Trabalhar em plantões de 12 horas com escala noturna é a realidade de uma série de profissões. Apesar da intensidade deste expediente, que dura metade de um dia, exercitar-se fisicamente e praticar corridas é possível e recomendável para quem está inserido neste contexto. Na série especial sobre corrida do POPULAR, Corre que Dá, corredores com tal vivência de trabalho falam de sua experiência. Rafael Rodrigues Naves, de 37 anos, é um enfermeiro nascido em Goiânia. A sua rotina de trabalho é baseada em uma escala chamada de “24 por 24”, com dois plantões de 12x36 emendados. Ele trabalha durante o dia e também à noite para conseguir folgar no dia seguinte. “É puxado e exige que eu seja muito organizado para não pifar a cabeça nem o corpo”, comentou. Apesar desse ritmo, Rafael não abre mão da corrida. Geralmente, ele vai para a pista de manhã, logo depois do plantão, quando sente que precisa “limpar” o corpo da carga noturna. Ele corre entre 5 e 10 km, dependendo de como está se sentindo. Já fez algumas provas menores, e a meta agora é ganhar fôlego para distâncias maiores.