O Goiás espera trabalhar em 2026 com orçamento próximo do que foi utilizado pelo clube neste ano, mas reconhece que o valor na próxima temporada não deve ser o mesmo. Neste ano, a equipe esmeraldina teve orçamento um pouco mais elevado por causa do pagamento da venda de 20% dos seus direitos de participação na LFU.A direção esmeraldina ainda não divulgou o balanço de 2025 com números exatos, mas ao longo do ano mais de R$ 60 milhões passaram pelo caixa do clube. Esse número será o foco para 2026, mas o Conselho de Administração (CA) admite que pode não conseguir igualar esse aporte.“O orçamento que temos de projeção é baseado nos últimos dois anos, estamos trabalhando para chegar próximo disso (ter pelo menos R$ 60 milhões no caixa). Não temos a garantia de que vamos chegar. Nós vamos fazer readequações e muito ainda será feito. Não queremos e não podemos perder qualidade esportiva para disputar nosso grande objetivo em 2026”, afirmou o presidente do CA Aroldo Guidão.O dirigente adiantou que os custos mensais do Goiás vão ser reduzidos. O POPULAR apurou que a folha salarial do elenco do Goiás deve variar entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões. Em 2025, em média, o custo com o departamento de futebol foi de R$ 7,5 milhões por mês. “As adequações serão também salariais. Orçamento menor, despesa tem que ser menor, mas sem perder o potencial esportivo para atingir o objetivo”, disse.O dirigente também revelou nesta quarta-feira, durante entrevista coletiva, que o Conselho de Administração do Goiás faz consultas ao presidente do Conselho Deliberativo, Paulo Rogério Pinheiro, quando precisa tomar decisões importantes que envolvem o Goiás.“Ele (Paulo Rogério Pinheiro) é consultado. Pode ter certeza que sim. Eu, Aroldo, que ninguém sabe de onde vem, vou deixar pra lá e não consultar uma pessoa experiente que ama o Goiás verdadeiramente? Nós contamos com todos”, disse o presidente do CA.