Em sua estreia no Vila Nova, o técnico Umberto Louzer analisou o empate de 1 a 1 contra o Criciúma, no OBA, e disse que a equipe teve várias chances de encerrar o jejum de vitórias na Série B e que faltou capricho nas finalizações. Porém, o comandante ressaltou que prefere ver “o copo meio cheio” no time colorado.

“A equipe no 1º tempo produziu para sair com o placar até maior do que 1 a 0. É claro que dois dias de trabalho é algo muito precoce, mas aquilo que conseguimos passar de formação, fazer ajustes, conseguimos em algum momento do jogo executar. Depois do 1 a 0, conseguimos escapar em mais duas, três transições, que poderíamos ter uma finalização melhor, mas o que nos traz confiança é que, com pouco tempo de trabalho, eles (jogadores) mostraram que são capazes”, avaliou o treinador.

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O Vila Nova saiu na frente com gol de Júnior Todinho, no 1º tempo, e levou o empate com gol de Diego Gonçalves, no 2º. No lance do empate, o zagueiro Tiago Pagnussat não estava em campo depois de ter saído de maca e não ser autorizado a retornar ao gramado. Apesar disso, Umberto Louzer preferiu não falar muito da arbitragem.

“Acabamos sofrendo o gol dessa maneira, infelizmente o Tiago (Pagnussat) estava fora do campo e a bola acaba entrando no local dele ali. Depois conseguimos retomar o controle da partida, o 2º tempo ficou mais igual. Tivemos a expulsão (do zagueiro Weverton, no final do 2º tempo), é claro que prejudica, mas mesmo com a expulsão a equipe demonstrou o desejo de conquistar a vitória”, comentou.

O Vila Nova agora chegou a oito jogos sem ganhar na Série B e estacionou em 13º lugar na tabela de classificação da Série B. O Tigre volta a campo na semana que vem para enfrentar o América-MG, fora de casa.

“Mais um jogo agora que não conseguimos vencer, isso gera uma ansiedade, intranquilidade. Cabe a nós dar sustentação e confiança para o grupo, para que a gente possa trabalhar e levar esse espírito que levamos hoje dentro de campo. Jogamos contra uma equipe do G4, uma equipe que duela bastante, e produzimos para vencer”.

Em sua estreia, técnico do Vila Nova lamenta erros e projeta ajustes no time

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Pós-jogo

Vila Nova x Criciúma Série B 2025 1

Vila Nova x Criciúma Série B 2025 2

Segue o calvário do Vila Nova. Na noite desta quinta-feira (2), no OBA, a equipe goiana saiu na frente do Criciúma com gol de Júnior Todinho, mas Diego Gonçalves empatou e o duelo, que ainda teve expulsão do zagueiro Weverton, terminou em 1 a 1. O confronto marcou a estreia do técnico Umberto Louzer e a ampliação do jejum colorado, que alcançou oito jogos sem vencer.

Com esse resultado, o Vila Nova vai terminar a 30ª rodada da Série B na 13ª colocação, com 39 pontos. Já o Criciúma ultrapassou momentaneamente Goiás e Coritiba e está na liderança da Segundona, com 50 pontos.

O cenário que o torcedor vilanovense menos queria se repetiu diante de seus olhos. Desde a derrota para o Botafogo-SP (2 a 0), que deu início à atual seca de oito partidas sem vitórias, o Vila Nova já ficou à frente do placar em cinco desses jogos e em nenhum deles conseguiu sustentar a vantagem. Coincidentemente, Júnior Todinho foi protagonista em todos os confrontos.

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No empate contra o Athletic (1 a 1), o Vila Nova começou ganhando no OBA, com gol de Júnior Todinho no 1º tempo, mas foi vazado no 2º tempo e conquistou apenas um ponto. Logo na sequência, em empate contra o Remo (1 a 1) no OBA, o Tigre iniciou com a vantagem em gol de Gabriel Poveda, mas Júnior Todinho recebeu destaque negativo ao marcar um gol contra.

Depois disso, houve um empate contra o Cuiabá (2 a 2), também no OBA. O Dourado iniciou na frente, mas o Tigre virou o placar - Júnior Todinho marcou o gol da virada. Porém, a equipe mato-grossense teve forças para igualar o marcador.

Por fim, na rodada passada, o time empatou com o Novorizontino (1 a 1), fora de casa. Júnior Todinho abriu o placar, mas Igor Henrique falhou e os donos da casa igualaram no fim.

Desta vez, contra o Criciúma, Júnior Todinho deixou o seu com cinco minutos do 1º tempo, em belo chute colocado no ângulo do goleiro Alisson. O Vila Nova teve oportunidades de ampliar, mas não aproveitou e o Criciúma não perdoou. Aos 12 do 2º tempo, Diego Gonçalves aproveitou o cochilo da marcação colorada e apareceu sozinho para empatar.

Os vilanovenses reclamaram bastante do lance, porque Tiago Pagnussat tinha deixado o campo de maca e seria substituído por Pedro Romano, mas o capitão se recuperou e retornou ao gramado. O árbitro, porém, o mandou voltar porque não autorizou sua volta antes da cobrança de escanteio do Criciúma, justamente no lance que gerou o gol de empate.

De qualquer forma, a bola parada vem sendo um calcanhar de Aquiles do Vila Nova. Contra o Remo, por exemplo, o gol contra de Júnior Todinho foi originado de uma cobrança de falta - isso sem contar os gols de pênalti nos jogos contra Botafogo-SP e Chapecoense.

Além dessas questões negativas repetidas no Vila Nova, o zagueiro Weverton foi expulso pela segunda vez nesta Série B (a outra foi contra o Botafogo-SP), depois de levantar demais o pé em dividida de bola. Com dez jogadores em campo, o Tigre teve poucas chances de reagir.

O Vila Nova volta a campo na próxima quarta-feira (8), às 21h30, quando visita o América-MG na Arena Independência, pela 31ª rodada da Série B.

O jogo

O Vila Nova abriu o placar logo cedo. Na marca dos cinco minutos, Júnior Todinho bateu colocado e o goleiro Alisson espalmou. Poucos segundos depois, o time colorado voltou ao ataque, Júnior Todinho recebeu novamente, calibrou o pé e chutou de chapa no ângulo, anotando um golaço no OBA.

O Criciúma tentou pressionar em busca do gol de empate. Mas, aos sete minutos, Tiago Pagnussat e Nicolas se chocaram de cabeça e o duelo foi paralisado. A ambulância precisou entrar no gramado e o atacante do time catarinense foi substituído no protocolo de concussão. O jogo foi retomado nove minutos depois.

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No restante da 1ª etapa, foram poucos lances de perigo. Aos 25, Jhonata Robert cobrou falta perigosa acima do travessão. Aos 46, Gabriel Poveda recebeu dentro da área e finalizou em cima de Alisson, que evitou o segundo gol colorado. Logo antes do intervalo, Gabriel Poveda ainda teve um cabeceio para fora.

No 2º tempo, o Criciúma chegou ao gol de empate aos 12 minutos. Em cobrança de escanteio, Rodrigo escorou de cabeça e Diego Gonçalves apareceu totalmente livre, em mais uma falha de marcação do Vila Nova na temporada, para completar para as redes.

O time goiano ficou na bronca com a arbitragem, que não autorizou o retorno de Tiago Pagnussat ao campo depois do capitão ter saído de maca. Ele estava pronto para voltar e chegou a entrar, mas o árbitro o mandou sair e esperar a cobrança do escanteio.

A situação alvirrubra piorou quando Weverton levou o cartão vermelho na reta final de jogo, aos 37 minutos, impedindo qualquer chance de reação vilanovense. O Criciúma ficou perto da virada, mas saiu de campo satisfeito com o ponto assegurado.

&nbsp;

FICHA TÉCNICA

Campeonato Brasileiro Série B - 30ª rodada

Jogo: Vila Nova 1x1 Criciúma 
Data: 02/10/25 
Horário: 21h30 
Local: Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia (GO)

Árbitro: Fernando Antonio Mendes de Salles Nascimento Filho (PA) 
Assistentes: Márcio Gleidson Correia Dias (PA) e Nayara Lucena Soares (PA) 
VAR: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (RN)

Vila Nova: Halls; Elias, Tiago Pagnussat, Weverton e Willian Formiga; Ralf, João Vieira (Jean Mota) e Igor Henrique (Dodô); Júnior Todinho (André Luís), Gabriel Poveda (Bruno Mendes) e Guilherme Parede (Pedro Romano). Técnico: Umberto Louzer.

Criciúma: Alisson; Marcinho, Rodrigo, Luciano Castán e Jonathan (Lucas Dias); Matheus Trindade (Léo Naldi), Gui Lobo (Fellipe Mateus) e Jhonata Robert (Thales); Luiz Henrique (Hiago), Nicolas (Borasi) e Diego Gonçalves. Técnico: Eduardo Baptista.

Gols: Júnior Todinho, aos 5’ do 1ºT (Vila Nova); Diego Gonçalves, aos 12’ do 2ºT (Criciúma)

Público:&nbsp;2.405 presentes, 2.383 pagantes 
Renda:&nbsp;R$&nbsp;28.585,00

Cartões amarelos: João Vieira, Elias (Vila Nova); Jhonata Robert, Hiago (Criciúma) 
Cartão vermelho:&nbsp;Weverton

Vila Nova cede mais um empate, contra o Criciúma, e chega a oito jogos sem ganhar na Série B

De novo

O Goiás viu a gordura de pontos que a equipe conquistou para o 5º colocado, primeiro time fora da faixa do acesso (G4), evaporar aos poucos durante a queda de rendimento no 2º turno da competição nacional. A vantagem que já foi de 10 pontos, caiu para três&nbsp;e pode, na 30ª rodada, sumir de vez caso ocorra uma combinação de resultados.

A principal explicação para a vantagem esmeraldina praticamente sumir são os resultados do Goiás no 2º turno. O time comandado pelo técnico Vagner Mancini terminou o 1º turno com a melhor campanha de um clube do futebol goiano nos pontos corridos. Foram 37 pontos, com 11 vitórias, quatro empates, quatro derrotas e 64,9% de aproveitamento.

Após dez jogos no 2º turno, o Goiás faz a 10ª campanha no recorte. Até aqui, foram 13 pontos, de três vitórias e quatro empates, com aproveitamento de 43,3% - foram&nbsp;três derrotas no período.

Para efeito de comparação, na mesma sequência no 1º turno, o time esmeraldino somou 23 pontos: sete vitórias, dois empates e apenas uma derrota (76,7%).

Ampliando um pouco mais, desde que venceu jogos seguidos pela última vez na Série B, entre as rodadas 16 (1 a 0 sobre o Athletico-PR) e 17 (3 a 1 no Cuiabá), o Goiás disputou 12 partidas no campeonato e só venceu três vezes.

A diferença nos resultados obtidos é o principal fator para explicar a queda na vantagem que o Goiás conquistou ao longo da competição. Na 17ª rodada, depois de vencer o Cuiabá por 3 a 1 na Serrinha, o time goiano, que era o líder com 36 pontos, abriu 10 pontos de diferença para o 5º colocado, o Remo, na ocasião.

A queda na vantagem começou a partir da 24ª rodada, quando era de 8 pontos. Caiu para 6 na 25ª rodada, 5 na rodada seguinte, subiu para 6, voltou a cair, desta vez para 4, depois do empate com a Ferroviária (28ª rodada) e agora, depois do empate com o Atlético-GO, está em 3&nbsp;pontos.

No pior cenário, o Goiás pode terminar a 30ª rodada, ainda no G4, mas com a mesma pontuação do 5º colocado. Isso pode ocorrer com a seguinte combinação de resultados: vitórias do Athletico-PR (enfrenta o Atlético-GO, fora), do Novorizontino (visita a Chapecoense) e derrota do próprio Goiás para o Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

A vantagem do Goiás não só caiu ao ponto de ter chance real de evaporar totalmente neste final de semana, por causa dos resultados da equipe esmeraldina. Além disso, a Série B deste ano é uma das mais equilibradas na história da competição com o atual formato de disputa (desde 2006).

A queda de aproveitamento do Goiás ocorreu em momento de crescimento de adversários que estavam mal na Série B. Os principais exemplos são: Athletico-PR, Criciúma e Cuiabá - apenas o Dourado não está atualmente na faixa do acesso.&nbsp;

O trio terminou o 1º turno próximo ao G4. O Athletico-PR era pior colocado, na 11ª posição, a 5 pontos da faixa do acesso. Criciúma era o 6º com 29 pontos, uma posição e um ponto à frente do Cuiabá.&nbsp;

A questão é que os três clubes oscilavam resultados, atual situação do Goiás, e ainda não tinham iniciado boas sequências. O Athletico-PR, por exemplo, detém o maior período de vitórias consecutivas na atual edição: sete triunfos. O Cuiabá não perde há nove rodadas&nbsp;e o Criciúma, que perdeu na última rodada, vinha de uma sequência invicta de oito partidas.

No recorte do 2º turno, por exemplo, os três ocupam as primeiras colocações. No virtual G4 do recorte, o outro integrante é o Atlético-GO.

Em campo

Além desses fatores, o futebol do Goiás mudou. O time não tem sido eficiente como foi no 1º turno, está longe de ter boas atuações e a sequência de jogos abaixo da expectativa gera críticas no elenco e para o treinador Vagner Mancini, que segue com dificuldades para resolver problemas técnicos e táticos da equipe alviverde.

O equilíbrio na atual edição Série B é raro. Após 29 rodadas concluídas, a pontuação do líder Coritiba (50 pontos) é a menor registrada na era dos pontos corridos. A diferença do 1º para o 5º colocado (3 pontos) é a menor em 20 edições no atual formato e a vantagem do 1º colocado para o 10º é de apenas 10 pontos, a segunda menor registrada (a menor é de 9 pontos, em 2016) na competição.

“Poderíamos estar em situação melhor, mas o campeonato se equilibrou de uma forma que pode ser a edição mais equilibrada dos últimos anos. Isso não é desculpa, mas temos que entender o processo de outras equipes que equilibraram o campeonato. Nós não podemos vacilar daqui para a frente e precisamos buscar o resultado positivo no sábado (4, contra o Volta Redonda)”, disse o goleiro Tadeu.

Goiás vê vantagem no G4 evaporar com queda de rendimento e crescimento de rivais

Série B

Depois de terminar setembro com o empate sem gol no clássico com o Goiás na última terça-feira (30), o Dragão inicia outubro enfrentando o time de melhor aproveitamento ofensivo (43 gols), dono da maior sequência de vitórias (sete) e do melhor porcentual (54,76%) de pontos conquistados fora de casa na Série B, o Athletico-PR. O sonho do acesso do rubro-negro goiano passo pelo desafio de conter a arrancada do Furacão no próximo domingo (5), às 20h30, no Estádio Antônio Accioly.Os xarás atleticanos estão separados por 6 pontos - o paranaense tem 48, contra 42 do goiano. Para o técnico do Dragão, Rafael Lacerda, o momento do clube na Série B “é de jogo bom” e não há tempo para lamentar o empate (0 a 0) com o Goiás.“Estamos num momento bom. É planejar jogo a jogo. Não adianta planejar (reta final), fazer contas. Nós temos de ganhar do Athletico-PR”, resumiu o treinador. O cálculo básico é vencer e diminuir a diferença do Furacão para 3 pontos.É na gestão de Rafael Lacerda, com pouco mais de dois meses de trabalho no clube, que o Dragão vive o melhor momento nesta temporada. O time subiu de produção e não perde há sete jogos (quatro vitórias e três empates) na Série B. Mesmo que seja positivo o crescimento do Dragão na tabela (15 pontos nos últimos jogos), o Furacão está adiante, com um empate (1 a 1 com o Cuiabá-MT) e sete vitórias consecutivas na Série B.Eliminado pelo Corinthians nas quartas de final da Copa do Brasil, o clube paranaense só pensa no acesso à Série A. O Furacão tem como um dos nomes de ponta o colombiano Viveros, de 25 anos, oito gols pelo clube e um investimento de cerca de R$ 27,5 milhões por 70% dos direitos econômicos e três anos de vínculo. Luiz Fernando, o Talismã do Dragão, é outra arma do adversário.Sem dramas, mas lamentando o peso dos desfalques, o Atlético-GO jogará desfalcado de três titulares: o atacante Lelê e o volante Luizão estão suspensos, e o lateral Dudu faz tratamento no departamento médico e não fica à disposição porque foi emprestado pelo Athletico-PR, num acordo entre as diretorias. Rafael Lacerda aposta que tem as peças dentro do elenco.À disposição, o treinador conta com o retorno do uruguaio Federico Martínez, após suspensão. No ataque, Maranhão entrou no final do clássico no lugar de Lelê numa tentativa de pressionar o alviverde e ganhar ritmo, segundo o treinador. Maranhão chegou ao Dragão emprestado pelo Maringá-PR com o cartel de 12 gols neste ano, mas tem a concorrência do goleador Lelê (quatro gols). Se for escaldo, Maranhão entra no jogo com marca positiva, pois foi decisivo na semi do Paranaense com dois gols sobre o Furacão (1 a 1 e 3 a 0).Na vaga de Luizão, versátil atleta do sistema defensivo que sabe atuar como volante, terceiro zagueiro e lateral, a disputa deve ficar entre Kauan e Radsley. Neste caso, Ronald, um dos mais regulares do time, apareceria recuado como primeiro volante no espaço de Luizão. Outra opção, usada algumas vezes, teria um trio de zagueiros - Wallace ou Pedro Henrique entra na zaga, ao lado de Adriano Martins e Tito.O desfalque de Dudu pode empurrar o time ao ataque pelo lado direito, assim como nas vitórias sobre Remo e América-MG (ambos por 1 a 0) e no 0 a 0 com o Goiás. A tendência é que o atacante Jean Dias continue na posição, mais recuado. Talisson é o plano B - ele atuou no espaço entre Luizão (deslocado pela direita) e o uruguaio Federico Martínez. De jogador que seria liberado assim que aparecesse time interessado, Talisson se tornou uma opção de força para Rafael Lacerda. Kelvin é outra. Nesta temporada, também chama a atenção o fato de que, quando mediu forças diante do adversário, em Curitiba, o Atlético-GO foi superior e quebrou longo jejum de 17 anos sem vitória sobre o Furacão - 1 a 0, com gol de cabeça do zagueiro Alix Vinícius (atualmente no RB Bragantino-SP). Até então, o Dragão havia vencido só uma vez - 3 a 1, na Copa do Brasil de 2017. O Athletico-PR é um dos carrascos do xará goiano em competições nacionais, pois perdeu só duas vezes.

Atlético-GO se prepara para buscar vitória sobre o embalado Furacão

O goleiro Tadeu disse que o Goiás precisa somar pontos fora de casa após novo tropeço na Serrinha. Na última terça-feira (30), pela 29ª rodada, o time esmeraldino empatou sem gols com o rival Atlético-GO. No sábado (4), a equipe goiana encara, como visitante, o Volta Redonda.

“O resultado (no clássico) foi ruim, queríamos a vitória para retomar a liderança e dar uma arrancada. Temos que entender o campeonato e agora é buscar fora de casa os pontos que deixamos escapar em casa. Com todo o respeito ao Volta Redonda, mas temos que vencer no sábado. Tornou-se fundamental”, comentou o goleiro esmeraldino.

O Goiás terminou o clássico na rodada passada sem finalizar a gol - foram quatro chutes do time esmeraldino, mas nenhum na direção do goleiro Paulo Vitor, que não fez uma defesa na partida.

“A estratégia deles (Atlético-GO) funcionou melhor que a nossa. Eles vieram com a proposta clara de buscar o empate, tiveram oportunidades porque nossa equipe foi ofensiva e gerou espaços. Eles tiveram algumas oportunidades, se defenderam bem e isso complicou para a gente encontrar os espaços. Foi o que faltou para nós, chegamos pouco”, analisou Tadeu.

O elenco do Goiás já iniciou a preparação para o jogo contra o Volta Redonda. O elenco esmeraldino viaja nesta sexta-feira (3) e enfrenta o time carioca no sábado, no estádio Raulino de Oliveira, a partir das 18h30.

A equipe goiana é a 2ª colocada da Série B com 50 pontos, a mesma pontuação do líder Coritiba, mas que fica em 1º por causa do saldo de gols (11 a 8). A diferença do Goiás para o Novorizontino, 5º colocado, é de apenas três pontos.