O São Paulo não foi brilhante, mas soube aproveitar a superioridade numérica para vencer o Corinthians por 3 a 1. O Majestoso deste domingo (29), pela 28ª rodada do Brasileirão, aconteceu no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Em um primeiro tempo de poucas chances, Lucas abriu o placar para o São Paulo, de pênalti. Fagner foi expulso no lance da penalidade.

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André Ramalho foi expulso no início do segundo tempo, e Arboleda e André Silva aumentaram a vantagem são-paulina, enquanto Yuri Alberto descontou. Mesmo com dois a menos, o Corinthians não se abateu, mas não resistiu ao cansaço no fim do jogo.

Com a vitória, o São Paulo conseguiu um lugar provisório no G-4 do Brasileiro. A equipe tricolor soma 47 pontos, dois a mais que o Flamengo, que ainda joga na rodada.

O Corinthians, por sua vez, segue na zona de rebaixamento. Com 28 pontos, a equipe é a 17ª colocada, com a mesma pontuação que o Vitória, primeiro fora do Z-4 e que ainda entra em campo na rodada.

O Corinthians volta as atenções para a Copa do Brasil. Na próxima quarta (2), a equipe encara o Flamengo no Maracanã, pelo jogo de ida da semifinal, às 21h45 (de Brasília)

Já o São Paulo só volta a campo no próximo sábado (5), novamente pelo Brasileiro. A equipe visita o Cuiabá, na Arena Pantanal, às 19h (de Brasília).

COMO FOI JOGO&nbsp; 
O início da partida foi de pouca inspiração. São Paulo e Corinthians erraram muito e as melhores chances saíram de falhas adversárias. A melhor chance de gol antes dos acréscimos foi dos tricolores, que viram Cacá salvar uma finalização de Wellington Rato quase em cima da linha.

Os dez minutos finais compensaram a falta de emoção do restante da primeira etapa. No início dos acréscimos, Fagner cometeu pênalti e foi expulso. Lucas, que perdeu uma penalidade contra o Botafogo no meio da semana, chamou a responsabilidade e bateu novamente - desta vez, ele converteu. O São Paulo quase foi para o intervalo com uma vantagem maior, após grande lance de Calleri, mas ele errou o alvo.

Diferente do início do jogo, a segunda etapa começou em ritmo frenético. Mesmo com um homem a menos, o Corinthians voltou melhor em campo, e criou pelo menos duas chances claras para empatar. O São Paulo só conseguiu responder em um contragolpe desperdiçado por Wellington Rato.

A superioridade corintiana durou apenas até a segunda expulsão. Aos 16 minutos, André Ramalho deixou o alvinegro com dois homens a menos, após acertar o braço no rosto de Luciano. Depois disso, o São Paulo teve mais facilidade para trocar passes, e logo aumentou a vantagem, com Arboleda.

O Corinthians foi valente e conseguiu dar emoção ao jogo, mesmo com nove em campo. Diante de um São Paulo que não conseguiu pressionar, a equipe alvinegra ainda diminuiu com Yuri Alberto, em uma falha defensiva dos tricolores, mas André Silva deu o golpe de misericórdia em um lance em que a superioridade numérica prevaleceu.

FICHA TÉCNICA 
Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF) 
Data e horário: 29 de setembro (domingo), às 16h (de Brasília)

SÃO PAULO: Rafael; Rafinha (Ferraresi), Arboleda, Alan Franco e Welington (Jamal); Luiz Gustavo e Bobadilla (Liziero); Luciano (Erick), Wellington Rato (André Silva) e Lucas; Calleri. Técnico: Luís Zubeldía.

CORINTHIANS: Hugo Souza; Fagner, Cacá, André Ramalho e Matheus Bidu (Félix Torres); José Martínez (André Carrillo), Charles (Gustavo Henrique), Breno Bidon (Coronado) e Garro; Romero e Yuri Alberto. Técnico: Ramón Díaz.

Árbitro: Rafael Rodrigo Klein

Cartões amarelos: Luciano, Rafinha, Alan Franco, Ferraresi (SPA); Fagner, Romero, Coronado, Charles, Pedro Henrique (COR)

Cartões vermelhos: Fagner e André Ramalho (COR)

Gols: Lucas (SPA), aos 52 minutos do primeiro tempo; Arboleda (SPA), aos 28', e Yuri Alberto (COR), aos 38', e André Silva, aos 53 minutos do segundo tempo.

Corinthians tem duas expulsões, São Paulo vence clássico e mantém rival no Z4

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Majestoso

Oscar é novamente jogador do São Paulo. O meia-atacante retorna ao clube que o formou 14 anos após tê-lo deixado em litígio.

Joia da base, Oscar entrou na Justiça para rescindir com o São Paulo no final de 2009, quando tinha 18 anos. Ele alegava que havia sido coagido pelo clube, quando tinha 16, a se emancipar para assinar contrato, além de alegrar atrasos nos pagamentos de salários e de FGTS. Havia atuado apenas um ano pelo profissional, sem marcar gols.

Ele ganhou a causa, ficou livre no mercado e foi para o Inter em junho de 2010, mas a batalha judicial perdurou por dois anos. O São Paulo reclamava que a rescisão havia sido unilateral e entrou em um imbróglio jurídico com o jogador e com o Colorado. O caso teve reviravoltas ao longo do tempo, com o meia, titular absoluto da equipe e convocado pela seleção, chegando a ficar impedido de atuar em jogos.

A "novela Oscar" se arrastou até maio de 2012, quando o São Paulo entrou em acordo com o Inter para receber R$ 15 milhões pela multa do jogador. Em troca, o time do Morumbi retirou todas as ações movidas contra o atleta e o clube gaúcho. Foi a maior transferência interna já realizada até então, com o Inter bancando cerca de 30% do valor.

Pouco depois, Oscar foi vendido pelo Inter ao Chelsea e deu início a sua trajetória de 12 anos no exterior. Ele passou quatro temporadas no time inglês antes de se transferir ao futebol chinês, onde virou ídolo e passou os últimos oito anos.

Agora, repatriado pelo São Paulo, ele volta com status de "super reforço". São Paulo declarado, ele tem a chance de reconquistar a torcida após sair pela porta dos fundos e de cumprir seu desejo antigo: de fazer mais pelo clube que o formou.

Oscar retorna ao São Paulo após litígio e indenização em saída pelos fundos

Mercado

O roteiro da iminente chegada de Oscar ao São Paulo tem muitas semelhanças com a chegada de Lucas Moura, repatriado pelo Tricolor paulista em agosto de 2023.

O São Paulo foi novamente atrás de um nome conhecido da torcida, ex-seleção e que construiu carreira internacional. Tanto Oscar quanto Lucas ficaram 12 anos no exterior. O primeiro passou quatro temporadas no Chelsea e oito no Shanghai Port, da China, enquanto o segundo defendeu o PSG por seis anos antes de se transferir ao Tottenham. Nesse período, a dupla revelada em Cotia acumulou convocações pelo Brasil.

Oscar também já passou a casa dos 30 anos e estava livre no mercado. Aos 33, o meia procurava por um novo clube desde que não teve o contrato renovado com o time chinês. No segundo semestre do ano passado, Lucas, então com 31, havia se despedido do Tottenham.&nbsp;

Os dois não tinham planos de voltar ao Brasil, mas acabaram mudando de ideia. Eles pensavam em seguir atuando fora do país e tinham propostas de outros clubes, só que a proximidade da família pesou a favor do retorno em ambos os casos. O São Paulo monitorou os atletas no mercado e foi incisivo nos contatos.

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O presidente Julio Casares foi ativo nas duas negociações. Ele atuou nas conversas com Lucas e assumiu as rédeas das tratativas com Oscar, lidando diretamente com o empresário Giuliano Bertolucci. O dirigente, inclusive, viajou para Londres no início de dezembro para estreitar o acordo com o estafe do meia.

Tanto Oscar quanto Lucas foram revelados pelo clube, mas a identificação deles com a torcida foi diferente. Oscar deixou o clube pela porta dos fundos e foi pivô na longa novela que perdurou na Justiça entre São Paulo e Inter sobre a multa rescisória do jogador. Já Lucas foi protagonista no título da Sul-Americana de 2012 e retornou com status de ídolo.

O tempo inicial de contrato de cada um deles também não será o mesmo. O São Paulo acertou com Lucas um vínculo curto, que foi posteriormente prorrogado até dezembro de 2026. Já com Oscar, o acordo caminha para ser direto por três temporadas, até o final de 2027. 
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São Paulo repete 'plano Lucas' para repatriar Oscar após década no exterior

Contratação 

O Atlético-GO aguarda a conclusão de uma possível venda do atacante Wellington Rato, do São Paulo, para o Vitória para saber exatamente qual será o valor que receberá pela transferência do atacante de 32 anos. Os clubes seguem a negociação, e a equipe baiana está disposta a pagar cerca de R$ 5 milhões pelo ex-jogador do time atleticano.

Caso a venda de Wellington Rato seja finalizada neste valor, o Atlético-GO vai receber R$ 1 milhão pela transferência do atacante. O clube goiano detém 20% dos direitos do jogador, que atuou no Dragão entre as temporadas de 2020 a 2022.

Wellington Rato, que tem contrato com o São Paulo até o fim de 2026, teria manifestado interesse em ser vendido. A negociação com o Vitória, que é comandado pelo técnico Thiago Carpini (eles trabalharam juntos no São Paulo), avançou nos últimos dias. O Atlético-GO aguarda o desfecho do negócio para receber sua parte na transferência.

O jogador, no entanto, publicou uma nota oficial em suas redes sociais em que afirma que ainda não há acerto com o Vitória e definiu como “boatos” as notícias que citam a negociação.

Aposta 
Wellington Rato foi uma aposta do presidente do Atlético-GO, Adson Batista. Em 2020, o atacante se destacou na Série C pelo Ferroviário-CE e foi adquirido por R$ 10 mil, com vínculo até o fim de 2023.

Rato disputou 100 partidas pelo Atlético-GO, com 21 gols, 14 assistências, algumas participações diretas&nbsp;decisivas na Copa Sul-Americana e Copa do Brasil e foi campeão em duas edições do Goianão, em 2020 e 2022.

Na temporada de 2021, Wellington Rato foi emprestado por seis meses para o V-Varen Nagasaki, do Japão. A transferência rendeu cerca de R$ 1,5 milhão aos cofres do Atlético-GO na época.

Apesar do rebaixamento à Série B em 2022, Wellington Rato terminou o ano valorizado. Recebeu propostas de clubes como São Paulo, Fortaleza e Vasco. Sua multa era de R$ 10 milhões, mas o jogador foi vendido ao time paulista pela metade do valor (R$ 5 milhões). O Atlético-GO manteve 20% do passe do atacante, que pode render nova cifra milionária em 2025.

Pelo São Paulo, Wellington Rato disputou 105 jogos em duas temporadas. Marcou seis gols, distribuiu 18 assistências e se destacou na campanha do título inédito da Copa do Brasil, no ano passado. Pelo tricolor, ele também conquistou a Supercopa do Brasil, no início da temporada de 2024.

Atlético-GO pode receber R$ 1 milhão por venda de Wellington Rato, do São Paulo

Cifra

A configuração do Campeonato Brasileiro mudou com acessos e descensos na temporada de 2024. O futebol goiano registrou mais campanhas decepcionantes do que conquistas e não terá nenhum representante na Série A em 2025, algo que não ocorria desde 2018. Clubes do Sudeste e Nordeste seguem predominantes, considerando todas as divisões.

Em 2024, o futebol goiano registrou dois rebaixamentos: o Atlético-GO caiu para a Série B e a Aparecidense foi rebaixada para a Série D. O Dragão se junta aos rivais Goiás e Vila Nova, que não conquistaram o acesso à Série A e permanecem na Segundona em 2025. O Anápolis foi o principal destaque entre os times goianos.

O Galo da Comarca fez campanha histórica na Série D, foi vice-campeão em sua primeira final nacional e conquistou o inédito acesso à Série C. O Anápolis será o único representante do futebol goiano na 3ª Divisão nacional em 2025.

Na Série A, os clubes nordestinos vão fazer história em 2025. Serão cinco representantes na elite: Fortaleza, Bahia e Vitória garantiram a permanência, enquanto Sport e Ceará conquistaram o acesso neste ano. Será o maior número de participantes no formato dos pontos corridos, desde 2003.

Outra novidade na Série A em 2025 será a participação do Mirassol. O clube do interior paulista conquistou o inédito acesso e vai disputar a elite nacional pela primeira vez em sua história, justamente no ano do seu centenário.

O clube paulista é o quinto estreante no formato dos pontos corridos. Os outros foram: Brasiliense (estreou na Série A em 2005), Ipatinga (2008), Grêmio Barueri (2009) e Cuiabá (2021).

Centro-Oeste fora

A ausência de destaque na Série A será dos clubes do Centro-Oeste. Com os rebaixamentos de Atlético-GO e Cuiabá, nenhuma equipe da região participará da elite. A última vez que isso ocorreu foi em 2018. A região Norte permanece sem representante no Brasileirão em 2025.

Na Série B de 2025, portanto, Atlético-GO, Goiás e Vila Nova voltarão a se enfrentar na Segundona. Será a terceira vez na história que os principais rivais goianos participarão da competição na mesma temporada.

Em 2024, os paulistas foram maioria na Série B com oito participantes, mais de um terço. No ano que vem, o número despencou para três. Isso ocorreu por causa dos acessos de Santos e Mirassol à Série A e os rebaixamentos de Ituano, Guarani e Ponte Preta.

Na próxima temporada, Novorizontino, Botafogo-SP e Ferroviária, que conquistou o acesso em 2024, são os paulistas que vão disputar a Série B.

A Segundona também volta a contar com um time do Rio de Janeiro, que não é um dos considerados grandes. O Volta Redonda estará na Série B em 2025. O último clube do estado que participou da competição, diferente de Botafogo, Fluminense e Vasco, foi o Macaé, em 2015 - o Flamengo nunca foi rebaixado.

Na Série C, os clubes do Nordeste seguem predominantes. Dos 20 participantes, 8 são nordestinos, assim como em 2024. A principal novidade é o Retrô, do Pernambuco, que conquistou o título da Série D ao vencer o Anápolis na decisão e vai disputar a 3ª Divisão pela primeira vez.

Um dos principais clássicos do interior brasileiro, Ponte Preta x Guarani vai ocorrer na Série C pela primeira vez na história em 2025. Os rivais foram rebaixados neste ano e vão se encontrar na 3ª Divisão.

Na Série D, os clubes nordestinos também seguem em maior número. São 22 times, assim como ocorreu na edição deste ano.

Série D

Na 4ª Divisão, o futebol goiano terá quatro clubes. Três se classificaram por meio do Estadual: Goianésia, Goiatuba e Goiânia. O outro é a Aparecidense, que foi rebaixada na Série C.

A Série A em 2025 será paralisada durante o Mundial. A elite terá início no dia 29 de março, será interrompida entre os dias 15 de junho a 13 de julho, e concluída no dia 21 de novembro.

As outras divisões não serão paralisadas. A Série B vai de 5 de abril a 22 de novembro; a Série C de 13 de abril a 26 de outubro; e a Série D de 13 de abril a 28 de setembro.

Futebol goiano terá chance de repetir o que paulistas fizeram em 2008

O futebol goiano terá a oportunidade de em 2025 tentar repetir um feito que ocorreu apenas uma vez na história da Série B no formato dos pontos corridos: acesso triplo de clubes do mesmo Estado. A única vez que isso ocorreu na Segundona foi na edição de 2008.

Na ocasião, foram três times de São Paulo. O Corinthians foi o campeão com 85 pontos (é a maior pontuação da Série B na história), o Santo André terminou em 2º com 68 pontos e o Grêmio Barueri foi o 4º colocado com 63 pontos. O intruso entre os paulistas foi o Avaí, 3º lugar, com 67 pontos.

Em outras cinco edições, desde 2006, pelo menos dois clubes do mesmo Estado subiram, juntos, à Série A.

Na primeira edição, em 2006, Sport e Náutico conquistaram vagas na Série A. Em 2011, Portuguesa e Ponte Preta repetiram o feito. Nas edições de 2013 e 2014 foi a vez dos catarinenses: Chapecoense e Figueirense em 2013 e Joinville e Avaí no ano seguinte. Na última temporada, outra dupla paulista subiu à Série A: Santos e Mirassol.

Para a próxima temporada, os três principais clubes goianos já definiram que o acesso à Série A é o principal objetivo.&nbsp;

O Atlético-GO tenta fazer o bate-volta e retornar à elite na temporada seguinte ao descenso. O Goiás vai para sua segunda Série B consecutiva - neste ano ficou a um ponto do acesso. Já o Vila Nova busca o inédito acesso após fazer campanhas de destaque nas últimas temporadas.

Em 2025, será a terceira vez na história que o trio participa da mesma edição da Série B. As anteriores foram em 2016 e 2018. Sempre um time goiano conquistou o acesso.

Em 2016, o Atlético-GO estava na Série B e terminou a temporada como campeão. O Goiás foi rebaixado da Série A de 2015 e terminou a competição em 13º, enquanto o Vila Nova foi campeão da Série C de 2015 e finalizou a Segundona em 12º.

Em 2018, o Atlético-GO foi novidade após ter sido rebaixado em 2017. Goiás e Vila Nova já estavam na Série B.

Desta vez, o acesso foi conquistado pelo time esmeraldino, que terminou o torneio na 4ª posição. Os rivais também brigaram pelo acesso, mas ficaram pelo caminho. O Atlético-GO terminou em 6º, uma posição à frente do Vila Nova (7º).

Temporadas com acessos de 2 ou mais times do mesmo Estado

2006: Pernambuco (Sport e Náutico) 
2008: São Paulo (Corinthians, Santo André e Grêmio Barueri) 
2011: São Paulo (Portuguesa&nbsp;e Ponte Preta) 
2013: Santa Catarina (Chapecoense&nbsp;e Figueirense) 
2014: Santa Catarina (Joinville e Avaí) 
2024: São Paulo (Santos e Mirassol)

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Nordeste faz história na elite

Considerando todas as divisões do Campeonato Brasileiro na próxima temporada, o futebol nordestino é o que mais terá clubes. São 36 equipes do Nordeste espalhadas da Série A à Série D.

Região mais populosa do País e a que tem mais estados, os nordestinos são naturalmente maioria na Série D, com 22 representantes, mas também são maioria na Série C, com oito times, além de terem registrado o recorde de clubes da região na Série A com cinco clubes. Na Segundona, será apenas uma equipe.

O Ceará é o estado com mais representantes pelo Nordeste. São sete times cearenses: Ceará, Fortaleza (Série A), Floresta (Série C), Ferroviário, Horizonte, Iguatu e Maracanã na Série D.

A região Sudeste aparece atrás do Nordeste no número de times no Campeonato Brasileiro: 35. O estado de São Paulo puxa a lista com 17 clubes, em todas as divisões.

No ranking de estados com mais representantes, o Rio Grande do Sul é o segundo do País com mais times no Campeonato Brasileiro. Grêmio, Internacional e Juventude estão na elite, Caxias e Ypiranga na Série C e o quarteto Brasil de Pelotas, Guarany de Bagé, São José e São Luiz vão jogar a Série D.

Sozinho, o futebol goiano é responsável por 57,1% dos times do Centro-Oeste no Campeonato Brasileiro.

Sem representantes na elite nacional, Atlético-GO, Goiás e Vila Nova estão na Série B, o Anápolis na C, Aparecidense, Goianésia, Goiatuba e Goiânia na Série D.

Capital e Ceilândia são os times do Distrito Federal na Série D, o Operário-MS é a única equipe do Mato Grosso do Sul e jogará a Série D, enquanto Cuiabá (Série B), Luverdense e Mixto (Série D) são os representantes do Mato Grosso.

A região Norte do País é a que tem mais estados com apenas um time no Campeonato Brasileiro. Todos estão na Série D: GAS (Roraima), Porto Velho (Rondônia) e Trem (Amapá). O Mato Grosso do Sul, com o Operário-MS, é o outro estado com apenas um time garantido em alguma divisão (também a Série D) da principal competição do Brasil.