Webstories - Dirigente do Goianésia denunciou manipulação de resultado

web story esquema manipulação de jogos denuncia de Goianésia

Autor da denúncia que deu início à Operação Jogada Marcada, da Polícia Civil de Goiás (PC-GO), que investiga manipulação de resultados no futebol, o delegado Marco Antônio Maia, atual presidente do Conselho Deliberativo do Goianésia e presidente executivo do clube na época em que denunciou, detalhou como agiu desde o início e afirmou que a situação é preocupante.

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

“Uma das formas de coibir é pelo menos botar medo, que as pessoas não podem fazer qualquer coisa senão vão presas. Essa ação (investigação) é a pontinha do iceberg, vai pegar mais gente. Não é um país sem lei. Pode demorar um pouco, mas vão responder por isso. Tenho certeza que vai ter fase 1, 2, 3, e vamos conseguir, tentar pelo menos, moralizar um pouco o futebol brasileiro”, disse Marco Antônio Maia.

Nesta quarta-feira (9), a PC-GO deflagrou operação para investigar uma organização criminosa especializada na manipulação de resultados em partidas de futebol. Segundo a apuração, as fraudes já movimentaram cerca de R$ 11 milhões, inclusive por meio de plataformas de apostas.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/jogadores-tecnicos-e-dirigentes-s-o-alvos-de-operac-o-contra-manipulac-o-no-futebol-que-movimentou-r-11-milh-es-1.3250458" target="_blank">Jogadores, técnicos e dirigentes são alvos de operação contra manipulação no futebol que movimentou R$ 11 milhões</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/investigac-o-de-manipulac-o-de-jogos-comecou-apos-aliciador-procurar-presidente-do-goianesia-que-e-delegado-diz-pc-1.3250632" target="_blank">Investigação de manipulação de jogos começou após aliciador procurar presidente do Goianésia, que é delegado, diz PC</a></div>

A investigação envolve jogadores, treinadores e dirigentes de times. A ação cumpriu 16 medidas judiciais, entre mandados de prisão e de busca e apreensão. Os policiais atuaram em seis estados brasileiros.

Seis pessoas foram presas: dois aliciadores, um ex-jogador, um árbitro (D’Guerro Xavier, da Paraíba), um ex-presidente de clube (Ivan Barros, do Crato-CE) e um financiador.

Tudo começou em fevereiro de 2023,&nbsp;quando Marco Antônio Maia, na época presidente executivo do Goianésia, foi procurado por um apostador, que ofereceu R$ 500 mil reais ao dirigente após pegar o contato dele no site da Federação Goiana de Futebol (FGF).

Em entrevista ao POPULAR, o dirigente e policial explicou que essas manipulações propostas a ele poderiam chegar ao valor de R$ 1 milhão e que variavam entre números de cartões para jogadores, resultados das partidas (vitória, empate ou derrota) e número de gols.

“Imediatamente, eu procurei a direção da PC-GO. Como eu era presidente de um clube e delegado, para dar total transparência às investigações e imparcialidade, optei por não dar continuidade às investigações e repassar para a delegacia. Fui ouvido como testemunha, fiz a ocorrência e juntei todo o material que tinha”, descreveu Marco Antônio.

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Presidente executivo do Goianésia entre 2018 e 2024, o dirigente não trabalhou efetivamente na investigação, mas acompanhou de perto por causa de seu interesse como administrador de um clube de futebol.

O caso de Marco Antônio possui semelhança com a Operação Penalidade Máxima, que teve início em fevereiro de 2023. Aquela ação também passou a investigar manipulações de resultados no futebol a partir de denúncias feitas por um dirigente, o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, que é major da Polícia Militar.

“Por coincidência, tem vários dirigentes esportivos brasileiros que são policiais, mas aqui em Goiás eles deram azar que era logo eu no Goianésia e o Hugo no Vila, o que repercutiu. O Hugo é meu amigo pessoal. Ele já sabia dessa operação, eu contei para ele, trocamos informações”, disse Marco Antônio.

De acordo com o dirigente do Goianésia, muitos outros diretores de futebol poderiam ter medo de “dar a cara à tapa” e fazer denúncias do tipo. Como ele e Hugo Jorge Bravo já estão acostumados com situações do gênero, tiveram mais facilidade de lidar com o cenário, opinou Marco Antônio.

“São esses dois pontos. Primeiro, o Vila Nova e o Goianésia são dois times sérios, e a segurança jurídica que temos de poder fazer uma denúncia dessa, pois estamos acostumados a mexer com crime organizado. Isso é um crime organizado, com ramificações não só no Brasil, mas no mundo inteiro. É uma máfia”, complementou.

Marco Antônio Maia acredita que todos os meios do futebol podem ter fraudes, mas que clubes de menor expressão tendem a ser alvos mais fáceis. “Nesse caso aí, R$ 500 mil para o Goianésia é muito mais dinheiro do que chegar no Flamengo e oferecer R$ 500 mil. Na Copa do Brasil, só a premiação (do Flamengo) já é R$ 3 milhões. Aqui fica mais fácil porque, em tese, cairia em uma tentação mais fácil, mas não foi o que aconteceu com o Goianésia”, falou o dirigente do Azulão do Vale.

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O delegado da PC-GO Eduardo Gomes informou que esta é a linha de atuação da organização criminosa. “É nos pequenos times. Segundo eles, conseguem ter mais acessos porque são times de poucos recursos financeiros, então é mais fácil com que consigam corromper jogadores, técnicos e até presidentes dos times”, disse o delegado nesta quarta-feira (9).

Entre 2023 e 2024, a Operação Penalidade Máxima investigou e apontou fraudes em jogos de diversos Estaduais e das séries A e B do Campeonato Brasileiro, as duas principais divisões do futebol nacional. A organização criminosa aliciava jogadores para cometer pênaltis, receber cartões ou manipular resultado para favorecer apostas esportivas.

Marco Antônio Maia citou também a pulverização das plataformas de apostas esportivas, que podem ser utilizadas como forma de fraudes e lavagem de dinheiro por criminosos.

“É preocupante para nós. Às vezes fazemos planejamento para o ano inteiro, eu nunca ganhei 1 real (como dirigente), a gente faz por amor, e depois vê que tudo pode ser armado. Às vezes, um time não tem controle total do que o jogador está fazendo. Neste caso, dei sorte que o apostador foi em mim. E se ele fosse ao capitão do time, outro jogador, treinador? É uma preocupação total no futebol”, concluiu Marco Antônio Maia.

Dirigente do Goianésia que denunciou manipulação de resultado diz que operação é só "ponta do iceberg"

Esporte

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Matéria - Esporte

Investigação

A poucos dias do início da Série D, dois dos três times goianos que vão estrear em casa têm os seus estádios regularizados. O Goiânia já tinha tudo acertado antes do adiamento da competição. O Goiatuba agora também está com a documentação em dia. Já o Goianésia acerta os últimos detalhes, enquanto a Aparecidense é a única que começará a competição como visitante.

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; outline: 0px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Por causa do atraso dos laudos de diversos estádios de times participantes da Série D, a CBF adiou o começo do torneio. Originalmente, o campeonato teria início no fim de semana de 12 e 13 de abril, mas a data mudou para 19 de abril, para que os clubes tivessem mais tempo de regularizar os seus respectivos locais de jogo.

O Goiânia foi o primeiro goiano a regularizar o Estádio Olímpico, há mais de uma semana. O Goiatuba estava atrás do laudo do Corpo de Bombeiros e a assessoria de imprensa do clube informou que a situação do Estádio Divino Garcia Rosa foi resolvida na última sexta-feira (11), informação confirmada pela Federação Goiana de Futebol (FGF).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/contrato-da-concess-o-do-serra-dourada-sera-assinado-nesta-semana-1.3252325" target="_blank">Contrato da concessão do Serra Dourada será assinado nesta semana</a></div>

No caso do Goianésia, falta pouco para a liberação do Valdeir José de Oliveira, segundo o clube. De acordo com Roberto Sampaio, do Departamento Técnico da FGF, as equipes precisam regularizar tudo no máximo até quarta-feira (16). Caso contrário, terão de jogar de portões fechados.

“O Goianésia Esporte Clube informa que a situação já está praticamente regularizada. Restam apenas alguns detalhes pontuais, que serão finalizados até a próxima quarta-feira. As vistorias já foram concluídas e estão em conformidade. Resta apenas o laudo de um engenheiro, que está sendo providenciado e deverá ser enviado à Federação, no mais tardar, até quarta-feira”, disse o clube em nota enviada ao POPULAR. Na semana passada, o clube não tinha os questionários do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária.

A Aparecidense não será mandante na rodada inicial. A estreia do Camaleão será fora de casa, no Estádio JK-DF. Até a semana passada, o clube devia o questionário da Vigilância Sanitária.

"Falta o da Vigilância Sanitária. Todos os outros estão prontos e já foram enviados. Quanto ao da Vigilância, estamos finalizando amanhã (terça) todas as exigências feitas e vamos encaminhar para a CBF. Como vamos jogar no Anníbal só na 2ª rodada, temos tempo", contou o presidente do clube Wilson Queiroz.

Dois dos times goianos vão jogar no sábado (19). O Goiânia recebe o Luverdense, às 16 horas, e a Aparecidense visita o Capital-DF, a partir das 19h30. No domingo (20), às 15h30, o Goianésia enfrenta o Ceilândia, e o Goiatuba encara a Inter de Limeira.

Para estreia na Série D, Goiatuba regulariza estádio, e Goianésia aguarda último laudo

Condições

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<img attr-cid="policy:1.3252060" attr-version="policy:1.3252060:1744553156" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3252060/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Empresária Ana Paula Ferreira divulgava os remédios para emagrecer nas redes sociais (Reprodução/Redes sociais)

A empresária Ana Paula Ferreira,&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/casal-de-empresarios-e-preso-suspeito-de-vender-remedios-para-emagrecer-pelas-redes-sociais-1.3248923" target="_blank">presa suspeita de vender remédios para emagrecer</a>, administrava um grupo de pessoas na internet com 2 mil pessoas, segundo a Polícia Civil. As investigações apontam que dezenas de pacientes relataram ter comprado os produtos e tiveram efeitos colaterais. Ela e o marido seguem presos.

O POPULAR não conseguiu localizar as defesas de Ana Paula e do seu marido, Geovanny Magalhães Ferreira, para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

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Segundo a polícia, um paciente chegou as ficar&nbsp;hospitalizado por dias com graves problemas gastrointestinais. Além disso, a empresária também expôs sua filha, uma criança autista, para divulgar os remédios nas redes sociais.&nbsp;

Em comunicado, a PC disse que decidiu divulgar o nome e imagens do casal com o objetivo de tentar identificar mais vítimas.

"A divulgação da qualificação e imagens dos detidos e produtos por eles comercializados visam o conhecimento do público, com finalidade de identificar novas vítimas, bem como dar publicidade aos fatos para que outras pessoas não consumam os medicamentos" , diz o comunicado da polícia.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/casal-de-empresarios-e-preso-suspeito-de-vender-remedios-para-emagrecer-pelas-redes-sociais-1.3248923" target="_blank">Casal de empresários é preso suspeito de vender remédios para emagrecer pelas redes sociais</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/casal-de-empresarios-preso-manipulava-remedios-para-emagrecer-em-laboratorio-insalubre-e-enviava-para-todo-pais-diz-pc-1.3249457" target="_blank">Casal de empresários preso manipulava remédios para emagrecer em laboratório insalubre e enviava para todo país, diz PC</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/influencer-e-suspeita-de-vender-irregularmente-remedios-para-emagrecer-1.3227321" target="_blank">Influencer é suspeita de vender irregularmente remédios para emagrecer</a></div>

<h2>Entenda o caso&nbsp;</h2>

<img attr-cid="policy:1.3252063" attr-version="policy:1.3252063:1744553410" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3252063/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Ana Paula Ferreira e Geovanny Magalhães Ferreira estão presos acusados de vender falsos remédios para emagrecer (Divulgação/Polícia Civil)

O casal foi preso no dia 3 de abril durante a "Operação Placebo", que ocorreu após uma denúncia da Vigilância Sanitária de Goiânia, e cumpriu mandados de busca e apreensão em duas empresas e na residência dos investigados.&nbsp;Conforme a polícia, nos locais foram encontradas milhares de caixas e invólucros de medicamentos controlados e diversos medicamentos já envasados e embalados prontos para comercialização.&nbsp;

De acordo com o delegado Alex Rodrigues, coordenador do Grupo Especial de Investigações Criminais de Goiânia, o&nbsp;casal de empresários manipulava remédios para emagrecer em um laboratório insalubre e&nbsp;enviava os medicamentos para todo o país.&nbsp;

<cite>Foi encontrada uma grande quantidade de remédios, inclusive remédios controlados, conhecidos como tarja preta, prontos para envio para diversas partes do país. Os medicamentos eram manipulados pela investigada juntamente com seu marido em um local totalmente insalubre, numa residência que estava passando por reforma, sem nenhuma higiene", salientou Rodrigues.</cite>

O casal deve responder por falsificação de medicamento e associação criminosa, segundo a PC. As investigações continuam para apurar a participação de outras pessoas.

<div attr-cid="policy:1.3249132" attr-version="policy:1.3249132:1743806406" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3249132" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3249132', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3249132">web remedios casal (1.3249132)</a></div>

Empresária suspeita de vender remédios para emagrecer tinha grupo na internet com 2 mil pessoas, diz polícia

Cidades

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OPERAÇÃO PLACEBO

<img attr-cid="policy:1.3250636" attr-version="policy:1.3250636:1744229175" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3250636/Proporção para foto do site - 2025-04-09T154405.933.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Print com o nome de um dos grupos usados pelos investigados suspeitos de manipulação de jogos. Mandados foram cumpridos em seis estados (Divulgação/Polícia Civil)

O suposto <a href="https://opopular.com.br/esporte/investigac-o-de-manipulac-o-de-jogos-comecou-apos-aliciador-procurar-presidente-do-goianesia-que-e-delegado-diz-pc-1.3250632">esquema de manipulação de jogos</a> que movimentou R$ 11 milhões funcionava a partir de três núcleos organizados, relatou a Polícia Civil de Goiás (PC-GO). O delegado responsável pela investigação, Eduardo Gomes, listou as atuações de financiadores (empresários e apostadores), de aliciadores (responsáveis por identificar e captar novos membros) e de profissionais do esporte (jogadores, técnicos, presidentes de clubes, entre outros).&nbsp;

<cite>Alguns são membros do grupo financeiro, que se tratam de empresários que injetam dinheiro na organização para intervir nos resultados de futebol. Tem os aliciadores que mantêm contatos com atletas ou profissionais do futebol, de forma a tentar convencê-los a fraudar algum resultado ou ação no futebol", detalhou Gomes.&nbsp;</cite>

O POPULAR não conseguiu localizar as defesas dos investigados até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

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A partir das apreensões feitas durante a Operação Jogada Marcada, na quarta-feira (9), o delegado contou que a polícia avançará para apurar se o esquema era mais amplo dentro do futebol. Prints de conversas entre investigados mostram diversos grupos de mensagens com nomes arbitragens. Um deles é nomeado como "<a href="https://opopular.com.br/esporte/investigac-o-de-manipulac-o-de-jogos-comecou-apos-aliciador-procurar-presidente-do-goianesia-que-e-delegado-diz-pc-1.3250632">Arbitragem da Propina</a>".&nbsp;&nbsp;

<cite>As investigações continuam agora, com o material apreendido, visando atualizar os dados e verificar se existe ou não partidas da primeira divisão e outros campeonatos pelo país [no esquema]", pontuou.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</cite>

Eduardo Gomes revelou que um dos alvos preso em Goiás "é um dos empresários que seria financiador do esquema criminoso". O delegado salientou que a operação Jogada Marcada investiga ainda o envolvimento de jogadores, treinadores e dirigentes de times.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/presidente-do-goianesia-chegou-a-receber-proposta-de-ate-r-500-mil-de-comiss-o-para-interferir-em-resultados-do-time-1.3250863">Presidente do Goianésia chegou a receber proposta de até R$ 500 mil de comissão para interferir em resultados do time</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/jogadores-tecnicos-e-dirigentes-s-o-alvos-de-operac-o-contra-manipulac-o-no-futebol-que-movimentou-r-11-milh-es-1.3250458">Jogadores, técnicos e dirigentes são alvos de operação contra manipulação no futebol que movimentou R$ 11 milhões</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/dirigente-do-goianesia-que-denunciou-manipulac-o-de-resultado-diz-que-operac-o-e-so-ponta-do-iceberg-1.3250740">Dirigente do Goianésia que denunciou manipulação de resultado diz que operação é só "ponta do iceberg"</a></div>

A investigação teve início após <a href="https://opopular.com.br/esporte/presidente-do-goianesia-chegou-a-receber-proposta-de-ate-r-500-mil-de-comiss-o-para-interferir-em-resultados-do-time-1.3250863">denúncia feita pelo presidente do Goianésia</a> Esporte Clube e delegado de polícia Marco Antônio Maia. Segundo o dirigente, ele foi procurado por um aliciador em duas ocasiões: em 2021 e em 2023.&nbsp;

Ao POPULAR, Marco Antônio contou que as manipulações que lhe foram sugeridas poderiam render para ele até R$ 1 milhão. As fraudes, conforme ele, envolviam desde a quantidade de cartões aplicados a jogadores até os resultados das partidas, que poderia ser por vitória, empate ou derrota. Além do número de gols marcados.

<cite>Esses valores dependiam muito do tanto que eles conseguiriam arrecadar", pontuou Marco Antônio.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3250582" attr-version="policy:1.3250582:1744229043" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3250582/WhatsApp Image 2025-04-09 at 12.14.45.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Delegado Eduardo Gomes, responsável pela Operação Jogada Marcada, em Goiás (Diomício Gomes/O Popular)

Prisões e apreensões&nbsp;

Na quarta, foram cumpridos 16 medidas judiciais, entre as quais mandados de prisão e de busca e apreensão em seis estados brasileiros: Goiás, Paraíba, Ceará, Espírito Santo, Maranhão e Pernambuco.

Além do empresário goiano suspeito de ser um dos financiadores da organização, a polícia destacou que prendeu dois são suspeitos de serem aliciadores; um ex-jogador; um árbitro (D'Guerro Xavier, da Paraíba); um ex-presidente de clube (Ivan Barros, do Crato-CE) e um financiador.

Eduardo Gomes citou ainda que um sétimo suspeito, identificado de envolvimento no esquema, atua no futebol da Europa.&nbsp;

<cite>A suspeita que esse jogador, que atua na Europa, tenha contato com os jogadores daqui da Série A do Campeonato Brasileiro, e da Série B, uma vez que ele já atuou aqui em outros times da Séria A", comentou o delegado.&nbsp;&nbsp;</cite>

Sobre o atleta, que não teve o nome divulgado pela polícia, o delegado não especificou se há mandado de prisão contra ele.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3250733" attr-version="policy:1.3250733:1744237130" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3250733" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3250733', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3250733">web story esquema manipulação de jogos denuncia de Goianésia (1.3250733)</a></div>

<h2>Entenda a operação&nbsp;</h2>

Presidente executivo do Goianésia entre 2018 e 2024, Marco Antônio Maia afirmou que não participou diretamente da investigação, mas acompanhou o caso de perto por estar à frente da gestão do clube naquele período.

<cite>Eu tenho capacidade técnica e jurídica para fazer a investigação, mas sempre pautando pela transparência... eu nunca fiz uma investigação contra esse pessoal", esclareceu o delegado sobre ser testemunha no caso.</cite>

A situação do delegado se assemelha ao caso do presidente do Vila Nova e major da Polícia Militar de Goiás (PM-GO), Hugo Jorge Bravo, cujas denúncias deram origem à Operação Penalidade Máxima, deflagrada em fevereiro de 2023.

<cite>Por coincidência, tem vários dirigentes esportivos brasileiros que são policiais, mas aqui em Goiás eles deram azar que era logo eu no Goianésia e o Hugo no Vila, o que repercutiu. O Hugo é meu amigo pessoal. Ele já sabia dessa operação, eu contei para ele, trocamos informações", declarou Marco Antônio.</cite>

<div attr-cid="policy:1.3250864" attr-version="policy:1.3250864:1744285525" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3250864" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3250864', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3250864">Webstories - Dirigente do Goianésia denunciou manipulação de resultado (1.3250864)</a></div>

O caso exemplificado pelo delegado resultou na Operação Penalidade Máxima, que entre 2023 e 2024, investigou e apontou fraudes em partidas de diversos campeonatos estaduais, além das séries A e B do Campeonato Brasileiro.&nbsp;

Esse esquema também, de acordo com as investigações, envolvia o aliciamento de jogadores para cometer pênaltis, receber cartões ou manipular resultados com o objetivo de favorecer apostas esportivas. Para Marco Antônia, a investigação é apenas a "<a href="https://opopular.com.br/esporte/dirigente-do-goianesia-que-denunciou-manipulac-o-de-resultado-diz-que-operac-o-e-so-ponta-do-iceberg-1.3250740">ponta do iceberg</a>" de um esquema enorme.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3250889" attr-version="policy:1.3250889:1744286526" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3250889/policia_Jogada Marcada_delegado_e_dirigente_de_futebol.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Delegado Marco Antônio Maia disse que foi procurado por aliciador de esquema criminoso (Divulgação/PC-GO e redes sociais)

&nbsp;

Veja como funcionava esquema de manipulação de resultados no futebol que movimentou R$ 11 milhões

JOGADA MARCADA 

Blogueiro preso

O blogueiro de viagens <a href="https://opopular.com.br/cidades/blogueiro-de-viagens-e-preso-suspeito-de-coordenar-logistica-de-rede-de-distribuic-o-de-cocaina-em-goiania-1.3250506" target="_blank">preso suspeito de coordenar, à distância, um esquema de distribuição de cocaína</a> em Goiás usava perfis falsos nas redes sociais para organizar a logística do tráfico no estado, segundo a Polícia Civil (PC). A prisão do blogueiro aconteceu durante uma operação comandada pela Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (DENARC), com apoio da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas.&nbsp;

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O blogueiro deve responder por tráfico de drogas e associação para o tráfico. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do suspeito para um posicionamento até a última atualização desta matéria.&nbsp;

De acordo com a PC,&nbsp;a suspeita é que o suspeito se aproveitava da imagem pública como influenciador de viagens e conhecimento de logística para organizar a distribuição da cocaína, principalmente em Goiânia e região metropolitana.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/blogueiro-de-viagens-e-preso-suspeito-de-coordenar-logistica-de-rede-de-distribuic-o-de-cocaina-em-goiania-1.3250506" target="_blank">Blogueiro de viagens é preso suspeito de coordenar logística de rede de distribuição de cocaína em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-bloqueia-r-1-milh-o-e-prende-sete-suspeitos-de-trafico-de-drogas-na-regi-o-metropolitana-de-goiania-1.3248459" target="_blank">Operação bloqueia R$ 1 milhão e prende sete suspeitos de tráfico de drogas na região metropolitana de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/grupo-suspeito-de-trafico-interestadual-de-drogas-que-ostentava-vida-de-luxo-e-alvo-de-operac-o-1.3246198" target="_blank">Grupo suspeito de tráfico interestadual de drogas que ostentava vida de luxo é alvo de operação</a></div>

<h2>Entenda o caso&nbsp;</h2>

O blogueiro foi preso na última terça-feira (8). De acordo com a PC, o homem mora em Maceió (AL), de onde organizava a logística para o tráfico no estado goiano, por meio de aplicativos de mensagens e perfis falsos nas redes sociais.&nbsp;

Ao POPULAR, o delegado Hudson Benedetti, responsável pelo caso, contou que as investigações começaram no ano passado, após a polícia descobrir laboratórios clandestinos de cocaína em Goiânia.&nbsp;

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Segundo o delegado, durante as investigações, a polícia descobriu que o suspeito e outros membros da organização criminosa estavam organizando um&nbsp;delivery de distribuição de drogas na região Nordeste&nbsp;do país.&nbsp;

Ainda conforme o investigador, o blogueiro apesar de coordenar o esquema no Brasil, não era o "chefe" da organização.&nbsp;&nbsp;

"O dono do esquema&nbsp;já que ele era só o coordenador, é um sujeito que está foragido, inclusive há um mandado de prisão contra ele, mas ele está morando em Portugal. Então, será feito pedido pela Interpol pela prisão dele", afirmou.&nbsp;&nbsp;

Blogueiro de viagens preso suspeito de coordenar distribuição de cocaína em Goiás usava perfis falsos nas redes sociais

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