ENQUETE COPINHA SÃO PAULO 2026

Os clubes goianos conheceram, na noite desta terça-feira (25), os grupos em que estarão na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2026. A competição é a principal das categorias de base do País e vai ter sua 56ª edição na próxima temporada.

Os representantes goianos na Copinha são: Goiás, Vila Nova, Guanabara City (estreante no torneio) e Trindade.

A competição, que tem sedes distribuídas pelo interior de SãoPaulo, terá participação de 128 clubes em 32 sedes distribuídas em 30 cidades.

O torneio começa dia 2 de janeiro e tem decisão marcada para o dia 25 do mesmo mês, data de aniversário da cidade de São Paulo. Todas as 255 partidas da Copinha serão transmitidas ao vivo, de acordo com a Federação Paulista de Futebol, organizadora do evento.

Os jogos terão transmissão de Record, Record News, Xsports e nos canais do YouTube da Cazé TV e do Paulistão.

Na Copa São Paulo, as equipes se enfrentam em jogo único dentro dos grupos. Avançam as duas primeiras ao mata-mata, totalizando 64 equipes na 2ª fase.

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OS GRUPOS DOS TIMES GOIANOS NA COPINHA

Grupo 3 
Sede: Tanabi 
Clubes: Goiás, Tanabi-SP, América-RN e Sobradinho-DF

Grupo 8 
Sede: Jaú 
Clubes: Trindade, XV de Jaú-SP, Corinthians-SP, Luverdense-MT

Grupo 12 
Sede: Cravinhos 
Clubes: Guanabara City, I9 FC-SP, Vasco-RJ, Velo Clube-SP

Grupo 20 
Sede: Paulínia 
Clubes: Vila Nova, Paulínia-SP, Portuguesa-SP, Operário-PR

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Copa São Paulo de Futebol Júnior divulga grupos; veja quem os clubes goianos vão enfrentar

Esporte

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Matéria - Esporte

Categorias de base

O ano do Goiás foi trágico esportivamente e terminou de maneira decepcionante com a perda do acesso à Série A. Nos últimos jogos da temporada, o técnico Fábio Carille mandou a campo, nas últimas rodadas da Série B, atletas com passagens pelas categorias de base do clube ou pouco utilizados na campanha, que acabaram sendo o recurso do treinador em jogos decisivos.O zagueiro Murilo Camara, o volante Baldória, o meia Alan Stence e o lateral esquerdo Danilo ganharam minutos em campo na reta final da Série B. Todos concluíram o período das categorias de base no Goiás e estrearam no profissional do clube na reta final da Segundona.A decisão de recorrer aos atletas da base tem ligação com a gestão do elenco na reta final e em parte com o planejamento para a temporada de 2026.O clube rescindiu com jogadores que preferiu não ter no elenco. Benítez e Rodrigo Andrade saíram. Outros que não devem ficar no Goiás para o ano que vem deixaram de ser relacionados para os jogos finais da Série B. Foram os casos dos atacantes Esli Garcia e Arthur Caíke e do lateral esquerdo Lucas Lovat.Houve ainda a lesão do meia-atacante Wellington Rato. Tudo isso ocorreu após o encerramento do período de contratações e inscrições.Foram os atletas da base que ocuparam os espaços. Desde que se tornou treinador, em 2017, o atual comandante do Goiás tem o hábito de utilizar e dar minutos em campo para jovens formados nos clubes onde ele passa.Dos atletas que atuaram na reta final da Série B, um chamou mais atenção por ser “desconhecido” do torcedor: Alan Stence. O meia de 23 anos chegou ao Goiás em 2022, para defender o time sub-20. No mesmo ano, ele estreou como profissional em um jogo da Copa Verde.Em 2023, Alan Stence intercalou entre base e treinos no profissional. Fez outra partida na Copa Verde - fez parte do elenco campeão - e saiu para seu primeiro empréstimo, para o Barra/SC. O meia ainda defendeu o Crac, no ano passado, e o Sampaio Corrêa no início deste ano.O vínculo com a equipe maranhense foi encerrado em agosto após a participação do Sampaio Corrêa na Série D acabar na 2ª fase, a primeira dos confrontos eliminatórios. No mês seguinte, Alan Stence voltou a treinar pelo Goiás.O jogador chegou a ser relacionado uma vez pelo técnico Vagner Mancini, mas ganhou sequência entre relacionados sob comando de Fábio Carille até voltar a jogar na 37ª rodada, na vitória sobre o Novorizontino. O meia também atuou no revés para o Remo, na rodada final da Série B, que culminou na perda do acesso à elite nacional. Ao todo, foram 54 minutos em campo.O lateral esquerdo Danilo foi outro atleta que jogou na reta final da Série B. O jogador de 18 anos é cria da base do Goiás. Os registros dos primeiros jogos dele pelo clube esmeraldino são de 2023, no time sub-17. Desde o ano passado, o jovem chamou atenção na base e, em 2025, estreou como profissional.Danilo jogou 37 minutos nos jogos contra Novorizontino e Remo, mas já tinha sido utilizado no Goianão (duas partidas) e na Copa Verde (dois jogos). Durante a temporada, o lateral intercalou treinos no time profissional e jogos pela equipe sub-20.O técnico Vagner Mancini justificou em algumas oportunidades que Danilo ainda não estava pronto para ter sequência na equipe principal por apresentar problemas defensivos em seu jogo. Na base, o lateral também joga como ponta e marcou três gols, além de ter feito duas assistências em 2025.O zagueiro Murilo Camara foi outro atleta que intercalou treinos no profissional e jogos no sub-20. O defensor de 19 anos chegou ao Goiás no ano passado após passagens pelas categorias de base do União Barbarense e Rio Branco, times de São Paulo.Pelo Goiás, Murilo Camara fez sua estreia como profissional na Série B sob o comando do técnico Fábio Carille. Ele saiu do banco de reservas na vitória sobre o Cuiabá, na 36ª rodada, e esteve em campo durante 36 minutos. No início do ano, o zagueiro atuou por 25 minutos em jogo da Copa Verde contra o União-MT.Murilo é o único cujo contrato está perto de encerrar. O jogador tem vínculo até o final de janeiro e ainda não está definido se ele permanecerá para a próxima temporada. O fato do técnico Fábio Carille ter gostado do defensor pode ser fator decisivo para que ele tenha contrato renovado.Por fim, o volante Baldória voltou a ser utilizado no Goiás. O jogador de 20 anos estreou no profissional do clube neste ano - chegou no ano passado também para a fase final das categorias de base e jogava no sub-20.Baldória jogou no Goianão e na Copa Verde antes de ter sequência na Série B quando a equipe ainda estava sob o comando de Vagner Mancini. Na ocasião, o treinador teve problemas com ausências de jogadores na defesa, por lesão e suspensão, e deu espaço para o volante que fez alguns jogos como zagueiro.Jean Carlos, que foi contratado pelo Goiás no final do ano passado para atuar na equipe sub-20 após o meia-atacante não ter vínculo renovado com o Atlético-GO, também foi outro jogador que foi acionado na reta final da Série B. Ao todo, esteve em campo durante 412 minutos em 12 partidas no ano (dez na Segundona e outras duas por Goianão e Copa Verde).

Na reta final da Série B, Goiás recorreu a jogadores pouco utilizados na campanha para entrar em jogos decisivos

Segundona

Mais três jogadores estão de saída do Vila Nova. O zagueiro Walisson Maia, o lateral direito Thalys e o meio-campista Dodô, todos eles com contrato até o final do ano, não estão nos planos do clube colorado para 2026. Em compensação, o zagueiro Tiago Pagnussat renovou o seu vínculo até o fim da próxima temporada.

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+&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/esporte/vila-nova-utiliza-18-jogadores-da-base-em-2025-e-diretor-projeta-boa-safra-nos-proximos-dois-anos-1.3341445">Vila Nova utiliza 18 jogadores da base em 2025, e diretor projeta boa safra nos próximos dois anos</a>

Entre os três jogadores de saída, quem mais se destacou pelo Vila Nova em 2025 foi Dodô. Após disputar a temporada passada pela Ponte Preta, ele chegou ao Tigre e foi a principal peça de criação durante quase todo o ano. No total, fez 44 jogos e marcou três gols, além de dar cinco assistências. Ele estava emprestado pelo Coimbra-MG até 30 de novembro e retornará ao seu clube de origem, mas deve ser negociado novamente.

Quanto a Walisson Maia, o Vila Nova o contratou com a expectativa de que ele brigasse pela titularidade. Isso até aconteceu nos primeiros jogos, mas logo o defensor se tornou reserva e, posteriormente, a quarta opção na zaga - atrás de Tiago Pagnussat, Weverton e Pedro Romano. Com 31 jogos em sua 2ª passagem pelo Tigre (a primeira havia sido em 2021), ele tinha contrato em definitivo até 15 de dezembro, mas não seguirá no elenco.

Já a saída de Thalys é mais “compreensível”, considerando que ele mal atuou com a camisa colorada: só cinco jogos. Ele foi buscado pelo Vila Nova como reposição após a transferência de Igor Inocêncio, que era reserva de Elias. No entanto, muitas vezes Thalys foi preterido pelo volante João Vieira improvisado na lateral direita, quando Elias estava indisponível. Thalys tinha contrato em definitivo com o Tigre até 30 de novembro.

Esses atletas se juntam a outros 11 nomes que se despediram ao longo dos últimos meses e também não permanecem para a próxima temporada: o goleiro Kozlinski, os volantes Arilson, Miticov, Nathan Melo e Ralf, os meias Igor Henrique e Jean Mota, e os atacantes Júnior Todinho, Gabriel Poveda, Guilherme Parede e Bruno Mendes.

Tiago Pagnussat

Enquanto o Vila Nova reformula o seu elenco através das saídas, o clube também está tratando das permanências. O zagueiro e capitão Tiago Pagnussat, que estava com renovação encaminhada, estendeu o seu vínculo com o time goiano até o final de 2026 e iniciará a pré-temporada com o técnico Umberto Louzer.

Os zagueiros Weverton e Pedro Romano também renovaram seus contratos há algumas semanas, assim como o lateral esquerdo Willian Formiga. Além deles, o goleiro Halls, o lateral direito Elias, os volantes João Vieira e Enzo, o meia-atacante Bruno Xavier e os atacantes Emerson Urso, Vinícius Paiva, Ruan Ribeiro e André Luís têm contrato para além desta temporada.

Mesmo assim, nem todos esses atletas devem permanecer no clube. Ruan Ribeiro é quem tem a saída mais encaminhada entre eles, até por não ter correspondido às expectativas em 2025.

Três jogadores deixam o Vila Nova, e capitão renova por mais uma temporada

Mercado

O Goiás pretende contratar um novo diretor de futebol e já fez os primeiros contatos com profissionais. O acerto com um novo gestor é prioridade no clube esmeraldino, que após essa contratação vai iniciar a montagem do elenco para a temporada de 2026.

Nenhum nome foi divulgado pela direção do Goiás, mas o diretor de futebol Michel Alves, que está no Novorizontino é um dos cotados. Ele recebeu uma proposta do Goiás, fez uma contraproposta e a direção esmeraldina analisa.

Michel Alves é ex-goleiro e foi campeão goiano em 2005 pelo Vila Nova - ele também jogou no clube colorado em 2011. Além do Tigre, o gaúcho atuou por clubes como Internacional, Juventude, Ceará, Vasco, Botafogo-PB e encerrou a carreira no Crac em 2018.

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No mesmo ano que se aposentou, Michel Alves iniciou carreira como dirigente no Cuiabá. Ele ainda trabalhou no Guarani, Juventude e está no Novorizontino desde de 2023. Nos últimos três anos, o diretor bateu na trave com o time paulista na busca pelo acesso à Série A.

Há possibilidade do gerente Eduardo Pinheiro assumir a função, mas isso só vai ocorrer se o Goiás não acertar com um diretor para a temporada de 2026.

Nesta quarta-feira (26), a direção do Goiás deve se reunir para definir detalhes sobre o planejamento para a temporada de 2026. O principal assunto será sobre a contratação de um novo diretor de futebol.

Goiás busca diretor de futebol e faz proposta para dirigente do Novorizontino

Futuro

Recursos naturais

A COP30 terminou, os holofotes em Belém se apagaram, mas o trabalho por uma relação mais sustentável das empresas e das pessoas com a natureza não pode sair de cena. Mais do que nunca, o meio ambiente pede rapidez e efetividade nas mudanças de hábitos (principalmente nos centros urbanos) e nos modelos exploratórios de recursos naturais. O uso de energia solar nas empresas, por exemplo, tem se popularizado nos últimos anos, mas essa alternativa precisa ganhar ainda mais tração no setor produtivo tanto em Goiás como no Brasil. Não dá mais para desperdiçar as chances de fazer diferente e considerar, enfim, os recados que a natureza tem dado com tantos eventos climáticos catastróficos. O meio ambiente cobra respeito.

Rafael Gonçalves 
Vila João Vaz - Goiânia 
 
Série A

É nítido o quanto a mídia esportiva goiana, de forma justa (inclusive O POPULAR), tentou incentivar - em vão - o Goiás Esporte Clube nesta reta final da Série B, visando uma vaga tão sonhada na elite do futebol brasileiro. O fato é que, neste caso, estava bem na cara que não iria dar muito certo. Aquela mesma história de “torcer para o Sargento Garcia em filme do Zorro”.&nbsp; 
Zombarias à parte e continuando a velha e boa resenha esportiva, como bom goiano que sou, entendo que chegou a hora de todos nós goianos (imprensa, empresários, poder público, cartolas e torcedores, enfim, toda a sociedade civil organizada do estado) nos unirmos no intuito de colocarmos ao menos dois representantes daqui na Série A do Brasileirão. O ideal seria que Atlético, Goiás e Vila Nova conseguissem tal êxito. Imaginem a revolução que ocorreria sobretudo em nossa capital, Goiânia! Hotéis, restaurantes, bares e similares todos cheios semanalmente dentro deste lucrativo “turismo esportivo”. E, de quebra, os turistas ainda poderiam dar uma esticadinha para visitas às nossas cidades turísticas: Caldas Novas, Pirenópolis e cidade de Goiás, por exemplo. Teríamos um verdadeiro boom de negócios em Goiânia que, até antes da pandemia, era reconhecida como a capital brasileira do turismo de negócios, o que podemos resgatar via futebol. Boa hospitalidade nós temos de sobra. Fica aqui a minha torcida para que isto ocorra no ano vindouro! Particularmente, quero muito ver meu Vila Nova na Série A, pois a imensa e inigualável torcida colorada assim merece&nbsp;há tempos!&nbsp;

Roberto Célio P Silva&nbsp; 
Setor Pedro Ludovico - Goiânia