A volta do técnico Vagner Mancini ao Goiás deixa o torcedor esmeraldino com a expectativa elevada de ver novamente o clube goiano ter boas atuações aliadas a vitórias. Desde a chegada do treinador, na quarta-feira (26) passada, o elenco alviverde treina sem folga para a estreia na Série B.

A primeira passagem de Vagner Mancini pelo Goiás, entre agosto e novembro do ano passado, teve um período de oscilação no começo até o time engrenar na reta final da Série B com ataque eficiente, defesa consolidada e uma equipe que apresentou alternativas em lances ofensivos.

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O estilo apresentado por Vagner Mancini em sua primeira passagem pelo Goiás pode ser resumido em eficiência. O treinador não exige a posse de bola, mas cobra ofensividade com pressão sem a bola e eficiência no ataque.&nbsp;

Essas são situações de jogo que ele tem cobrado em seu retorno ao clube goiano e que espera repetir a partir da próxima sexta-feira (4), na estreia da Série B, contra o Amazonas, na Serrinha.

Para ter êxito nesses aspectos do jogo, o treinador costuma separar, nos treinos, os jogadores de ataque e defesa. Uma marca nas atividades é sempre pedir pressão dos atletas junto ao portador da bola na tentativa de roubar a posse e iniciar a transição ofensiva com agilidade.&nbsp;

Para os atacantes, o pedido é de pressão para roubar a bola. Para defensores, é algo similar, mas com o acréscimo de rapidez na troca de passes para iniciar as jogadas ofensivas. Vagner Mancini e sua comissão técnica, com os auxiliares Réver e Cláudio Andrade, acompanham de perto cada lance, sempre participando das atividades junto aos atletas.

As atividades costumam ser intensas. Jogadores que não vinham atuando bem estão sendo elogiados no dia a dia do Goiás, como são os casos dos atacantes Zé Hugo, Facundo Barceló e Arthur Caíke e do lateral esquerdo DG. Todos estavam em uma lista de dispensa, mas podem permanecer no clube goiano.

Algo que incomodou o torcedor do Goiás no início deste ano, sob comando de Jair Ventura, foram as alternativas ofensivas, que pareciam escassas. Com Vagner Mancini, o time esmeraldino tentará ter um leque maior no ataque.

Na primeira passagem do treinador, o clube esmeraldino marcou gols de diferentes maneiras: cruzamentos, lançamentos, bola parada (faltas, escanteios, lateral e pênalti), dentro e fora da área. Nos últimos dias, todos esses tipos de alternativas foram trabalhadas no Goiás.

No melhor momento de Vagner Mancini pelo Goiás, o time esmeraldino ficou oito jogos invicto, sendo sete vitórias consecutivas e sem sofrer gols (os dois últimos números são as melhores marcas do clube no Campeonato Brasileiro) na reta final da Série B de 2024.

Nesse recorte, o Goiás teve médias de 43% de posse de bola, 15 chutes por partida, seis finalizações certas por jogo e dois gols por duelo. O clube marcou em todas as partidas e não sofreu gols em sete dos oito jogos da sequência de invencibilidade.

O que pode facilitar o trabalho de Vagner Mancini é conhecer o elenco e ter a chance de repetir a base que apresentou bons números em sua primeira passagem pelo Goiás.&nbsp;

Tadeu, Lucas Ribeiro, Messias, Marcão, Rafael Gava, Welliton Matheus e Breno Herculano devem iniciar a Série B na formação titular. Os laterais (Lepo e Lovat), um terceiro meio-campista (Juninho) e um terceiro atacante (Arthur Caíke) devem ser atletas que não trabalharam com o treinador no ano passado. Cria da base, Pedrinho é outra opção no ataque, mas teve pouco espaço com Vagner Mancini.

Em busca de um novo momento na temporada e melhor futebol, o Goiás inicia a campanha na Série B diante do Amazonas. A partida será nesta sexta-feira (4), a partir das 19 horas, na Serrinha.

Eficiência, alternativas ofensivas e pressão: como Vagner Mancini planeja melhorar o Goiás

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Treinamentos

Há menos de um mês no Atlético-GO, o técnico Cláudio Tencati dá sinais de que a formação que começará a Série B do Campeonato Brasileiro, na próxima segunda-feira (7), diante do Athletic-MG, terá algumas mudanças. O treinador não confirmou o time-base, mas os indícios são de que o goleiro Vladimir e o zagueiro Matheus Felipe sejam as principais novidades na abertura da competição.Outra modificação é no sistema tático. A equipe rubro-negra continua com o tripé de meias, mas sem o chamado volante pé de ferro, por enquanto. Na goleada por 3 a 0 sobre o Goianésia, na tarde desta quarta-feira (2), no CT do Dragão, duas formações foram testadas.No dia do aniversário do Atlético-GO – o clube completou 88 anos nesta quarta-feira (2) -, a data foi de treinamento e ajuste para o grupo de jogadores.Cláudio Tencati voltou a testar o goleiro Vladimir, de 35 anos e que atuou por último no Guarani. O jogador foi novamente o titular na primeira parte do jogo-treino com o Goianésia, enquanto o zagueiro Matheus Felipe, de 27 anos, atuou no lugar de Alix Vinícius, dono da posição desde a temporada 2023, quando chegou para disputar a Série B e foi um dos destaques na campanha do acesso.Matheus Felipe está no Dragão emprestado pelo Athletico-PR. Tanto ele quanto Vladimir, se forem confirmados para segunda-feira (7), serão novidades e estreantes diante da equipe de São João Del Rey-MG.O sistema defensivo do Atlético-GO não teve bons números no Goianão. Nos 15 jogos disputados – o clube chegou à semifinal e foi eliminado pelo Anápolis, o vice-campeão do Estadual -, o Dragão sofreu 20 gols.O goleiro Anderson, que chegou ao clube com status de substituto de Ronaldo, emprestado ao Bahia, não mostrou segurança, sofreu um gol antes da linha do meio de campo do atacante Emerson Urso, na derrota (3 a 1) no clássico contra o Vila Nova, e algumas vezes deu alguns sustos e errou jogadas de saída de bola com os pés.Vladimir mostra ser um goleiro mais básico, apesar de também jogar com os pês.Matheus Felipe não é um zagueiro técnico, ao contrário de Alix Vínícius, que gosta de dominar a bola e sair da defesa ao meio de campo como se fosse um armador e foi criticado pelos excessos e por perder jogadas para os atacantes adversários.No meio-campo, Cláudio Tencati vem testando o setor com Rhaldney (primeira volante), Kauan (médio) e Shaylon (mantido como o 10). Na outra formação, aparecem Willian Maranhão, Luizao e Léo Naldi, trio que tem o perfil de jogadores de marcação. O volante uruguaio Francisco Barrios e o meia atacante Robert buscam, nos treinos, entrar na lista de opções do treinador. Isso retrata o nível de disputa por espaço no elenco atleticano. No ataque, há a repetição do trio de atacantes usado em parte dos jogos no Goianão e na Copa do Brasil. O setor conta com a força física e de arranque de William Pottker aberto pela direita, o oportunista Caio Dantas centralizado e Marcelinho aberto pelo lado esquerdo.Caio Dantas fez dois sobre o Goianésia - um de cabeça e outro no chute forte após arrancada de Pottker. O time titular começou com Vladimir; Rai Ramos, Matheus Felipe, Pedro Henrique, Guilherme Romão; Rhaldney, Kauan, Shaylon; William Pottker, Caio Dantas, Marcelinho. “Fizemos um bom jogo-treino para entender as ideias do (Cláudio) Tencati. Acho que conseguimos aproveitar bem esta intertemporada e assimilar as ideias do (Cláudio) Tencati”, frisou Caio Dantas, que tem como concorrentes os atacantes Sandro Lima e Rai, autor do terceiro gol, pela segunda formação testada pelo técnico atleticano. O treinador chegou no dia 13 de março e teve só uma sessão de treino antes da semifinal contra o Anápolis, em que o Dragão foi batido e eliminado com derrota de 3 a 2 - o time vencia por 2 a 1 no primeiro tempo, mas os erros defensivos foram decisivos para a virada do adversário, além de os atacantes Caio Dantas e William Pottker terem sido substituídos com lesões. Nos 20 dias de trabalho, Tencati tem cobrado nova postura tática, de time com a marcação alta e toque de bola com rapidez. Ao mesmo tempo, o treinador muda o elenco. O uruguaio Alejo Cruz deve ser sair por empréstimo - o destino pode ser o Athletico-PR - e o zagueiro João Maistro é outro que será emprestado.

Atlético-GO deve mudar gol e zaga para iniciar Série B

Preparação

O Atlético-GO fechou a sequência de três jogos-treinos, antes do começo da Série B, com goleada de 3 a 0 sobre o Goianésia no CT do Dragão, na tarde desta quarta-feira (2). O atacante Caio Dantas marcou dois gols e se destacou na primeira parte da atividade. Na temporada atual, o jogador fez seis gols e é goleador do elenco atleticano. Como o time não chegou à final do Estadual, Caio Dantas reconhece a pressão da torcida rubro-negra.

"Pressionados somos em todos os jogos. Vamos tentar dar uma resposta ao torcedor que nos cobrar", disse o atacante, explicando que é preciso a equipe jogar bem e conseguir resultados positivos na Série B, única competição que o Dragão disputará até o final desta temporada.&nbsp;

Sobre a concorrência na posição com Sandro Lima e Rai, o goleador vê isso como algo natural. "E uma competição muito boa. Isso é importante para o Atlético-GO chegar forte, independentemente de quem for jogar", disse Caio.

Na outra formação testada pelo técnico Cláudio Tencati, o meia e volante Léo Naldi atuou um pouco mais adiantado, ao lado de Willian Maranhão e Luizão. No lance do terceiro gol, marcado por Rai, Léo Naldi fez o cruzamento para o cabeceio do atacante. Ele avalia que as duas semanas de treinos comandados por Cláudio Tencati têm sido proveitosas.

"Foi uma boa intertemporada. Trabalhamos para chegar forte na disputa da Série B", destacou o jogador. "Temos de nos adaptar o mais rápido possível e trabalhar para entender as ideias do treinador", afirmou Léo Naldi. Para ele, o torcedor "pode esperar um time com intensidade".

O Atlético-GO disputa em casa o primeiro jogo da Séire B na próxima segunda-feira (7), no Estádio Antônio Accioly, diante do Athletic-MG.

Às vésperas do início da Série B do Brasileiro, o Atlético-GO vai se ajustando nas concepções do técnico Cláudio Tencati. A fase de jogos-treinos foi finalizada com goleada de 3 a 0 sobre o Goianésia. Até a estreia serão mais quatro sessões de treinos no CT do Dragão, sempre à tarde.

Jogadores do Atlético-GO aprovam intertemporada antes da Série B

Futebol

Na manhã desta quarta-feira (2), elenco e comissão técnica do Vila Nova se reapresentaram no CT Vila do Tigre, após dois dias de folga, e fizeram a primeira atividade depois do título do Campeonato Goiano. De olho na estreia da Série B, contra o Coritiba, no próximo final de semana, a equipe treinada por Rafael Lacerda pode ter algumas mudanças na escalação.

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Nos primeiros jogos da temporada, a formação do Vila Nova passou por muitas alterações, enquanto Rafael Lacerda tentava encontrar o melhor esquema. Nos jogos mais recentes, o técnico prezou pela manutenção de um grupo de 11 iniciais, com alterações pontuais entre eles, seja por suspensão, lesão ou opção técnica.

Com um time base montado, alguns jogadores vêm de uma bateria maior de partidas. Nos últimos cinco compromissos do Vila Nova, a defesa foi exatamente a mesma, composta pelo goleiro Halls, pelo lateral direito Elias, pelos zagueiros Bernardo Schappo e Tiago Pagnussat, e pelo lateral esquerdo Willian Formiga.

Nesse setor, é possível que Rafael Lacerda poupe o lateral direito Elias, que já se lesionou duas vezes neste ano, e coloque Igor Inocêncio em campo. Na zaga, Walisson Maia pode ganhar uma nova chance após iniciar a temporada como titular. O recém-contratado Weverton corre por fora.

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No meio-campo, o volante João Vieira, atleta com maior minutagem em 2025 até aqui, pode iniciar no banco de reservas, o que abriria um leque de opções para o treinador. Ralf, Arilson e Paulinho podem desempenhar a mesma função.

Diego Torres, titular nos últimos sete jogos, pode ceder a vaga para Dodô ou até para o atacante Gabriel Silva, a depender da formação. Já o ataque deve continuar com Júnior Todinho e Gabriel Poveda, mas Ruan Ribeiro é uma nova alternativa.

Ainda é cedo para bater o martelo a respeito da escalação colorada, mas a tendência é de que não seja a mesma do jogo do título contra o Anápolis. O duelo contra o Coritiba, que marca a estreia do Vila Nova na Série B de 2025, será no próximo sábado (5), às 16 horas, no Couto Pereira.

Vila Nova volta aos treinos e pode ter mudanças na estreia da Série B

Retorno

O Goiás tentará recuperar na Série B, com a volta da comissão técnica liderada por Vagner Mancini, o melhor desempenho dos jogadores do sistema defensivo. Para essa missão, o treinador tem um trunfo em sua equipe de auxiliares: o ex-zagueiro Réver, multicampeão pelo Atlético-MG e um dos principais jogadores da posição nos últimos anos.

Réver não atua sozinho nas correções defensivas, mas divide sua experiência com atletas da defesa e ajuda na evolução técnica dos defensores do Goiás. Em alguns casos, as conversas são individuais, mas sempre com observações feitas junto aos outros integrantes da comissão técnica.

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“Nós fazemos correções necessárias para conseguir ajustes da linha defensiva juntamente com os meio-campistas. A gente acaba falando com um ou outro individualmente para buscar essa correção e ajustes nas alturas da linhas, o momento de saltar e retardar jogadas”, exemplificou Réver.

A atual comissão técnica do Goiás é formada, além de Réver, por Vagner Mancini (técnico e ex-volante), Cláudio Andrade (auxiliar e analista de desempenho) e Lucas Itaberaba (preparador físico).

No elenco, eles reencontram três zagueiros que estavam no grupo de 2024: Lucas Ribeiro, Messias e Anthony. O zagueiro Luiz Felipe não estava no Goiás no ano passado, mas trabalhou com Vagner Mancini, Cláudio Andrade e Lucas Itaberaba no Atlético-GO.

O trabalho de Réver na tentativa de melhorar os defensores esmeraldinos é baseado em estudos produzidos pela análise de desempenho do Goiás. Esse tipo de contato também é feito por outros integrantes da comissão técnica. Diariamente, todos trocam informações sobre o que vão trabalhar nos treinos e sobre quais atletas receberão correções.

“Estamos trabalhando forte com os atletas identificando os pontos negativos e positivos, potenciando os positivos e lapidando os negativos. Se o zagueiro tiver bom cabeceio, mas é falho em velocidade, eu (como auxiliar) vou potenciar o cabeceio e diminuir os danos na velocidade para agregar. O maior objetivo é potenciar os atletas para o sucesso coletivo”, acrescentou Réver, que foi um dos pilares para a evolução defensiva do Goiás no final da Série B de 2024.

Em alguns treinos, Réver atua junto com jogadores do ataque para trabalhar jogadas de marcação pressão e ajustes de comportamentos que os atletas de frente precisam ter em lances contra defensores de adversários. Quando isso ocorre, Cláudio Andrade atua com os defensores. Há um revezamento entre os auxiliares na busca pelo melhor desempenho defensivo.

“O trabalho defensivo de campo, na prática, é bem conjunto na comissão técnica. Todos os profissionais ajudam. Estamos treinando bola parada, sistema ofensivo, sistema defensivo e todos estão na mesma maneira de trabalhar. Não fica especificamente em um e isso é legal. O atleta consegue desenvolver mais, praticar mais e ajuda a desempenhar melhor”, complementou o goleiro Tadeu.

Na primeira passagem da atual comissão técnica pelo Goiás, o clube esmeraldino ficou&nbsp;sem sofrer gols em 9 de 21 jogos. Sete partidas foram consecutivas, nas rodadas finais da Série B. A média de gols sofridos foi de 0,62 - ligeiramente melhor do que a apresentada neste ano com Jair Ventura (0,63 em 19 duelos).

Além de poucos gols, a expectativa é de que os zagueiros do Goiás voltem a jogar bem. Messias, Lucas Ribeiro e Luiz Felipe vão continuar a disputa por duas posições na defesa esmeraldina.