O contrato entre o Governo de Goiás com o Grupo Construcap, que venceu o leilão de concessão do estádio Serra Dourada, será assinado em até dois meses. A empresa integra o consórcio que administra o Mineirão e será responsável por transformar o principal palco do futebol goiano em uma arena multiuso, além de gerir o equipamento esportivo pelos próximos 35 anos.

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O prazo para assinatura do contrato pode ser prorrogado, mas isso só vai ocorrer se algum atraso ocorrer nos procedimentos burocráticos que começaram a partir da conclusão do leilão, nesta terça-feira (4).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/empresa-do-consorcio-do-mineir-o-vence-leil-o-da-concess-o-do-serra-dourada-1.3227325" target="_blank">Empresa do consórcio do Mineirão vence leilão da concessão do Serra Dourada</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/serra-dourada-volta-a-receber-jogo-com-iluminac-o-que-custou-r-13-6-milh-es-1.3226238" target="_blank">Serra Dourada volta a receber jogo com iluminação que custou R$ 13,6 milhões</a></div>

O Grupo Construcap tem de pagar R$ 10 milhões ao Estado nos próximos dias para dar sequência ao processo que vai terminar com a assinatura do contrato em até dois meses.

O valor de R$ 10 milhões é referente ao lance que foi feito pela empresa no leilão, que ocorreu nesta terça-feira, na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo. Não houve nenhum concorrente. Desta forma o Grupo Construcap fez o lance mínimo exigido pelo Governo de Goiás.

Os próximos passos agora são burocráticos. Há um prazo de 15 dias para registro e análise de recursos, também serão analisados documentos do Grupo Construcap e uma conta será aberta para o pagamento da outorga fixa (o lance feito no leilão), por exemplo.

Esses procedimentos burocráticos vão servir como base para a formalização do contrato, que deverá ser assinado em até dois meses.

Não há previsão para o início das obras. Além do prazo de até dois meses para a assinatura do contrato, há um prazo de seis meses para transição da transferência da administração do Serra Dourada para o Grupo Construcap.

Se nenhum imprevisto ocorrer nos próximos meses, a tendência é que entre setembro e outubro deste ano, a gestão do complexo esportivo passe à iniciativa privada.

“A expectativa é cumprir todos os prazos contratuais para assinar o contrato em até 60 dias, homologar a concorrência, assinar o contrato, prestar as garantias e fazer o período de transição de seis meses. Vamos partir para o investimentos. Temos que reinaugurar o estádio e faço questão da presença do governador”, comentou o presidente do Grupo Construcap, Roberto Ribeiro.

“Há grande entusiasmo por parte deles (Grupo Construcap) para melhorar o estádio, que é símbolo de Goiás e do coração goiano. Será palco de grandes eventos esportivos, entretenimentos e culturais. Será uma nova centralidade de Goiânia”, acrescentou o vice-governador Daniel Vilela.

O Grupo Construcap vai assumir a gestão do Distrito de Esporte e Entretenimento do Complexo do Estádio Serra Dourada, composto pelo principal palco do futebol goiano, o ginásio Goiânia Arena e o Parque da Criança.

Além da gestão, a empresa terá de realizar reforma nos locais, operação, exploração e manutenção pelo período de 35 anos. O objetivo é transformar o Serra Dourada em uma arena multiuso.

O valor mínimo do investimento é de R$ 215 milhões, mas o estimado no contrato ao longo do período da concessão pode superar R$ 1 bilhão - esse valor será destinado para reforma do complexo, manutenção e administração pelo período da concessão.

Contrato de concessão do Serra Dourada será assinado em até dois meses

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Próximos passos

No ano em que se comemoram cinco décadas desde a sua fundação, o Estádio Serra Dourada surgiu como uma novidade no Campeonato Goiano, mas não será mais utilizado por Goiânia e Vila Nova na 1ª fase do Estadual após virar alvo de críticas a respeito da qualidade do gramado.

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A estreia do Serra Dourada em 2025 foi no duelo entre Vila Nova e Goiás, pela 6ª rodada do Goianão, no último domingo, 2 de fevereiro, em que a equipe colorada triunfou por 1 a 0. Na última quarta (5), o local foi palco de outro clássico, desta vez com mando de campo do Goiânia, em que o time da casa venceu o Vila Nova por 3 a 1, pela 7ª rodada do Estadual.

Após o clássico entre Vila Nova e Goiás, o volante Igor Henrique havia elogiado a atmosfera do Serra Dourada, mas fez algumas ponderações a respeito do gramado. Depois de Goiânia x Vila Nova, o gramado do Serra Dourada voltou a ser alvo de críticas, sobretudo do técnico colorado Rafael Lacerda.

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<a href="https://opopular.com.br/esporte/contrato-de-concess-o-do-serra-dourada-sera-assinado-em-ate-dois-meses-1.3227512">Contrato de concessão do Serra Dourada será assinado em até dois meses</a> 
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“Do clima, gostei, da torcida ter comparecido e incentivado. Mas o gramado deixou um pouquinho a desejar, ficou soltando, pesado. Mas acredito que vão cuidar, a chuva deve ter atrapalhado um pouco. Semifinal e final, dá para jogar aqui, pelo apoio da torcida, mas acho que no momento o Olímpico é melhor”, comentou Igor Henrique.

Em contato com o POPULAR, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) afirmou que a administração do estádio mantém o trabalho de manutenção do gramado e de todas as áreas internas e externas e declarou que o local segue à disposição dos clubes. Também justificou que as chuvas atrapalharam.

“A administração do Serra Dourada seguiu o cronograma de manutenção do gramado após o clássico entre Vila Nova x Goiás, em que o campo apresentou boas condições. No entanto, nos dias subsequentes ao jogo, as fortes chuvas que caíram em Goiânia atrapalharam a recuperação do gramado no curto tempo de intervalo entre as duas partidas. Nesta quinta-feira (6), a administração do Serra Dourada já iniciou os trabalhos de manutenção e recuperação do campo”, disse a Seel, por meio de nota.

Tanto Goiânia quanto Vila Nova já informaram que voltarão a sediar seus jogos no Olímpico. Ambas as equipes só farão mais dois jogos cada como mandantes até o fim da 1ª fase do Goianão. Caso avancem ao mata-mata, não está descartado um retorno ao Serra Dourada, mas no momento isso está indefinido.

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Placar eletrônico desligado no Estádio Serra Dourada (Wesley Costa / O Popular)

Placar eletrônico

No clássico entre Vila Nova e Goiás, apenas o placar eletrônico do lado norte do Serra Dourada estava ativo. No duelo entre Goiânia e Vila Nova, nenhum dos dois estava ligado no momento da partida.

A Seel informou que os dois placares estão em pleno funcionamento. Porém, é necessário um equipamento especial para ligá-los, algo realizado por uma empresa terceirizada. A decisão sobre utilizar ou não os placares eletrônicos cabe ao clube mandante do jogo em questão, de acordo com a Seel.

Questionada sobre o motivo da não utilização dos placares na partida contra o Vila Nova, a comunicação do Goiânia informou que o clube não quis pagar o valor de R$ 2 mil para alugar os equipamentos da empresa terceirizada. Por isso, os placares permaneceram desligados.

Já o Vila Nova optou por alugar apenas o placar norte do Serra Dourada. Até o momento do fechamento desta reportagem, o clube colorado não havia explicado o motivo pelo qual não houve o aluguel do placar sul. O espaço segue aberto para um posicionamento.

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Alvo de críticas, Serra Dourada não será mais utilizado na 1ª fase do Goianão

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O Grupo Construcap, que integra o consórcio que administra o Mineirão, venceu o leilão da concessão do estádio Serra Dourada e vai administrar o principal palco do futebol goiano pelos próximos 35 anos. Sem concorrentes, o evento ocorreu nesta terça-feira (4), na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo. O valor do lance único foi de R$ 10 milhões, o mínimo apresentado pelo Governo de Goiás.

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Alguns passos vão ocorrer antes da assinatura do contrato. Há um prazo de 15 dias para registros de recursos e análise, depois serão analisados documentos da empresa, uma conta será aberta para o pagamento da outorga fixa (o lance) e outros procedimentos burocráticos.

Segundo o artigo 18.5 do edital, o contrato deve ser assinado em 60 dias contados a partir da publicação do ato de homologação. O prazo pode ser prorrogado. O Estado diz que o documento vai ser assinado em até seis meses, período que vai marcar a transição do estádio à iniciativa privada.

Representantes do governo, como o governador Ronaldo Caiado, o vice-governador Daniel Vilela, o secretário de esportes Rudson Guerra e o secretário-geral do governo Adriano da Rocha Lima marcaram presença no leilão.

“Por várias razões acabou se tornando equipamento que ficou ultrapassado e subutilizado para suas atividades fins. Sob determinação do governador Ronaldo Caiado construímos esse projeto e nutrimos expectativa para que o Serra Dourada volte a ser palco de grandes jogos, eventos esportivos e culturais”, comentou o vice-governador Daniel Vilela, que liderou o grupo de trabalho criado para atuar no projeto para a concessão do Serra Dourada.

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Representantes do Governo de Goiás no leilão do estádio Serra Dourada, nesta terça-feira (4) (Reprodução / TVB3)

O Grupo Construcap vai assumir a gestão do Distrito de Esporte e Entretenimento do Complexo do Estádio Serra Dourada, composto pelo principal palco do futebol goiano, o ginásio Goiânia Arena e o Parque da Criança. Além da gestão, a empresa terá de realizar reforma nos locais, operação, exploração e manutenção pelo período de 35 anos. O objetivo é transformar o Serra Dourada em uma arena multiuso.

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Ainda não há previsão para as obras começarem, mas a entrega está prevista para 2028. O valor mínimo do investimento é de R$ 215 milhões, mas o estimado no contrato ao longo do período da concessão pode superar R$ 1 bilhão - esse valor que será destinado para reforma do complexo e administração pelo período da concessão.

A Minas Arena, que foi responsável pela reforma e modernização do estádio Mineirão, em Belo Horizonte, para a Copa do Mundo de 2014, além de ser a atual administradora da praça esportiva, tem o Grupo Construcap como um dos integrantes, ao lado de Egesa e HAP.&nbsp;

Em 2019, o Grupo Construcap também venceu o leilão para a concessão do Parque Ibirapuera e outros cinco parques, em São Paulo, por 35 anos.

Empresa do consórcio do Mineirão vence leilão da concessão do Serra Dourada

Futebol goiano

A história do clássico entre Vila Nova e Goiás não começou no Serra Dourada, mas foi no principal palco do futebol goiano que o duelo entre esmeraldinos e colorados chegou ao período de glória e de certa maneira ajudou a construir o legado do estádio, que completa 50 anos neste ano. Para muitos, a imagem do clássico tem o estádio como palco. É desta maneira que personagens dos rivais criaram lembranças, boas e ruins, de clássicos.Desde o primeiro clássico registrado em 1943, Vila Nova e Goiás jogaram por 32 anos no estádio Olímpico. A partir da inauguração do Serra Dourada, em 1975, o estádio foi o local em que os rivais mais se enfrentaram, com 219 partidas.O primeiro clássico teve a presença do ex-atacante Guilherme, que jogou pelo Vila Nova e é um dos principais ídolos do clube colorado. Ele já era um atleta consolidado quando o Serra Dourada foi inaugurado no dia 9 de março de 1975. O primeiro clássico contra o Goiás, o único do vilanovense no palco, foi disputado dez dias depois da inauguração - o sexto jogo registrado na história do estádio.“O Olímpico sempre ficava cheio nos clássicos, mas, quando jogamos a primeira vez no Serra Dourada, eu me impressionei porque foram cerca de 40 mil pessoas. Era muita gente. Pena que hoje não enche mais. Não lembro direito como foi o jogo, mas a rivalidade com o Goiás cresceu quando o Serra foi inaugurado”, comentou Guilherme, que está com 78 anos.A história do estádio tem destaque na história de Vila Nova e Goiás por diversos fatores, um deles pelo número de conquistas. Vários títulos das equipes foram conquistados no Serra Dourada. Alguns deles com clássicos entre esmeraldinos (1989, 1994, 1998 e 2017) e colorados (1978, 1982, 1993, 2001 e 2005).“Quando eu cheguei no Goiás, já peguei a época que a rivalidade entre Goiás e Vila Nova era a principal do Estado. Joguei de março de 1987 a março de 1994 no Goiás e enfrentei muitas vezes o Vila Nova. Joguei no Serra Dourada no título de 1989 com 70 mil pessoas no estádio. A sensação do estádio cheio é única. A final de 1993 foi a única que perdi pra eles”, recordou o ex-atacante Niltinho, que também jogou o clássico pelo lado colorado e não tem boa lembrança.Niltinho jogou pelo Vila Nova em 1996. O Campeonato Goiano teve três turnos (Copa Pepsi, Copa Antártica e Copa TVA). No final do 1º turno, o Goiás venceu o clássico por 2 a 1 e garantiu vaga no triangular final.“Eu comecei no banco e entrei faltando 15 minutos para acabar, já estava 2 a 1. O treinador (Osmar Guarnelli) me colocou para jogar de lateral direito. Fiz uns três cruzamentos, sofremos uma pressão grande do Goiás e não empatamos. No dia seguinte, me apresentei e pediram para eu conversar com a diretoria. Eles rescindiram o contrato, mandaram treinador embora e emprestaram muitos jogadores. Fizeram um limpa geral depois do clássico”, contou Niltinho, que está com 59 anos e é comentarista esportivo.Um dos jogadores que os torcedores do Goiás não esquecem quando pensam no clássico contra o Vila Nova é o ex-atacante Dill, que hoje está com 50 anos. O esmeraldino foi criado na base do clube alviverde e fez sua carreira sendo destaque em clássicos contra o Tigre.Apenas como profissional, Dill marcou 12 gols contra o Vila Nova (o número é do jornalista Fernando Lima, assessor do Goiás). O ex-atacante disse que não lembra de ter atuado em outro local que não tenha sido o Serra Dourada em clássicos.“É um estádio muito especial para mim. Eu particularmente vivi muito o clássico no Serra. Não tinha clássico na Serrinha. Era bem diferente de agora, levava muito público. Antigamente, tinha preliminar e tinha 10 mil torcedores no estádio”, citou Dill, que acrescentou que sempre teve “muita sorte contra o Vila Nova” e acredita que sua carreira deslanchou por causa dos bons desempenhos diante do Tigre - ele jogou na França, Portugal, São Paulo, Botafogo e Flamengo, por exemplo, na sequência da carreira.“Eu tenho noção do que é jogar esse clássico. Cresci enfrentando o Vila Nova, do júnior ao profissional. O clássico me colocou em pauta. O ano de 1994 foi marcante, meu primeiro título (goiano) foi no clássico, com uma assistência para o Baltazar. Tive muitas vitórias e sempre será um jogo marcante para mim”, acrescentou Dill.Nos últimos anos, com a rotatividade de atletas nos clubes, poucos jogadores criaram tanta identificação com o clássico entre Vila Nova e Goiás como o ex-meia Alan Mineiro. Pelo Tigre, o colorado jogou sete clássicos e marcou cinco gols. Ele é conhecido entre os vilanovenses como o “Rei dos Clássicos”.“Todos os dias alguém me chama de Rei dos Clássicos. Quando tem semana de clássico, meu instagram não para. É torcedor do Vila me mandando direct falando que queria me ver em campo, o torcedor do Goiás me provoca. É um reconhecimento por tudo que fiz. O trabalho pode não ter sido perfeito, mas foi bem feito. Gosto do carinho do torcedor do Vila Nova”, frisou Alan Mineiro, de 38 anos, que voltou a morar em Goiânia e abriu uma escolinha de futebol (AM10 Academy, no Parque Atheneu).“Eu sou fã número 1 do Serra Dourada, a maioria dos meus gols pelo Vila foi no Serra Dourada. Eu gostava muito da atmosfera. É o palco do futebol goiano, é o estádio com a cara do clássico”, completou o ex-jogador, que cita o clássico do dia 24 de junho de 2017 como o mais especial da sua carreira. Ele marcou dois gols no duelo disputado no Serra Dourada.

Serra Dourada e clássico são a combinação perfeita para ex-jogadores que brilharam no confronto

Goianão 2025

O clássico entre Vila Nova e Goiás, neste domingo (2), marca, além do retorno de um jogo ao estádio Serra Dourada, a inauguração da nova iluminação do principal palco do futebol goiano. É a mudança significativa no estádio desde a derrota do Atlético-GO, por 2 a 1, para o Flamengo, em abril do ano passado, quando o equipamento esportivo recebeu um jogo oficial pela última vez.A troca da iluminação do Serra Dourada foi concluída no final do ano passado. Alguns testes foram feitos nesta semana e o custo da obra, que foi realizada pela Goinfra, começou em R$ 12.718.080,60 e foi finalizado em R$ 13.617.444,61 após aditivo de R$ 953.364,01. A nova iluminação do Serra Dourada possui 412 refletores, com tecnologia LED. A taxa de luminosidade subiu de 800 lux para 2.500 lux. O novo índice deixa o estádio apto para receber partidas noturnas da Série A e da Conmebol. Nos últimos anos, com a taxa de lux anterior, Atlético-GO e Goiás atuaram em jogos à noite pela Sul-Americana, mas ambos os clubes pagaram multas à Conmebol, que exigia luminosidade mais forte.A troca da iluminação do estádio Serra Dourada não tem relação com o processo de concessão à iniciativa privada pelos próximos 35 anos.Essa reforma faz parte do acordo que a administração do Serra Dourada, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), assinou em abril de 2022, com o Grupo de Atuação Especial em Grandes Eventos de Futebol (GFUT), do Ministério Público de Goiás, para a reabertura do estádio após período de pouco mais de dois anos sem receber jogos.O Estado explicou que seguiu com a troca da iluminação pelo fato do processo licitatório ter começado em agosto de 2023, antes do avanço no processo para concessão do estádio.O acordo entre Seel e MP-GO está suspenso desde maio deste ano, a pedido da secretaria, por causa do avanço do processo para a concessão do complexo esportivo. Antes da suspensão ocorrer, a troca da iluminação já tinha começado e foi concluída como item obrigatório do acordo com o MP-GO.Antes do clássico, os clubes tiveram oportunidade de ir ao estádio. O Vila Nova fez um treino na terça-feira (28). O Goiás foi convidado, mas optou por não fazer atividade no local por entender que poderia atrapalhar a preparação para o duelo.A intenção do Estado é usar com maior frequência o estádio Serra Dourada nos próximos meses, incluindo eventos à noite. A ideia é fazer programação para a celebração de 50 anos do estádio antes de repassá-lo à iniciativa privada - isso vai ocorrer após assinatura do contrato, provavelmente no segundo semestre deste ano.Jogos de futebol do Campeonato Goiano e abertura da 11ª edição da GO Cup podem ser no Serra Dourada. “Estamos querendo criar uma série de eventos do Serra para as comemorações dos 50 anos. Jogos do Campeonato Goiano é um. A abertura da GO Cup será no Serra, à noite, até por causa da nova iluminação, será outro”, frisou o vice-governador Daniel Vilela.A final do Estadual pode ser disputada no Serra Dourada, se dois times da capital chegarem na decisão - está no regulamento da competição.Há outros eventos previstos, segundo Daniel Vilela. “Tem um evento do Padre Marcos (Rogério), algo gigantesco até com a presença da imagem da Nossa Senhora da Aparecida. O Alok quer fazer um show da turnê dele, e o Rally dos Sertões nos procurou para fazer a largada do Serra Dourada. Está em fase de conversa ainda, mas nossa ideia é fazer a largada dentro do estádio”, revelou o vice-governador.