A dupla Michel Henriques Thó e Francisco Ávila Júnior está em reta final de preparação para a disputa do World Corporate Golf Challenge, um campeonato mundial de golfe para atletas amadores, que será disputado entre os dias 28 de outubro e 1º de novembro em Haikou, na China. Os competidores defendem a Associação Goiana de Golfe e buscam título inédito para o Brasil.

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Michel Thó é carioca de 57 anos e mora em Goiânia há mais de 33 anos. Francisco Ávila, mais conhecido como Chiquinho, tem 51 anos e é goiano. Eles treinam golfe quatro vezes por semana, no Goiânia Golfe Clube, e garantiram presença no Mundial após título da edição nacional do World Corporate Golf Challenge.

“O processo começou no Centro-Oeste com uma seletiva de duplas disputada aqui no Goiânia Golfe Clube. Ganhamos e conseguimos a vaga para disputar a seletiva nacional, em Trancoso-BA. Foram dois dias de torneio, em junho, com a presença de 32 duplas de todo Brasil. Nós fomos campeões e conseguimos a única vaga para o Mundial na China”, explicou Chiquinho, que pratica o esporte há 13 anos e é líder do ranking nacional na categoria pré-sênior.

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Os atletas viajam para a China no próximo dia 24. A competição mundial terá um dia de treinos, antes dos dois dias de competição. Serão 35 duplas de países de todo o mundo.

“Nós queremos fazer o melhor resultado possível. Não vamos para passeio e brigaremos para ganhar o torneio”, avisou Michel Thó, que joga golfe há 20 anos e é presidente da Associação Goiana de Golfe.

A preparação para o Mundial começou há alguns meses, desde junho. O esporte, porém, exige treinos diferentes de outros esportes. No futebol e basquete, por exemplo, os técnicos analisam os pontos fortes e fracos dos adversários e montam a melhor estratégia para uma partida. No golfe, os principais adversários são o campo e os fatores externos.

“Depois que você abre a bater a bola reta, o que é difícil, você começa a pensar em outras coisas. Hoje (terça, 15) está úmido. Isso interfere, a bola anda menos em relação a quando está seco, quando a bola anda 5% a 10% a mais. O vento é outro fator. Se está para um lado, tem de mirar para o outro (lado). Em Goiânia, jogamos acima do nível do mar. Na praia, a bola anda menos. Cada taco é de uma angulação e também influencia na quantidade de jardas (unidade de medida utilizada no golfe)”, detalhou Michel Thó, líder do ranking nacional na categoria sênior.

Por esse motivo, os atletas não se preparam com base em análises de possíveis adversários na China. Eles, inclusive, sequer conhecem os outros competidores. “Não temos noção. Como é amador, ninguém é conhecido, tem expressão nacional de jogo”, contou Chiquinho.

A dupla frisa que o esporte não é caro e está em crescimento no País. Um jogo completo de tacos para iniciantes custa entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil.

“Você consegue comprar um conjunto para iniciante pelo preço de duas raquetes de tênis. Para ter aula, o professor tem tudo. Você começa com o equipamento dele. O mais caro do golfe é o tempo. Se você não treinar, não praticar, você não melhora”, citou Michel Thó. “Também tem que ter disponibilidade para viajar para os torneios, que são viagens agradáveis e memoráveis”, reforçou Chiquinho.

A dupla não terá custos com a viagem para a China. A organização do torneio vai custear passagens, hospedagem e alimentação dos golfistas, que buscam uma conquista inédita em suas carreiras.

Dupla de Goiânia se prepara para torneio mundial de golfe na China

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Tiger Woods está consciente e em recuperação de uma cirurgia emergencial após sofrer um acidente de carro nesta teça-feira (24), segundo as últimas informações médicas divulgadas.De acordo com o médico Anish Mahajan, diretor do hospital Harbor-UCLA, para onde o golfista foi encaminhado, ele sofreu significativas lesões na perna direita e no tornozelo, e o procedimento cirúrgico foi bem sucedido."Fraturas expostas nas partes superior e inferior da tibia e fíbola [ossos da perna] foram estabilizadas com uma haste cirurgica na tíbia. Outras lesões nos ossos do pé e tornozelo foram estabilizadas com parafusos e pinos", diz Mahajan, em um comunicado postado nas redes sociais do atleta.Também foi necessária uma intervenção cirúrgica para tratar traumas musculares e machucados no tecido da pele. O comunicado ainda agradece pelas mensagens recebidas de fãs e personalidades, os médicos, policiais e bombeiros.Ainda não se sabe como o acidente afetará a carreira esportiva do atleta de 45 anos. Ele não disputa um torneio oficial desde dezembro e fez sua quinta cirurgia nas costas em janeiro. O procedimento teve o objetivo de remover um fragmento de disco pressurizado que estava atingindo um nervo.Nos últimos dias, ele participou de eventos promocionais. Seu retorno competitivo era aguardado para o Masters de Augusta, um dos grandes torneios do esporte e que será realizado em abril. Mas ainda havia dúvidas sobre sua participação, justamente pela nova operação nas costas.O americano chegou a manifestar o desejo de disputar a Olimpíada de Tóquio, no que seria uma participação inédita nos Jogos, mas ainda precisaria acumular pontos no ranking. Essa possibilidade foi praticamente descartada com a quinta cirurgia.Tiger Woods sofreu o acidente nesta terça. Segundo a polícia, o golfista americano estava sozinho quando seu veículo capotou, por volta das 7h no horário local (12h de Brasília), perto da fronteira de Rolling Hills Estates e Rancho Palos Verdes, uma cidade costeira de cerca de 42 mil habitantes no condado de Los Angeles, na Califórnia.Um dos atletas mais renomados de todos os tempos e vencedor de 15 torneios da série major (os mais importantes do seu esporte), ele foi retirado do carro por bombeiros e atendido no local antes de ser encaminhado ao hospital.Imagens mostram o SUV do golfista com a frente muito danificada em razão do acidente. De acordo com o xerife Alex Villanueva, em entrevista coletiva, Woods parecia estar dirigindo a uma "velocidade maior do que a normal" e não parecia estar sob efeito de drogas ou álcool.Em 2009, Woods sofrera outro acidente, ao bater seu carro em um hidrante fora de sua casa na Flórida, no meio da noite. Ele foi levado inconsciente para o hospital e teve pequenos ferimentos no rosto.O incidente despertou uma série de relatos sobre a infidelidade do jogador, que o levou a perder patrocinadores e se afastar do esporte por meses, além de se separar de sua então mulher, a sueca Elin Nordegren, com quem manteve casamento por seis anos. Antes disso, seus contratos de publicidade valiam mais de US$ 90 milhões (R$ 490 milhões em valores atuais) anuais.Já em 2017, ele foi detido por dirigir sob efeito de substância proibidas. O atleta afirmou tomar medicamentos fortes por causa de sua quarta cirurgia nas costas.Woods, que tem o recorde de 82 eventos vencidos no PGA Tour (principal circuito dos EUA), nunca voltou a ser sombra do golfista que fora no passado. Mas 2018 marcou o início de sua redenção por meio de bons resultados no esporte. Ele voltou a vencer um torneio após cinco anos de hiato. Em 2019, fez história com a inesperada quinta conquista do Masters, 11 anos após a sua última vitória num major.

Com parafusos na perna e no pé, Tiger Woods se recupera após cirurgia

custo altoEle explica que o custo dos equipamentos é alto porque são cotados em dólar e os impostos são pesados. “Muitos preferem comprar nos Estados Unidos, pois lá equipamentos usados em excelente estado saem por cerca de US$ 800”. Mas é preciso atenção na hora de comprar, pois há tacos específicos para cada jogador, de acordo com a altura, peso e até o ângulo de ataque em relação à bola.O executivo Dalton Carvalho joga golfe há seis anos. Hoje, joga todos os sábados, já tem seu próprio equipamento e levou a esposa, a administradora Roberta Campos, que hoje é parceria no esporte. “O golfe aproxima pessoas que querem fazer negócios. Já participamos de torneios amadores e gostamos de viajar para lugares com campos de golfe para conhecer gente nova e fazer networking”, diz.

Esporte aliado aos negócios

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<div attr-cid="policy:1.1607154" attr-version="policy:1.1607154" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1607154" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1607154', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1607154">Imagem (1.1607154)</a></div>Quando líderes políticos americanos se reunirem hoje em&nbsp;Washington para lembrar o senador&nbsp;John McCain, que morreu no último fim de semana, o presidente dos&nbsp;Estados Unidos, Donald Trump, terá viajado para um de seus clubes de golfe particulares.&nbsp;McCain&nbsp;será velado e homenageado nesta sexta-feira, 31, no Capitólio, após uma semana de eventos solenes durante a qual Trump esteve ausente.A distância entre o presidente e os funerais do senador é reflexo da animosidade entre os dois homens, que perdura mesmo depois da morte do&nbsp;político do Arizona, que tinha câncer no cérebro. Trump também não comparecerá ao serviço no sábado, na Catedral Nacional de Washington, durante o qual os ex-presidentes&nbsp;Barack Obama&nbsp;e&nbsp;George W. Bush&nbsp;prestarão suas homenagens a McCain.Tradicionalmente presidentes americanos no cargo “servem como uma fonte de consolo e conforto” ao país em momentos de perda e tragédia, disse o historiador Julian Zelizer, da Universidade Princeton. No entanto, o relacionamento Trump-McCain deixou pouco espaço para isso.&nbsp;Em 2015, não muito depois de Trump iniciar sua campanha presidencial, o senador republicano criticou a retórica linha-dura do então pré-candidato sobre a imigração ilegal, acusando-o de “incentivar os malucos”. Trump reagiu, comentando os cinco anos e meio de McCain como prisioneiro de guerra no Vietnã: “Ele foi um herói de guerra porque foi capturado. Gosto de pessoas que não foram capturadas”.&nbsp;O presidente americano recebeu cinco adiamentos que o livraram do serviço militar.&nbsp;Mais recentemente, o senador havia acusado Trump de se curvar ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, em uma cúpula de julho em Helsinque. Tratou-se, segundo McCain, de “uma das atuações mais vergonhosas de um presidente americano já vistas”.Trump, por sua vez, impediu a divulgação de qualquer comunicado oficial depois da morte de McCain. A certa altura a bandeira dos EUA no alto da Casa Branca, que estivera a meio-mastro, foi reerguida e&nbsp;depois baixada novamente&nbsp;porque o presidente foi atacado pelo Congresso e por veteranos. “As ações do presidente no primeiro dia da morte (de McCain) foram muito mesquinhas”, disse Zelizer.Mas ele observou que muitos republicanos, incluindo alguns do Arizona, expressavam frustração com as posições moderadas de McCain em algumas questões, refletindo a natureza instável do Partido Republicano que Trump capitalizou. McCain deixou claro a parentes e amigos que queriam que o ex-vice-presidente democrata Joe Biden, Bush e Obama discursassem em seu enterro,&nbsp;mas que Trump não seria bem-vindo.

Trump vai para campo de golfe enquanto políticos se reúnem para despedida de McCain

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O atleta irlandês Rory McIlroy, um dos maiores jogadores de golfe da atualidade, informou hoje (22) que não vai participar dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que começam em 5 de agosto deste ano. A causa: a ameaça do vírus Zika.Em um comunicado divulgado pela empresa que faz a gerência de sua carreira esportiva, ele disse que percebeu que sua saúde e da família “vem antes de qualquer outra coisa."O irlandês informou que "embora o risco de infecção do vírus da Zika seja considerado baixo, é um risco, e é um risco não estou disposto a tomar."Ao tomar conhecimento da decisão de Rory McIlroy, o Conselho Olímpico da Irlanda informou estar desapontado com a decisão do atleta, mas expressou compreensão. O órgão disse esperar que a ausência de McIlroy possa proporcionar uma oportunidade para outro jogador."Rory deveria ser uma das grandes estrelas do Rio 2016, mas agora [com essa decisão] dará uma oportunidade para que outro golfista irlandês assuma a chance de se tornar um atleta olímpico e participar do retorno histórico do golfe [do pais] aos Jogos Olímpicos, após uma ausência de 112 anos ", informou o Conselho Olímpico da Irlanda.