O Grupo Construcap deseja que alguns jogos do Goianão 2026 sejam disputados no Serra Dourada antes do fechamento do estádio para o início das obras de modernização. Na próxima temporada, o Estadual será disputado entre janeiro (dia 10) e março (a data da final ainda será definida).

“Existe uma propensão a trazer jogos para cá (em 2026). Inclusive, nossa ideia é que mesmo antes da reforma seja possível trazer jogos do Campeonato Goiano, jogos do ano que vem aqui para dentro do Serra Dourada”, comentou o diretor da Construcap, Samuel Lloyd em entrevista exclusiva ao POPULAR.

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A data do fechamento do estádio para o início das obras ainda será definida, mas vai ser no final de maio. O Goianão em 2026 será concluído em março, dois meses antes.

Não há detalhes ainda sobre quantidade de jogos e quais partidas. No regulamento do Campeonato Goiano, não há qualquer menção ao estádio, como ocorreu na edição de 2025, em que seria obrigatório fazer os dois jogos da final no local no caso de duas equipes da capital disputarem a decisão. Isso ocorreu por ocasião dos 50 anos do Serra Dourada.

Neste ano, o Serra Dourada recebeu nove partidas. Foram cinco jogos do Goianão, incluindo a final vencida pelo Vila Nova por 3 a 0 contra o Anápolis, que confirmou o título goiano para o Tigre e fim do jejum de quase 20 anos sem conquista do Estadual.

Um jogo foi disputado pelo Vila Nova na Série B, na vitória de 1 a 0 sobre o Paysandu na 2ª rodada, também ocorreram duas partidas do Tigre na Copa do Brasil e uma do Goiás na decisão da Copa Verde em que o Paysandu foi campeão após disputa nos pênaltis.

A última partida no Serra Dourada teve vitória do Cruzeiro sobre o Vila Nova, por 3 a 0, no jogo da volta da 3ª fase da Copa do Brasil. O duelo foi disputado no dia 22 de maio. Desde então, o estádio não recebe partidas oficiais.

Concessionária quer jogos do Goianão 2026 no Serra Dourada

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Calendário

Algumas das novidades do novo Serra Dourada envolvem a história do estádio. O Grupo Construcap planeja a criação de um espaço que vai preservar a história do principal palco do futebol goiano. Existe também o planejamento para que, a partir de 2028, um tour guiado pelo local passe a ser realizado, algo semelhante ao que ocorre em grandes estádios brasileiros como Maracanã e Pacaembu, por exemplo.

A concessionária evita falar em criar um museu no Serra Dourada, mas tem a intenção de destinar uma área no equipamento para preservar fotos, itens e até a estátua do rei Pelé (que hoje fica na rampa de acesso da tribuna de imprensa).

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“Tudo preservado. Ela (estátua do Pelé) vai ser preservada, vamos manter e trazer essa história. Eu não sei se ela vai continuar ali onde está. O estádio também tem várias placas, fotos. Aquelas placas de ferro que marcam alguns momentos da história, da criação do estádio, às vezes até os gols. Nós vamos trazer tudo isso para um lugar só, que provavelmente vai ser essa galeria, que eu não estou chamando aqui de museu, mas a ideia é que seja um lugar que concentre mesmo a história do estádio desses 50 anos”, revelou o diretor da Construcap, Samuel Lloyd.

Um possível local desta galeria é o ambiente localizado em frente à capela, que será mantida. O local fica atualmente no acesso da rampa na tribuna de imprensa, abaixo da rampa principal do estádio.

“Não sei exatamente se vai ser um museu, mas queremos ter uma galeria que vai contar essa história, isso já está no nosso projeto. Podem aguardar também que a partir de maio de 2028 vamos abrir o nosso tour guiado para todo mundo conhecer as novidades do Serra Dourada”, reforçou Samuel Lloyd.

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Serra Dourada terá galeria para preservar história e tour guiado

Memória

Em sua montagem de elenco para 2026, o Atlético-GO acertou a compra do zagueiro Tito, que vestiu a camisa rubro-negra por empréstimo do Maringá nesta temporada; o novo contrato com o Dragão, agora em definitivo, será de três anos. Por outro lado, o goleiro Anderson não deve permanecer no time após interesse da Chapecoense.

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Em setembro deste ano, o Atlético-GO contratou Tito, de 25 anos. Formado nas categorias de base do CSA e com passagem pelo Flamengo-PI, o zagueiro estava no Maringá desde 2024. Em 2025, a equipe paranaense disputou a Série C e terminou em 11º lugar, sem conseguir avançar para o mata-mata.

Com o desfecho da 1ª fase, o Dragão buscou o jogador por empréstimo até o fim do ano, junto ao atacante Maranhão, que também estava no Maringá. Na temporada, Tito tinha feito 37 jogos e três gols pelo clube paranaense. No Atlético-GO, firmou-se rapidamente e jogou os 90 minutos de todos os confrontos a partir da 25ª rodada da Série B. No total, foram 14 partidas completas, com uma assistência na conta.

Ao final desta temporada, o contrato de Tito com o Atlético-GO chegou ao fim e o futuro do atleta ficou indefinido para 2026. Nesta semana, o Dragão acertou a compra em definitivo dele, por três anos, e o anúncio oficial deve ocorrer assim que os últimos detalhes forem resolvidos entre as partes.

Enquanto um jogador permanece, outro deve sair. O goleiro Anderson, de 27 anos, que foi contratado em janeiro com vínculo até o final de 2027, está próximo de defender a Chapecoense, que disputará a Série A em 2026. A ida do atleta será feita por empréstimo, assim que houver a aprovação nos exames médicos e a assinatura de contrato.

Cria do Palmeiras, Anderson também atuou por CSA, Santa Cruz, Athletico-PR e Náutico. Em 2023 e 2024, vestiu a camisa do Cruzeiro. Em 2025, pelo Atlético-GO, fez apenas 12 jogos e jamais teve status de titular absoluto. A sua maior sequência entre os 11 iniciais foi de seis jogos, entre 23 de fevereiro e 15 de março, e a última atuação foi em um empate sem gols contra o Avaí, pela 7ª rodada da Série B, em 10 de maio.

Isso porque Anderson falhou em vários dos primeiros jogos do Goianão e também sofreu com a parte física. Em junho, contraiu virose com comprometimento cardiopulmonar e ainda teve artrite no tornozelo. Essas questões fizeram com que o atleta perdesse espaço debaixo das traves e virasse a terceira opção na meta, atrás de Vladimir e Paulo Vítor.

Anderson viaja nesta semana para Santa Catarina a fim de confirmar o seu novo clube. Na Chapecoense, que conquistou o acesso para a Série A neste ano, ao terminar na 3ª colocação da Série B, ele disputará a vaga de titular com Rafael Santos, Léo Vieira e Deivity. Nos dias anteriores, o Náutico também havia manifestado interesse&nbsp;na&nbsp;contratação.

Atlético-GO acerta compra de zagueiro e encaminha saída de goleiro

Mercado

Poucos balés sustentam tão bem o diálogo entre tradição e reinvenção quanto O Quebra-Nozes. Sua narrativa sobre uma menina, um objeto natalino e um sonho oferece um arcabouço preciso para novas interpretações. A versão da Cia. Jovem Basileu França e da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás parte dessa estrutura conhecida para ampliá-la em uma montagem que estreia nesta quinta-feira (11), no palco do Teatro Basileu França.

O Quebra-Nozes consolidou-se como um dos grandes clássicos do balé por unir uma narrativa simples e simbólica a uma música que atravessa gerações. A versão do Basileu França fica em cartaz entre os dias 11 e 14 de dezembro e também de 18 a 21, recebendo dois convidados internacionais que ampliam o brilho da montagem: Lamin Pereira dos Santos, do Semperoper Ballett de Dresden, e Anyelo González, Primeiro Bailarino do Balé Nacional de Cuba, que assumem, em semanas alternadas, o papel do Príncipe do Reino dos Doces.

A coreógrafa Daniela Severian conduz a versão por caminhos em que o clássico encontra novos impulsos. Projeções que moldam ambientes, cores vivas que reconfiguram a cena e uma leve fusão entre o vocabulário clássico e o contemporâneo criam camadas inéditas para a narrativa da personagem Clara. “O desafio é equilibrar tradição e renovação. O público reconhece o que é essencial no balé, mas percebe também que ele respira outros ares, que está vivo e capaz de dialogar com diferentes gerações”, explica a diretora artística Simone Malta.

O apreço mundial por O Quebra-Nozes se explica pela soma de suas virtudes: uma história de fantasia e emoção, a partitura inesquecível de Tchaikovsky e um repertório coreográfico que atravessa séculos. Simone destaca que a obra cria memórias duradouras tanto para intérpretes quanto para espectadores e oferece possibilidades constantes de releitura, razão pela qual mantém sua presença firme na tradição do balé internacional.

A montagem deste ano, no Basileu, carrega ainda outro significado: o fechamento de um ciclo de intensa dedicação artística. A construção dos figurinos inéditos, a criação das coreografias especialmente pensadas para os jovens bailarinos e o trabalho minucioso com elementos cênicos de grande escala exigiram precisão e entrega coletiva. “Esta releitura nos provoca a ir além da técnica, a explorar novas possibilidades de movimento e interpretação”, afirma Simone, ressaltando o orgulho de ver os alunos imersos em um projeto dessa dimensão.

No centro desse universo, a música guia Clara por reinos nevados e territórios encantados. O maestro Eliel Ferreira, responsável pela Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, descreve a partitura como um organismo vivo e exigente. “Tchaikovsky demanda maturidade, precisão e grande sensibilidade”, diz. Para ele, cada cor orquestral precisa sustentar o gesto da dança e conduzir o público por um território em que nostalgia e sonho convivem. “O Quebra-Nozes se tornou um ritual cultural porque une música, dança, fantasia e emoção com uma harmonia rara.”

Prisma

Apresentar essa obra no fim de ano, segundo o maestro, reafirma a missão cultural do Basileu França. “Para os alunos, é formação. Para o público, encantamento. E para a instituição, a demonstração de que é possível produzir obras de grande escala sem perder o rigor artístico”, completa. A conhecida história da festa natalina, do tio misterioso e do boneco que ganha vida se reconta sob um prisma renovado: mais luminoso e atento ao tempo presente.

“Realizar O Quebra-Nozes é sempre uma grande responsabilidade. Trata-se de uma obra profundamente enraizada no imaginário coletivo, ainda mais neste período natalino”, pontua Eliel. “Como maestro, preciso garantir que a Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás compreenda o espírito do balé, com sua delicadeza, seus contrastes e sua magia e, ao mesmo tempo, ofereça frescor interpretativo dando suporte aos bailarinos”, reflete o profissional.

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Serviço

Espetáculo: O Quebra-Nozes – Cia Jovem Basileu França e Orquestra Sinfônica

Jovem de Goiás

Data:

11 a 14 e 18 a 21 de dezembro (20h; domingos, 16h)

Local:

Teatro Basileu França – Av. Universitária, 1750, Setor Universitário

Ingressos:

R$ 40 a R$ 70 – conforme mapa de plateia

Informações e ingressos: 

3941-1065

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Clássico de Natal&nbsp;

Ícone de fim de ano em todo o mundo, O Quebra-Nozes estreou em 1892 em São Petersburgo, com música de Piotr Ilitch Tchaikovsky e coreografia de Marius Petipa e Lev Ivanov. A história nasceu do conto de E.T.A. Hoffmann, adaptado por Alexandre Dumas, e acompanha Clara em uma noite de Natal que se transforma em fantasia: o boneco de madeira ganha vida, uma batalha contra o Rei dos Ratos acontece e a protagonista atravessa reinos mágicos até o famoso Reino dos Doces.

Nova releitura do clássico O Quebra-Nozes será apresentada no palco do Basileu França

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