do jogo contra o Remo, a princípio por opção técnica.

No Remo, o técnico Guto Ferreira perdeu três titulares por suspensão. Os atacantes uruguaios Diego Hernández e Nico Ferreira foram expulsos contra o Avaí, enquanto o meio-campista Pedro Castro recebeu o terceiro cartão amarelo.

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Remo x Goiás: onde assistir, horário e escalações

O Atlético-GO usou as redes sociais do clube para anunciar, na tarde desta sexta-feira (21), a renovação de contrato do goleiro Vladimir, de 36 anos, para a próxima temporada. Vladimir é o primeiro jogador do elenco, entre os que têm vínculo perto do final, a acertar a permanência no clube.

Vladimir vai ser titular no domingo (23), às 16h30, em Chapecó (SC), contra a Chapecoense. A diretoria também anunciou, há alguns dias, o acordo para a continuidade do técnico Rafael Lacerda para 2026.

Vladimir chegou ao Dragão após o final do Goianão, como nome para assumir a titularidade na Série B. Até então dono da camisa 1, o goleiro Anderson, de 27 anos, não passou segurança nem teve atuações convincentes durante o Estadual, mesmo depois de uma boa passagem pelo Cruzeiro, em 2024.

Vladimir atuou onze vezes na Série B e sofreu 14 gols. No clube, ganhou respeito por ser uma liderança dentro do elenco. Assim, a posição tem quatro nomes para 2026: Vladimir, Paulo Vitor, Anderson e Léo. A direção atleticana ainda não definiu, mas deve emprestar um goleiro - à exceção de Paulo Vitor e Vladimir - para outro clube.

No Dragão, a posição de goleiro rendeu contratempos e trocas em 2025. Ronaldo, o titular e tricampeão do Goianão, começou o ano como titular, mas foi emprestado ao Bahia, clube em que deve permanecer até 2026. Anderson, com passagem pelo Cruzeiro, chegou com status de solução para a ausência de Ronaldo, mas perdeu a posição para Vladimir, que estava no Guarani, no começo da Série B.

Anderson também teve virose e uma artrite no tornozelo, ficando sem condições de jogo no início da Série B. Vladimir assumiu o posto, mas foi vetado no aquecimento, antes do clássico com o Goiás, com dores na região lombar. Após a realização de exames médicos, foi detectada uma hérnia lombar e ele precisou passar por uma cirurgia, ficando fora dos treinos e jogos por duas semanas.

Este foi um dos capítulos do problemático ano do Atlético-GO com os goleiros. Sem Anderson e Vladimir no clássico, o reserva Lucas Barreto, que nunca havia atuado como profissional, foi escalado, e o goleiro do time sub-20, Martins, precisou ser avisado para se dirigir às pressas ao Estádio Antônio Accioly para ficar no banco. Como a atuação de Lucas Barreto não foi convincente no revés (2 a 1) para o Goiás, o Dragão exigiu o retorno do prata da casa Léo, que estava na reserva do Goiânia, na disputa da Série D. Léo teve chance de atuar na vitória (1 a 0) sobre o Athletico-PR, em Curitiba, na única vez em que jogou pelo clube, como profissional.

Assim, a diretoria atleticana foi ao mercado e trouxe o experiente Paulo Vitor, que fez 37 anos nesta sexta-feira (21). Ele assumiu a titularidade, mostrou segurança e teve boas atuações na Segundona nacional. Paulo Vitor não atuará em Chapecó-SC, neste domingo (23), porque ganhou férias antecipadas.